sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Mobile marketing já é expressivo nas receitas das operadoras

quinta-feira, 30 de outubro de 2008, 13h43 - TI Inside

O volume de mensagens geradas por transações realizadas pela internet entre empresas e consumidores (B2C) no ano passado, uma nova modalidade de marketing, movimentou US$ 129 milhões e já representa 10% da receita dos serviços de valor agregado das operadoras de telefonia celular no Brasil, de acordo com um estudo da IDC Brasil. A consultoria estima que neste ano a cifra deve ultrapassar os U$150 milhões

"Apesar do crescimento, esse mercado ainda está no início no Brasil", destaca Vinicius Caetano, analista de telecom da IDC. Os dados fazem parte do estudo Mobile Content Services, cuja análise foi feita de forma quantitativa considerando o número de mensagens de publicidade e promoções, que hoje está em torno de 1 bilhão por ano entre todas as operadoras.

Outro estudo correlato, denominado Mobile Marketing, avaliou esse segmento qualitativamente comparando-o com os Estados Unidos, onde o mercado está muito mais avançado e movimenta cerca de US$ 105 milhões apenas com mensagens de publicidade. "O mobile marketing teve início mundialmente naquele país e hoje busca maior interatividade, utilizando outros meios como vídeos e patrocínios, da mesma forma em que é feita a propaganda na internet", explica Caetano. Ele avalia que à medida que os telefones 3G entrarem no mercado nacional, o Brasil alcançará rapidamente esse estágio. "Atualmente, esses aparelhos respondem somente por 1,2% da base de celulares."

Para o analista da IDC, o mobile marketing deve crescer bastante nos próximos anos, especialmente em algumas modalidades como a tradicional que abrange apenas a recepção de mensagens, o leilão reverso e a propaganda baseada em localização, que é a grande novidade nessa área e deve se transformar em um segmento importante para o mobile marketing, viabilizado pelo GPS. "A base de celulares com GPS está aumentando e agora é o momento de se discutir a questão da privacidade, uma vez que essa questão se mal resolvida pode inviabilizar a implementação do sistema ", destaca Caetano.

Os custos do mobile marketing, que não são de mensagens, ainda são altos devido à diversidade de aparelhos celulares que funcionam com sistemas diferentes. "No futuro, a tendência é de consolidação não só do ponto de vista de propaganda como em termos de serviço ao cliente", prevê o analista, lembrando que o mercado de provedores de conteúdo passa por uma acomodação, as pequenas empresas estão fechando ou estão sendo adquiridas pelas grandes.

De acordo com Caetano, o que ainda impede maior crescimento do mobile marketing no Brasil é justamente a falta de preparo das operadoras para fornecer informações detalhadas aos provedores de conteúdo. "As empresas de telefonia precisam segmentar o mercado e fazer um estudo de suas respectivas bases de clientes para obter maior eficiência no trabalho com os provedores de conteúdo móvel, responsáveis pela criação das propagandas. Essa segmentação evita que usuários recebam mensagens que não se encaixam em seu perfil, reduzindo o efeito spam, bem como os custos de envio", finaliza o analista.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O que muda para a TI das empresas com Sped Fiscal e o Sped Contábil?

Com a implantação do Sped Fiscal e do Sped Contábil, as empresas terão de mudar drasticamente alguns processos, e instituir outros novos

Por Rodrigo Caetano, do COMPUTERWORLD

29 de outubro de 2008 - 07h00

A saga do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) continua. Após o conturbado início da Nota Fiscal Eletrônica, que teve suas datas de implantação adiadas algumas vezes, as empresas e a Receita Federal se preparam para mais dois capítulos da aventura: o Sped Fiscal e o Sped Contábil.

Em janeiro de 2009, se nada mudar, 15 mil empresas devem começar a enviar seus livros fiscais para os fiscos por meio digital. No meio do ano que vem, chega a vez dos livros contábeis.

Com isso, o Sped traz uma mudança de paradigma. As áreas de contabilidade e controladoria, geralmente conservadoras, estão tendo de enfrentar uma nova realidade que envolve, inclusive, a elevação desses setores à condição de “áreas estratégicas” nas empresas.

O fato se dá por conta do volume de novas informações que passarão a ser requeridas pela Receita após a implantação do sistema digital. Para se ter uma idéia, atualmente, a Instrução Normativa n° 86 (IN 86), que dispõe sobre formas e prazos de apresentação de arquivos digitais por pessoas jurídicas, possui cerca de 300 campos que necessitam ser preenchidos.

De início, o Sped Fiscal vai exigir algo em torno de 1,4 mil campos, número que pode chegar a 3 mil nas fases mais avançadas do projeto, dependendo do setor de atuação da empresa.

Como se não bastasse, o aumento no número das chamadas obrigações assessórias vem acompanhado da inclusão de diversos dados que não constam — ou constam, mas não de forma estruturada — nos ERPs e demais sistemas de gestão das grandes empresas. Por exemplo, setores como o de combustíveis terão de informar, além da placa, o RENAVAM do veículo que vai transportar a mercadoria.

Inserir esse tipo de informação no sistema requer uma customização de software e, ainda, a instituição de um novo processo dentro da empresa. Ou seja, a mudança extrapola os limites da tecnologia, chegando diretamente à cadeia produtiva das companhias.

“Mais do que instituir novos processos, as empresas precisam considerar o risco tributário associado ao fato de não ter determinada informação”, afirma Eduardo Lopes, executivo de novas soluções da Aliz, consultoria especializada em gestão fiscal e tributária.

