quarta-feira, 7 de março de 2012

Informática clínica tem papel decisivo na gestão da saúde, aponta estudo

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COMENTÁRIOS DO MAURO

Vimos um momento semelhante a esse quando as tecnologias CAM (Computer Aided Maunfacturing) ganharam vida no meio industrial e agora estamos vivenciando algo smelhante no ramo de serviços, como o ramo hospitalar, por exemplo.

A tecnologia em sí é até ultrapassada, mas a viabilidade de aplicá-la dentro de um modelo de gestão mais maduro é que faz a grande diferença.

O ramo Hospitalar é apenas um deles... temos muita coisa para ver nos próximos anos.

Mãos e Mentes a obra!!!

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br
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segunda-feira, 5 de março de 2012, 17h46 - TI Inside

Um novo relatório da PricewaterhouseCoopers Health Research Institute (HRI) dos Estados Unidos mostra como a informática clínica pode ser uma ferramenta crucial para promover a melhoria da saúde da população e reduzir custos com a saúde. A chave para obter esses benefícios é usar a informática para envolver os pacientes na gestão da sua própria saúde, aponta o estudo.

O relatório também sugere que as instituições de saúde vejam a informática clínica – a integração da tecnologia da informação nos cuidados a saúde – como fundamental para seu sucesso financeiro e a capacidade de gerenciar efetivamente o atendimento e o bem-estar do paciente.

No entanto, poucas instituições de saúde têm encontrado maneiras de usar informações de saúde para envolver os pacientes na gestão da sua própria saúde. Um recente levantamento da PwC HRI com mais de 600 profissionais de gestão de saúde em todo o país revela que apenas 15% dos planos de saúde e 13% dos hospitais, grupos médicos e outros acreditam que tenham sido capazes de influenciar o comportamento do paciente através de seus esforços na área de informática.

Além disso, cerca de oito em cada dez instituições de saúde (79%) estão olhando a informática clínica como ferramenta para ajudar a reduzir erros médicos, 61% esperam usá-la para melhorar a saúde da população e 52% acreditam que ela irá ajudá-los a reduzir custos, envolvendo os pacientes em rotinas de cuidados preventivos. Oitenta e cinco por cento delas também contam com informática clínica para melhorar a gestão de casos complexos, como os cuidados para pacientes diagnosticados com câncer, 80% estão buscando uma redução nos atendimentos de emergência e taxas de readmissão hospitalar, e 56% esperam obter com o apoio da informática clínica um diagnóstico precoce e prevenção de doenças.

Todas as instituições pesquisadas pela PwC agora estão focados na obtenção de recursos da informática clínica – um nascente e rápido campo de crescimento que combina tecnologia, assistência ao paciente, relatórios financeiros e compartilhamento de informações. Embora as organizações tenham diferentes necessidades e expectativas em relação a seus programas de informática, a consultoria constatou que todas compartilham o entendimento que deve haver uma submissão do paciente em relação à medicação. Bilhões de dólares são gastos por ano com cuidados com a saúde e o desperdício pode ser atribuído ao excesso de hospitalizações, óbitos prematuros e outras despesas evitáveis causadas por pacientes que não tomam medicamentos como prescrito.

Cerca de 60% dos profissionais e 91% das instituições de saúde disseram que aumentar a submissão e adesão do paciente à medicação prescrita é uma meta de seu programa de informática clínica durante os próximos dois anos. Quase três quartos (71%) das empresas farmacêuticas acreditam que o acesso à informação em registros eletrônicos de saúde poderia ajudar a compreender melhor os fatores que levam ao abandono, bem como os fatores que afetam a segurança e a eficácia do uso de droagas pelos pacientes.

"As instituições de saúde reconhecem o valor de informática clínica, mas eles estão lutando para institucionalizar o conhecimento, torná-lo acessível e usá-lo para a vantagem competitiva", disse Daniel Garrett, líder da prática de TI na área de saúde da PwC. "Eles precisam de estratégias para a mineração de dados, realização e integração da investigação baseada em evidências, traduzir descobertas em prática, e influenciar os pacientes a participar do processo."

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