domingo, 29 de abril de 2012

Interdependência



Inicio este artigo com um texto que retirei do perfil de uma amiga - Cris Vedoy - no Facebook:
O nó-sem-fim é um símbolo budista que tem diversas interpretações, uma delas é a da interdependência.
“Interdependência é um conceito que rege as relações entre os indivíduos onde, um único indivíduo é capaz de, através de seus atos, causar efeitos, positivos e/ou negativos, em toda a sociedade. Ao mesmo tempo, esse mesmo indivíduo, por sua vez, é influenciado pelo todo. Com isso, é possível dizer que todas as pessoas e coisas que rodeiam a vida dos seres humanos estão interligadas e afetam a vida de todos de forma significativa.
Ao pensar no imenso impacto que pequenas gestos podem causar, chega-se à conclusão de que cada pequeno ato é importante. Essa é a relação de interdependência: a consciência de que o todo depende de um único indivíduo. E cada indivíduo depende do todo para existir.”
Apesar de ser um texto que cabe perfeitamente no meu blog pessoal pelo seu conteúdo - http://www.blogdogustavorocha.com.br/ - faço uma reflexão deste conteúdo de interdependência no universo empresarial.
Se a última frase do texto fosse amplamente utilizada no universo empresarial, teríamos muitos problemas a menos.
Essa é a relação de interdependência: a consciência de que o todo depende de um único indivíduo. E cada indivíduo depende do todo para existir.
Você já parou para pensar que esta é uma verdade em qualquer empresa, em qualquer cargo, função?
Na parte prática: Como você age em relação ao seu trabalho?
(  ) Sabe de cor e salteado;
(  ) Faz tudo igual todos os dias;
(  ) É o chefe, então, não tem tempo pra nada;
(  ) Apenas faz o que precisa ser feito e pronto;
(  ) Todas alternativas anteriores;
Ora, em fato, nenhuma das alternativas anteriores... Falta algo fundamental nestas opções: Nenhuma deles leva a pensar sobre o todo da empresa, todas se referem a trabalhos únicos, isolados. Se você faz apenas o seu trabalho e esquece todo o resto, esquece o princípio da interdependência.
O seu trabalho é importante, não há dúvida. Agora, ele sozinho não é a empresa em si. Ele é parte do negócio e não o negócio. Mesmo você que é sócio, dono, proprietário, sócio majoritário, manda chuva, o gostosão que a pátria chora: Mesmo você, sozinho, não é a empresa.
A empresa é o conjunto de pessoas em prol de um objetivo comum, enquanto cada um dentro da empresa tem suas tarefas individuais em prol deste objetivo comum.
Todos são dependentes. São únicos, mas dependentes. Todos são interdependentes, independente do departamento que atua.
Se você não vê desta forma, sua empresa terá inúmeros problemas de comunicação, gestão e principalmente de retenção de talentos. As pessoas são motivadas por aquilo que fazem, mas devem compreender o porque de fazê-lo. Quando um falta, ninguém substitui? Ninguém sabe como fazer o trabalho? Ninguém está nem aí? E o coleguismo? A a interdependência, como fica?
Pois é... A empresa é uma só, cada funcionário é um só, com seu talento, característica, caráter e função. Agora, todos são responsáveis pelo sucesso ou fracasso do objetivo/escopo/ideal da empresa.
Interdependência... No budismo, na vida ou na sua empresa tem o mesmo significado: Somos um, somos vários, somos todos necessários!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br  |  gustavo@gestao.adv.br