“Outra mudança importante está na forma de apuração do ICMS. O estorno, agora, tem de constar no início do processo, e os sistemas não estão preparados para isso”, relata Maurício Tonelli, consultor da Gart Consulting, especializada em gestão empresarial. Tonelli explica que as grandes empresas precisarão realizar customizações em seus ERPs e sistemas de gestão fiscal e tributária para atender as novas exigências. E isso deve demandar uma boa quantidade de investimentos.

De forma resumida, o que as empresas terão de fazer é buscar todas as informações perdidas em seus ERPs, formatá-las de acordo com especificações da Receita e assinar digitalmente o documento.

Estes dados são enviados para as secretarias da fazenda do estado onde a empresa está situada, onde serão validados. Neste momento, as informações são checadas e cruzadas com o banco de dados do fisco e com informações de outras empresas, como fornecedores. Se aparecer qualquer problema, o documento é rejeitado.

Benefícios
As agruras da implantação prometem ser recompensadas, principalmente pela economia gerada com a não utilização de papel e pelos ganhos de eficiência nas operações, especialmente de logística. Mas, é na questão da sonegação de impostos que o Sped tende a causar maior impacto.

O sistema de escrituração digital é composto de três grandes projetos: escrituração fiscal e contábil e Nota Fiscal Eletrônica (NFe). Para a receita, o “pulo do gato” é a possibilidade de cruzar informações quase em tempo real. Atuando de maneira integrada, os três pilares confirmam informações uns dos outros, validando as transações, ou não, imediatamente.

Cláudio Coli, diretor de operações da Mastersaf, empresa que desenvolve soluções para gestão fiscal e tributária, explica que os documentos fiscais enviados à Receita devem estar associados a alguma Nf-e, o que, automaticamente, já representa uma forma de controle muito eficiente. “O Sped traz uma grande quebra de paradigma, mas também vai gerar muito mais transparência nos negócios”, diz Coli.

De qualquer forma, para as empresas a tarefa de implantar e se adequar às exigências da receita custa dinheiro e traz algumas dores de cabeça. Sérgio Vezza, diretor de TI da AmBev, relata, por exemplo, que ainda tem problemas com a Nf-e, parte do projeto Sped que começou a ser implantada no início deste ano. O cronograma da Nota Fiscal Eletrônica chegou a ser adiado diversas vezes.

As dificuldades da fabricante de bebidas estão relacionadas à falta de soluções completas no mercado e de fornecedores com porte suficiente para dar suporte a uma operação como a da AmBev. A empresa chega a emitir um volume de 100 mil notas em um único dia.

Segundo Vezza, a escrituração fiscal e contábil tende a ser mais simples. “Estamos prontos, acredito que não teremos nenhum problema. O que mais preocupa mesmo é a Nf-e. Nossa modalidade de venda é de pré-venda, isso faz com que eu tenha, muitas vezes, apenas quatro horas para emitir 100 mil notas”, relata o executivo. Ao mesmo tempo, uma das premissas do Sped é que os três projetos devem atuar de forma integrada. Sem resolver a questão da Nf-e, as partes fiscal e contábil podem ser prejudicadas.

E a falta de suporte para as empresas não se limita ao mercado de tecnologia. A própria Receita tem “pisado na bola” em algumas questões. Por exemplo, o validador que deve ser utilizado no Sped Fiscal ainda não foi disponibilizado. Recentemente, participantes da CW Connect reclamaram na comunidade relacionada ao projeto da dificuldade de trabalhar com os manuais fornecidos pelo órgão para a implantação do sistema.

“Na nossa operação do Mato Grosso (estado onde a obrigatoriedade de utilizar a NF-e começou em setembro para as fabricantes de bebidas) tivemos de utilizar o sistema de contingência”, relata Vezza. Foi para evitar esse tipo de problema que a Receita decidiu fazer uma lista, limitando a 15 mil o número de empresas obrigadas a entrar no Sped Fiscal.

Até o momento, não há nenhuma indicação de que o cronograma será adiado. Mas, é bom lembrar que, até julho, também não existiam sinais de um adiamento da NF-e, prevista como obrigatória a diversas empresas a partir de setembro, mas que só vai começar de fato em dezembro. De qualquer forma, as empresas, e a Receita, precisam correr, sob o risco de enfrentaram um “apagão fiscal” a partir de janeiro.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Ericsson negocia com operadoras novas soluções para localização

quarta-feira, 22 de outubro de 2008, 12h17 - TI Inside

A Ericsson apresentou durante 1º Forum Mobile+, realizado nesta quarta-feira, 22, em São Paulo, duas soluções baseadas em rastreamento de dispositivos móveis que implantou na África do Sul e na Europa e que podem desembarcar no Brasil num futuro breve. Ambas necessitam da rede da Ericsson para serem colocadas em operação.
A primeira delas prevê o monitoramento dos usuários dentro da rede e a partir das informações de tráfego e ociosidade das ERBs, oferecer descontos aos usuários para efetuarem ligações. Seria um aforma de estimular o uso quando a rede não estiver ocupada.

Assim, se estiver em um local onde a rede é subutilizada, o assinante consegue realizar ligações com tarifas mais em conta. Os bônus vão diminuindo quando o consumidor passa a entrar em uma zona na qual a rede está mais carregada, até chegar ao desconto zero, quando ele estiver dentro da área mais congestionada da rede. A solução é definida como desconto dinâmico, e foi aplicada em uma operadora na África do Sul.

