quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

[Departamento as quintas] Tendências de tecnologia: Nexus das Forças

Todas as quintas-feiras publicamos no portal GestãoAdvBr um artigo inédito sobre departamentos jurídicos e seus relacionamentos internos, com escritórios terceirizados e muito mais. Nos acompanhe!
Nada mais atual e necessário que tecnologia nas empresas. Muita coisa muda, mas algumas tendências podem ser um diferencial competitivo para resultados.
Recebi do Ademir Milton Piccoli um material muito especial sobre o evento Gartner Symposium 2012 ITxpo em Orlando nos EUA no qual ele participou.
As tendências nos remetem a um conceito chamado de Nexus das Forças, defendido por John Chambers.
As 4 forças seriam: social, mobility, cloud and information, ou seja, mídias sociais, mobilidade, nuvem e informação (internet).
Vejam a definição:
Conceito de Nexus das Forças (The Nexus of Forces)
Esse conceito considera o papel de quatro forças convergentes que se reforçam mutuamente, de modo a tornar-se padrões que alavancam o cenário de negócios na atualidade.
São elas: redes sociais, mobilidade, nuvem e informação (internet).
Ou, da forma mais simples, com as quatro palavras em inglês: social, mobility, cloud and information.
Embora essas forças sejam inovadoras e disruptivas por si, sua atuação conjunta revoluciona a economia e a sociedade, transformando radicalmente os velhos modelos de negócios e criando novas lideranças. O Nexus é, na realidade, a base para a tecnologia do futuro.
Social – Redes Sociais
Estimulam novos comportamentos. Empresas criando páginas Facebook, Twitter, Linkedin e outras.
Mobility – Mobilidade
A mobilidade amplia as possibilidades de acesso. As pessoas são seres móveis.
Cloud – Nuvem
Está se transformando no maior repositório de conteúdos virtuais do planeta.
Information – Internet
Fornece informação universalizada e instantânea.

Ainda um dado para nossa reflexão em 2013: 10 tendências estratégicas para 2013. Será que nossa empresa está preparada?

10 tendências estratégicas para 2013
David Cearley, pesquisador do Gartner.
1. Batalha dos dispositivos móveis
2. HTML5 abre novas perspectivas para os aplicativos móveis.
3. Nuvem pessoal.
6. Computação em nuvem de TI híbrida.
7. Big Data estratégico.
8. Serviços analíticos.
9. Computação em memória.
10. Integração de ecossistemas.
Em resumo:
1. Batalha dos dispositivos móveis – smartphones, tablets, ultrabooks, que praticamente sobrepujarão os PCs.
2. Aplicações móveis com a nova linguagem HTML5 abrirão novas perspectivas para os aplicativos móveis.
3. Nuvem pessoal. Será na nuvem pessoal que o usuário guardará seus conteúdos e aplicativos.
4. Lojas de aplicativos nas grandes empresas. Em 2014, a maioria das empresas deverá instalar lojas internas para a distribuição de aplicativos a seus empregados.
5. Internet das coisas. Todos os objetos poderão ter seu endereço IP e serão localizados por essa rede de nova geração.
6. Computação em nuvem de TI híbrida – Essa nova nuvem poderá ser também chamada de CSB (Cloud Services Broker-age). Será a nuvem a serviço de novas formas de comércio eletrônico especializado.
7. Big Data estratégico – O conceito de Big Data está evoluindo de um foco em projetos individuais para projetos empresariais.
8. Serviços analíticos – entendidos como serviços de orientação, pesquisa, estudos específicos de marketing digital e estratégias de comunicação.
9. Computação em memória – envolvendo recursos de TI que fazem pesquisas incríveis em pouco tempo e podem fornecer oportunidades de transformações em vendas e negócios.
10. Integração de ecossistemas – O mercado passa por um processo de integração de sistemas e de ecossistemas e afastamento das formas e abordagens heterogêneas. A grande alavanca deste processo são a redução de custos, simplificação e maior segurança.