domingo, 22 de abril de 2012

Dicas para aumentar a credibilidade


Um interessante artigo publicado pela OAB (chamada de BAR) Americana de Denver ditou 21 dicas  para aumentar a credibilidade dos profissionais jurídicos junto a clientes novos.
Separei 7 destas dicas que colocarei em português abaixo.
1. Tratar cada possível cliente como se ele fosse a pessoa mais importante do mundo.Quando você der ao sua possível cliente a sua atenção, você constrói um relacionamento mais forte, porque ele sabe que você sinceramente quer ajudá-lo.
2. Ouça com atenção para que você possa determinar quais pontos são mais importantes para o seu possível cliente. Uma das maiores queixas sobre advogados é que eles oferecem soluções clichê antes de terem escutado o problema do seu prospect. Mesmo que suas histórias sejam praticamente as mesmas, eles quero dizer-lhe a sua história para que você aprecia o peso que carregam em seus ombros.
3. Diga ao seu possível cliente como você ajudou outros clientes em situações semelhantes. Toda vez que você explicar um histórico do caso, ele vê que ele não é o primeiro caso deste tipo que você tem tratado. As histórias do caso que você descreve que são semelhantes aos dele, mais aumenta a credibilidade em seus olhos.
4. Permita que seu possível cliente tenha a sua própria decisão, sem pressão de você. Todos nós aprendemos a desconfiar que o vendedor que tenta nos pressionar para tomar uma decisão. Para aumentar a sua credibilidade, dizer  que você irá fornecer informações e recomendar a solução você acredita que está nos seus melhores interesses.
5. Fornecer  cópias de artigos que apóiam a profundidade do seu problema, reforçar a solução que você recomendaria, ou ambos. Artigos genéricos - que você não escreve e no qual não são citados - provam que os problemas e soluções que você discute são verdadeiras. Quanto mais respeitada a publicação, mais credibilidade dá ao que você diz.
6. Verifique se o seu prospect sabe que você está feliz em responder às suas perguntas, agora e no futuro. O caminho para construir confiança e respeito é manter as linhas de comunicação abertas. Se ele não está pronto para tomar uma decisão, convide  para chamá-lo a qualquer momento que ele tem uma pergunta ou quando ele está pronto para avançar.
7. Oferecer informação e aconselhamento em bom português. O possível cliente acha difícil confiar em um advogado que usa palavras que ele não entende. Quando você fala com ele, fale em termos simples. Quanto mais ele compreende, maior será o seu nível de credibilidade - e mais ele conclui que você sabe como resolver o seu problema.
Leia na íntegra - em inglês - o artigo aqui.

Você põe em prática estas dicas no seu dia a dia com clientes?
O marketing deve existir todos os dias da nossa vida, em qualquer situação. Em todos os momentos podemos estar sendo colocados a prova em nossa credibilidade e atuação.
Não perca tempo com soluções mirabolantes. Trate de traçar um plano estratégico e mãos a obra!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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domingo, 15 de abril de 2012

A arte de dizer não

Dizer não parece simples, fácil e até mesmo arrogante. Contudo, para muitas pessoas é uma dificuldade dizer não.

Muitas vezes, dizer não é uma arte.

Como assim?

Você não precisa dizer não o tempo todo, mas escolher a situação correta para dizer não. Muitas vezes, o silêncio, optar por outra alternativa diz a mesma coisa que o não, sem que o não precise ser dito expressamente.

Infelizmente no Brasil temos o péssimo hábito de achar que dizer não é o fim de tudo, que tudo está perdido, que nada vai mudar, enfim, que o mundo acabou. Traços de um povo que gosta da teoria do coitadinho, ou seja, quem trabalha e vence na vida não pode ser honesto. Um absurdo ao meu ver, mas seguimos com o raciocínio...

Quando vier um não na sua vida, pense, repense, tente achar o porque daquele não. Nem sempre estamos preparados para o sucesso. Nem sempre estamos preparados para coisas novas e claro, as vezes quem está tendo que oportunizar isto pode não estar preparado.

O mais importante disto: Um não, literalmente não significa que tudo acabou.

Significa que para aquela pessoa, naquele momento não é possível ou viável. Claro, como já cantou o kid abelha, muitas vezes dizer não quer dizer sim, mas isto é outra estória.

Um ponto muito importante ligado ao não está no fato de que muitas pessoas não sabem dizer não, quando deveriam efetivamente dizer não.

Dizer a verdade, dizer um não quando realmente não pode fazer um trabalho, dizer um não quando aquela tarefa irá atrapalhar tudo que você está fazendo pode ser a melhor alternativa e um sinal de maturidade profissional.

O não deve ser visto como simplesmente e unicamente um não.

Dizer não, não quer dizer que você não gosta daquela pessoa, que esta pessoa não presta, que o trabalho dela é mais ou menos importante que o seu, que o mundo vai acabar. Quer apenas dizer: não.