"Com isso, as pessoas têm um valor agregado dentro do serviço da operadora, que acaba por incentivar o uso de suas redes e a obtenção de mais receitas. Além de economizar nas áreas em que a rede está congestionada, evitando problemas no serviço prestado", explica Alexandre Borin, diretor de mobilidade da Ericsson no Brasil.

Mapeando congestionamentos

Na Europa, a fabricante sueca também desenvolveu uma solução para a Vodafone por meio da qual ela monitora a movimentação e a velocidade de deslocamento de todos os clientes da operadora pelo sinal do celular. Assim, em parceria com a integradora TomTom, essas posições são processadas em algorítimos patenteados e depois utilizadas para traçar mapas de concentração e fluxo dos clientes. Com isso, é possível monitorar o trânsito em uma determinada região sem precisar de colaboração dos serviços públicos.

"Com essa base de dados, conseguimos controlar o trânsito da cidade, por exemplo, e facilitar muito as aplicações baseadas em GPS", afirmou Borin. Segundo o executivo, a Ericsson já está em negociações com todas as operadoras no Brasil para oferecer essas soluções no menor tempo possível. "Estamos conversando e é possível que alguma coisa já seja implantada em 2009", comentou Borin, ressaltando que provavelmente o modelo de negócios seria de compartilhamento de receita, já que a Ericsson e o integrador criam receitas adicionais para a operadora. A rede precisa ser da Ericsson.

Para Wlamir Molinari, gerente divisão de projetos e aplicações especiais da Vivo, a operadora tem muito interesse em todas as soluções que gerem valor para o cliente e esta é uma inovação que a empresa avaliará. "Todos os serviços que gerem valor estão em nosso roadmap, mas não temos nenhuma negociação concreta ainda", afirmou o executivo.

De acordo com Borin, em uma cidade como São Paulo, com o monitoramento de apenas uma grande operadora é possível definir pontos de congestionamentos e a sugestão de rotas alternativas. "Aqui em São Paulo, as operadoras praticamente têm, cada uma, um terço da base instalada de clientes, o que já seriam informações suficientes para aumentar a capacidade de utilização da navegação GPS", frisou. O problema em São Paulo, segundo especialistas, é que as informações sobre congestionamentos levantadas pelas autoridades não têm o grau de confiabilidade e a precisão necessárias a um sistema integrado com GPS.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Transportadora ganha eficiência com aplicações no celular

terça-feira, 21 de outubro de 2008, 18h18 - TI Inside

A Patrus,transportadora com forte atuação nas regiões Sudeste e Nordeste do país, viu sua produtividade aumentar sensivelmente nos últimos quatro meses desde que adotou uma solução baseada em telefones móveis para despacho e acompanhamento de ordens de serviço.

Até então, os motoristas da empresa recebiam as ordens de entrega todo dia de manhã em guias impressas. As informações sobre cada entrega eram escritas à mão pelos próprios motoristas nos canhotos das guias, que eram devolvidos no fim do dia na sede da empresa para depois serem digitados. Somente no dia seguinte era possível verificar no sistema como foram as entregas do dia anterior.

Com a aplicação móvel, desenvolvida pela Compera nTime, fornecedora de serviços de valor agregado para operadoras de celular, os motoristas passaram a receber as ordens de serviço e o roteiro de entrega em seus celulares, graças a um aplicativo Java instalado nos aparelhos. Por meio desse mesmo aplicativo, o motorista informa o status de cada entrega ao longo do dia, mantendo o sistema da empresa atualizado em tempo real.

O investimento para implementação da solução foi de R$ 25 mil e o custo operacional mensal, de R$ 42 por aparelho, pagos à Compera nTime – o valor não inclui o custo de tráfego de dados com as operadoras, que gira em torno de R$ 5.

Segundo a Patrus, o custo da solução por entrega é de apenas R$ 0,18, mais baixo até que o envio de um SMS. A empresa estima que o retorno financeiro virá no quinto mês após a implementação do sistema, mas observa que os os resultados no dia a dia já puderam ser sentidos: aumento na quantidade de entregas, antecipação de problemas (o cliente agora é informado rapidamente em caso de atraso) e maior controle sobre o andamento das entregas.

O estudo de caso da Patrus foi apresentado pelo responsável por aplicações corporativas da Compera nTime, Fábio Póvoa, durante a abertura do 1º Forum Mobile+, Mobilidade + Negócios, que começou nesta terça-feira, 21, e vai até dia 23, em São Paulo. O evento é promovido pelas revistas TI INSIDE e TELETIME e organizado pela Converge Eventos.

Uso de e-mail e aplicações móveis ainda enfrenta resistência nas empresas

terça-feira, 21 de outubro de 2008, 18h15 - TI Inside

A maioria das grandes empresas brasileiras já faz uso de aplicações de e-mail móvel. E entre aquelas que trabalham com um grande número de funcionários em campo também já é comum o uso de aplicações de automação de força de vendas. Dentro do roadmap da mobilidade corporativa, as grandes empresas nacionais estão neste momento dando os seguintes passos: extensão do e-mail móvel para mais funcionários, em camadas mais baixas na estrutura das companhias; e adoção de novas aplicações, como distribuição de relatórios gerenciais no celular e acesso móvel a diversos sistemas, como o CRM.

A atual situação do mercado brasileiro de mobilidade corporativa foi tema do painel de abertura do 1º Forum Mobile+, Mobilidade + Negócios, que começou nesta terça-feira, 21, e vai até dia 23, em São Paulo. O evento é promovido pelas revistas TI INSIDE e TELETIME e organizado pela Converge Eventos.

