sexta-feira, 30 de novembro de 2012

ERP em Gotas: Gota 344: 29/11/2012

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Recentemente (na Gota 340) eu tentei incentivar os leitores a exercitarem linhas de ação sobre o uso do SMS/MMS nos seus negócios.  Em seguida, conversando com um pequeno empresário, percebi que ele estava tendo dificuldade de visualizar bem essa ideia e de como aplicá-la... mesmo ele sendo um bom profissional e bastante atualizado em relação ao que acontece no mercado, ele não estava conseguindo ver como o processo funciona... que é mais ou menos assim: uma determinada ação do seu processo de negócio gera uma necessidade de informar uma pessoa sobre algo (indicadores, de desempenho, fato ocorrido, possíveis ações, etc.); essa necessidade se transforma num texto alocado dentro de um arquivo;  um serviço de torpedeira (proprio ou de terceiros) é acionado e um SMS é enviado para pessoa por uma linha celular no servidor de envio; a pessoa recebe o SMS, e dependo da situação pode responder o SMS com algum padrão de resposta que pode ou não ser interiorizado no ERP.  O serviço de torpedeira é fundamental para muitos negócios e, nos modelos atuais, sempre terá algum custo por envio.
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Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

Dicas de Segurança da Informação na Internet

O profissional hoje em dia não consegue trabalhar sem a internet. Esta off line pode ser mais do que apenas prejuízo financeiro, se traduz em uma questões até psicológicas.
Para os advogados, cada vez mais são necessários conhecimentos de tecnologia, seja para pesquisar, criar e mais ainda para usar o processo eletrônico.
Diante desta realidade cada vez mais web, cada vez mais conectada, muitos se deparam com problemas reais, como vírus, ataques virtuais, entre outros.
Para facilitar estes usuários, divido com vocês dicas práticas de segurança na internet, extraídas do site do Delegado especializado em crimes virtuais Dr. Emerson Wendt:

