domingo, 30 de outubro de 2011

Poupar ou não, eis a questão?

Dia 31 de Outubro é o dia mundial da poupança. Uma data que pouca gente conhece esta data e talvez menos ainda exercite este gesto.

Um erro não exercitar este gesto. Poupar é sempre um bom negócio. Investir é importante, gastar também, mas poupar vem antes.

Como assim?

Para investir em algo ou até mesmo simplesmente gastar, preciso ter pelo menos o dinheiro ou crédito. Se tenho o dinheiro, ótimo, invisto ou gasto. Se tenho apenas o crédito, melhor observar se terei o dinheiro na hora de pagar, senão a conta fica impossível de suportar, pois a taxa de juros no Brasil é de amargar.

E no seu negócio?

Para alguns, parece impossível ter uma reserva financeira. Isto é um erro comum que precisa ser evitado. Você já pensou que ao guardar uma pequena parte do que fatura todo mês você terá sempre uma reserva para as adversidades do mercado?

Principalmente os profissionais liberais precisam desta realidade no seu dia a dia.

A pergunta é: Como fazer para poupar?

Eu respondo em três etapas:

1. Identificar os gastos;

2. Organizar os recebimentos;

3. Gerenciar os itens 1 e 2 para poupar;

Identificar os gastos

Muitos sequer sabem o que são centros de custo... Você imagina que o seu escritório tem duas áreas, cível e trabalhista. Existem despesas comuns a estas duas áreas: secretária, aluguel, telefone, etc. Mas, existem despesas que podem ser específicas de cada uma: advogados, estagiários, etc.

Se você separar as despesas de cada área pela área, ou seja, o advogado trabalhista fica na despesa trabalhista, junto com 50% do aluguel, 50% do telefone, etc, você estará tendo as despesas dentro de um centro de custo, de maneira individual.

Organizar os recebimentos

Divido este tópico em dois: Unidades de custeio e valores não cobrados.

Se você sabe o quanto gasta em cada área, conforme exemplo acima, porque não saber de onde vem o dinheiro?

Isto é a idéia de unidade de custeio. Saiba de onde estão vindo os recursos e os lance por área. Ao fazer desta forma, você saberá qual área está se pagando, qual está deficitária e poderá tomar decisões mais gerenciais em cima destes números.

Outra questão fundamental que encontramos em vários escritórios é a não cobrança dos honorários. Por mais incrível que isto possa parecer, muitos escritórios tem valores bons para serem cobrados e não o fazem.

Se você se encontra nesta situação, que tal cobrar estes valores e colocar o que receber numa poupança?

Gerenciar itens 1 e 2

Se você souber de onde recebe, aonde gasta e como arrecadar valores a mais para poupar, você está gerenciando bem os itens 1 e 2.

Se você acha que não consegue poupar porque nunca sobra dinheiro, pare de reclamar e busque alternativas de recebimento, bem como gerencie muito bem seu financeiro e corte coisas inúteis ou supérfluas que tem de gastos.

Sempre há gargalos de gastos, observe isto.

Enfim,

Poupar ou não, eis a questão? Ora, sim, pois não!


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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br


sexta-feira, 28 de outubro de 2011

ERP em Gotas: Gota 201: 28/10/2011

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Navegabilidade do ERP é um tema que sempre foi questionado, mas ganhou mais ênfase nos últimos tempos. As pessoas perceberam que executar duas ou três atividades a mais para fazer a mesma tarefa no sistema pode representar muito no médio/longo prazo, principalmente em tarefas repetitivas. Além disso já é de conhecimento público que uma navegação intuitiva reduz as possibilidades de falhas, sem contar com a redução do tempo de aprendizado de novos funcionários. Na minha experiência, também venho percebendo que ter uma boa navegação também estimula o interesse das pessoas em utilizar o ERP, como também, faz com que as pessoas se sintam menos cansadas depois de várias horas em processos. Navegação do ERP, mais um ítem que você deve avaliar/monitorar.
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Mauro Cesar
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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

ERP em Gotas: Gota 200: 27/10/2011

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Hoje estive analisando os processos de gestão financeira de um determinado ERP. E nesse momento percebi com ainda mais clareza as muitas possibilidades de se fazer coisas semelhantes com recursos tão diferentes... já vi ERP com muitas formas de controlar documentos financeiros, outros com bons recursos de projeção de fluxo de caixa, outros ainda com muita facilidade de operacionalizar desvios de processos... já conheci os processos com mais detalhes de quase 20 ERP de mercado e continuo me surpreendendo com isso! Boas regras de negócio, navegação facilitada e amplas formas de parametrizar são os principais "temperos" a serem usados na análise de um ERP.

