terça-feira, 31 de julho de 2012

ERP em Gotas: Gota 282: 01/08/2012

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Nesse momento estou avaliando uma possibilidade de parceria com uma fornecedora de ERP e me deparei com a seguinte situação: eles tem um conjunto de produtos interessantes, tem serviços legais e tem bom interesse em gerar negócios e de propiciar bom atendimento, mas tem produtos e serviços complementares que eles, a princípio não tem e nem facilidades de trabalho que também fariam a diferença... muito natural, nenhum fornecedor tem tudo, entretanto, na evolução do conhecimento da empresa (que já venho conversando há quase 1 ano), ví que muitas das necessidades e possibilidades que considero interessantes de alguma forma eles têm mas não deixavam claro isso para mim, e veja que estamos falando de um relacionamento produtivo, amistoso e entre pessoas com bom conhecimento sobre o assunto... e o pior de tudo, é que já ví isso acontecer com várias softhouses/integradoras... muitas mesmo, grandes e pequenas... agora vamos projetar isso para o ambiente dos clientes, será que eles (que nesse caso, pode ser você) estão explorando as potencialidades que a softhouse/integradora pode te oferecer? Quanto a sua empresa poderia ganhar com uma simples imersão das potencialidades junto com o seu fornecedor?
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ERP: Enterprise Resource Planning
ERP: Sistema Integrado Informatizado de Gestão Empresarial
ERP: Sistema que suporta as atividades de uma empresa
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Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

ERP em Gotas: Gota 281: 31/07/2012

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Indiferente do seu segmento de atuação e do seu porte, você precisa de condições de contingenciamento para o ERP que você utiliza.  Já estamos vendo um movimento crescente de softhouses/integradoras oferecendo o serviço de contingencia do sistema e backup em servidor virtual de forma acessível e com bom nível de serviço.  Quanto custa ficar de 1 a 3 dias parados por falta de sistema? Quanto te custa perder todos os dados, ou muito deles, contidos no seu ERP? Agora faça as contas sobre o valor do investimento para reduzir os seus riscos nesse sentido, porque eu posso te garantir que todo mundo tem a possibilidade de que esses problemas ocorram.
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Mauro Cesar
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Evento: Gestão + Processo Eletrônico


Nesta sexta e sábado (dias 3 e 4 de Agosto), teremos em Porto Alegre/RS mais um CONGREJUR, que já está na sua sétima edição.
Uma excelente oportunidade para os profissionais do direito se atualizarem, escutando grandes nomes da Gestão e Tecnologia de renome nacional.
Humildemente estarei neste cenário, no sábado pela manhã, palestrando sobre a gestão dentro do processo eletrônico.
Será uma boa chance dos colegas debaterem comigo organização interna do seus escritórios preparando para o processo eletrônico, principais características que precisamos mudar internamente, dicas práticas, novidades bem recentes do sistema que será implantando em todo país conforme o CNJ: PJe, entre outros.
Para dar um gostinho de tudo isto, separo dois pontos: um de aspecto prático da gestão a ser desenvolvida pelo escritório e outro do PJe.
Sobre Gestão do Seu Escritório
Infelizmente, muitos pensam que o processo eletrônico será apenas uma mudança do papel para o computador, então colocam estagiários, advogados a cumprirem tudo no processo eletrônico como se fosse a mesma coisa que o papel.
Ledo engano.
O escritório precisa se adaptar a realidade eletrônica que é completamente diferente da realidade física.
Uma dica importante: Faça estas 4 perguntas a si mesmo na realidade do seu escritório:
 1.  Quem? (pessoa(s) que irão lidar com o processo eletrônico)
 2.  O quê?(necessidades – escanear, enviar, intimar)
 3.  Quando? (Dia da semana, padronizações internas)
 4. Onde? (Que tipo de máquina é adequada, principalmente o escaner)
Com estas respostas, a adaptação do processo eletrônico a sua realidade está começando.
Sobre o PJe – Processo Judicial Eletrônico
Este ano, nos 80 anos da OAB/RS proferi uma palestra sobre processo eletrônico junto com representantes do Conselho Federal e do próprio desenvolvedor do PJe, onde algumas novidades nos foram apresentadas.
Repasso 3 informações atualizadas sobre o PJe:
1. Acesso aos autos pela parte agora já  é permitido;
2. Não pode haver assinatura de um documento por mais de uma certificação digital, ou seja, dois advogados não podem assinar uma peça;
3. Indisponibilidade do sistema depende de cada tribunal, deixando o usuário a mercê destas informações;
Quer dizer, ainda temos um longo caminho a evoluir. Mas, com a unificação do PJe em todo país, penso que estamos no caminho certo.
Enfim,
Muitas novidades quentinhas para vocês neste congresso, além de outras excelentes palestras na sexta-feira.
Que tal tomarmos um café  por lá? Irei na sexta-feira para participar da feira e assistir amigos palestrando e no sábado estarei no comando da minha palestra.
Saiba mais: http://www.gweventos.com.br/newsletter/newsletter_80.htm
Até lá!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr

