quinta-feira, 30 de julho de 2009

DHL implanta solução para conhecimento eletrônico do transporte

Governo ainda não estabeleceu prazo para adequação total ao sistema, mas empresa de logística já utiliza ferramenta no ambiente de produção.

Por Rodrigo Afonso, da COMPUTERWORLD
24 de julho de 2009 - 07h30

O processo de Conhecimento de Transporte Eletrônico de Cargas (CT-e), medida que faz parte do conjunto de determinações do Sped Fiscal, está em fase avançada de testes em algumas empresas, principalmente nas do setor de logística.

O CT-e, que ainda não tem prazo para ser totalmente implantado nas organizações, consolida todos os documentos fiscais relacionados ao processo de cargas, desde a retirada até a entrega. A DHL, empresa de frete e logística, já implementou, no ambiente de produção, uma ferramenta para integrar seu sistema de gestão de transportes com os órgãos governamentais.

A solução escolhida foi da NeoGrid, fornecedora de ferramentas para a cadeia de suprimentos, que participou de concorrência com outras cinco empresas. Segundo Marcos Iwai, gerente administrativo-financeiro da DHL, a escolha teve como principal critério a disponibilidade do sistema. “Ele deve operar necessariamente durante 24 horas, sete dias da semana”.

Outro desafio dos fornecedores é atender aos requerimentos da Secretaria da Fazenda, já que o CT-e exige precisão nos nomes dos fornecedores, documentos e endereços. O trabalho, no caso, é a revisão e consolidação de bancos de dados com informações de clientes.

Para garantir a disponibilidade dos dados, a NeoGrid mantém dois servidores, um em cada Data Center da empresa, sendo o segundo ativado somente em caso de indisponibilidade do primeiro. A redundância abrange também os links de comunicação entre a DHL e Neogrid.

Casa das Cuecas reformula lojas usando ferramenta de BI

quarta-feira, 29 de julho de 2009, 16h25 - TI Inside


Com faturamento de R$ 22 milhões no ano passado, a UW Sistemas de Franquias, conhecida como Casa das Cuecas, resolveu fazer uma reformulação no layout das lojas com o objetivo de estimular as vendas e, em consequência, crescer 10% em receitas neste ano.

Para isso, ela decidiu utilizar a tecnologia de business intelligence QlikView, representada no Brasil pela Nórdica Distribuidora de Software, como plataforma para as mudanças e obtenção de relatórios gerenciais e mercadológicos com agilidade.

Segundo Daniel Kaleka, diretor da Casa das Cuecas, o foco era atender a demanda do novo perfil da marca, que passou a necessitar de informações rápidas e precisas para conseguir competir com os novos concorrentes.

Pioneira no Brasil em venda de vestuário íntimo para o sexo masculino, a companhia traçou uma estratégia de reposicionamento de sua marca, que tinha característica conservadora, para um novo perfil de inovação nos produtos e serviços, apostando na modernidade e elegância de suas peças.

Para alcançar seu objetivo, ela tinha como meta investir em uma tecnologia que lhe trouxesse mais assertividade na análise de markup, facilidade na realização das projeções de venda, flexibilidade para alterações e testes imediatos, maximização dos índices de acertos e aumento do custo-benefício.

"A solução QlikView foi a mais aderente às nossas necessidades devido à rápida implementação e à facilidade de interação com a solução, pois o próprio usuário faz suas análises e previsões dentro da ferramenta", afirma Kaleka.

Uma dos principais resultados apontados pelo executivo com o uso da tecnologia foi a capacidade de negociação com os fornecedores. Por não possuir uma estrutura de produção própria, a empresa estabelece contratos com fabricantes terceirizados e sempre está atenta para que a relação comercial seja a mais vantajosa possível. Com o uso da solução foi possível a redução de custos com os fornecedores no momento em que a casa das Cuecas passou a efetuar um planejamento de longo prazo dos itens a serem comprados. "Com o resultado das vendas dos anos anteriores pudemos programar através do Qlikview compras anuais e garantir que nossos fornecedores concedessem desconto ao serem notificados com antecedência da quantidade de mercadorias que seriam produzidas durante todo o ano", relata o executivo.

A rede varejista também tem como aplicativo de apoio o software da Linx, específico para o segmento de retail, que coleta informações administrativas, da frente de loja e das contas a pagar e receber, mantendo o banco de dados abastecido para que o QlikView possa gerar os indicadores através dele. "A tecnologia de BI nos garantiu rapidez na análise das informações sempre que sentíamos uma mudança de tendência, o que possibilitou à nossa operação o cruzamento automático de dados de forma confiável para tomarmos decisões no momento certo", explica.

