domingo, 25 de março de 2012

Abordagem prática: Tecnologia como diferencial competitivo para escritórios de advocacia

Muitos gestores e sócios de escritórios se questionam acerca de investir em tecnologia. Alguns buscam responder perguntas como: Qual o retorno deste investimento? Será que preciso de tecnologia além do que já possuo? Será que terei benefícios práticos ou apenas aparência? E assim por diante.

Hoje, a tecnologia não é uma moda do momento. A tecnologia pode e deve ser utilizada como diferencial competitivo.

Alguns exemplos práticos da tecnologia bem empregada como diferencial competitivo.

Redes Sociais: Facebook, LinkedIn, etc

Alguns advogados se perguntam o que pode ser útil estar em redes sociais, afinal a fama é da rede social ser uma espécie de diário da vida das pessoas e não agrega valor ao lado profissional. Ledo engano.

Qual o princípio número zero – ou seja, vem antes do número um – do marketing jurídico permitido pela OAB? – Ter, manter, organizar e disseminar uma rede de contatos.

Como chegar naquele presidente da empresa X? Ora, será que ele não estudou com aquele cabeleireiro que corta o seu cabelo? Pode ser que sim. Este tipo de realidade ocorre muito mais do que imaginamos. As redes sociais geram relacionamentos, contatos nacionais e internacionais, fazem a parte de organização destes contatos, enfim, conseguem potencializar a nossa rede de networking.

Site, Blog, Twitter

Hoje ter um site é imprescindível. Sim, é uma excelente forma de apresentar o escritório, demonstrar áreas de atuação e conhecimento/expertise do escritório.

Mas, o site é estático. Atualizá-lo normalmente tem custo e requer bastante tempo investido.

Então, porque não fazer um Blog?

Alguns dirão: Blog é coisa de gurizada que conta sua vida como se fosse um diário on line.

Outro engano.

Atualmente, blog é largamente utilizado para divulgar conhecimento sobre a expertise do escritório.

Mas, como isso pode auxiliar o desenvolvimento do escritório?

Em primeiro lugar, normalmente o serviço de blog está incluso no serviço de hospedagem do site. Isto mesmo, basta entrar em contato com quem hospeda o site e verificar. Segundo, se não estiver, os bons blogs são hospedados em serviços gratuitos, sem nenhum investimento, basta começar a escrever!

Em terceiro, vamos imaginar um diretor da empresa X que está com uma multa enorme por não ter pago INSS. Além de consultar o advogado que já assessora a empresa, ele faz uma pesquisa na internet para encontrar mais sobre este tema. Pronto, ele acha o site e blog do teu escritório. Então ele começa a ler no teu blog textos dos advogados do teu escritório sobre este tema e se encanta de como o escritório tem conhecimento neste assunto. Pronto, está aberta a porta para um contato da empresa X com o teu escritório. Blog é uma vitrine permanente, 24 horas, 7 dias por semana, 365 dias por ano e 366 dias quando o ano é bissexto.

Não existe razão para não começar o seu blog agora!

E o Twitter?

Twitter é um micro-blogging que permite postagens de no máximo 140 caracteres (mesmo tamanho mensagens de texto celular).

São uma média de 8 a 10 mil usuários novos por dia em todo mundo!

Só no Brasil temos um crescimento vertiginoso deste serviço. Pode ser uma boa oportunidade para o seu escritório divulgar suas palestras, posts no blog, etc.

Conheça o nosso twitter: http://twitter.com/GestaoAdvBr e o nosso blog/portal: http://www.gestao.adv.br/

Lembre-se: é através da divulgação e contatos que as possibilidades de clientes irão aparecer!

Software de gestão do escritório

Agora vem a pergunta: Porque software de gestão do escritório e não um simples software de controle de processos?

Simples: Porque controlar processos é apenas uma das tarefas do escritório.

Nada adianta controlar os processos, se as tarefas internas não estão ajustadas, organizadas e o software não agregar velocidade e inteligência as atividades desenvolvidas.

Existem muitos de softwares jurídicos.