Muitas pessoas não pensam assim e levam um não as últimas consequencias, tentam encontrar agulhas em palheiro como se isto fosse fazer do não um sim. Mas, não vai.

O não é um não porque deve ser um não. Aliás, um não pode e é muito educativo. Nos leva sempre a uma reflexão acompanhada de um porque. É uma excelente oportunidade de ver o mundo de forma diferente e mais, de concluir se realmente o não foi algo que vale a pena para o seu crescimento ou se quem o disse ainda não está preparado para dize-lo.

O não é uma arte, não é mesmo? Ou você não acha?

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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segunda-feira, 9 de abril de 2012

13 erros comuns de ERP e como evitá-los

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COMENTÁRIOS DO MAURO
Apesar de discordar em alguns pontos e achar que outros pontos podem ser melhor trabalhados, essa postagem é bastante interessante por mencionar vários pontos críticos sobre ERP.
Primeiro quero discordar sobre os valores mencionados sobre a implantação de um ERP... no Brasil podemos ter implantações com dezenas de milhares de dólares e não somente com centenas de milhares de dólares.
Falando sobre cada ponto agora:
Erro 01: Falta de Planejamento:  Concordo plenamente com o que foi colocado... o foco foi na seleção do ERP, mas esse tema se extende a implantação e a pósimplantação do ERP
Erro 02: Não Habilitar Adequadamente os Fornecedores de ERP: Concordo plenamente com o que foi colocado... a atividade de seleção de ERP é bastante complexa e exige muitos cuidados
Erro 03: Não Entender ou Não Usar os Recursos-Chave: Concordo plenamente com o que colocado... sendo que considero esse ítem de fundamental importância para a obtenção de ganhos de performance no médio/longo prazo e deve ser visto sobre a ótica dos processos de Aprendizagem Organizacional da empresa... tema esse que continua sendo muito negligenciado pela grande maioria das empresas no Brasil.
Erro 04: Substimar o Tempo e o Recurso Necessário: Concordo plenamente com o que foi colocado... entretanto, complementando o tema, muitos ignoram completamente os custos de alocação do seu próprio pessoal no projeto de ERP... é justamente nesse ponto que o erro é ainda maior.
Erro 05: Não Tër as Pessoas Certas da Equipe Desde o Início: Concordo plenamente com o que foi colocado... apesar de no Brasil esse problema tem melhorado bastante, ainda é muito expressivo esse fato.
Erro 06: Não Estabelecer Prioridades:  Concordo parcialmente com o que foi colocado... não acho que devamos coibir as ações em multitarefas, elas são uma realidade muito difícieis de serem eliminadas na maioria das empresas, mas sim, devemos orientar melhor os gestores e as pessoas envolvidas no projeto em como trabalhar em multitarefa.... concordo que o ideal é ter equipes dedicadas ao projeto, mas isso é muito raro.
Erro 07: Não Investir em Formação e em Gestão de Mudança: Concordo plenamente com o que foi colocado... na postagem foi comentado sobre treinamento no ERP, mas deve-se levar em conta inclusive os treinamentos conceituais e a capacitação dos gestores envolvidos no projeto... isso é fundamental!!!
Erro 08: Subestimar a Importância dos Dados Precisos: Concordo plenamente com o que foi colcado... todo mundo quer isso, mas muitos ainda não investem tempo e energia para ter dados de boa qualidade, e o pior é que nem sabem como anda a qualidade dos dados que tem e só se preocupam quando há algum problema.
Erro 09: Adotar a Abordagem "Pia da Cozinha": Concordo parcialmente com o que foi colocado... em vários segmentos de negócio e em empresas com complexidade baixa/mediana de operações, os ERP de mercado já conseguem atender toda a cadeia de operação e ainda a definição dos objetivos de implantação somente no essencial pode não ser a estratégia para todos... é a mais segura, com certeza, mas já podemos evoluir para além desse patamar hoje em dia.
Erro 10: Não Desativar as Aplicações Legadas: Concordo plenamente com o que foi colocado... quando desligar as aplicações legadas? Quando validar a aplicação atual e se não tiver nenhum impedimento legal/operativo para fazer isso.  Infelizmente muita gente ainda não segue essa regra.
Erro 11: Não Ter Um Ambiente de Teste de Carga: Concordo plenamente com o que foi colocado... é um verdadeiro mistério para mim encontrar um volume tão alto de empresas sem ambiente de teste... eles não tem a menor idéia dos riscos que estão passando por causa disso.
Erro 12: Ignorar Alternativas de Suporte de Terceiros: Concordo plenamente com o que foi colocado... não se esqueça de expandir esse tema para os servidores de banco de dados.
Erro 13: Não Ter Uma Estratégia de Manutenção: Concordo plenamente com o que foi colocado.... porém o tema deve ser ampliado também para as revisões de processos.
Outro erro que não foi abordado nessa postagem mas que, ao meu ver, deve ser destacado, é a indefinição dos papéis de quem é o verdadeiro gerente do projeto do ERP e as suas responsabilidades.... as empresas compram projetos de ERP e acreditam que as softhouses/integradoras são responsáveis por todo o projeto, sendo eles apenas um ator importante, mas conduzido por eles... grande engano!!! As empresas são as grandes responsáveis pela gestão do projeto de ERP e devem se capacitar para isso.
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A intenção é ajudá-lo a garantir que a sua implementação de ERP seja um sucesso, ou que você, ao menos, possa minimizar os problemas potenciais.