A primeira fase do projeto, que envolveu a análise do banco de dados, o levantamento das necessidades e o desenvolvimento da base do aplicativo em conjunto com a companhia, iniciou no primeiro semestre de 2008. O sistema atualmente apóia os processos dos pontos de venda e o movimento de estoque, mas está sendo reformulado para a inclusão de funcionalidades complementares para o controle das áreas financeira, administrativa e compras.

Há dois anos, a Casa das Cuecas estruturou uma rede de franquias que hoje abrangem os estados de São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Paraná. O aplicativo também está auxiliando na geração de relatórios de acompanhamento do movimento de vendas em cada localidade. "Pretendemos ampliar o uso da solução para todos os franqueados, pois estamos certos do diferencial que ela traz para a condução dos negócios", ressalta Kalela.

Por ser constituída de uma arquitetura visual e uma interface intuitiva e ter sido concebida conforme as exigências da organização, a ferramenta foi facilmente assimilada pelos usuários da companhia, dispensando consultoria, programação e treinamento. "O software se adapta totalmente à dinâmica de trabalho do usuário por não possuir um nível hierárquico de manuseio e seguir uma linha de raciocínio lógica, por isso na maioria das vezes os problemas podem ser resolvidos sem a assistência de especialistas", considera Gerson Gildin, gerente comercial da Nórdica Distribuidora de Software e responsável pelos projetos voltados para o varejo.

terça-feira, 21 de julho de 2009

SPED: uma revolução!

segunda-feira, 20 de julho de 2009, 14h07 - TI Inside

Sou um entusiasta do SPED, o Sistema Público de Escrituração Digital, que engloba três projetos: Nota Fiscal Eletrônica, Escrituração Fiscal Digital e Escrituração Contábil Digital, conhecidos como NF-e, Sped Fiscal e Sped Contábil.
São projetos bastante complexos e, consequentemente, bastante onerosos, tanto para a União e para os Estados como, principalmente, para as milhares (centenas de milhares) de empresas que têm de se adaptar. O custo total está na casa de bilhões de reais. Algo em torno de R$ 100 bilhões nos próximos três anos.
O custo é alto, mas e os benefícios? No meu entender são muitos no médio prazo e muitíssimos no longo prazo. O principal objetivo do projeto SPED é forçar os agentes econômicos a cumprir seus deveres legais, induzir agentes informais ou semiformais (ou seja, sonegadores) a “andar na linha” e, em última análise, aumentar a arrecadação.
Leis existem para serem cumpridas, não faltam leis para melhorar o Brasil, o que falta é cumprimento das leis e punição para os infratores. O Brasil é conhecido internacionalmente, e infelizmente se orgulha disso, como o “país do jeitinho”. Aqui tudo se contorna, se ajeita, é dando que se recebe, seu guarda eu não sabia, alivia pra mim, toma aqui sua cervejinha, deixa por isso mesmo, também quero essa boquinha, vender para governo tem que pagar propina, corromper não é imoral, imoral é ser corrompido, e por aí vai. Pois bem, e onde entra o SPED nessa argumentação? O SPED entra porque é o agente que obriga as empresas a se abrirem, a serem transparentes em sua operação! Com o SPED as empresas terão que informar, real time, seu faturamento, sua geração de impostos, sua contabilidade. É como se você estivesse em permanente fiscalização, on line! Isso dificulta, em muito, a sonegação, as operações “não contabilizadas” (termo consagrado atualmente), enfim, a venda sem nota, a maracutaia, o “caixa 2” e outras baixarias tão comuns nos países atrasados.
ATRASADOS. É isso que somos e temos que admitir. Talvez o segundo ou terceiro país menos atrasado da América Latina (atrás do Chile, quem sabe México), mas muito, MUITO aquém das economias que deram certo. A esquerda gosta de vociferar contra os “imperialistas ianques”, mas o atraso é culpaexclusiva dos atrasados.
E é justamente este o ângulo que mais me entusiasma no projeto SPED! Acredito que ele vá contribuir muito para diminuir este atraso. O custo é enorme, mas vai fazer as empresas brasileiras serem mais parecidas com as empresas dos países desenvolvidos, com menos sonegação, com menos “jeitinho”, com mais transparência. Forçar as empresas a serem mais competitivas nacionalmente e internacionalmente, já que fica mais difícil diminuir custos via sonegação.
Posso parecer ingênuo, naive, com este pensamento, esta esperança. Mas é uma esperança bem fundamentada na tecnologia. Meu entusiasmo, mais do que uma aposta, é um desejo. Desejo de ver o Brasil melhorar, tornar-se mais seguidor das regras de negócio, mais desenvolvido, mais competitivo. Mais
honesto.
Com mais gente pagando impostos, com aumento de arrecadação (nunca vi nenhum número oficial, mas estimo que possa ser da ordem de brutais 20%), nós, empresários, esperamos e exigiremos também uma diminuição da carga tributária que, de tão alta, é o maior estímulo à sonegação. Creio e espero que isso forme um círculo virtuoso de maior base de contribuintes – menos sonegação – mais arrecadação – que possibilita menor carga tributária – e mais contribuintes – menos sonegação – maior arrecadação.
Como brasileiro, como cidadão e como contribuinte, quero acreditar que o maior ganho que teremos com o projeto SPED será didático. Assim como aprendemos a usar e confiar no cinto de segurança porque ele nos foi imposto, o SPED poderá ensinar os agentes econômicos a serem mais corretos, mais cumpridores, menos subdesenvolvidos. Pode moralizar nosso estilo de negócios, nos tornar mais parecidos com os vencedores, nos fazer mais competitivos no mercado global. Pode, e isto sim é apenas um sonho, promover uma mudança cultural no sentido da lisura e da ética. Espero que o SPED seja
mesmo uma revolução.
Abaixo o jeitinho!