Para Wagner Mancini, diretor de marketing e produtos da Galileo, o primeiro grande obstáculo para o avanço da mobilidade corporativa é conseguir justificar o investimento. "Para uma aplicação de força de vendas em uma empresa com muitos vendedores é fácil justificar, porque os ganhos são visíveis. Mas para novas aplicações, que integrem outros sistemas, é mais difícil", explicou ele.

A garantia da segurança dos dados trafegados na rede móvel e guardados nos celulares é outro obstáculo que foi levantado durante o painel de abertura. É preciso ter um controle rígido e saber quem está acessando as informações, quando e para que fim. É necessário também planejar o que deve ser feito em caso de roubo de smartphones: como garantir que as informações contidas no aparelho não serão acessadas por pessoas indevidas?

Há também o desafio de se treinar os funcionários das empresas a usar as soluções móveis. Para os executivos de alto escalão talvez não seja tão complicado, mas para funcionários que atuam em campo e têm menor grau de instrução talvez seja mais difícil. "O ser humano pode ser a maior barreira. As dificuldades tecnológicas são mais fáceis de serem resolvidas", comparou Mancini.

Sistemas operacionais

O diretor de tecnologia da Spring Wireless, Cristiano Oliveira, lembrou da importância de as plataformas de aplicações móveis das grandes empresas estarem preparadas para se comunicar com os mais variados sistemas operacionais, já que hoje não existe um que seja predominante no mundo móvel. "O sistema operacional escolhido pode ser diferente para cada função ou aplicação móvel", disse o executivo, que depois acrescentou: "o mundo da mobilidade se transforma muito rapidamente. As empresas precisam se proteger tecnologicamente".

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Virtualização é líder entre tecnologias estratégicas de 2009

Entre as tecnologias estão BI, cloud computing, mash-ups, entre outras; virtualização venceu por revolucionar o data center.

Por Computerworld, EUA

15 de outubro de 2008 - 12h50

O Gartner definiu a virtualização como a principal tecnologia estratégica para 2009. O instituto justificou a escolha não pela “tremenda obviedade” de virtualização de servidores, mas pela capacidade crescente de virtualizar todo o resto no data center.

Muitas tecnologias escolhidas já tinham sido citadas na lista de 2008, mas o Gartner modificou certos resultados analisando o progresso de algumas delas, analisando a resposta dos clientes e das pesquisas.

Todas as tecnologias na lista possuem “o potencial para serem revolucionárias no mercado de alguma maneira,” disse o analista do Gartner David Cearley.

Acompanhe a lista de tecnologias do Gartner em 2009:

1. Virtualização (estava em quinto em 2008). É uma tecnologia obrigatória, mas só ficou com a liderança pela sua capacidade de canivete suíço de virtualizar muito mais do que servidores.

O analista Carl Claunch do Gartner disse que em storage, por exemplo, a virtualização permite aos usuários que "combinem diversos tipos e gerações de storage." Isso dá a liberdade para estruturar o armazenamento com os equipamentos mais interessantes.

2. Cloud computing (nova tecnologia na lista). Se fosse uma lista de tecnologias na moda, cloud computing certamente seria a primeira, disse Cearley.

Mas o Gartner vê o cloud com uma capacidade de mudança impressionante, não apenas em software as a service, mas como um provedor de infra-estrutura de computação e de storage, assim como uma plataforma para informação e processos de negócios.

3. Recursos computacionais (oitavo em 2008). Tecnologia para os servidores está evoluindo tanto que você quase pode comprar o recurso que precisa, seja memória, I/O e processador, combinando de maneira a criar pools de recursos computacionais.

É possível "combinar esses [recursos] conforme você precisar deles," disse Claunch. Em pouco tempo, as áreas de TI vão conseguir, potencialmente, trabalhar com várias pools diferentes de pequenos, médios e grandes servidores. Os servidores blade possuem um pouco dessa capacidade - a capacidade de mover memória e capacidade de processamento - mas isso está limitado ao que está dentro do chassis, acrescentou.

4. Arquitetura orientada à web (nova, mas parecida com a "plataforma web" de 2008 que ficou em sétimo). O Gartner já tinha falado no ano passado sobre como a web seria o modelo para entrega de serviços. Neste ano, o instituto falou sobre a estratégia de arquitetura, como a web vai influenciar as arquiteturas em SOA.

5. Mashups empresariais (sexta em 2008). Os mashups estão se tornando uma ferramenta empresarial séria, permitindo aos usuários se apoiar em APIs públicas para combinar vários serviços e capacidades rapidamente. As ferramentas de agregação de conteúdo dá aos usuários de negócios a flexibilidade de combiar dados dentro e fora da empresa.

6. Sistemas especializados (nova tecnologia na lista). Um roteador Cisco é um exemplo óbvio, mas existem appliances especializados para Java, data warehousing e outros processos. É uma estratégia que pode gerar economia de recursos e pode ser uma tendência "bastante abrangente", disse Claunch.

7. Software social e redes sociais (décima em 2008). Estas ferramentas oferecem a "habilidade para trabalhar por toda a organização de uma maneira dinâmica," disse Claunch.

8. Comunicações unificadas (segunda em 2008). Gartner garantiu que nos próximos cinco anos, "o número de fornecedores diferentes de comunicação serão reduzidos em até 50%," graças às comunicações unificadas.

9. Business intelligence (nova tecnologia na lista) Isto não é novo, mas a maior capacidade de processamento está dando às empresas meios de expandir as capacidades de BI, como aplicar as análises diretamente nos processos de negócios.