Jennifer Lonoff Schiff, CIO/EUA
Publicada em 28 de março de 2012 às 09h22

Em qualquer lugar do mundo eles custam entre centenas de milhares de dólares a milhões de dólares, e exigem centenas de horas de trabalho para implementar. Os sistemas de Enterprise Resource Planning (ERP) são investimentos que dispendem muito dinheiro, tempo e recursos. E, enquanto uma implementação de ERP bem sucedida pode ajudar sua organização a racionalizar os custos de fluxo de trabalho, uma implementação mal planejada e realizada pode levar a perdas de produtividade e atrasos.

Para ajudar a garantir que a sua implementação de ERP seja um sucesso, ou pelo menos minimizar os problemas potenciais, a CIO.com ouviu dezenas de especialistas de ERP (executivos de TI, consultores e fornecedores de ERP), e pediu a cada um deles para descrever os erros mais comuns e como fazer para evitá-los ou resolvê-los.

Erro # 1:: Falta de planejamento
O planejamento é absolutamente necessário se você quiser que o projeto de ERP seja um sucesso.

Kevin Beasley, CIO da VAI, fornecedora de software ERP, concorda. "Muitas organizações não fazem planejamento prévio antes de começarem uma avaliação das soluções de ERP", diz ele. "Isso muitas vezes leva à confusão, porque não entendem plenamente os seus processos atuais e como eles deverão evoluir para maximizar os benefícios de negócios."

Para resolver este problema, as organizações devem realizar uma auditoria interna de todos os seus processos e políticas antes de escolher um sistema de ERP. Além disso, Beasley recomenda montar uma equipe de avaliação do sistema de ERP composta por todos os interessados em seu uso, também nas áreas de negócios. E, se você sente que não tem capacidade in-house para avaliar adequadamente os sistemas de ERP, considere a contratação de um terceiro, mais experiente na implementação de soluções de ERP em empresas do seu setor.

Erro # 2:: Não habilitar adequadamente os fornecedores de ERP
"Muitos dos meus melhores clientes compram o que a equipe de marketing do fornecedor vende, mas uma terminada a implementação, eles são surpreendidos por restrições de funcionalidade dos sistemas, falta de recursos, bem como o impacto negativo sobre as melhores práticas internas", diz Shawn Casemore, presidente da Casemore & Co. , que ajuda os clientes a melhorarem seu desempenho operacional.

Seu conselho: sempre pedir referências. Solicitar os nomes de pelo menos três empresas "que estão em setores de negócios com as mesmas características que o seu", que você possa entrar em contato e discutir o uso do software e, em seguida, discutir características, funcionalidades e desafios com o próprio fornecedor escolhido", diz ele. E se o fornecedor não puder fornecer pelo menos três nomes? "Caia fora", a menos que você queira ser uma cobaia.