* Werner Dietschi é diretor da Lumen IT, empresa especializada em soluções fiscais

Metodista e JME firmam contrato de cooperação técnica

segunda-feira, 20 de julho de 2009, 17h19 - TI Inside

O Centro Universitário Metodista (IPA) firmou contrato de cooperação técnica com a empresa de sistemas para a gestão hospitalar, saúde pública e controle laboratorial, JME Informática.

Com a finalidade aplicar mais tecnologia e inovação aos procedimentos de suas clínicas, e tendo conhecimento da experiência da JME em sistema de gestão hospitalar com instituições de ensino, como o Hospital São Lucas da PUC, o IPA ofereceu a parceria à empresa. Com a implantação dos SIS-HOS, a instituição passará a contar com agendamento de consultas e exames, serviço de diagnóstico e prontuário clínico eletrônico.

Segundo Jorge Antonio Branco, diretor da JME, em troca da implantação de sua solução, a empresa receberá informações do corpo clínico do Instituto. “Eles identificarão funcionalidades possíveis para agregar valor aos nossos produtos, além de difundir a cultura da informatização na saúde para os alunos de administração hospitalar de seu Centro Universitário”.

Nota fiscal eletrônica: certificados expõem empresas a riscos

Segundo especialista, cerca de 95% das companhias que adotaram o sistema estão desprotegidas por vulnerabilidades.

Por Rodrigo Afonso, da COMPUTERWORLD
21 de julho de 2009 - 07h00

Após período de implantação nas empresas, a nota fiscal eletrônica (NF-e) é realidade na maioria das transações que antes se valia de documentos em papel. O mercado de tecnologia da informação se apressou em oferecer diversas soluções, desde o fornecimento de módulos para sistemas de gerenciamento de negócios já existentes até a terceirização da emissão das notas.

Para a emissão de notas, as empresas precisam comprar certificados digitais que validarão a assinatura dos documentos. No entanto, muitas companhias podem se deparar com problemas, já que o tipo de certificado mais adotado, o A1, traz vulnerabilidades. Se chegarem às mãos de pessoas mal intencionadas, correm o risco de serem usados para emissão de notas em nome da empresa.

Segundo o especialista em segurança de informação da consultoria Epsec, Denny Roger, já existem vários casos de empresas que sofreram com algum tipo de fraude. E investigações que correm em segredo de justiça mostram que os problemas foram causados por certificados digitais utilizados indevidamente.

Roger faz uma analogia entre o início do Internet Banking no Brasil, quando as empresas tinham somente uma senha simples de acesso à conta com a situação do certificado A1. “Depois que as fraudes nas contas correntes explodiram, as instituições foram atrás de soluções. O mesmo deve acontecer com os certificados digitais para emissão das notas eletrônicas", diz.

De acordo com o especialista, há grupos que defendem a substituição dos certificados A1 por certificados A3, instalados em um hardware ou smartcard; em tese, invioláveis. O presidente da NFe do Brasil, Marco Zanini, afirma que não há a necessidade de eliminar o certificado do tipo A1, pois ele pode ser mantido em segurança.

Bastaria, para isso, implantar, nas operações da empresa, módulos de segurança conhecidos por HSM (Hardware Security Module). Eles podem ser instalados diretamente na estrutura de servidores para assinar digitalmente e com segurança todas as notas.

Apesar disso, Zanini concorda que a maioria das corporações estão expostas a riscos. “Eu diria que, se hoje houver 10 mil empresas emitindo nota fiscal eletrônica, no Brasil, somente 500 estão seguras e utilizam a proteção adequada”, afirma.