Como escolher o ideal ao seu escritório?

Faça algumas perguntas:

O quê? – O que quero mudar com este sistema no meu escritório? Será apenas a sistemática de controle de processos? Ou quero controle de produtividade dos advogados e estagiários? Ou quero relatórios gerenciais dos meus clientes pré-programados em certas datas? Ou quero acesso pela internet para mim e meus clientes? Ou quero tudo isto e muito mais?

Quando? – Será que este é o momento ideal para investir em software? Já tenho minhas rotinas devidamente alinhadas? Tenho controles básicos de gestão para que o software seja um auxílio e não um problema?

Como? – Irei apenas contratar um software? Será que não é melhor um trabalho prévio de levantamento de dados e acompanhamento posterior a instalação do software? Irei disponibilizar quem da minha equipe para este projeto, afinal nada acontece sozinho?

Por quê? – Por que quero automatizar esta tarefa? Qual o benefício prático? Qual a relação investimento versus benefício?

Onde? - Quero investir em máquinas, servidores, etc para ter um software instalado no meu escritório? Ou quero investir num produto web que já tenha esta segurança e investimento por mim? E a segurança dos dados?

Com estas idéias já podemos ter a noção que escolher um software não é tão simples como parece. Se você está insatisfeito com o seu produto ou está na busca de um novo, faça estes questionamentos como base de raciocínio. Será um excelente exercício!

Conclusão

Com absoluta certeza, este artigo não busca encerrar o assunto. A idéia é trazer a baila idéias, pensamentos e dicas práticas acerca do tema e oportunizar o leitor a refletir.

Como dica final: Use e abuse do seu networking eletrônico e das ferramentas tecnológicas, pois este diferencial pode ser a grande vitrine do seu escritório, além de potencializar contatos e quiçá clientes!

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr

www.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br



domingo, 18 de março de 2012

Loucura

“É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou. Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, perder a fé em todas as orações porque em uma não foi atendido, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou. É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles te foi infiel. É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo. Espero que na tua caminhada não cometas estas loucuras. Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força. Para todo fim, um recomeço.”
- Saint-Exupéry

Por incrível que possa parecer, muitas destas loucuras são cometidas no universo empresarial.

O ser humano tem o péssimo hábito de rotular, criar rotina e achar que nada muda.

Como assim?

Rotular

Para facilitar a sua vida, as pessoas criam esteriótipos de outros seres humanos, dizendo, este fulano é assim, outro é assado. Assim, sempre que rotulamos alguém como chato, a empresa toda o vê como um chato. Se rotularmos como um CDF, todos o virão assim. Diante destes rótulos, algumas pessoas aceitam os mesmos e começam a agir como tal.

E a individualidade, onde fica?

Cada ser humano é único, seja pela sua essência, seja pela sua forma de agir e pensar. Rótulos são um verdadeiro problema, pois colocamos pessoas em funções sem pensar nas suas aptidões, apenas pensando nos rótulos que outras pessoas colocaram.

Que tal dar uma chance ao colega, subordinado, funcionário que não está indo bem? Será que somos tão advinhos que podemos dizer que algo não deu certo sem sequermos tentar?

Rotina/Nada muda

Aqui temos um dos males da humanidade. Achar que depois de criada uma rotina, um padrão nada mais pode ser alterado. Ledo engano. Devemos ter padrões, inclusive é salutar um pouco de rotina, contudo, somente evoluiremos se sairmos da rotina e começarmos a pensar a respeito do que queremos.

Como assim?

Primeiro pense no que se quer (lembra da faculdade, aquela história do bem jurídico a ser tutelado?), objetivando resultados e indicadores de controle. Depois, pense na sua rotina e como alterá-la para ser mais funcional, prática e economizar o maior problema da atualidade: tempo. Se achares brechas na rotina, pronto, já iniciou o caminho do sucesso.

Se você não pensar no resultado, não terá nenhuma mudança significativa.

Sejamos nós defensores da frase de Chico Buarque de Holanda: "As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem".