Erro # 3:: Não entender ou não usar os recursos-chave
"Na nossa avaliação sobre o ERP anual, apenas 46% dos usuários entrevistados relataram ter uma boa compreensão de quais recursos estavam usando", diz John Hoebler, diretor-gerente da empresa de consultoria MorganFranklin Corp. "Isto é chocante, considerando que as empresas investem milhões em seus sistemas de ERP. Sem saber características, as empresas perdem oportunidades para automatizar processos de negócios", diz ele. Além disso, "atualizações, melhorias e manutenção são mais caros, e têm menor probabilidade de sucesso."

Para resolver este problema, Hoebler sugere a criação de uma lista com todos os principais recursos do sistema, e análises periódicas do uso para rever essa lista e determinar quais recursos não estão sendo usados ​​e que são os mais úteis. "Este conhecimento pode ser usado para treinar os novos funcionários, escrever scripts de teste, e ajudar com os requisitos de auditoria, conformidade e geração de relatórios", diz ele.

Erro # 4:: Subestimar o tempo e os recursos necessários
"Todas as empresas subestimam o tempo e os recursos necessários para a implementação de um novo sistema de ERP", argumenta James Mallory, diretor de marketing da E2B. Como você pode calcular o tempo necessário? "Dividindo o custo do software por 100", explica ele. "Por exemplo, um sistema de ERP de 20 mil dólares exigirá aproximadamente 200 horas-homem ou cinco semanas para ser implementado usando um consultor certificado. Duas vezes esse número, se você pretende implantá-lo com ajuda mínima de um profissional externo, mais experiente no sistema."

Erro # 5:: Não ter as pessoas certas na equipe desde o início
"Muitas vezes, as organizações não envolvem as pessoas certas para a implementação do ERP, desde o início", diz Beasley. "A implementação de um ERP é um dos maiores projetos que uma organização pode realizar e, conseqüentemente, erros podem ocorrer e planos podem sair dos trilhos se os recursos corretos não estiverem envolvidos em todos os aspectos do processo de tomada de decisões", ressalta.

Por exemplo, muitas organizações se concentram em obter a aprovação do executivo, em vez de reunir os participantes-chave de toda a organização, além da TI, no processo de implementação. O benefício: os funcionários que estão ativamente envolvidos com a implementação do ERP, ajudam a especificá-lo direito, desde o início.

Erro # 6:: Não estabelecer prioridades
Ao implementar um sistema ERP, a coisa mais importante que podemos fazer para minimizar os atrasos e acelerar o tempo de conclusão é reduzir a multitarefa. "As pessoas são muito mais lentas no trabalho quando precisam fazer malabarismos entre múltiplas tarefas e engrenagens em constante mudança", argumenta ele.

Portanto, criar um sistema de prioridades deve ser uma prioridade para os gerentes de TI. "O sistema de prioridade não deve apenas indicar quando fazer as tarefas, mas deve também fornecer aos gestores as questões que precisam ser resolvidas primeiro", diz ele. Além disso, "os gerentes de implementação de ERP necessidade implementar um rigoroso processo de resolução de problema para agir sobre esses sinais e remover os problemas o quanto antes, a fim de evitar atrasos."

Erro # 7:: Não investir em formação e gestão da mudança
"A falta de formação adequada é uma das razões mais comuns para o fracasso dos projetos de ERP, e isso também pode resultar em funcionários ressentidos, porque eles não entendem isso", explica Kaas.

"Certificar-se de que os funcionários estejam confortáveis com o novo sistema antes de implantá-lo aumenta suas chances de sucesso", afirma Kaas. Kevin Herrig, presidente e CEO da GSI , um especialista em software ERP acrescenta: "Se você não fizer do treinamento freqüente dos usuários uma prioridade, você vai acabar possuindo uma versão muito cara de Excel."

Erro # 8:: Subestimar a importância de dados precisos
O sistema ERP é apenas tão bom quanto os dados que estão nele. Então, se você quiser que a sua implementação seja um sucesso ", é imperativo que a programação adequada e os parâmetros processuais sejam postos em prática [desde o início] para minimizar a probabilidade de erros", argumenta Martin Levesque, diretor de Serviços Profissionais da iDatix.