O executivo acrescenta que seria inviável manter um certificado A3 para altos volumes de transação, já que esta versão exige senha de acesso cada vez que é utilizada. Já o gerente de certificação digital da Serasa Experian, Igor Ramos, acredita que o risco com o certificado digital A1 está muito mais relacionado à corrupção do arquivo do que à existência de fraudes. “Hoje as companhias já contam com formas eficazes de proteção”, diz.

Por outro lado, destaca, se o arquivo sofrer algum dano, causado ou não por terceiros, e não houver plano de contingência, a companhia pode ficar algum tempo sem emitir notas e deixará de fazer negócios.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Café com ERP: Não sei porque as coisas não estão funcionando bem por aqui



Você fez o seu dever de casa: analisou bem as suas necessidades, pesquisou no mercado os melhores fornecedores de ERP disponíveis para atender a sua empresa levando em conta a complexidade do seu negócio, tamanho e localização, fez todo o possível para fazer uma boa implantação e no final parece que as coisas pioraram ou não melhoraram tanto quanto você gostaria.

Seja bem-vindo ao grupo da grande maioria das empresas do Brasil.

Apesar de estarem fazendo os seus melhor, muitos ainda não conseguem entender a complexidade de um projeto como esse e todos os investimentos necessários, tanto na implantação quanto na perpetuação do sistema.... mas com um pouco de conhecimento no assunto o complexo fica menos complexo (infelizmente nunca fica simples) e os investimentos são melhores orientados.

Vamos falar um pouco sobre isso.

Tudo começa na escolha. Escolher bem é fundamental e tem muitas variáveis envolvidas, e certamente a composição de benefícios com investimentos necessário pesam. Muitos cometem o grande erro de tentar nivelar os fornecedores pelas funcionalidades básicas que precisam e depois criar uma guerra de preços entre eles.

A sua equação deve ser Funcionalidades + Tecnologia + Serviços + Relacionamento = Investimento no ERP + Investimento em Infraestrutura + Investimento em Pessoal + Investimento em Perpetuação

Depois passamos para a implantação.... o que causa arrepios a muita gente.... pois nesse momento o “piano é tocado a quatro mãos” e as “mãos” não são tão harmonizadas assim.

Assuma a responsabilidade do projeto, ele é seu e não da softhouse. Defina o que quer e como quer e depois concilie isso com os seus recursos disponíveis, levando em consideração que normalmente você vai ter que fazer o projeto mantendo as suas operações da sua empresa em atividade e sabendo que muito provavelmente irá encontrar resistências das pessoas e dificuldades operativas no caminho.... sabotagens internas, problemas com infraestrutura, informações inadequadas e muita falta de experiência e de conhecimento conceitual são os principais problemas encontrados.... tanto na empresa, quanto na softhouse.

Na pós-implantação, onde deveria ser um momento de ajuste e de aumento constante de maturidade de uso do ERP as empresas caem no erro de não mais investir energias para manter um ciclo virtuoso de crescimento e ficam presas a somente “apagar incêndios”, onde muitas das vezes toda a responsabilidade fica a cargo de um pobre coitado na informática da empresa e os usuários se eximem das ações e consequências envolvidas.

Resumindo, se você leu essa postagem e ainda não sabe o porquê de não conseguir ter bons resultados por aqui, leia de novo com calma e peça ajuda as pessoas com mais experiências nisso.... afinal, entender o problema é o maior dos problemas nas operações de ERP.
Abraços
Mauro Cesar

Café com ERP.... expresso, quentinho e feito para ser degustado!!!

Com muito orgulho estou iniciando a coluna Café com ERP aqui no Blog Espaço ERP. Esse será o nosso momento semanal para comentarmos sobre ações realizadas, técnicas, curiosidades, dúvidas, idéias e tudo mais que as nossas mentes e vontades nos direcionarem para serem feitos sobre ERP.


Nosso café será sempre curto, mas com muito sabor, onde vamos abraçar a gestão empresarial informatizada dentro do contexto sociotécnico e abordar os seus impactos em todas as esferas que as empresas vivem.


Nada de café amargo e muito fraco por aqui, nosso espaço tem que gerar satisfação e agregar valor, nosso espaço tem que fazer com que as pessoas pensem e repensem o papel da ERP nas corporações, nosso espaço tem que colaborar com o seu desenvolvimento.... nosso espaço é reservado para todos que querem buscar impactos possitivos nos seus negócios e nas suas carreiras, pois hoje em dia não existe empresas competitivas sem sistemas informatizados de gestão


Sente-se e venha tomar esse cafezinho conosco.... nada como uma boa conversa para falarmos de ERP nas empresas.


Abraços


Mauro Cesar

mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

O que é ERP?