Divido com vocês parte de um artigo de Stephen Kanitz entitulado O Professor de Bill Gates. Alguns comentários abaixo.
Esta estória é meio lenda meio fato, mas merece
ser contada como se fosse real.Quando Bill Gates estudava em Harvard, ele tinha
um professor de matemática fantástico e
muito exigente. Tanto isso é verdade que Bill Gates
se classificou em 18º lugar num teste nacional
de matemática. Esse professor dava uma prova
final dificílima e poucos alunos conseguiam acertar todas as questões.“Se alguém conseguir acertar completamente esta prova, eu renunciarei ao meu cargo de Professor de matemática e trabalharei para ele”, dizia o professor no início da prova, com total seriedade.Em inglês esta frase soa bem mais forte, tipo “eu serei seu subordinado para sempre”, uma forma simpática de dizer que se aceita a derrota e que finalmente se encontrou alguém superior.Bill Gates foi o aluno que mais próximo chegou de encontrar todas as soluções, tendo errado uma questão, somente no finalzinho da dedução.Passados vinte anos, se alguém for para Boston poderá encontrar o tal professor batendo a cabeça na parede de Harvard Square, balbuciando : “Por que eu fui tão rígido? Por que que eu fui tão rígido?’’Tivesse sido menos rigoroso, o agora anônimo professor seria hoje, provavelmente, o segundo homem mais rico do mundo.O interessante dessa estória é o fato de que alunos de Harvard ouvem de seus professores o seguinte conselho: “Se um dia você encontrar alguém, um colega ou um subordinado, mais competente que você, faça dele o seu chefe, e suba na vida com ele”.No Brasil, um colega de trabalho que comece a despontar é imediatamente tachado de picareta, enganador e puxa-saco. Em vez de fazê-lo chefe, começa um lento e certeiro boicote ao talento. Nossa mania de boicotar chefes lembra a mentalidade do “Se hay gobierno soy contra”. Nestas condições, equipes dificilmente conseguem ser formadas no Brasil, e temos um excesso de prima-donas, donos da verdade sem nenhuma equipe para colocar as idéias em prática.Se não aprendermos a escolher os nossos chefes imediatos, como iremos escolher deputados, governadores e presidentes da República ?Milhares de jovens acreditam ingenuamente que, apesar de ter cabulado a maioria das aulas, quando adultos contratarão pessoas inteligentes que suprirão o que não aprenderem. Ledo engano, pessoas inteligentes são as primeiras a procurar parceiros competentes para trabalhar.Melhor do que procurar as melhores empresas para trabalhar é procurar os melhores chefes e trocar de emprego quantas vezes seu chefe trocar o dele. Como fizeram as dezenas de programadores que decidiram trabalhar para a Microsoft, na época em que ela era dirigida por um fedelho de 19 anos e totalmente desconhecido.Fonte: http://www.kanitz.com/veja/bill_gates.asp
Para muitos a ideia do Stephen parece absurda, pois somos doutrinados no Brasil a acharmos que o melhor é o mais esperto e não o melhor pode ser apenas o melhor naquilo que faz.
Um contrasenso, não é mesmo?
Muitos são melhores que eu em alguns aspectos, outros noutros, mas ninguém é igual a mim e assim como eles tem qualidades e defeitos, eu também tenho os meus.
Assim sendo, se encontramos pessoas mais competentes porque não unir qualidades e todos crescermos?
Porque temos que ter medo de alguém mais competente? Não tem nexo.
Unir forças é mais inteligente e producente. Além de ganharmos tempo não tendo que explicar o óbvio, produzimos mais com menos pessoas.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
www.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br
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