segunda-feira, 30 de julho de 2012

ERP em Gotas: Gota 280: 30/07/2012

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A implantação de um ERP pode seguir várias metodologias diferente, mas em todas elas um ponto em comum deve ser mantido, que é a realização do evento de Kick Coffe Meeting, que é um momento, que pode durar de 2 horas há 2 dias, onde o projeto de ERP é apresentado aos colaboradores da empresa, ou pelo menos aos futuros usuários do sistema na empresa.  Nesse evento deve-se acentuar a importância do ERP para a emrpesa, o que é um ERP e os passos gerais que serão tomados no projeto de ERP.  Eventualmente pode-se utilizar dinâmicas para visualizar fatores importantes do projeto ou ainda palestras conceituais.... mas a única coisa que não pode ser feito é não ter o Kick coffe, coisa que já ví acontecer algumas vezes e as pessoas se sentiam completamente perdidas e/ou negligenciadas por causa disso.
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Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

Bill Gates e o seu chefe


Divido com vocês parte de um artigo de Stephen Kanitz entitulado O Professor de Bill Gates. Alguns comentários abaixo.
Esta estória é meio lenda meio fato, mas merece
ser contada como se fosse real.
Quando Bill Gates estudava em Harvard, ele tinha
um professor de matemática fantástico e
muito exigente. Tanto isso é verdade que Bill Gates
se classificou em 18º lugar num teste nacional
de matemática. Esse professor dava uma prova
final dificílima e poucos alunos conseguiam acertar todas as questões.
“Se alguém conseguir acertar completamente esta prova, eu renunciarei ao meu cargo de Professor de matemática e trabalharei para ele”, dizia o professor no início da prova, com total seriedade.
Em inglês esta frase soa bem mais forte, tipo “eu serei seu subordinado para sempre”, uma forma simpática de dizer que se aceita a derrota e que finalmente se encontrou alguém superior.
Bill Gates foi o aluno que mais próximo chegou de encontrar todas as soluções, tendo errado uma questão, somente no finalzinho da dedução.
Passados vinte anos, se alguém for para Boston poderá encontrar o tal professor batendo a cabeça na parede de Harvard Square, balbuciando : “Por que eu fui tão rígido? Por que que eu fui tão rígido?’’
Tivesse sido menos rigoroso, o agora anônimo professor seria hoje, provavelmente, o segundo homem mais rico do mundo.
O interessante dessa estória é o fato de que alunos de Harvard ouvem de seus professores o seguinte conselho: “Se um dia você encontrar alguém, um colega ou um subordinado, mais competente que você, faça dele o seu chefe, e suba na vida com ele”.
No Brasil, um colega de trabalho que comece a despontar é imediatamente tachado de picareta, enganador e puxa-saco. Em vez de fazê-lo chefe, começa um lento e certeiro boicote ao talento. Nossa mania de boicotar chefes lembra a mentalidade do “Se hay gobierno soy contra”. Nestas condições, equipes dificilmente conseguem ser formadas no Brasil, e temos um excesso de prima-donas, donos da verdade sem nenhuma equipe para colocar as idéias em prática.
Se não aprendermos a escolher os nossos chefes imediatos, como iremos escolher deputados, governadores e presidentes da República ?
Milhares de jovens acreditam ingenuamente que, apesar de ter cabulado a maioria das aulas, quando adultos contratarão pessoas inteligentes que suprirão o que não aprenderem. Ledo engano, pessoas inteligentes são as primeiras a procurar parceiros competentes para trabalhar.
Melhor do que procurar as melhores empresas para trabalhar é procurar os melhores chefes e trocar de emprego quantas vezes seu chefe trocar o dele. Como fizeram as dezenas de programadores que decidiram trabalhar para a Microsoft, na época em que ela era dirigida por um fedelho de 19 anos e totalmente desconhecido.
Fonte: http://www.kanitz.com/veja/bill_gates.asp
Para muitos a ideia do Stephen parece absurda, pois somos doutrinados no Brasil a acharmos que o melhor é o mais esperto e não o melhor pode ser apenas o melhor naquilo que faz.
Um contrasenso, não é mesmo?
Muitos são melhores que eu em alguns aspectos, outros noutros, mas ninguém é igual a mim e assim como eles tem qualidades e defeitos, eu também tenho os meus.
Assim sendo, se encontramos pessoas mais competentes porque não unir qualidades e todos crescermos?
Porque temos que ter medo de alguém mais competente?  Não tem nexo.
Unir forças é mais inteligente e producente. Além de ganharmos tempo não tendo que explicar o óbvio, produzimos mais com menos pessoas.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
www.gestao.adv.br  |  gustavo@gestao.adv.br

