terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

ERP em Gotas: Gota 380: 27/02/2013

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Adoro os métodos de trabalho da GE, respeito demais essa empresa, e uma das metodologias que eles utilizam atualmente são as Sessões de Sonhos, são sessões onde os limites atuais não são plenamente considerados e que todos os envolvidos tem liberdade para atuar, elas envolvem tanto o pessoal de dentro da empresa, clientes/prospects e até pessoas de outras áreas de atuação... acho que isso está faltando nas empresas, Sessões de Sonhos... softhouses/integradores de ERP promovam essas sessões de forma abrangente e buscando ir além dos seus limites.  Clientes dos ERP, façam as suas sessões utilizando o ERP que tem e analisando como ele pode ajudar na busca de um nível maior de competitividade. Depois, por favor, me contem os resultados obtidos.
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Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

Por que projetos de ERP ainda atrasam?

Estudo com 172 companhias revela que as implementações continuam ultrapassando os prazos planejados e menos de 60% disseram que obtiveram os benefícios esperados da tecnologia.
Chris Kanaracus/IDG News Service (Boston Bureau)
26 de fevereiro de 2013 - 07h30 - Computerword

O atraso na implementação de software de gestão empresarial (ERP) continua acontecendo e até aumentou em 2012. A constatação é de estudo realizado pela Panorama Consulting, prestadora de serviços de TI norte-americana, especializada em projetos dessa tecnologia.

A conclusão é de uma pesquisa online realizada entre setembro do ano passado e janeiro desse ano pela Panorama com 172 empresas. No ano passado, o custo médio de um projeto de ERP entre os entrevistados nos Estados Unidos foi de 7,1 milhões dólares e o prazo estimado de implementação era de 17,8 meses.

Entre os entrevistados, 61% relataram que a implementação vai levar mais tempo do que o planejado inicialmente, ante 54% de um estudo realizado em 2011 pela Panorama.
No entanto, o custo dos projetos caiu 56% na comparação com 2011 e 74% em relação com os valores reportados em 2010.

Outra constatação da pesquisa é que mais 60% dos entrevistados disseram que obtiveram 50% ou menos dos benefícios esperados dos projetos. Em 2011, esse índice foi de 48%.
Aproximadamente 40% dos entrevistados concluíram seus projetos de ERP no prazo, enquanto outros 36% ultrapassaram os cronogramas e 17% ainda permanecem na fase de planejamento, de acordo com o relatório.

Quase metade dos entrevistados revelou que seus projetos tinham entre um e 100 usuários cadastrados no sistema. Outros 16% tinham mais de mil usuários nomeados.
Entre os entrevistados, 53% registraram receita anual de 50 milhões de dólares ou menos, mas 21% obtiveram pelo menos 1 bilhão em faturamento anual.

As empresas disseram que a razão do atraso não tem a ver com a tecnologia em si dos ERPs escolhidos, mas por causa de dificuldades técnicas nas implementações e mudança de escopo do projeto inicial. Outra razão apontada são problemas organizacionais.

Aspectos positivos

A pesquisa traz alguns resultados positivos. Mais de 80% dos entrevistados disseram que estavam satisfeitos com o projeto de ERP. Entre estes, 60% afirmam que tiveram sucesso com a iniciativa.

Outra parcela de um terço (30%) é neutra ou não sabe se o seu projeto alcançou os objetivos, o que, segundo a consultoria, demonstra a falta de plano de negócio e auditoria pós-implementação. Nesse caso, falta também comunicação sobre os resultados do projeto de liderança, concluiu o relatório.

Um em cada dez entrevistados, no entanto, classificou seu projeto como um fracasso. Nas últimas semanas, por exemplo, dois grandes projetos foram cancelados por órgãos públicos na Califórnia (EUA).