Aceite que as coisas devem mudar. Prepare-se para o novo sem armaduras ou posturas defensivas. Aja com o intelecto e racionalidade.

A gestão da inovação é justamente para isto. Pare de pensar que tudo vai ser como antes. Aceite mudanças como algo positivo. Se não foi positivo, não se entregue ao conformisto. A nova mudança pode ser completamente diferente da anterior.

Enfim,

Loucura é ficar na mesma, achando que tudo vai ser igual, se o mundo se reinventa diferente a cada dia...

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr

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domingo, 11 de março de 2012

Poder ou autoridade?

Muitos acham que ter poder é chegar na glória, no ápice profissional. Esquecem que em fato, a autoridade somente nasce daqueles que detém o conhecimento, detém a liderança.

O texto abaixo é de um autor desconhecido, mas traduz bem o que penso a respeito:

*Poder e Autoridade*

Na dinâmica da vida social o poder exerce forte fascínio sobre as criaturas. Muitas pessoas desejam ocupar cargos que lhes conceda poder sobre outros indivíduos, mas poucas sabem exercer esse encargo com autoridade.

Ter poder não é o mesmo que ter autoridade.

O poder "é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer sua vontade, por causa de sua posição ou força, mesmo que a pessoa preferisse não o fazer. "A autoridade é "a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que quer, por causa de sua influência pessoal."
Para exercer o poder não é necessário ter coragem nem inteligência avantajada. Crianças menores de dois anos são mestras em dar ordens a seus pais. A história da humanidade registrou os feitos de muitos governantes déspotas e insensatos. Mas, para ter autoridade sobre pessoas é preciso um conjunto de habilidades especiais. Uma pessoa pode exercer autoridade mesmo não estando num cargo de poder, enquanto outra pode estar no poder e não ter autoridade alguma sobre seus subordinados.
Em uma sociedade injusta, o poder pode ser vendido e comprado, dado e tomado. As pessoas podem ser colocadas no poder porque são parentes ou amigas de alguém, porque têm dinheiro, uma posição social de destaque ou outra conveniência qualquer. Mas com a autoridade isso não ocorre. A autoridade não pode ser comprada nem vendida, nem dada ou tomada. Diz respeito a quem você é como pessoa, ao seu caráter e à influência que exerce sobre terceiros. Para estabelecer autoridade, o líder precisa ser honesto, confiável, responsável, respeitoso, entusiasta, afável, justo, dar bom exemplo, ser bom ouvinte.
Quem não tem autoridade pensa só nas tarefas e exige que suas ordens sejam cumpridas. Quem tem autoridade pensa nas tarefas, mas cuida também dos relacionamentos. No processo administrativo há sempre essas duas dinâmicas em jogo: a tarefa e o relacionamento. Atender uma, em detrimento da outra, é caminho curto para o fracasso.
E conseguir o equilíbrio entre ambas é uma característica de quem exerce liderança com autoridade. Assim sendo, se você é um líder e precisa lembrar isto às pessoas, é porque você não é. Mas se você não está no poder e mesmo assim as pessoas buscam suas orientações, é porque você tem autoridade.
Pense nisso, e lembre-se: liderar é executar as tarefas que estão sob sua responsabilidade ao tempo em que constrói bons e duradouros relacionamentos. Pense nisso! O líder ideal é aquele que, pela sua autoridade intelecto-moral, inspira os seus colaboradores e os eleva à condição de amigos. Quem tem autoridade efetiva não teme perdê-la ao se aproximar dos outros e tratá-los exatamente como gostaria que os outros o tratassem. Assim, se você é responsável pela condução de outros seres, medite quanto à responsabilidade que lhe cabe sobre os destinos dessas pessoas e procure ser alguém com autoridade, e jamais apenas alguém que detém o poder.
Pense nisso, e procure ouvir os que convivem com você mais de perto.

Como você exerce no seu dia a dia? Poder ou autoridade? Você busca nos subordinados elementos para suas decisões ou pelo menos para motivá-los?

Pense nisto, sua atitude é que fará toda a diferença.