sexta-feira, 27 de julho de 2012

ERP em Gotas: Gota 279: 27/07/2012

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Em várias empresas que já passei encontrei casos onde a relação entre necessidade x disponibilidade de recursos por usuários estavam mal feitas... e as vezes ficaram anos assim... casos onde os usuários tinham mais permissões que deveriam numa determinada função, tinham acesso a permissões de funções que não tinham ligação com o seu trabalho e outros casos onde funções relevantes para o seu trabalho não eram liberados, e isso não ocorriam por impedimentos técnicos e nem financeiros (compras diferenciadas de licenças), mas por puro descuido.  Raras foram as empresas em que todos os usuários estavam com as permissões adequadas e raras foram as empresas que não se soubesse de algum problema gerado por causa disso.  Teve um caso, numa empresa multinacional de grande porte, que um Assistente de PCP (Planejamento de Produção) acabou com toda uma parte significativa da base de dados da empresa (e ninguém viu isso e perderam também parte das informações de backup) porque ele ficou testando as funcionalidades que ele tinha acesso no ERP/Banco de Dados.
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Mauro Cesar
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10 questões de liderança


Em seu livro “O Verdadeiro Poder” Vicente Falconi destaca 10 pontos em que um lider deve implementar aos seus liderados para poder atingir seus objetivos de metas para a empresa.
Abaixo as 10 questões e alguns comentários pessoais.
1. Criar um sistema que atribua a todos metas que sejam críveis e desafiadoras
Fundamental. Cada empresa necessita de uma metodologia própria e adequada a sua realidade para ter seus próprios métodos.
2. Promover o Domínio do Método pela equipe com crescimento constante nas técnicas e recursos de análise
Ou seja, cada um tem que saber o porque está fazendo aquela tarefa, quais os meios de controle e ensinar a equipe que a vitória vem de todos e não apenas do líder.
3. Promover a aquisição de recurso técnico pela equipe
Não basta dividir tarefas, temos que ter a convicção de que estas tarefas serão realizadas de maneira adequada e com os recursos necessários. Se precisamos de mais pessoas, vamos contratar. Se precisamos de mais máquinas, vamos adquirir. Além disto, é fundamental cursos, treinamentos, formas de qualificar as pessoas da equipe. Uma equipe forte, produz mais.
4. Garantir o estabelecimento e melhoria continua de um Sistema de Recrutamento e Seleção. Selecionar pessoas excepcionais e garantir a estes um crescimento mais rápido.
Trabalhar com pessoas boas e melhores que nós aprimora nossa vontade de crescer. Pessoas medíocres não nos levam a lugar nenhum, nem mesmo na liderança.
5. Participar das várias formas de Treinamento de sua equipe exercendo a função de professor em alguns casos. Reconhecer que as pessoas tem a necessidade de aprender continuamente.
Ensinar é mais que uma arte, é um ofício de um líder. Somente deter conhecimento não traz crescimento a empresa.
6. Inspire as pessoas. “Sonhe grande, promova o sonho e inspire as pessoas.”
As pessoas não seguem seus chefes ou líderes apenas pelos discursos. Seguem por suas atitudes e principalmente pelos seus sonhos. Se você age conforme alguém justo e tem sonho de justiça as pessoas te seguirão e lutarão junto do seu sonho. Caso contrário, se discurso for algo e prática outro, não há inspiração ou treinamento que resolva.
7. Promova a meritocracia. Promova uma avaliação de desempenho de seu time dando feedback no mínimo uma vez por ano.
Com toda certeza. Não basta somente cobrar, repreender. Quando acerta, elogios são fundamentais. Pelo menos uma vez por ano ou mais, dar um retorno de como a empresa está vendo o trabalho daquele colaborador. Isto mais do que motivador, pode ser um trampolim para trabalhos melhores desenvolvidos.
8. Cuide da cultura da organização, trabalhando valores que garantirão o seu futuro. Este valores devem estar incluídos na avaliação de desempenho.
Qual a cultura da sua empresa? Apenas lucro? Claro que não. Os outros valores envolvidos fazem também parte da história e crescimento da empresa. Divulgue aos colaboradores como incentivo para estarem conectados ao que move a essência do seu negócio!
9. Promova a cultura de tomar decisões com bases em fatos e dados. Incentive a prática da análise e da síntese como elemento principal do planejamento e fundamental no processo de aprendizado. Exija a apresentação das análises em suas reuniões.
Ensine o colaborador a ser crítico e analítico. Para crescer, precisamos de números, dados, base, informações e conhecimento.
10. Promova uma cultura de “enfrentamento de fatos”que valoriza a verdade e não tem medo de ver os fatos como são.
A verdade pode ser dura, mas é a verdade. Supor algo como verdade ou querer encobrir fatos apenas torna o problema mais sério ainda. Aceite a verdade e exija-a.
Nenhum lugar vai longe com base em suposições e/ou mentiras.
Enfim,
São questões de liderança, mas dependem 110% da pessoa que irá fazer estas dicas acontecerem. Bom trabalho!
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quinta-feira, 26 de julho de 2012