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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

ERP em Gotas: Gota 199: 26/10/2011

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Um bom investimento que você pode fazer é pesquisar e aplicar ferramentas complementares ao seu ERP. O mercado tem uma quantidade absurda de opções de softwares de baixo custo, freeware, shareware e open source viabilizando regras de negócio bem específicas que o seu ERP pode não oferecer no momento e cuja integração pode ser extremamente fácil (principalmente os softwares open source). Claro que a melhor opção é ter todas as regras de negócio dentro do seu ERP, mas nunca se esqueça de que muitos fornecedores de ERP ainda estão longe da maturidade ideal de produto, podem ter custos elevados para desenvolvimento sob encomenda ou ainda não ter interesse ou infraestrutura para te atender em algum ponto específico. Pesquisar ferramentas complementares é um bom investimento!!!

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Mauro Cesar
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Soluções desenvolvidas pela Febrafar ajudam na gestão de farmácias de todo país

quinta-feira, 20 de outubro de 2011, 17h39 - IT Inside
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COMENTÁRIOS DO MAURO
Esse é um bom exemplo de como associações direcionadas para um foco podem gerar sinergias com investimentos coletivos em sistemas... as potencialidades são enormes nesse sentido e ainda são muito pouco explorados.
Hoje falamos sobre sistemas complementares, amanha, quem sabe, estaremos comentando sobre projetos completos de ERP feitos e dedicados a segmentos específicos, e mantidos por associações.
Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br
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A Federação Brasileira das Redes Associativistas de Farmácias (Febrafar), que reúne 5,3 mil farmácias e drogarias de todo o país, e com expectativa de agregar mais 1,7 mil lojas até dezembro de 2012, desenvolveu soluções para que a gestão do varejo farmacêutico seja mais eficiente e possa ter subsídios para uma correta tomada de decisão. Os sistemas também contribuem para aperfeiçoar e difundir seu modelo de gestão empresarial: o associativismo.

As soluções são o SIC (Sistema Integrado de Compras) e o Acode (Acompanhamento Corporativo de Demandas), lançados em 2005 e que desde aquela época vem recebendo contínuos aperfeiçoamentos. Segundo Márcio Hiroyuki, gerente de produtos da Febrafar, o SIC, que nasceu baseado de planilhas do Excel, está disponível em sua segunda versão, e um novo sistema já está em desenvolvimento. Ele disponibiliza às lojas itens de alto giro a preços competitivos, podendo assim gerar mais lucro aos compradores. Com ele, segundo o executivo, as redes farmacêuticas dispõem de um gerenciamento completo dos pedidos e maior poder de negociação junto aos fornecedores. Todo o processo é feito via internet e permite o cadastramento, não somente de redes e farmácias, mas também de indústrias, distribuidoras, produtos, grupos de compras e de ofertas, além de possibilitar a realização de pedidos e de cotações.

Já o Acode é uma solução de gerenciamento de dados, que integra as informações das farmácias associadas às 34 redes pertencentes à Febrafar, e inclui todas as categorias de produtos, possibilitando uma análise segura da performance do varejo associativo. Segundo a Febrafar, o sistema permite aos atuais 90 fornecedores homologados definir posicionamento de mercado, enquanto auxilia na tomada de decisões, contribui para elaboração de ações estratégicas e, principalmente, fortalece a parceria junto à comunidade criada pelos associados da federação. As redes se beneficiam utilizando os números fornecidos como parâmetros para efetivação de melhores negociações. De acordo com Hiroyuki, "a ferramenta opera informações consolidadas de demanda dos associados, promovendo maior interação entre as partes, algo que é fundamental para o mercado".

Um outro sistema, o PAI (Painel de Aferição de Indicadores) foi desenvolvido para suportar o empresário no gerenciamento da farmácia – incluindo informações que servem de referencia para boas práticas gerenciais -- oferecendo conteúdos como informações sobre as vendas e despesas efetuadas, e indicadores de eficiência do sistema operacional da loja, gerando relatórios com 120 indicadores.