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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quarta-feira, 7 de março de 2012

Informática clínica tem papel decisivo na gestão da saúde, aponta estudo

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COMENTÁRIOS DO MAURO

Vimos um momento semelhante a esse quando as tecnologias CAM (Computer Aided Maunfacturing) ganharam vida no meio industrial e agora estamos vivenciando algo smelhante no ramo de serviços, como o ramo hospitalar, por exemplo.

A tecnologia em sí é até ultrapassada, mas a viabilidade de aplicá-la dentro de um modelo de gestão mais maduro é que faz a grande diferença.

O ramo Hospitalar é apenas um deles... temos muita coisa para ver nos próximos anos.

Mãos e Mentes a obra!!!

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br
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segunda-feira, 5 de março de 2012, 17h46 - TI Inside

Um novo relatório da PricewaterhouseCoopers Health Research Institute (HRI) dos Estados Unidos mostra como a informática clínica pode ser uma ferramenta crucial para promover a melhoria da saúde da população e reduzir custos com a saúde. A chave para obter esses benefícios é usar a informática para envolver os pacientes na gestão da sua própria saúde, aponta o estudo.

O relatório também sugere que as instituições de saúde vejam a informática clínica – a integração da tecnologia da informação nos cuidados a saúde – como fundamental para seu sucesso financeiro e a capacidade de gerenciar efetivamente o atendimento e o bem-estar do paciente.

No entanto, poucas instituições de saúde têm encontrado maneiras de usar informações de saúde para envolver os pacientes na gestão da sua própria saúde. Um recente levantamento da PwC HRI com mais de 600 profissionais de gestão de saúde em todo o país revela que apenas 15% dos planos de saúde e 13% dos hospitais, grupos médicos e outros acreditam que tenham sido capazes de influenciar o comportamento do paciente através de seus esforços na área de informática.

Além disso, cerca de oito em cada dez instituições de saúde (79%) estão olhando a informática clínica como ferramenta para ajudar a reduzir erros médicos, 61% esperam usá-la para melhorar a saúde da população e 52% acreditam que ela irá ajudá-los a reduzir custos, envolvendo os pacientes em rotinas de cuidados preventivos. Oitenta e cinco por cento delas também contam com informática clínica para melhorar a gestão de casos complexos, como os cuidados para pacientes diagnosticados com câncer, 80% estão buscando uma redução nos atendimentos de emergência e taxas de readmissão hospitalar, e 56% esperam obter com o apoio da informática clínica um diagnóstico precoce e prevenção de doenças.

Todas as instituições pesquisadas pela PwC agora estão focados na obtenção de recursos da informática clínica – um nascente e rápido campo de crescimento que combina tecnologia, assistência ao paciente, relatórios financeiros e compartilhamento de informações. Embora as organizações tenham diferentes necessidades e expectativas em relação a seus programas de informática, a consultoria constatou que todas compartilham o entendimento que deve haver uma submissão do paciente em relação à medicação. Bilhões de dólares são gastos por ano com cuidados com a saúde e o desperdício pode ser atribuído ao excesso de hospitalizações, óbitos prematuros e outras despesas evitáveis causadas por pacientes que não tomam medicamentos como prescrito.

Cerca de 60% dos profissionais e 91% das instituições de saúde disseram que aumentar a submissão e adesão do paciente à medicação prescrita é uma meta de seu programa de informática clínica durante os próximos dois anos. Quase três quartos (71%) das empresas farmacêuticas acreditam que o acesso à informação em registros eletrônicos de saúde poderia ajudar a compreender melhor os fatores que levam ao abandono, bem como os fatores que afetam a segurança e a eficácia do uso de droagas pelos pacientes.

"As instituições de saúde reconhecem o valor de informática clínica, mas eles estão lutando para institucionalizar o conhecimento, torná-lo acessível e usá-lo para a vantagem competitiva", disse Daniel Garrett, líder da prática de TI na área de saúde da PwC. "Eles precisam de estratégias para a mineração de dados, realização e integração da investigação baseada em evidências, traduzir descobertas em prática, e influenciar os pacientes a participar do processo."