Um dos projetos envolve a implementação de um sistema de folha de pagamento e outro é modernização do Departamento de Veículos Motorizados. Legisladores norte-americanos, irritados por uma onda crescente de gastos do governo com TI pediram reformas nos últimos meses e cancelamento de alguns contratos.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

ERP em Gotas: Gota 379: 26/02/2013

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Os ERP de mercado estão ficando com cada vez mais recursos, entre eles começamos a ver a capacidade de receber e-mails, vinculação de arquivos em geral (texos, fotos, sons, vídeos, desenhos, etc.) e o tratamento de um volume enorme de transações (manuais e automáticas).  Alguns tipos de negócio podem ter operações com terabytes de dados por causa disso. Entretanto, mesmo com os avanços técnológicos que estamos vivenciando, ainda encontramos falhas primárias nos processos de administração de banco de dados, principalmente nas ações de backup/recovery (guarda e recuperação de dados)... backup diário de terabytes ainda é um grande desafio, mas existem soluções viáveis. No meu caminhar, vi 3 casos onde foram necessários recuperar dados de backup de um período relativamente longo de tempo e não conseguiram, e para dizer que essa situação não tem preconceito, cada empresa envolvida nesses casos tinha um porte diferente.  ERP precisa de uma operação segura de backup/recovery.  Por que ainda precisamos falar sobre isso?!?!?!
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ERP em Gotas: Gota 378: 25/02/2013

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Velocidade!!! Esse é um dos aspectos de uso do ERP que as empresas (de todos os portes) ainda não estão explorando plenamente.  De um lado, as softhouses não dão tanta ênfase quanto poderiam nesse ponto.  Algumas tentam construir o seu ERP direcionado para um determinado banco de dados ou ainda fazem alguns esforços para manter as suas telas mais leves possíveis no ambiente de trabalho, mas mesmo assim, posso afirmar sem medo de errar, que ainda estão longe das potencialidades de performance que poderiam ter. Por outro lado, os clientes dos ERP não dão a mínima para vários fatores importantes, como tunning de banco, performance de rede, operabilidade do servidor, estações otimizadas, etc. Vejo uma linha de pensamento atuando da seguinte forma: "funcionou razoavelmente bem, pra mim está bom... vamos em frente.".  E o resultado disso tudo são, como sempre, as empresas perdendo produtividade e, em muitos momentos, até competitividade. Lamentável!!!
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

ERP em Gotas: Gota 377: 22/02/2013

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Estive conversando com um empresário sobre o uso mobile do ERP dele, e logo no início ele me disse que não precisava desse recurso, afirmando que "esses celulares são somente brinquedinhos, e que só se trabalha de verdade num computador". Primeiro percebi que tinha um grande problema cultural envolvido, porque a atividade-fim dessa empresa tinha muitas ações que precisava de grande mobilidade, inclusive ele, que é o dono da empresa, fica constantemente fora da sede em trânsito.  Depois de muita conversa descobri que além do desconhecimento sobre as funcionalidades dos smartphones (e ele tem um de primeira linha), existe o fato que o ERP/estrutura dele não tem nada que facilite o uso mobile, nem mesmo algumas poucas telas adequadas de acesso... tem um problema cultural das pessoas, concordo, mas está na hora dos fornecedores de ERP pensarem mais no ambiente mobile. Não como algo separado, um produto adicional, mas fazendo parte da essência do ERP.
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ERP em Gotas: Gota 376: 21/02/2013

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Todo processo de controle da qualidade é, em essência, parecido.  Uma atividade foi feita ou está sendo feita (recebimento de materiais, atendimento telefônico do cliente, serviço de manutenção, produção de uma peça, etc.); essa atividade foi previamente definida como sendo importante ter algum tipo de controle de qualidade e é destacada no sistema; uma ação manual ou automatizada de controle de qualidade é efetuada no momento certo; essa ação de controle de qualidade pode levantar divergências que precisam de uma determinada ação, onde essa ação pode ser manual ou automática; as pessoas envolvidas nas ações ou nas decisões sobre elas tem a devida autoridade (dentro do sistema) para assim fazê-las; todas as informações envolvidas no processo são armazenadas de forma adequada e tem a capacidade de serem rastreadas facilmente e de passarem por análises apropriadas. Infelizmente uma parte significativa dos ERP de mercado não conseguem fazer isso de forma satisfatória, muitos usam somente campo texto dentro de ordens de produção/serviço e não fazem tratativas estatísticas apuradas de falhas/defeitos... vamos torcer para que essa realidade mude logo.
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