ERP em Gotas: Gota 278: 26/07/2012

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Sei que atualizar um ERP pode gerar muito trabalho e tem os seus riscos, mas é uma atividade necessária e precisa ser feita no momento certo e com bons procedimentos.  Muitos fornecedores de ERP mandam atualizações dos seus produtos num período de 1 a 4 meses, onde acompanha uma descrição do que foi mudado.  Tem empresas que recebem essas atualizações e ficam sem fazê-las sem ao menos analisar os seus impactos; e assim fazem por vários motivos, desde preguiça, falta de conhecimento de como fazer, até pelo medo dos impactos que isso vai gerar.  O procedimento exige cuidados, mas não é nada absurdo.  Analise as mudanças, preveja as necessidades de adequações de parãmetros e de cadastros, prepare-se, faça a mudança no ambiente de teste, verifique os impactos e depois coloque em produção respeitando todos os aspectos envolvidos nas operações da empresa.
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Mauro Cesar
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ERP em Gotas: Gota 277: 25/07/2012

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Estamos presenciando um crescimento muito grande de ERP com flexibilidade na criação/modificação de campos e criação de regras nas suas camadas de negócio... esse sempre foi o sonho de todo o gestor de negócios, mas se não for bem feito, pode ser um grande pesadelo.  Apesar da evolução das técnicas de engenharia de software, ainda existe muitos riscos no desenvolvimento inadequado para absorver essa flexibilidade, e com isso, aumentar drasticamente as possibilidades de bugs no sistema... se for feito de forma inadequada... e por outro lado, o cliente vive o dilema de "grandes poderes vem com grandes responsabilidades", onde ele passa a ter um poder enorme de mudar regras que já foram validadas e refletidas as vezes por décadas.  Não preciso dizer o quanto de conhecimento e de entendimento das suas operações uma pessoa precisa ter para tomar as decisões de mudanças de processos e alterar as funções do ERP.
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[Departamento as quintas] Provisionamento – visão jurídica ou visão empresarial?


Todas as quintas-feiras publicamos no portal GestãoAdvBr um artigo inédito sobre departamentos jurídicos e seus relacionamentos internos, com escritórios terceirizados e muito mais. Nos acompanhe!