Uma outra tendência muito interessante que já discorria há algum tempo em minhas palestras, artigos e eventos é sobre a pesquisa e informação pela localização.
O evento reforçou esta tendência:
Serviços baseados em localização
Eles podem melhorar a entrega de serviços, o suporte ao cliente e eficácia dos funcionários e do marketing. O Gartner observa a convergência da funcionalidade de localização com as redes sociais, notícias, informação e serviços de pesquisa e de entretenimento. Também espera que haja, pelo
menos, 800 milhões de usuários do serviço, ao redor do mundo, até o final de 2012.
O faturamento gerado por estes serviços, baseados em localização, deve alcançar US$ 13,5 bilhões, em 2015, e a propaganda contribuirá para a maior parte desta quantia. As aplicações de maior interesse no curto prazo serão navegação, pesquisa de localização e redes sociais/localizador de amigos.
A publicidade móvel acelerou sua evolução durante o último ano, apesar das questões remanescentes, como privacidade, métricas e padrões. Espera-se que este mercado dobre mais durante os próximos dois anos e cresça, mundialmente, doze vezes em 2015, alcançando US$ 20,6 bilhões, ou, cerca de 4% do total dos gastos com publicidade.
Este crescimento tem ocorrido devido à adoção de smartphones, tablets e seu uso crescente para informação, entretenimento e redes sociais.

Nossa… Muitas tendências se concretizando, outras ainda para acontecer efetivamente no Brasil.
Temos muito ainda para evoluirmos nisto tudo, mas uma coisa é certa: Não dá pra ficar parado aguardando a mudança. Precisamos estar preparados para todo este bombardeio de informações.
Como seu negócio está diante de toda esta realidade?
Pense com carinho sobre isto. O futuro já chegou. Esperar não é uma opção.Quem sabe a hora não espera acontecer, não é verdade?
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br  |  gustavo@gestao.adv.br

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Quais as tendências para o software corporativo em 2013

Maior oferta de ERP na nuvem, escalada de banco de dados open source e grandes aquisições na área de mobilidade e Big Data por fornecedores tradicionais como SAP, Oracle e HP são alguns dos movimentos esperados.
Chris Kanaracus/Computerworld (US)
18 de dezembro de 2012 - 07h30

O final de cada ano é oportuno para avaliar os movimentos do mercado e olhar para o futuro. A Computerworld americana ouviu analistas de mercado para saber como se comportará o segmento de sofware empresarial em 2013. Veja a seguir nove previões traçadas por eles.

1- Sistemas de gestão empresarial (ERP) na nuvem
Para melhor conforto dos clientes, aumentará significativamente no próximo ano a oferta de pacotes de ERP hospedados na cloud. É esperado que pacotes como o Microsoft Dynamics ganhe opções adicionais de implementação na nuvem como Infor e Epicor.
Empresas como Plex e Kenandy, que se especializam em sistemas empresariais baseados na cloud, vão ganhar mais atenção.
Enquanto isso, a Oracle e a SAP vão esperar mais para se defender da concorrência global, levando seus módulos para nuvem. A grande questão é se os clientes estarão dispostos a fazer grandes investimentos em pacotes tradicionais.

2- Salesforce.com no campo de ERP
O sucesso obtido com o fornecidmento de customer relationship management (CRM) na nuvem poderá levar a Salesforce.com a jogar com novas aplicações. Os analistas de mercado afirmam que a companhia tem que fazer uma investida agressiva em ERP próprio ao invés de trabalhar com soluções de parceiros como Workday e Infor.
A Salesforce.com deu um pequeno passo na direção de ERP com o fornecimento do Work.com, um aplicativo de recursos humanos para a gestão de desempenho de empregados.
Ainda não está claro se Salesforce.com irá desenvolver um ERP robusto com aplicações próprias ou comprar em 2013 um fornecedor que já tem essa solução. Entretanto, os analistas esperam algum tipo de movimento, mesmo que seja apenas um reforço das parcerias da empresa nessa área. Os pacotes de ERP consomem muito do orçamento de TI e a Salesforce.com vai querer levar uma fatia maior da pizza de aplicações empresariais.

3- Foco na mobilidade
A Oracle e outros vão investir fortemente em middleware para mobilidade. Desenhar e implantar aplicativos móveis se tornou um jogo forte no mercado de software empresarial em 2012 e continuará com vigor em 2013.
A SAP tem dedicado energia para seu middleware móvel e software de gerenciamento de dispositivo, resultado de investimento de 5,8 bilhões de dólares na compra da Sybase em 2010.
A Oracle apresenta uma lacuna em aplicações móveis, mas deverá se movimentar e comprar uma ou três empresas em 2013 especializadas em soluções de mobilidade a fim de reforçar a sua posição nesse campo. Empresas como Hewlett-Packard e IBM devem seguir na mesma direção.