ERP em Gotas: Gota 375: 20/02/2013

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Fico cada vez mais impressionado com o descaso dos fornecedores de ERP com os processos de Controle de Qualidade e também com a falta de iniciativa dos clientes de ERP em cobrar dos seus fornecedores uma posição mais forte nisso.  Todas as empresas precisam de parâmetros de Controle de Qualidade nas suas operações... ABSOLUTAMENTE TODAS... e mesmo assim, quando vou diagnosticar uma implantação vejo a inexistencia dos mesmos ou o trabalho é feito em paralelo, com o uso de planilhas ou controles em papéis.  Não dá mais!!! É necessário uma reformulação completa dessa atividade nos ERP de mercado.
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ERP em Gotas: Gota 374: 19/02/2013

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Já estamos vendo alguns movimentos de ERP de mercado de incluir de forma transacional normal as atividades que precisam de geoposicionamento.  Muitos negócios tem essa necessidade mas essa função era tratada de forma isolada ou com integrações feitas em cada caso.  Cooperativas de Táxi, Serviços de Entrega/Transporte de Carga, Prestadores de Serviço Essenciais (água, energia, telecomunicações, etc.), Serviços de Merchandising em Lojas, Gerenciamento de Obras, Campanhas Políticas, Serviços de Controle de Trânsito, e uma infinidade de negócios podem ser beneficiados, e até mesmo criados, com base nesse recurso... estou muito feliz em poder vivenciar esse momento de evolução tecnológica associada a gestão de negócios.
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Suspensão do Processo Judicial Eletrônico – PJe

Algumas OAB`s tentaram junto ao CNJ recentemente suspender o uso do PJe em seus Estados, alegando uma série de fatores, sendo que o CNJ categoricamente cassou as liminares que haviam sido concedidas.
Vejamos parte da reportagem sobre este tema:
“As Seccionas da Ordem dos Advogados do Brasil do Pará e do Rio de Janeiro pediram ao Conselho Nacional de Justiça, nesta terça-feira (5/2), a suspensão da obrigatoriedade do uso exclusivo do Processo Judicial Eletrônico na Justiça do Trabalho. A OAB-PE já havia feito o mesmo pedido e o CNJ cassou a liminar concedida para manter a obrigatoriedade de uso do PJe.
A OAB-PA pede que o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região prorrogue o cronograma para que haja um espaço de transição de 12 meses. Além disso, quer que o sistema seja facultativo. O tribunal passou a adotar o Sistema PJE-JT em 10 de outubro de 2012.
No Pedido de Providências, a OAB Pará reclama da lentidão e das falhas que o sistema apresenta para os usuários. Segundo o presidente da Seccional do Pará, Jarbas Vasconcelos, o processo eletrônico funciona muito bem enquanto projeto, porém, na prática, “é um sistema muito lento e tem falhas de conexão que acaba prejudicando o advogado trabalhista pelo tempo gasto. O advogado que tem uma quantidade grande de documento, fotos, áudios, vídeos, demora um dia inteiro para fazer uma defesa, quando antes fazia cinco até 10 defesas por dia”, afirmou.
Jarbas ainda questionou o gasto do advogado para utilizar o processo eletrônico. “Na prática, os escritórios agora devem ter, de plantão, um técnico em informática, mais pessoal para dar suporte ao advogado, e aquela promessa do PJe de ser um processo barato, se tornou um processo caro”, reclama.
Segundo o pedido de providências, o estado possui um dos menores índices de acesso à internet. “O território do Pará é fragmentado por rios, floresta amazônica, longas distâncias e que têm trazido inúmeros problemas de estrutura inclusive aos juízes que a esses município se deslocam para cumprimento da atividade jurisdicional. Nesse ponto, o Sistema PJe é importantíssimo, mas desde que faculte a parte também o meio físico, uma vez que alguns municípios sequer têm acesso a rede de banda larga necessária ao bom carregamento de arquivos, o que fará com que o jurisdicionado se desloque ao ponto de internet e não ao tribunal.”
No Rio de Janeiro a reclamação é outra. Segundo o procurador-geral da OAB-RJ, Guilherme Peres, os argumentos principais contra a obrigatoriedade do processo eletrônico são resumidos em dois pontos. O primeiro é que a lei obriga o tribunal a disponibilizar equipamentos de digitalização e acesso à internet para advogados e cidadão comum. “O CNJ já decidiu que se o tribunal não cumprir com essa formalidade, o tribunal não pode tornar obrigatório o peticionamento eletrônico, até que ele cumpra isso”, afirmou.
O questionamento é direcionado ao Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, que, de acordo com Peres, apesar de ter sido criada uma central de apoio ao processo eletrônico, ele só explica para o advogado com utilizar o sistema. Não é possível, no entanto, peticionar por meio do computador do tribunal.
A exigência do PJe na Justiça do Trabalho da Capital do Rio de Janeiro passou a vigorar no último dia 29 de janeiro. Nessa data, o ajuizamento de petições iniciais por meio eletrônico, com distribuição dirigida às varas que já tramitam processos nesse formato, se tornou obrigatório.
O segundo argumento, utilizado pela OAB-RJ, é em relação a Resolução 94/12 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (parágrafo 2°, artigo 9°) que exige a disponibilização do relatório de indisponibilidade do sistema, “ferramenta essencial para a efetividade do direito à prorrogação do prazo, conferido no parágrafo 2º, artigo 10 da Lei 11.419/2006″, afirmou a inicial. Peres explica que no processo eletrônico se o sistema eletrônico fica fora do ar, mesmo que por pouco tempo, o prazo é interrompido e prorrogado para o primeiro dia útil do mês. “O relatório é essencial para o advogado para que ele tenha segurança de que não perdeu o prazo. O TRT-8 prometeu, mas até agora não cumpriu”, pontuou.
Peres citou ainda os problemas técnicos, principalmente a lentidão, a dificuldade de anexar arquivos e a perda de tempo do advogado para entrar com uma petição inicial.”
Fonte: http://www.conjur.com.br/2013-fev-05/oab-rio-suspender-uso-processo-eletronico