10. TI Verde (liderou em 2008). Uma estratégia que não vai acabar, a TI Verde não perdeu a importância. Para TI, o verde é tudo e isso significa tudo o que for possível para reduzir o consumo de energia ou reduzir a quantidade de combustível usado.

sábado, 18 de outubro de 2008

Tecnol agiliza sistema de força de vendas

sexta-feira, 17 de outubro de 2008, 19h54 - TI Inside

Com o objetivo dar maior agilidade às vendas e municiar seus vendedores com informações úteis para o desempenho de suas atividades, Tecnol, uma das maiores empresas de fabricação de armações para óculos na América Latina, adotou a solução GeneXus, para desenvolvimento dos aplicativos.

Com mais de 1400 funcionários, três unidades fabris e 170 representantes comerciais, o Grupo Tecnol utilizava PDAs em seu ciclo de vendas, com uma aplicação offline e desenvolvida em Visual Basic, que era posteriormente sincronizada via modem por linha telefônica. “Isso minimizava, sem dúvida, a nossa possibilidade de crescimento e não garantia agilidade ao nosso processo de vendas. Então começamos a procurar por soluções”, explica Sergio Santos, CIO da Tecnol.

Segundo o executivo, a primeira opção avaliada foi o uso de smartphones, que foi descartada em virtude da incapacidade deles processarem e armazenarem dados no nível requerido. Em colaboração com a empresa Heurys, solution partner da Artech, fabricante do GeneXus, foi implementada uma aplicação em dotNet e base de dados MS SQL Mobile, o que permitiu a sincronização de pocket pcs, via internet com as fábricas do grupo Tecnol utilizando tecnologias 3G/EDGE/GPRS, Wi-Fi, ActiveSync e modem de linha telefônica discada.

“Basicamente, a solução funciona dessa forma: os 170 representantes comerciais fazem uma conexão diária para atualizarem os produtos, clientes e contas a receber na sua base de dados do pocket pc. Logo após cada venda eles transmitem de forma on-line, via internet e de qualquer local do Brasil, o pedido efetuado. Em contrapartida, eles recebem a confirmação imediata referente ao início do processamento desta solicitação por parte da fábrica”, ressalta Santos.

Com investimentos em hardware, software e recursos internos (analistas para aplicações de front e back end) que somam pouco mais de R$ 70 mil, o projeto trouxe benefícios mensuráveis e o retorno do investimento em apenas 90 dias. “Obtivemos uma redução do lead time de todos os pedidos, da venda à entrega, em um dia útil, com impacto direto no nosso fluxo de caixa (recebíveis), projeção de aumento de 6% no número de ciclos de vendas por ano e aumento líquido de vendas em torno de 1%. Além disso, tivemos os benefícios intangíveis, que se traduzem no reflexo positivo da imagem da Tecnol junto aos clientes e maior eficácia na comunicação entre representantes comerciais e a empresa. Com todas estas vantagens, o payback do projeto se efetivará em apenas três meses”.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Passo-a-passo de um projeto ERP

Origem: Wikipédia

Fase 1 - Raio X
Esta é a fase do projeto onde os processos e as práticas de negócio são analisados. É o momento em que a companhia é profundamente observada e quando é definida a necessidade de uma solução ERP.

Fase 2 - Desenvolvimento

É neste momento que uma aplicação é escolhida e configurada para uma companhia. Também são definidos o modelo de funcionamento da solução e outros aspectos do ambiente.

Fase 3 – Teste

Aqui a solução de ERP é colocada em um ambiente de teste. É quando os erros e falhas são identificados, para realização das correções necessárias.

Fase 4 – Treinamento

Todos os profissionais são treinados no sistema para saber como utiliza-lo antes da implementação ser concluída.

Fase 5 – Implantação

O software de ERP é finalmente instalado na companhia e se torna funcional aos usuários.

Fase 6 – Avaliação (Homologação)

A solução de ERP é avaliada, observando-se o que é necessário melhorar e o que está ou não funcionando adequadamente. Esta é apenas uma avaliação geral do projeto ERP para referências futuras.

Uma observação válida em um sistema de ERP é o uso de uma ferramenta de Business Intelligence (BI) para que todos os dados gerados sejam transformados em informações gerenciais e assim haver um plano de melhorias e/ou ação. Tal ferramenta é associada ao sistema de ERP e usa os dados contidos para que seja feito esse levantamento de informações necessarias a todos os gerentes, diretores e demais responsáveis administrativos da organização.

Fatores Críticos de Sucesso

Segundo uma pesquisa Chaos e Unfinished Voyages (1995) os principais fatores críticos de sucesso para um projeto de implantação de um ERP são:

  • Envolvimento do Usuário
  • Apoio da direção
  • Definição clara de necessidades
  • Planejamento adequado
  • Expectativas realistas
  • Marcos intermediários
  • Equipe competente
  • Comprometimento
  • Visão e objetivos claros
  • Equipe dedicada
  • Infraestrutura adequada

ERP: Conceitos Informações Gerais

Origem: Wikipédia

ERP (Enterprise Resource Planning) ou SIGE (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, no Brasil) são sistemas de informações que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema (Laudon[1], Padoveze[2]). A integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de: finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras, etc) e sob a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão, etc).

Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações de negócios.

História do ERP

No final da década de 50, quando os conceitos modernos de controle tecnológico e gestão corporativa tiveram seu início, a tecnologia vigente era baseada nos gigantescos mainframes que rodavam os primeiros sistemas de controle de estoques – atividade pioneira da interseção entre gestão e tecnologia. A automatização era cara, lenta – mas já demandava menos tempo que os processos manuais – e para poucos.