4- Oracle se desfaz de negócios de hardware
Oracle deixará alguma parte do negócio de hardware. Não é nenhum segredo a luta da empresa para tentar emplacar a linha da Sun adquirida em 2010. Executivos da companhia têm demonstrado que mais foca em aumentar a margem de sistemas como o Exadata Database Machine do que competir com a HP e IBM no campo de servidores de commodity.
Mas a rentabilidade real com Exadata depende em grande parte das vendas de banco de dados Oracle e outros software que geram lucro com cobrança de manautenção. A Oracle sempre teve em seu coração o negócio de software. Espera-se que a empresa reduza presença em hardware em 2013.

5- SAP comprará empresas de Big Data
O aumento de negócios com Hana levará a SAP a engrossar o discurso de Big Data. A companhia poderá comprar um produto ou fornecedor nessa área. Talvez uma das aquisições seja especializada em integração com a estrutura Hadoop para processamento de dados em grande escala, prevê Jon Reed, analista independente que acompanha de perto a empresa. Tal movimento, certamente, será tomado com um olho na construção das capacidades da plataforma Hana, que armazena informações in memory.
A SAP também deverá desassociar a marca NetWeaver de seus produtos de nuvem, profetiza Reed.

6- Escalada do Hadoop
A plataforma de código aberto Hadoop continuará escalando mercado. Clientes corporativos deverão abraçar com mais força a arquitetura. O analista Curt Monash da Monash Research observa que a maioria das empresas está sendo desafiadas a tratar do grande volume de dados, principalmente os desestruturados, como o e-mail. Esse cenário fará com que as empresas aumentem a adoção do Hadoop.

7- MySQL ganhará novos competidores
O MySQL tem se apresentado como uma alternativa aos banco de dados da Oracle e IBM DB2. Mas em 2013 sua disputa no mercado ficará mais difícil. "Os produtos NoSQL e NewSQL muitas vezes são alternativas ao MySQL", analisa Monash.
"A Oracle realmente fez um bom trabalho com a tecnologia MySQL, mas agora suas práticas de negócios estão assustando empresas", constata o analista destacando que o SQL DBMS está pronto para uso. É preciso olhar também para o PostgreSQL, que vem ganhando visibilidade no mercado.

8- Movimentação no mercado de software
O ano de 2013 promete ser bastante movimentado para indústria de software com anúncios de grandes aquisições. O analista Ray Wang, CEO da Research Constellation, observa que todo mundo quer marcar presença nessa área. "Grandes fornecedores de hardware e integradores de sistemas vão aproveitar [a tendência da consumerização.] e a nuvem para entregar soluções baseadas em software para seu mercado e concorrentes."
Uma das empresas que deverão se apoiar nessa estratégia é a HP, que recentemente pagou 10,3 bilhões dólares pela fornecedora de soluções de infra-estrutura Autonomy, apesar dos questionamentos sobre o negócio.
Mesmo que os acionistas da HP estremeçam com o plano da companhia de gastar bilhões em aquisições, a CEO Meg Whitman pode comprar uma outra grande empresa como parte de seu plano de recuperação da gigante de PCs. Juntamente com o software de gestão de dados de Autonomia, a HP conta com solução de software poderosa da Vertica. Mas ainda falta em suas aplicações de middleware. Por isso é esperado acordo nessa área.

9 - Turbulências econômica vão adiar projetos de TI
A recessão econômica nos EUA vai impactar nos gastos de TI em 2013. As empresas serão mais cautelosas especialmente em novas compras e investimentos, de acordo com o analista Frank Scavo, presidente da TI pesquisas Computer Economics firmes.
Na avaliação de Scavo a crise vai afetar os convencionais fornecedores de software corporativo mais do que se imagina. "Os projetos de atualização para os sistemas tradicionais da empresa serão cancelados ou atrasados. Negócios de outsourcing serão mais procurados pelos clientes para reduzir os custos de suporte. Haverá uma pressão maior sobre os fornecedores tradicionais para que cortem taxas de manutenção".
Os fornecedores baseados na nuvem vão sofrer menos, mas tendem a levar mais tempo para fechar os contratos.

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COMENTÁRIOS DO MAURO:
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Os pontos dessa postagem estão bem interessantes e quero complementar alguns tópicos:
=> Certamente ter e manter um ERP na nuvem é muito interessante para muitos modelos de negócio, mas existem ainda várias soluções de infraestrutura para ERP cliente/server e web que podem ser acessíveis e interessantes.  Quero ressaltar que ainda não vimos um movimento forte de publicação web de ERP cliente/server, mas acredito que, com a diminuição dos custos dessa tecnologia ainda veremos essa opção se popularizar.
=> Para mim, mobilidade é o grande tema no momento.  As plataformas amadureceram o suficiente para manter inclusive operações críticas... ainda vamos ver muita coisa positiva nesse sentido.
=> A grande maioria das empresas estão engatinhando quando o assunto é o aproveitamento dos bancos de dados nas operações das suas empresas... temos muito, mas muito mesmo para explorar, e acho que em 2013 iremos avançar bastante nisso.