Referência de uso

Uma das referências de uso das soluções é a rede Farma&Farma, que possui cerca de 150 lojas, com sede em Santa Catarina, e que as utiliza desde 2009. O diretor comercial da empresa, Herivélton Ferreira, afirma que o PAI é indispensável nas negociações e no monitoramento das ações comerciais da rede. "A maior conquista que obtivemos foi a visualização do nosso verdadeiro tamanho. As informações nos mostram o grau de importância que realmente temos para o mercado, o que facilita nas negociações principalmente com a indústria”, diz.

O diretor informa que a aquisição dessas soluções vieram da necessidade da rede de ter uma maior agilidade e vantagens na hora de adquirir seus produtos, além de um controle maior sobre as necessidades que a rede tinha para crescer. Segundo ele, a instalação do sistema não exigiu grandes alterações na área de informática da empresa, pois todas as bases de dados são fornecidas pela própria Febrafar, a rede acessa o sistema através de um computador conectado à internet, outra vantagem que Ferreira destaca é que não foram necessários investimentos para adquirir a solução. "Não fizemos investimento algum, a ferramenta nos foi fornecida através da federação, é um benefício que a Febrafar dá aos associados".

Hiroyuki informa que a solução não tem custo para as redes associadas à Federação. "Aquelas que pagam uma mensalidade para fazer parte da Febrafar podem usufruir das vantagens oferecidas pela instituição, sem que sejam necessários outros investimentos. Claro que para fazer parte da Federação é necessário seguir alguns requerimentos em após uma avaliação, obter autorização para se associar", finaliza.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

ERP em Gotas: Gota 198: 25/10/2011

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Há quase 10 anos o PIB mundial dos valores intangíveis (softwares, serviços, educação, marca, etc.) supera o dos valores tangíveis (embalagens, construção civil, máquinas, etc.), e nesse período vimos uma evolução significativa dos ERP para atender o mercado de intangíveis.  Entretanto, no Brasil, em linhas gerais, ainda estamos longe de entender a complexidade das operações dos intangíveis e de como podemos alavancar os mesmos. Acredito que no momento em que consigamos ter recursos realmente dinâmicos de workflow e de aprendizado organizacional integrados ao ERP teremos um grande salto nesse sentido.... enquanto isso, você e a sua empresa podem usar a criatividade os recursos que o seu ERP já deve ter e avançar nessa direção. Quais ações de Gestão do Conhecimento você vem aplicando ultimamente?

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Mauro Cesar
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domingo, 23 de outubro de 2011

Lições do poderoso chefão

Em um artigo recente, Clemente Nobrega citou o diálogo do Poderoso Chefão baseando seu artigo na reciprocidade que exercemos na nossa vida. Leia o artigo completo aqui.

Cito parte do artigo com o diálogo do filme e meus comentários abaixo.

A cena de abertura do filme O Poderoso Chefão é um retrato primoroso da reciprocidade em ação. É o dia do casamento da filha do Godfather, Don Corleone. Bonasera, imigrante italiano, um agente funerário, vem lhe pedir um favor-ele quer vingar uma agressão e tentativa de estupro contra sua filha, que foi espancada pelo namorado e um outro jovem. Bonasera descreve o assalto, a prisão e o julgamento dos dois rapazes. O juiz deixa-os sair livres naquele mesmo dia. Bonasera fica furioso ,sente-se humilhado,chora, e vem a Don Corleone pedir que a justiça seja feita. Corleone pergunta o que exatamente ele quer. Bonasera sussurra algo em seu ouvido, que podemos assumir que é “Mate-os.” Corleone se recusa, e lembra que Bonasera não foi um grande amigo até aquele momento. Bonasera admite que tinha medo de arranjar “problemas”.O diálogo prossegue:

CORLEONE: Eu entendo. Você encontrou o paraíso na América;tem um bom comércio, fez uma boa vida. A polícia protegia você e havia tribunais de justiça. E você não precisava de um amigo como eu. Mas agora você vem a mim e diz: “Don Corleone dá-me justiça”. Mas você não pede com respeito. Você não oferecer amizade. Você nem pensa em me chamar de “Godfather“. Em vez disso, você entrar em minha casa no dia que minha filha está para se casar, e me pede que mate por dinheiro.