No início da década de 70, a expansão econômica e a maior disseminação computacional geraram os MRPs (Material Requirement Planning ou planejamento das requisições de materiais), antecessores dos sistemas ERP. Eles surgiram já na forma de conjuntos de sistemas, também chamados de pacotes, que conversavam entre si e que possibilitavam o planejamento do uso dos insumos e a administração das mais diversas etapas dos processos produtivos.

Seguindo a linha evolutiva, a década de 80 marcou o início das redes de computadores ligadas a servidores – mais baratos e fáceis de usar que os mainframes – e a revolução nas atividades de gerenciamento de produção e logística. O MRP se transformou em MRP II (que significava Manufacturing Resource Planning ou planejamento dos recursos de manufatura), que agora também controlava outras atividades como mão-de-obra e maquinário.

Na prática, o MRP II já poderia ser chamado de ERP pela abrangência de controles e gerenciamento. Porém, não se sabe ao certo quando o conjunto de sistemas ganhou essa denominação. Uma datação interessante é 1975, ano no qual surgiu a empresa alemã – um símbolo do setor – SAP (System Analyse and Programmentwicklung, na tradução literal Análise de Sistemas e Desenvolvimento de Programas). Com o lançamento do software R/2, ela entrou para a história da área de ERP e ainda hoje é seu maior motor de inovação.

O próximo passo, já na década de 80, serviu tanto para agilizar os processos quanto para estabelecer comunicação entre essas “ilhas” departamentais. Foram então agregados ao ERP novos sistemas, também conhecidos como módulos do pacote de gestão. As áreas contempladas seriam as de finanças, compras e vendas e recursos humanos, entre outras, ou seja, setores com uma conotação administrativa e de apoio à produção ingressaram na era da automação.

A nomenclatura ERP ganharia muita força na década de 90, entre outras razões pela evolução das redes de comunicação entre computadores e a disseminação da arquitetura cliente/servidor – microcomputadores ligados a servidores, com preços mais competitivos – e não mais mainframes. E também por ser uma ferramenta importante na filosofia de controle e gestão dos setores corporativos, que ganhou aspectos mais próximos da que conhecemos atualmente.

As promessas eram tantas e tão abrangentes que a segunda metade daquela década seria caracterizada pelo boom nas vendas dos pacotes de gestão. E, junto com os fabricantes internacionais, surgiram diversos fornecedores brasileiros, empresas que lucraram com a venda do ERP como um substituto dos sistemas que poderiam falhar com o bug do ano 2000 – o problema na data de dois dígitos nos sistemas dos computadores.

A importância do ERP nas corporações

Entre as mudanças mais palpáveis que um sistema de ERP propicia a uma corporação, sem dúvida, está a maior confiabilidade dos dados, agora monitorados em tempo real, e a diminuição do retrabalho. Algo que é conseguido com o auxílio e o comprometimento dos funcionários, responsáveis por fazer a atualização sistemática dos dados que alimentam toda a cadeia de módulos do ERP e que, em última instância, fazem com que a empresa possa interagir. Assim, as informações trafegam pelos módulos em tempo real, ou seja, uma ordem de vendas dispara o processo de fabricação com o envio da informação para múltiplas bases, do estoque de insumos à logística do produto. Tudo realizado com dados orgânicos, integrados e não redundantes.

Para entender melhor como isto funciona, o ERP pode ser visto como um grande banco de dados com informações que interagem e se realimentam. Assim, o dado inicial sofre uma mutação de acordo com seu status, como a ordem de vendas que se transforma no produto final alocado no estoque da companhia.

Ao desfazer a complexidade do acompanhamento de todo o processo de produção, venda e faturamento, a empresa tem mais subsídios para se planejar, diminuir gastos e repensar a cadeia de produção. Um bom exemplo de como o ERP revoluciona uma companhia é que com uma melhor administração da produção, um investimento, como uma nova infra-estrutura logística, pode ser repensado ou simplesmente abandonado. Neste caso, ao controlar e entender melhor todas as etapas que levam a um produto final, a companhia pode chegar ao ponto de produzir de forma mais inteligente, rápida e melhor, o que, em outras palavras, reduz o tempo que o produto fica parado no estoque.

A tomada de decisões também ganha uma outra dinâmica. Imagine uma empresa que por alguma razão, talvez uma mudança nas normas de segurança, precise modificar aspectos da fabricação de um de seus produtos. Com o ERP, todas as áreas corporativas são informadas e se preparam de forma integrada para o evento, das compras à produção, passando pelo almoxarifado e chegando até mesmo à área de marketing, que pode assim ter informações para mudar algo nas campanhas publicitárias de seus produtos. E tudo realizado em muito menos tempo do que seria possível sem a presença do sistema.

Entre os avanços palpáveis, podemos citar o caso de uma indústria média norte-americana de autopeças, situada no estado de Illinois, que conseguiu reduzir o tempo entre o pedido e a entrega de seis para duas semanas, aumentando a eficiência na data prometida para envio do produto de 60% para 95% e reduzindo as reservas de insumos em 60%. Outra diferença notável: a troca de documentos entre departamentos que demorava horas ou mesmo dias caiu para minutos e até segundos.

Esse é apenas um exemplo. Porém, de acordo com a empresa, é possível direcionar ou adaptar o ERP para outros objetivos, estabelecendo prioridades que podem tanto estar na cadeia de produção quanto no apoio ao departamento de vendas como na distribuição, entre outras. Com a capacidade de integração dos módulos, é possível diagnosticar as áreas mais e menos eficientes e focar em processos que possam ter o desempenho melhorado com a ajuda do conjunto de sistemas.