Erro # 9:: Adotar a abordagem "pia da cozinha"
"Não importa o quão poderoso ou flexível um sistema ERP é, ele não será capaz de absorver toda a lógica de negócios", explica Iza Akan, arquiteto de software, NetFoliage , uma empresa de desenvolvimento de sites. "Um dos erros mais comuns cometidos durante implementações de ERP é assumir que o ERP pode ser usado para executar um negócio fim a fim", ressalta. "Para evitar este erro caro, as empresas devem se concentrar na implementação de ERP para otimizar a cadeia de valor e para rastrear os custos. Todo o resto deve ser um objetivo secundário."

Erro # 10:: Não desativar as aplicações legadas
"Se as organizações não trabalharem ativamente para desativar aplicações durante a implementação, o resultado final será um ERP com todos os aplicativos legados originais pendurados fora dele", argumenta João Picciotto, da Accenture . "O resultado final é um outro pedaço de software para o qual você pagará por manutenção e suporte, por hardware e upgrades, e pelas interfaces com o ERP", quando o objetivo de ter um sistema de ERP era agilizar o fluxo de trabalho e reduzir custos e desperdícios.

ERP Erro # 11:: Não ter um ambiente de teste de carga
"Você não será capaz de ver os verdadeiros resultados das suas alterações com base em um casal de usuários de teste", ressalta Herrig. "Você deve ser capaz de simular a sua carga de usuários, a fim de ver os efeitos reais das mudanças e evitar paradas caras, não planejadas."

Erro # 12:: Ignorar alternativas de suporte de terceiros
"Muitas empresas insistem no suporte premium do fornecedor, apesar do fato de que as taxas de manutenção não garantirem um nível de serviço superior ao que pode ser obtido através da contratação de um provedor de suporte terceirizado", diz Jon Winsett, CEO da NPI.

"As empresas devem explorar todas as opções de suporte, que vão desde serviços de suporte híbridos prestados diretamente pelo seu fornecedor, bem como aqueles de prestadores de serviços independentes", diz ele. "Uma alternativa de suporte de terceiros podem facilmente reduzir os custos de suporte em 30% a 50%."

Erro # 13:: Não ter uma estratégia de manutenção
"Os clientes que não realizam manutenção preventiva não estão tirando proveito do investimento feito no ERP e nos dólares gastos com manutenção", afirma Marco Valencia, vice-presidente da Office Upgrade. "Ao não aplicar a manutenção, os seus sistemas se tornarão obsoletos rapidamente (a partir de uma perspectiva técnica) assim como seus processos de negócios."

Algum erro de ERP ou solução não coberta acima que você gostaria de compartilhar? Por favor, deixe um comentário.

domingo, 8 de abril de 2012

Seu departamento jurídico é uma unidade de negócio ou de custo?

Destacamos três ideias de como o departamento jurídico deve agir para não ser visto como centro de custo, mas sim como unidade de negócios, ou seja, como partícipe do negócio e não apenas como uma lembrança de problema no caso de problemas jurídicos.

Ter Visão Global do Negócio

O departamento jurídico não pode ser alguém que resolve a sua parte e pronto. Ele deve ter a visão global da empresa. Saber que uma atitude sua, seja um modelo de notificação, procuração ou até mesmo de carta, pode influenciar na totalidade da empresa.

Vamos pegar um exemplo: Recebe-se uma notificação de um cliente da empresa, reclamando sobre determinada atitude de um vendedor. O departamento faz a resposta desta notificação e pronto, sua tarefa terminou.

Será?

Será que isto não irá acontecer de novo?

Será que o departamento comercial/vendas sabe o porque isto está acontecendo?

Será que a resposta desta notificação atingiu seu objetivo de evitar litigios e evitar problemas com a marca da empresa?

Isto mesmo! Nem sempre a ação judicial é um bom negócio, principalmente quando estamos nos referindo a marca da empresa. É melhor um notícia de um TAC com o Ministério Público ou uma notícia na mídia de uma ação civil pública contra a empresa?

Não podemos pensar no departamento como algo isolado. A visão deve ser global. A empresa deve ser blindada pelo jurídico.