BONASERA: Peço-vos justiça.

CORLEONE: Isso não é justiça; sua filha ainda está viva.

BONASERA: Faça-os sofrer, então, como ela está sofrendo. [Pausa]. Quanto devo pagar?

CORLEONE: Bonasera … Bonasera … O que eu fiz para você me tratar tão desrespeitosamente? Se você tivesse vindo a mim com respeito, essa escória que arruinou a sua filha estaria sofrendo hoje. E se por acaso um homem honesto como você tivesse inimigos, então eles se tornariam meus inimigos e teriam medo de você.

BONASERA: Seja meu amigo [Ele se curva para don Corleone]-Godfather? [ beija a mão de Corleone].

CORLEONE: Bom,bom [Pausa.] Algum dia, e esse dia pode nunca chegar, eu vou pedir que faça um serviço para mim. Mas até esse dia, aceite esta justiça como um presente no dia do casamento de minha filha.

A cena é extraordinária. Apresenta os temas da violência, parentesco e moralidade que conduzem o resto do filme. Nós, intuitivamente, entendemos por que Bonasera quer os rapazes mortos, e por que Corleone se recusa a fazê-lo. Trememos diante da tentativa canhestra de Bonasera de oferecer dinheiro, quando o que está faltando é a relação certa entre ambos, e entendemos por que Bonasera tinha sido cauteloso antes . Entendemos que, ao aceitar um “presente” de um chefe da máfia, uma corrente de aço-não apenas um cordão- vai mantê-lo preso àquela relação. Entendemos tudo isso sem esforço porque vemos o mundo através da lente da reciprocidade.

A reciprocidade é um instinto profundo, é a moeda básica da vida social. Bonasera usa-o para comprar vingança, que é ,em si, uma forma de reciprocidade. Corleone usa-a para manipular Bonasera fazendo-o juntar-se à família Corleone.


Reciprocidade ou... interesses?

Pode parecer a mesma coisa, mas para algumas pessoas não é. Algumas pessoas querem tratar tudo olho no olho, dente por dente, ou seja, se fiz algo, quero algo em troca. A reciprocidade proposta no filme é diferente: Auxilio, mas quem foi auxiliado fica em dívida, então se houver algo que seja preciso, haverá a necessidade da reciprocidade.

Como está funcionando isto na sua empresa?

Você paga o salário e quer o que em troca?

Você dá um aumento e quer o que em troca?

Você auxilia com cursos e quer o que em troca?

É amigo leitor e empresário... Para termos reciprocidade precisamos fazer como o poderoso chefão, ou seja, agirmos com estratégia e não com emoção.

Por melhor que possa parecer, estamos diante de um ser humano, que tem suas ideias de crescimento, de mundo, de visão de mercado e de carreira. Dar dinheiro/aumento e outros benefícios tem que haver contra-prestação, ou seja, mais responsabilidades, mais trabalho, mais dedicação. Caso contrário, não há a tão falada reciprocidade.

Analise bem antes de dar ou pedir reciprocidade, pois envolvem interesses, que se forem distintos, não haverá negócio...

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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domingo, 16 de outubro de 2011