Penso que os argumentos da OAB são válidos e devemos analisa-los com carinho. Vamos enfrenta-los (alguns):
* Internet;
* Uso exclusivo digital;
* Problema técnicos;
Vejamos:
Internet
Sem internet não existe processo eletronico. Isto é um verdade. E a internet no Brasil? Ridicula. Nos grandes centros ainda temos uma internet que pode se chamar de estável. No interior temos quase nada de internet e pior, uma instabilidade atrás da outra.
Complexo obrigar um advogado de uma cidade pequena a se comunicar com o judiciário unicamente por um meio que ele não tem!
Não estamos falando de não querer usar ou de não querer se adaptar. Se fosse isto, seria radicalmente contra, pois a mudança do físico para o eletrônico é salutar.
Todavia, estamos falando que o meio obrigado/imposto que NÃO EXISTE.
Além disto, as empresas legalmente podem oferecer menos do que o contratado… Sim, você contrata 10 MB por exemplo e se te entregarem 7 MB tudo bem, tudo dentro da lei; (sem desconto na mensalidade, óbvio).
Contudo, o tópico aqui é processo eletrônico: A internet é o meio de acesso. Se a internet não estiver presente ou for falha há uma IMPOSSIBILIDADE REAL DE CUMPRIR A OBRIGATORIEDADE. Até o código civil sabe que se uma parte não cumpre a sua na obrigação a outra pode não cumprir a dela, não é mesmo?
Como implantar e aceitar esta implantação se o meio para qual ele foi desenhado não existe? Melhor planejar isto um pouco mais, não?
Uso exclusivo digital
Não há como olvidar que o meio deverá ser exclusivamente digital para o processo eletrônico. Isto ninguém questiona ou duvida.
Agora, se não temos internet ou a mesma é muito precária (questões fáticas e não ilusórias) porque não transcorrer a migração para o sistema eletrônico gradativamente, usando o bom senso que o Governo deverá auxiliar nos meios assim como os advogados irão se adaptar ao meio?
Podemos ter um meio termo: Em xxx tempo mudar para peticionamento eletrônico e mais xxx tempo para o processo eletrônico. Neste meio tempo haverá um plano de melhoria dos meios necessários ao processo eletrônico, tal como internet, certificação digital e cursos com uso do mesmo.
Temos hoje muita informação solta e muitas dúvidas. Até mesmo de quem ministra os cursos de PJe. Precisamos de mais certezas, afinal não estamos apenas mudando o meio, estamos influenciando na justiça das pessoas.
A prestação jurisdicional não é um brinquedo ou meramente algo que pode fazer o que quiser. Os advogados são indispensáveis a administração da justiça, certo? É o que diz a Constituição Federal, mas parece que atualmente os advogados são apenas a parte que não quer se adaptar ou quer atrapalhar a evolução do judiciário.
ERRADO!
Os advogados querem cada vez mais serem partícipes da mudança, quererm a revolução tecnológica, querem inclusive o sucesso do PJe.
Só que os advogados precisam fazer parte disto e a realidade deles é diferente do judiciário.
Os advogados não tem orçamento anual disponível.
Os advogados não recebem da OAB dinheiro para computadores, internet, certificação digital e tudo mais.
Os advogados recebem honorários, que muitas vezes são aviltados (outro assunto chato, não é mesmo?)
Então, para entrar em pé de igualdade, é necessário analisar todos estes elementos antes de obrigar apenas algo.
Problemas técnicos
Nada em tecnologia é infalível. Um sistema que está sendo implantado ao mesmo tempo que é modificado e adpatado, muito menos.
O PJe é um software em constante evolução. Isto é ótimo. Contudo, dizer que ele está pronto e perfeito para uso está longe de ser a verdade. Ele necessita de muitas adaptações, melhorias e adaptabilidades para estar apto. Ele funciona bem com poucos processos e pouca gestão. Um escritório médio terá muita dificuldade e trabalho para usa-lo. Além disto, quem possui processos de massa está fadado a não ser prático nem útil o sistema ainda.
Estas são questões de uso. Pior de tudo isto quando o sistema não está disponível. E ainda porque os advogados não sabem porque ele está fora, nem mesmo porque não funciona e para o judiciário está tudo OK.
Como saber se realmente está fora por problemas do meu computador ou de algo que não está OK entre eu e o servidor do judiciário?
Tecnologia é algo nebuloso para advogados. E tecnologia avançada, aquela de ligado/desligado (I/O), rede, java, entre outros, é pior que grego.
As famosas paradas que o sistema tem, como lidar com isto? E se o seu computador, do colega e da OAB não conseguem se comunicar com o tribunal e para o tribunal está tudo normal?
Sabemos que apenas advogados tem prazo neste país como diz meu amigo Otavio Estarque. Então, como ficarão os prazos?
Conclusão
Entendo que a suspensão definitiva não é a solução. Precisamos é de um calendário lógico e principalmente real diante das realidades que temos na prática e não no papel.
Temos que enfrentar a realidade do processo virtual em conjunto. Compreendendo as realidades que existem e principalmente agindo com bom senso e sem imposições impossíveis de serem cumpridas.
Bom senso e caldo de galinha não fazem mal a ninguém. Vamos usa-los com mais frequencia neste assunto.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br  |  gustavo@gestao.adv.br