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br  

ERP em Gotas: Gota 346: 18/12/2012

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Estamos vivenciando uma explosão de Web Services (serviços pela web) que está reconfigurando a maneira como vivemos, nos relacionamos, consumimos e pesquisamos informações... simplesmente não dá para comparar as atuais experiências com a nossa vida de 15 anos atrás, e isso também é válido para os ERP.  Com um grau de dificuldade maior ou menor, todos os ERP atuais tem condições de explorar os Web Services nas suas operações, e isso inclui: portais de e-procurement, portais B2B/B2C, Lojas Virtuais, uso do Google Maps, uso de serviços web dos Correios, ferramentas online de produtividade, entre outros.  Indiferente do seu ERP, você pode desenvolver ações para potencializá-lo com web services, onde a sua principal ação nesse momento é conciliar as suas necessidades/desejos com as potencialidades dos web services disponíveis... ah, somente um detalhe: você está numa era de colaboração intensa, por isso, você não precisa fazer isso sozinho!!!
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ERP: Enterprise Resource Planning
ERP: Sistema Integrado Informatizado de Gestão Empresarial
ERP: Sistema que suporta as atividades de uma empresa
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Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

PODCAST: PJe – Processo Judicial Eletrônico

Fui convidado a participar do IuriCast, uma série de Podcasts do portal Contexto Jurídico, que é idealizado e cuidado pelo advogado Filipe Mallmann.
Neste podcast conversamos sobre princípios básicos do processo eletrônico, bem como algumas dicas práticas.
Foi um podcast descontraído, com perguntas claras e sem jargões técnicos.
Confira abaixo a chamada e o link para ouvir:
O sistema do processo eletrônico, certificação digital e o PJe – Parte 01
Neste IurisCast, publicado quinzenalmente pelo http://www.contextojuridico.com.br você entenderá um pouco mais do tão falado processo eletrônico, onde realizaremos uma abordagem mais prática sobre o assunto. Esta será uma boa introdução para o posterior IurisCast sobre processo eletrônico onde trataremos de forma ainda mais aprofundada tudo o que precisamos para a implantação completa da infraestrutura nos escritórios.
Saiba o que é o certificado digital e descubra se vale a pena solicitar o seu junto a OAB. Veja o que é preciso para começar a utilizar o processo eletrônico. Atente para algumas características que você deve procurar no novo scanner de seu escritório. Descubra onde encontrar tutoriais e minicursos com as principais funcionalidades sobre o processo eletrônico gratuitos. Veja por quê você precisa de uma internet 3G no seu escritório, mesmo tendo um mega link de internet banda larga.
Acesse o PODCAST: http://www.contextojuridico.com.br/o-processo-eletronico-certificacao-digital-pje
Dúvidas? Entre em contato. Será um prazer debater este tema com você.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br  |  gustavo@gestao.adv.br

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

ERP em Gotas: Gota 345: 03/12/2012

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Com a evolução das empresas, muitos processos precisam ter dinâmicas de adaptação com base em perfis e necessidades, e os processos de Crédito e Cobrança são alguns deles. Uma empresa normal, pode ter de 3 a 6 tipos diferentes de grupos de relacionamentos com os clientes nos processos de Crédito e Cobrança, tais como Clientes Mal Pagadores (quem teve 3 atrasos de pagamento nos últimos 12 meses), Clientes Sob Aviso (quem teve 1 atraso de pagamento nos últimos 12 meses), Clientes Bons (quem não teve atraso de pagamento nos últimos 12 meses); e ainda combinar situações do tipo: volume de crédito concedido, volume de crédito utilizado, perfil de compra (distribuição das compras no tempo, volume de compras por ticket it, etc.); consumo de recursos de atendimento ao cliente, entre outros.  Cada combinação dessa pode ser montada com vários parâmetros e ainda ter regras de negócio totalmente construídas para cada situação... a mensagem aqui passada é clara: as empresas precisam de processos de Crédito e Cobrança apurados. Não deixe de ter a sua necessidade sanada. Converse com o seu fornecedor de ERP para resolver isso dentro do sistema, ou senão você deve buscar ferramentas complementares ou desenvolver processos dentro do banco de dados... mas não aceite limitar as operações da sua empresa por causa do ERP!!! 
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Mauro Cesar
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