Ter indicadores

Não apenas indicadores de processos e vitórias/derrotas. Não apenas indicadores dizendo os pedidos e prognósticos. Estes são indicadores essenciais. Agora, quando o departamento começa a identificar quais as áreas internas que mais demandam solicitações e as treina; Quando começa a identificar as principais razões de demandas em quaisquer das áreas e as trata de forma preventiva; Quando mapeia os processos que podem dar uma imagem negativa para empresa e blinda a mesma; Ou ainda, quando cuida dos processos de maior valor de maneira personalizada, visando dar maior resultados aos acionistas, o departamento jurídico está além de simples indicadores: está começando a se transformar em estratégico.

Ser estratégico

O departamento jurídico pode ser estratégico para empresa quando ele começa a ter uma visão global e possui indicadores. Mas, transforma-se em essencial a empresa quando suas atitudes são reflexo desta visão e números. Não basta apenas monitorar. Tem que colocar pessoas responsáveis e prazos para acontecer o que está sendo solicitado. Ser estratégico é controlar e agir. Lembre-se disto.

Enfim,

Você é visto como uma unidade de despesa na sua empresa? Mude hoje mesmo! Comece a agir como uma unidade de negócios, onde o seu conhecimento pode ser realmente aproveitado e diferenciado. Seja estratégico. A empresa e a sua própria existência agradecem.


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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr

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domingo, 1 de abril de 2012

Como anda o seu tempo?

Uma das maiores dificuldades modernas é a gestão do tempo. Todos reclamam que trabalham mais, tem menos tempo pra si e que falta horas no dia a dia.

Isto vale em qualquer tipo de trabalho, sempre parece que falta tempo.

Na verdade o tempo é sempre o mesmo, temos 24 horas no dia, faça chuva ou faça sol. Dormimos uma média de 6 horas, alguns mais outros menos, mas temos em média 18 horas acordados. Teoricamente, trabalhamos 8 horas ou 10 horas, então teríamos - numa matemática simplista - de 8 a 10 horas diariamente para nós.

Então? Como não sobra tempo?

Pelo óbvio... Temos que computar o tempo de deslocamento até o trabalho, tempo de alimentação, banheiro, banho, etc. Consumimos umas boas 5 horas aí. Sobram em média 4 horas ainda...

Na verdade não sobram, porque usamos mal o nosso tempo.

Tarefas que são simples, mas são chatas, nós levamos um tempo enrolando para não fazer, deixamos mais tempo para tarefas complexas, sendo que só de pensar que são complexas, nos afastamos dela. Quer dizer, nossa mente tem uma boa parcela de culpa pelo tempo de enrolação.

Existem reuniões de 2 horas que poderiam ser resumidas em 30 minutos. Porque então levamos 2 horas?

Porque, muitas vezes, ser objetivo é ser mal educado. Ser objetivo é não pensar nas pessoas. Ser objetivo é ser chato e ninguém quer ser chato.

Outras vezes temos distrações no meio da reunião, conversas paralelas, outros tópicos que não estavam na pauta, por aí vai.

Calma, por óbvio que todos precisamos de distração vez em quando e que tomar um café e bater um papo descontraído faz render mais o trabalho.

Ocorre que tudo tem o seu tempo certo. Se você está no meio de um prazo complicado, o melhor é chavear a porta. Tomar um café e falar bobagens só se for para liberar a mente para pensar no problema sob outro prisma.

O foco nos traz para mais perto da solução. Gerenciar o tempo não é uma tarefa simples, mas pode e deve ser feita, pois gerenciar o tempo, libera mais tempo para outras tarefas igualmente importantes, tais como namorar, passear, sair...

Trabalho é uma das facetas da vida e não tudo nela. Quem vê o trabalho como a única faceta da vida está jogando fora mais do que tempo, está jogando fora a sua vida.

Trabalho deve ser um momento dedicado, de valor agregado, de comprometimento com a empresa e seus propósitos. Outro momento é do de lazer, mas ambos são igualmente importantes.

Então, afinal, como anda o seu tempo?

Reflita sobre as ideias deste artigo e busque alternativas para gerenciar melhor o seu tempo. A sua vida agradece.

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr

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