O provisionamento e a contingência são informações essenciais a qualquer departamento jurídico. E mais, são imprescindíveis a qualquer empresa que queira crescer.
Indevidamente, muitos escritórios terceirizados e até mesmo alguns departamentos jurídicos, tratam esta informação como sendo algo irrelevante ou pior, sem a devida crítica que a informação necessita para ser útil.
Como assim?
Primeiro, cumpre destacar dois pontos:
1. Diferença entre visão empresarial e a visão jurídica;
2. Crítica diante da informação recebida.
A visão jurídica de um determinado assunto é pautada pelo processo, seus riscos dentro do processo, em suma, o que pode ou não acontecer. Já a visão empresarial é uma visão voltada para o mercado, uma visão em que sabe-se que tudo tem riscos e quem não corre riscos não consegue o sucesso.
Um exemplo pode explicar esta diferença: Numa determinada ação judicial o autor pede contra a empresa danos morais de cem mil reais. O advogado verifica que a jurisprudência em média concede de dez a vinte mil reais de danos morais no caso do processo. Uma visão jurídica pode defender que a contingência seria de cem mil reais, assim, garantindo qualquer resultado do processo. Contudo, esta não é uma decisão empresarial e muito menos estratégica. O empresário sabe que pode perder cem, oitenta, mas se ele tem chance de perder dez ou vinte, prefere pensar assim e usar o restante do dinheiro em reinvestimento na própria empresa (maquinário, pessoas, etc).
Ou seja, a visão empresarial é aquela em que a tomada de decisão é feita apesar do processo e não apenas baseada no processo.
Daí o porque de ser tão importante a crítica diante da informação que é recebida!
Não existe mais espaço para profissionais jurídicos que não pensam a informação que recebem. Precisamos mais do que simples relatórios. Precisamos mais do que apenas dizer se temos ou não chance de perder um processo.
Precisamos de análise crítica destes números e provisões. Precisamos de advogados com perfil de mercado e não apenas perfil jurídico.
Então, como fazer um provisionamento e contingência baseados no mercado?
Comece analisando pormenorizadamente os pedidos das ações que são ingressadas. Faça a contingência e prognóstico por pedido e não por ação.
Revise periodicamente estes números e provisões, de preferencia mensalmente.
Critique as provisões e valores conforme as decisões dos tribunais aonde serão julgadas (Estados) e nos tribunais superiores. Juízes de primeiro grau dão muitas coisas/valores que serão diminuidos ou extintos nas instâncias superiores.
Depois de tudo isto, aprenda a ser estratégico: Divida todas estas informações de maneira intelegível, ou seja, didática com o empresário.
O dono de uma empresa não quer saber de juridiques. No máximo quem gosta disto é juiz. Ele quer saber como fazer para minimizar e racionalizar despesas. Isto sim impacta no seu orçamento e resultado.
Se vai ganhar ou perder não importa realmente. Importa se sabemos informar com uma certa precisão quando e quanto iremos desembolsar, pois isto é que vai efetivamente impactar no orçamento da empresa.
O departamento e os escritórios precisam ver a empresa como um todo. Mais do que isto, que o jurídico é estratégico e essencial para o crescimento da empresa e não o jurídico como um custo de processos e depósitos recursais e judiciais.
Pense nisto e mude sua atitude hoje. Sua postura pode ser determinante no futuro do escritório e da empresa.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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quarta-feira, 25 de julho de 2012

