“Você poderia tirar de mim as minhas fábricas, queimar os meus prédios, mas, se me der o meu pessoal, eu construirei, outra vez, todos os meus negócios.” (Henry Ford)
Ford realmente tinha uma visão diferente. Em 1914, quando a maioria das fábricas pagava 2,50 dólares por hora aos operários, ele percebeu que pessoas insatisfeitas não produziam e aumentou para 5,00 dólares a hora trabalhada. Obteve, diante desta realidade de pessoas fidelizadas, produção em série, investimentos inteligentes, uma excelente e milionária companhia de veículos.
Óbvio, não é apenas por dinheiro que se motivam pessoas, principalmente hoje em dia, já que a realidade de 1914 era bem diferente da atual.
Contudo, até hoje, e talvez principalmente hoje, pessoas são essenciais.
Quando observamos a evolução das pessoas dentro das empresas percebemos mudanças drásticas. Antigamente (nem tanto tempo assim) era comum começar numa empresa por baixo, subir vários degraus e chegar a bons cargos e até aposentar-se numa mesma empresa. Era comum 10, 20, 30 anos de trabalho no mesmo lugar.
O que hoje observamos? Currículos recheados de empresas com 6 meses, 1 ou 2 anos, quando fecha cinco anos parece uma festa… Pessoas migrando de empresa como aves na época do inverno.
Porque isto? Uma questão social, evolutiva(?) e quiçá deste tempo de correria que vivemos, onde ter é mais importante que o ser.
Além disto, os valores estão dissipados em gestores cada vez mais novos e ainda sem a maturidade que a vida proporciona e de outro lado, gestores com maturidade da vida, mas amargos com a vida…
Nem tudo são flores, mas precisamos compreender que pessoas são a essência de qualquer empresa. Precisamos de planejamento, execução, projetos, vendas, e tudo isto depende exclusivamente das pessoas.
Todas elas. Precisamos da moça do cafezinho até o diretor mais competente, pois cada um é competente naquilo que é a sua função.
Como gerir o seu negócio sozinho?
Impossível. Precisamos crescer, investir em pessoas, treinar, compartilhar o conhecimento para que o sucesso seja presente.
Quem interessa para uma empresa?
Henry Ford responde:
Há dois tipo de pessoas que não interessam à uma boa Empresa: As que nãofazem o que se manda e as que só fazem o que se manda.
Grande verdade.
E para finalizarmos, respondendo a pergunta do título, pessoas para que te quero?! Ford assim se manifestou:
O homem que empenha todo o seu trabalho e imaginação em oferecer por um dólar o mais possível, em vez de menos, está condenado ao sucesso.
Pessoas assim, qualquer empresa necessita.
E você? Para que quer pessoas na sua equipe? E que tipo de pessoas na sua equipe?
A resposta disto faz toda diferença entre um time realmente vencedor ou um time apenas de união de pessoas…
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br
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