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

ERP em Gotas: Gota 373: 18/02/2013

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Um ERP completo operado somente por Smartphones... eu já vi alguns movimentos nesse sentido e estou certo de que em alguns casos isso pode ser interessante.  O caso mais interessante que eu vi foi de uma franquia de Cachorro Quente, onde os franqueados tinham um ou mais pontos de venda (carroças ou vans) e toda a operação (vendas, logística de materiais, controle financeiro, atendimento diferenciado, etc.) era feito por smartphone, com um ERP local instalado, fornecido pelo franqueador. Nesse caso, não havia a necessidade de ter nada além de um Smartphone com conexão de dados para operar.  Toda a operação era integrada com o franqueador por troca constante automatizada dos dados relevantes, onde o mesmo garantia o suprimento de materiais com as premissas controladas por contrato... que o ERP controlava.  Estamos vivenciando um grande desenvolvimento de microfranquias, e será uma grande alavancagem dos ERP Mobile.
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

ERP em Gotas: Gota 372: 14/02/2013

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Algum tempo atrás ví o caso onde um Assistente de PCP de uma fábrica de grande porte, tinha grande curiosidade sobre Tecnologia da Informação e, ao tentar fazer algumas análises utilizando diretamente o Banco de Dados acabou com toda a base de dados da empresa.  Em outro caso uma pessoa do financeiro tinha acesso as parametrizações e mudou (sem querer, eu acredito) as ações de solicitação automática de protesto de título por atraso, gerando danos financeiros e atritos com clientes. E também ví um caso onde uma pessoa que tinha a qualificação somente para fazer parte do cadastro de item mudou a unidade de alguns itens e o processo de compra que estava em andamento com aqueles itens não validou essa mudança e algumas compras foram feitas com o volume 100 vezes do que deveria.  Tudo isso era evitável com cuidados na liberação de acesso, controles do sistema e recursos mais detalhados de fornecimento de permissões com grupos melhor definidos.
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