Segurança dos julgamentos por email

O TJ de São Paulo lançou um serviço que seria uma tentativa de agilizar os processos: Os chamados julgamentos por email, conforme explica a reportagem da Folha on line:
Apontado como avesso à modernização, o Tribunal de Justiça de São Paulo se prepara para julgar processos por e-mail, anulando as tradicionais sessões públicas, informa reportagem de Flávio Ferreira e Cíntia Acayaba, publicada na Folha desta sexta-feira (íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Enquanto no formato tradicional os desembargadores participam de uma sessão pública, em que apresentam seus votos, pelo novo mecanismo os magistrados não precisam mais se reunir.
Os votos são enviados por e-mail. Um dos desembargadores faz a contagem dos votos e prepara a sentença.
A resolução que definiu o chamado "julgamento virtual" entrou em vigor no dia 24 de setembro, mas ainda estão sendo feitos ajustes técnicos para a aplicação do mecanismo.
A OAB Nacional se manifestou a respeito:
O presidente da OAB nacional, Ophir Cavalcante, disse ontem considerar que a decisão fere a Constituição, que determina que todos os julgamentos sejam públicos.
"É um precedente muito grave que pode fazer com que os tribunais julguem às escondidas", disse. "Medidas dessa natureza se adequam muito mais a um Estado não democrático de direito." (leia artigo completo aqui)
A reflexão a se pensar é acerca do que a tecnologia tem representado para nós. Em prol das mudanças, da virtualização e principalmente em celeridade, ou melhor, pseudo-celeridade, estamos assistindo tentativas de dizer que isto é melhor porque é mais rápido, que a justiça pode ser relevada a segundo plano em prol de diminuir processos e por aí vai.
Precisamos muito da tecnologia para termos mais racionalidade nos julgamentos, contudo, jamais uma máquina irá substituir os juízes, desembargadores e advogados. A máquina tornará mais ágil, inteligente e com processos internos mais definidos e sem retrabalho. Agora, eliminar julgamentos ao vivo transformando-os por email - mesmo que isto seja com autorização dos advogados - está apenas burocratizando mais o trabalho do próprio advogado, que terá que se manifestar ainda sobre como quer o julgamento.
Daqui a pouco, vamos ter que receber intimações por email... Para alguns pode ser uma maravilha, mas temos que pensar nas questões tecnológicas... Quantas vezes são enviados emails que não recebemos? Basta um erro de SMTP e nada vai funcionar. Não sou pessimista em relação a tecnologia, bem pelo contrário, penso que será muito útil e necessária ao desenvolvimento do direito como um todo e da justiça principalmente, entretanto, é fundamental pensarmos em quais problemas podemos ter com as medidas adotadas para não criarmos um problema maior ao adotá-las.
O mesmo devemos pensar acerca do processo eletronico em si. Usa-lo apenas com senha é um fator de risco enorme. Porque não padronizar com certificação digital em todos os Estados do Brasil? A própria OAB pode ter convênios nacionais para aquisição da certificação digital. Imagine o preço que ela ficaria se adquirida em lotes pelo país todo?
Será que não aprendemos isto com as compras coletivas?
Por óbvio, estamos engatinhando no processo virtual e na tecnologia inserida no judiciário. Temos muito a pensar, criticar e aprender com erros e acertos.
O mais importante neste momento é analisar os prós e contras sem sentimentalismos, mas de maneira racional, para que tenhamos o que é melhor para o judiciário e os advogados, pois desta relação quem sai vitorioso é o cidadão.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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terça-feira, 11 de outubro de 2011

ERP em Gotas: Gota 197: 11/10/2011

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A cada dia que passa a vida me envolve em verdadeiras lições. Recentemente eu fui levado a refletir sobre a questão da necessidade ou não em se adotar as "melhores práticas do mercado" em todos os ERP... sempre fui a favor disso, mas analisando cuidadosamente as situações que ví tive que me perguntar quais eram realmente as "melhores práticas" que um determinado ERP está se dispondo a atender? O porte, o segmento de negócios, a complexidade das operações, a cultura interna... são tantas coisas influenciando sobre qual é a "melhor prática" para cada caso que percebi que ERP incompletos de mercado pode ser sim a melhor opção para uma determinada empresa. A vida dos consuntores em ERP que fazem serviços de seleção de ERP está ficando cada vez mais difícil!!!.
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Mauro Cesar
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domingo, 9 de outubro de 2011

Sete hábitos segundo Stephen Covey

O livro sete hábitos de pessoas altamente eficazes é um sucesso do autor Stephen Covey. Ele traz 7 ideias para que o sucesso seja presente na sua vida. São ideias simples, mas realmente podem fazer a diferença, dependendo de como você encarar cada um no seu caminho.

Os 7 hábitos são:

  • Hábito 1: Ser Proativo;
  • Hábito 2: Começar com o Objetivo em Mente;
  • Hábito 3: Primeiro o Mais Importante;
  • Hábito 4: Mentalidade Ganha-Ganha;
  • Hábito 5: Procure Primeiro Compreender, Depois ser Compreendido;
  • Hábito 6: Criar Sinergia;
  • Hábito 7: Afinar o Instrumento.

Comentários para prestadores de serviço destes hábitos.