13 dicas de produtividade


Muito interessante o artigo de Marcos Gomes, com 13 dicas bem práticas de produtividade. Reproduzo abaixo as dicas com alguns comentários pessoais.
1. Não fico com Twitter e Messenger aberto.
Normalmente tenho eles na aba do navegador, caso alguém entre em contato, mas concordo, para tarefas mais específicas, fecho-os também.
2. Não deixo o email aberto o dia todo. Crio limites e olho apenas nos horários pré-estabelecidos.
Taí algo difícil. Estou sempre com meu email aberto. Contudo, minha tarefa é atender clientes na consultoria, realmente preciso estar com ele aberto. As questões que tenho para fazer não uso com email, uso com agenda.
3. Não uso email como lista de tarefas, e, principalmente, não uso estrelas (no Gmail) como tarefas. Email é comunicação, coisas a serem feitas precisam estar em outro ambiente, que possa ser acessado sem eu ver a inbox cheia de novas mensagens. Se vou ver o que tenho pra fazer e vejo uma mensagem do meu amigo cheio de links interessantes, perco o foco, deixo de fazer o que devia ser feito, começo a procrastinar, caos.
Com certeza, concordo. O vício do email é forte. Ter um aplicativo de tarefas ou uma agenda valoriza o tempo.
4. Mantenho a caixa de entrada de emails sempre vazia. Uso a técnica InboxZero. Sempre que abro a caixa de entrada devo tomar uma das atitudes abaixo com cada uma das mensagens, até a inbox ficar vazia:
  • delegar pra alguém,
  • deletar,
  • responder imediatamente se for urgente,
  • colocar na pasta “Responder depois”,
  • criar um item na lista de tarefas.
Uso muito esta tecnica também. Nada para depois. Fico nervoso se fica algum email pendente na minha caixa de entrada.
5. Não preciso responder todos os emails imediatamente, mas preciso esvaziar a caixa de entrada processando todas as mensagens, respondendo as urgências e colocando as demais para serem respondidas depois ou como tarefas na lista de tarefas externa.
Ainda não usei tarefas externas para responder emails, deixo-as na caixa de entrada. Mas, achei a dica útil.
6. Divido contextos e horas, pessoal e profissional.  Me esforço pra ter disciplina: das 9 às 12, só olho coisas profissionais, das 12 às 14 resolvo as pessoais, depois profissionais novamente. Trocando o contexto do email e da lista de tarefas. Quando fecho a lista profissional, acabou, me concentro na lista pessoal.
Importante dividir isto, embora no dia a dia, seja difícil, pois nos atropelam coisas pessoais por vezes em horário normal.
7. Tenho inbox de tarefas de fácil acesso (que não dê trabalho de inserir itens) – no meu caso é um bloco de papel e o aplicativo Things para iPhone. Quando lembro de algo, coloco numa das caixas de entrada (bloco de papel ou iPhone), dependendo do que estiver mais à mão. Mais tarde eu organizo as coisas que coloquei na inbox num dos contextos (pessoal ou profissional).
Faço similar, mas sempre usando agenda como anotador de coisas a fazer.
8. Pra organizar os projetos uso o GTD (Getting Things Done), uma excelente metodologia descrita no livro A Arte de Fazer Acontecer.
Bem interessante.
9. Relaxo. Sim, é preciso relaxar e ter foco no que estou fazendo agora. Se estou escrevendo um texto e lembrei de olhar a cotação de uma TV nova, coloco isso na inbox (papel ou iPhone) e continuo no meu texto. Com o tempo vamos aprendendo a não deixar a mente desfocar.
Faço assim as vezes e por outras vezes mudo de foco e volto. Relaxar faz com que a mente tenha maior criatividade, muitas vezes.
10. Só coloco no calendário coisas que inadiavelmente precisam ser feitas naquele dia específico. Pagar o aluguel e comparecer à consulta médica são bons exemplos. Tarefas como “Ligar no plano de saúde e marcar oftalmologista” não precisam ser feitas num dia específico, ficam na lista de tarefas e serão feitas quando chegar a vez.
Meu receio da lista de tarefas neste sentido é deixar para depois, deixar para depois e ficar para depois. Na agenda, faço ou reagendo, mas sempre tenho a agenda como lembrete.
11. Lembro sempre que urgente é diferente de importante. Preciso resolver as urgências, mas preciso principalmente fazer as coisas importantes – são elas que pagam nossas contas, mudam nossa vida e nos trazem felicidade.
Com certeza. Relatórios são um bom exemplo.
12. Aprendi a exigir menos de mim mesmo e dizer mais “Não”. Pediram para eu escrever um post no BlogDoCarrão e estou atolado? Digo “Não” de maneira educada e sincera.
Dizer não ajuda mais que prejudica. Temos que ter tempo para coisas importantes e ter tempo significa que este tempo será bem empregado.
13. É preciso também ter consciência de que não vou fazer tudo. Resolvo as coisas importantes e relaxo com o resto. O objetivo é produzir mais em menos tempo, para poder trabalhar apenas no que gosto e curtir minha noiva mais horas por dia.
Foco profissional e pessoal. Quando encontramos equilíbrio nisto, temos muita felicidade.
As dicas vieram deste site.
Como você vê a sua produtividade diante das dicas? Foram úteis?
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
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