ERP em Gotas: Gota 371: 08/02/2013

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Recentemente tivemos a notícia da SAP lançando um ERP para funcionar com tecnologia HANA (Hight-Performance Analytics Appliance) que, em essência, acelera a velocidade de processamento ao jogar todos os dados para a memória. Existem muitas operações no mundo corporativo que são em Mainframe (computadores de grande porte) e muitos ERP de mercado não conseguem operar nessa plataforma.  Estamos vendo o crescimento exponencial do uso de processamento em Cloud Computing (ou Computação nas Nuvens) dispersa o processamento de forma produtiva e controlada, gerando grandes benefícios, e mais uma vez vemos ERP capazes e outros não de aproveitar esse recurso.  Sintetizando a ideia, existem muitos ERP no mercado, existem muitas formas de desenvolvimento e manutenção de ERP sob encomenda e existem diversas plataformas de infraestrutura de TI para você trabalhar e você precisa tomar decisões de qual caminho você quer seguir... qualquer resposta para isso precisa de conhecimento e energia para análise... e mesmo com o investimento necessário para a tomada de decisão, tem muita gente que não consegue os resultados que precisa.
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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

ERP em Gotas: Gota 370: 07/02/2013

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Criação e manutenção de viewers dos bancos de dados dos ERP de mercado deveria ser a regra, mas isso ainda não está tão bem difundido assim.  Esse recurso possibilita que ferramentas como Planilhas Eletrônicas (Excel, a paixão mundial) e ferramentas de relatórios e consultas a manterem-se integrados aos ERP, onde ações no ERP já mudariam automaticamente nos demais sistemas... isso hoje em dia é fácil de ser feito e os benefícios são grandes, mas, a princípio, reduziria o volume de customizações solicitadas pelos clientes dos ERP e daria autonomia aos mesmos... precisamos quebrar esse paradigma!!!
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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

ERP em Gotas: Gota 369: 04/02/2013

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Tenho a felicidade de ter acesso a diversas softhouses/integradoras de ERP no mercado e a vários casos de seleção de ERP, e uma coisa sempre tem sido claro para mim: a grande maioria dos profissionais de venda de ERP não está preparada para essa atividade! Um vendedor de ERP precisa, em essência, saber muito sobre o sistema que está vendendo, ter bons conhecimentos sobre o que está ocorrendo no mercado de ERP, ter boa noção sobre tecnologia da informação, ter boas técnicas de vendas apropriadas para o tipo de ERP que ele está vendendo e ainda saber muito sobre gestão de negócios e de como o ERP pode ajudar as empresas na sua busca por competitividade... não é nada fácil... o que eu tenho visto são softhouses/integradoras que não querem investir tempo e energia para que os seus vendedores se aprofundem nos seus produtos, vendedores que acreditam que um investimento superficial em aprendizado é o suficiente e processos de seleção de ERP sendo muito afetados negativamente por causa dessa carência. Todo mundo perde com isso, e um pouco mais de investimento já seria a solução. 
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

ERP em Gotas: Gota 368: 01/02/2013

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Quais informações você precisa do seu cliente? De alguma forma o seu ERP dificulta a obtenção/administração dessas informações? Por mais incrível que pareça, muitas empresas, muitas mesmo, não sabem, com clareza, quais informações elas precisam ter dos seus clientes para conseguir ter a gestão apropriada das oportunidades comerciais.  A grande maioria se contenta com o acesso as informações básicas e sonha com resultados fabulosos.  Outras empresas nem pensam muito sobre isso e se limitam com a base de dados que o seu ERP lhe oferece como padrão... SAIA DESSA SITUAÇÃO... Dedique um tempo para pensar de forma abrangente sobre as informações que você realmente precisa dos seus clientes, sem esquecer de ponderar sobre o custo de obter e de manter essas informações, e depois veja quais adequações o seu ERP vai precisar para atender a sua necessidade.
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