Vantagens do ERP

Algumas das vantagens da implementação de um ERP numa empresa são:

  • Eliminar o uso de interfaces manuais
  • Reduzir custos
  • Otimizar o fluxo da informação e a qualidade da mesma dentro da organização (eficiência)
  • Otimizar o processo de tomada de decisão
  • Eliminar a redundância de atividades
  • Reduzir os limites de tempo de resposta ao mercado
  • Reduz as incertezas do lead-time

Desvantagens do ERP

Algumas das desvantagens da implementação de um ERP numa empresa são:

  • A utilização do ERP por si só não torna uma empresa verdadeiramente integrada;
  • Altos custos que muitas vezes não comprovam a relação custo/benefício;
  • Dependência do fornecedor do pacote;
  • Adoção de best practices aumenta o grau de imitação e padronização entre as empresas de um segmento;
  • Torna os módulos dependentes uns dos outros, pois cada departamento depende das informações do módulo anterior, por exemplo. Logo, as informações têm que ser constantemente atualizadas, uma vez que as informações são em tempo real (on line), ocasionando maior trabalho;
  • excesso de controle sobre as pessoas, o que aumenta a resistência à mudança e pode gerar desmotivação por parte dos funcionários.

Uso do Software

Um dos pontos fortes do sistema é a integração entre os módulos. Os monitores, as operações e a navegação dentro do sistema são de tal forma padronizadas que, na medida que o utilizador se familiariza com um módulo, aprende mais facilitadamente e rapidamente os demais. Os acessos às informações são realizados através de menus com utilização de senhas, permitindo que se controle quais os utilizadores que têm acesso a que tipo de informações. Além disso, os menus são customizados de forma que cada utilizador visualize e tenha acesso somente às operações que atendam aos objetivos específicos de seu interesse.

Microsoft vê futuro da TI em software como serviço

terça-feira, 14 de outubro de 2008, 22h17 - TI Inside

Para a Microsoft, uma das principais tendências do mercado de tecnologia será o software como serviço, ou software mais serviço como denominou o presidente da empresa, Steve Ballmer, durante seu discurso de abertura do TechEd, evento da empresa voltada para parceiros, realizado nesta terça-feira, 14, em São Paulo.

“O futuro da TI será direcionado pelo software mais serviço”, afirmou Ballmer.No entanto, o executivo frisou que o novo modelo de distribuição não elimina a venda e instalação do software localmente. “Algumas coisas estarão na nuvem, mas vários outros softwares serão controlados de perto pelas empresas”, analisou o executivo.

A Microsoft entende que a estratégia de software mais serviço será complementar ao atual modelo de negócios da empresa, e que as duas formas continuarõ a co-existir. A nova opção de venda de software será um canal alternativo para as empresas.

Assim, o presidente da Microsoft também apontou a virtualização de servidores e desktops, ou cloud computing, como um grande mercado em potencial e uma tendência, já que ela implica nas simplificações das tarefas administrativas. Além disso, Ballmer frisou também sobre a importância de sistemas interoperáveis e seguros, a visão de software mais serviço e como criar experiências ricas para os usuários.

Dessa forma, o executivo definiu esse novo cenário como a TI dinâmica. "A principal questão será de como tudo isso será agrupado em um novo modelo de computação, já que ele necessita de uma nova plataforma, conceitos novos como web 2.0, computação em nuvem, implementação ágil e fácil e um modelo diferente de negócios”, comentou Ballmer.

Uma das apostas para este novo cenário será o novo Windows 7, que deverá trazer novas plataformas que estejam de acordo com as mudanças e inovações tecnológicas que surgiram no mercado.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Redução de custos motiva adoção de cloud computing

quinta-feira, 25 de setembro de 2008, 19h42 - TI Inside

O cloud computing está determinado a provocar mudanças muito fortes no conceito de infra-estrutura de TI, vai quebrar paradigmas, mas ainda exige avaliações sérias sobre quais aplicações podem realmente ser tratadas dentro desse novo ambiente e quais as que devem continuar sendo processadas nos centros de processamento das empresas. Essa foi uma das tendências apontadas durante o painel "Cloud Computing – Qual o impacto nos serviços de TI e Telecom", no 1º Seminário de Serviços Gerenciados de TI e Telecom, realizado nesta quinta-feira, 25, em São Paulo, pela revista TI INSIDE e organizado pela Converge Comunicações.

O painel reuniu cinco especialistas no assunto: José Nilo Cruz Martins, representante da divisão Google Enterprise no Brasil, Cezar Taurion, gerente de novas tecnologias da IBM, Otávio Pecego Coelho, gerente do grupo de arquitetura na Microsoft Brasil, Ricardo Chisman, líder da Accenture Technology Consulting, e Gilberto Mautner, CEO e CTO da Locaweb.

"Uma das grandes preocupações dos CIOs é identificar as melhores soluções dentro da arquitetura de cloud computing para tirar o melhor proveito para seu negócio. O que as empresas querem é saber como eliminar os custos fixos e transformar isso em custo variável", diz Chisman.

A adoção da nova tecnologia, no entanto, não se dará com ampla aceitação por todos – provedores de serviços, consultorias e fabricantes de software, conforme relato apresentado por Pecego Coelho, da Microsoft. "Nós concordamos que cloud computing vai ser uma mudança muito forte no conceito de infra-estrutura de TI e o futuro dos data centers está nessa direção.