Hábito 1: Ser Proativo

Você duvida que ser proativo é um hábito eficaz? Óbvio que não. Precisamos de pessoas que pensem em primeiro lugar. Sim, ser proativo significa pensar. É pensando que ideias se transformam em atitudes.

Hábito 2: Começar com o Objetivo em Mente

Saiba para aonde está indo. Planejamento, objetivos claros levam a uma execução perfeita. Apenas ir aonde os outros estão indo não levará você ao sucesso. Crie seu caminho. Tenha seus objetivos claros antes de executá-los.

Hábito 3: Primeiro o Mais Importante

Aprenda a priorizar suas tarefas. Escolha pela importância de tempo versus consequencia destas escolhas.

Hábito 4: Mentalidade Ganha-Ganha

Aprenda que negócios são negócios e amigos são amigos. Em termos de negócios, as relações devem ser ganha ganha. Indicou clientes? Fez processos em conjunto? Dividiu conhecimento sobre a tese? Porque não dividir o que ganhou adivindo da tua atitude?

Hábito 5: Procure Primeiro Compreender, Depois ser Compreendido

Isto vale mais do que para negócios, vale para vida. Não pense que tudo é contra você ou que o texto escrito fala mal de você. Tente compreender o contexto, os porquês, relevar paixões, pois tudo na vida é passageiro. O texto está grosseiro? Ligue para a pessoa. Vá até ela e converse. Compreender, perdoar e aceitar as diferenças são mais do que sinais de maturidade. São a forma de viver em paz consigo mesmo.

Hábito 6: Criar Sinergia

Busque ao seu redor padronizações e gestões de atos e procedimentos com objetivo claro de ser simples, direto e eficaz. No tratar, busque palavras afáveis e de paz. Seja aquilo que os outros devem ser para você. Quer respeito? Respeite. Isto é criar sinergia nas suas atitudes.

Hábito 7: Afiar o Instrumento

Mantenha-se sempre atualizado. Você precisa do conhecimento do seu negócio sempre na ponta da lingua. E não adianta conhecimento do ano passado. O conhecimento deve ser de hoje, no máximo de ontem. Da semana passada já pode estar desatualizado.

Enfim,

Estes sete hábitos são altamente eficazes. Os outros hábitos, você decide!

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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domingo, 2 de outubro de 2011

Três pensamentos de Peter Drucker

Três frases de Peter Drucker que podem estar acontecendo agora na sua empresa:

Não sou especialista em Brasil, mas uma coisa estou habilitado a dizer: Não creiam que mão-de-obra barata ainda seja uma vantagem.

Gerenciamento é substituir músculos por pensamentos, folclore e superstição por conhecimento, e força por cooperação.

A meta do marketing é conhecer e entender o consumidor tão bem, que o produto ou serviço se molde a ele e se venda sozinho.


Você concorda com Peter Drucker?

Quanto a mão de obra

Muitos e muitos preferem ter exércitos de estagiários ao invés de profissionais. Um ledo engano. Estagiários são para estágio, ou seja, estão ali para aprender, para um plano de carreira futuro. Não estão ali para exercer tudo que um profissional faz a um preço mais economico. Como diz o ditado é mais temível um exército de ovelhas liderados por um leão do que um exército de leões liderados por uma ovelha.

Tenha profissionais aonde está a estratégia do negócio. Mão de obra barata apenas trará erros e retrabalho.

Quanto ao gerenciamento

Músculos são bons para autoestima, para saúde, mas para organização melhor a inteligência. Use e abuse da sua crítica a procedimentos e use sua criatividade para fazer melhor o seu dia a dia!

Muitos dizem que não mudam porque sempre foi assim, ou seja, acreditam em folclores e superstições como forma de resolver as coisas. Não aceite isto! Pense e mude. Seu negócio depende de ser um camaleão todos os dias!

Se você pensa que tudo depende de você, você está enganado. Tudo depende em fato da maneira como você coopera com a sua equipe. Sozinhos não somos a empresa. Cooperar entre pessoas é fundamental.

Quanto ao marketing

Não basta reverenciar o produto ou serviço. Você tem que conhecer o seu cliente. Saber o seu DNA. Não é o cliente que tem que se adaptar, o seu negócio é que deve ser espelho daquilo que o cliente deseja.

Enfim,

Você concorda com Peter Drucker e com meus pensamentos?

Divida suas experiências conosco!

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr

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