Contudo, a Microsoft acha que há serviços de computação que devem estar na rede, enquanto outras aplicações estarão na categoria dos serviços que deverão ser feitos pelas empresas. No mundo corporativo, as empresas precisam saber quem realmente se responsabiliza pelo processamento sem falhas de suas aplicações", afirma o executivo.

Ecoesfera: 50% dos clientes fazem 1° contato por chat

segunda-feira, 29 de setembro de 2008, 18h54 - TI Inside

No site da E-Home, imobiliária do grupo coesfera, o corretor online é responsável pelo primeiro contato com metade dos clientes. Por trás desse funcionário virtual está a solução de atendimento via chat da NetCallCenter-Orbium, que permite a troca de documentos e imagens dos imóveis enquanto as dúvidas de até quatro clientes simultâneos são esclarecidas. A facilidade de uso da ferramenta e sua praticidade são alguns dos motivos que levam ao grande número de contatos. Além de informações sobre os imóveis e formas de pagamento, o chat é utilizado para a realização de todo o processo de negociação.

“A simplicidade e a agilidade de negociar são os principais benefícios do chat para os clientes” explica Amanda Victorino, gerente de atendimento online da E-Home. Segundo ela, o chat permite a troca de todas as informações e documentos, com a vantagem de ser em tempo real, ao contrário do e-mail. Por outro lado, o cliente sente-se mais à vontade para negociar
com os atendentes que por telefone. O número de contatos por chat passou de 13 a cada semana para até 50 por dia, graças à mudança do software de atendimento. Entre os benefícios, a empresa destaca a diminuição no número de quedas do sistema. “Podemos perder toda uma negociação, com uma falha deste tipo, que dificilmente será retomada”, explica Amanda. “Sofríamos muito com o problema, mas com a atual ferramenta, o índice de quedas é quase zero”.

A E-Home também pretende implantar em breve as soluções de atendimento por e-mail e telefone da NetCallCenter-Orbium. Dessa forma, todos os contatos dos clientes com a empresa poderão ser agrupados e acessados a partir de uma plataforma única, permitindo uma melhor administração e atendimento. “O valor do investimento era baixo, principalmente quando comparado aos benefícios a que teríamos acesso”, diz Amanda. A solução de chat, implementada em março deste ano, custou cerca de R$ 3 mil, incluindo a instalação do sistema e o treinamento dos funcionários – que foram feitos em uma semana.

Nokia disponibiliza software móvel para auxiliar serviços sociais no Brasil

segunda-feira, 29 de setembro de 2008, 17h15 - TI Inside

A Nokia anunciou que disponibilizará o Nokia Data Gathering, uma solução de software para a coleta de dados de pesquisas de campo de forma rápida, que serão enviados em tempo real pelos agentes da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), órgão da Susam (Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas), em um projeto de combate à dengue na região metropolitana de Manaus.

A Susam irá usar o Nokia Data Gathering para auxiliar na prevenção de doenças. A partir de outubro, 50 especialistas sairão às ruas da região metropolitana de Manaus, munidos de aparelhos Nokia E61 e Nokia E71, cedidos pela Nokia em regime de comodato, para obter e registrar dados sobre comportamentos preventivos e sintomas da dengue.

A fase piloto de implantação da nova tecnologia foi realizada nos últimos dois meses nas zonas Norte, Leste e Oeste, em bairros escolhidos com base nos dados de presença de mosquitos e larvas, e no número de casos da doença.

Os dados recolhidos ao longo da campanha servirão de suporte aos inquéritos bimestrais realizados para o levantamento rápido de presença de larvas do mosquito Aedes Aegypti em residências e outros edifícios. “A Secretaria de Saúde do Amazonas mantém uma série de programas para enfrentar doenças endêmicas na região e a tecnologia da Nokia vai facilitar a coleta e análise de dados epidemiológicos”, afirma o secretário estadual de saúde, Agnaldo Costa.

O aplicativo não terá custos para organizações do setor público e ONGs e permite às estas criarem questionários detalhados para distribuição em diversos aparelhos móveis por meio da rede celular. O sistema também permite o uso do geotag (marcação geográfica) com informações de GPS, que permitem identificar em um mapa os pontos exatos onde a coleta foi realizada.

“O formato convencional de pesquisas exige o transporte de muitos formulários, além de existir sempre o risco de preenchimento incorreto e conseqüente demora na análise e compilação dos dados”, diz Luciana Souza, gerente de responsabilidade social corporativa da Nokia do Brasil. De acordo com Luciana, a coleta de informações em dispositivos móveis desempenha um importante papel social em comunidades isoladas ao redor do mundo. “Trata-se de um serviço com excelente custo-benefício e com enorme facilidade de uso para o pesquisador. Em campos como a saúde, por exemplo, o acesso às informações faz a diferença na hora de combater possíveis epidemias”, complementa.

A tecnologia do NDG foi criada para diversos fins, indo além do campo da saúde. “Por exemplo, a obtenção remota de dados é fundamental em áreas como agricultura, censos, serviços emergenciais e até suporte a crianças carentes. Trata-se de um serviço com diversas possibilidades”, reforça André Erthal, gerente do INdT (Instituto Nokia de Tecnologia). Os formulários e questões podem ser totalmente customizados de acordo com a necessidade de cada instituição. “O próprio responsável pela pesquisa pode criar os formulários digitais e transferi-los para o aparelho via Internet, SMS, cabo de dados ou bluetooth”, diz Erthal. A Nokia irá licenciar o software do NDG sem custos.