DICAS PARA A SEGURANÇA NA INTERNET
No seu computador
– Mantenha o sistema operacional, o programa de segurança (antivírus) e todos os demais softwares do seu computador atualizados. As atualizações destes recursos são produzidas para evitar que as vulnerabilidades deles sejam utilizadas pelos criminosos virtuais para causar problemas.
- Evite a “síndrome do click”, não clicando em links recebidos por e-mails ou apresentados em sites não confiáveis. Procure sempre digitar na barra de navegação o site que pretende acessar. Sites com conteúdo duvidoso representam um grande risco para o internauta. São exemplos, os sites com pornografia ou com programas piratas que atraem o interesse da vítima, que acaba instalando, sem saber, programas maliciosos no computador.
- Tenha instalado em seu computador um antivírus, que seja capaz de identificar e eliminar vírus ou outras ameaças. É muito importante que esse programa também seja dotado do chamado firewall, que possui a finalidade de evitar invasões. Dê preferência para antivírus que oferecem proteção integral contra as ameaças.
- Os anexos dos e-mails muitas vezes são arquivos maliciosos destinados a infectar o seu computador e geralmente o assunto do e-mail é algum tema que desperte a sua curiosidade. Exemplo: parabéns, você ganhou xxx reais; você está sendo traído; intimação da polícia; seu nome foi para o Serasa; atualize o módulo de segurança do seu banco; etc. Criminosos usam uma técnica conhecida como phishing que consiste no envio de e-mails, SMS ou mensagens instantâneas fraudulentos que convencem as vítimas a fornecerem suas informações confidenciais ou instalar programas maliciosos.
Nas mídias sociais
- Muita atenção nas informações, fotos e vídeos que você publica nas redes sociais (Twitter, Facebook, Orkut, Linkedin etc). Outras pessoas terão acesso a esse conteúdo e suas informações poderão ficar disponíveis na internet para sempre. Como dizem, “não existe direito de esquecimento na internet”.
- Procure orientar as crianças e os adolescentes sobre os riscos relacionados com a internet, principalmente no sentido de não conversarem com estranhos, nem publicarem sua intimidade na rede. Deve-se observar o que eles fazem e com quem eles conversam na internet. O diálogo entre pais e filhos deve ser constante.
Sua senha
– Muita atenção na escolha da senha. Procure escolher senhas compostas por pelo menos oito caracteres, entre números, letras e caracteres especiais (*,#@$). A senha é pessoal: NÃO fale ela para ninguém. Não se esqueça de alterar suas senhas habitualmente e não use a mesma senha em serviços diferentes.
- Após acessar seu e-mail, ou sites que exigem autenticação por usuário e senha, em redes abertas, hotéis, lan houses etc., no próximo acesso substitua a senha.
- Não use, como senha, palavras em qualquer língua, nomes próprios, apenas números, data de nascimento/casamento, nome de animais. Varie, mesclando partes de palavras ou frases, facilitando a lembrança.
Comprando na internet
- O comércio eletrônico e as transações bancárias pela internet têm aumentado exponencialmente, em razão disso deve-se tomar cuidado com os computadores utilizados. Evite utilizar lan houses para esse tipo de atividade, bem como não fornecer suas informações bancárias para outras pessoas. É muito comum que criminosos apresentem ofertas tentadoras para causar o interesse da vítima. Sempre, antes de fazer uma compra pela internet, o usuário deve pesquisar sobre a Loja para saber se existem reclamações contra ela (www.reclameaqui.com.br ou www.confiometro.com.br).
- Uma característica que pode indicar que o site é seguro é a existência do ícone de um cadeado na barra de tarefas do navegador e também que o domínio do site se inicie com https://. Porém, a existência do cadeado não caracteriza 100% de segurança, já que o certificado do site pode ser falso. Outros aspectos devem ser analisados conjuntamente.
- Quando sair do seu e-mail, sua conta bancária ou sua rede social não se esqueça de clicar em sair ou desconectar (logout), principalmente se usar computadores compartilhados com outras pessoas.
- Evite preencher suas informações pessoais em cadastros de sites não confiáveis, principalmente aqueles que ofereçam algum benefício em caso de preenchimento. Muitas vezes as informações obtidas são utilizadas para fins criminosos ou os e-mails obtidos tornam-se alvo de spam (e-mails em massa não solicitados pelo usuário).
- Em redes corporativas, wireless, wi-fi, wi-max, lan houses, procure sempre utilizar a navegação segura – https:// – no acesso ao seu provedor de conteúdo/e-mail.
Dicas de Segurança na Internet elaboradas por:
Higor Vinicius Nogueira Jorge – Delegado de Polícia – www.higorjorge.com.br
Emerson Wendt – Delegado de Polícia – www.emersonwendt.com.br
Fonte: http://www.emersonwendt.com.br/2012/06/divulgacao-delegados-publicam-dicas-de.html

Além destas preciosas dicas, uma cartilha da Cert.Br é muito útil. Acesse em http://cartilha.cert.br/ ou faça o download em pdf da cartilha aqui.
Sempre é bom previnir, não é? Afinal, caldo de galinha e prevenção não fazem mal a ninguém, já diz o senso popular…
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

ERP em Gotas: Gota 343: 28/11/2012

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"Fizemos a implantação do ERP em 2 semanas e tudo ocorreu bem.", "O nosso up grade de versão de ERP ocorreu sem problemas e aconteceu em 1 semana."... tenho escutado de pessoas ligadas a empresas de médio/grande porte e visto muitas notícias como essas na mídia e só tenho uma colocação a fazer: SÃO MEIAS-VERDADES!!! O que essas pessoas chamam de implantação são na realidade uma etapa da implantação.  Muitas ações de preparação foram feitas previamente e elas são fundamentais para o processo... na realidade, podemos dizer que a preparação é o próprio processo... Numa empresa de grande porte, por exemplo, uma pessoa me disse que cada unidade da empresa passou por um processo de implantação de 2 semanas, e depois de conversarmos, soube que eles fizeram um investimento com uma equipe dedicada ao projeto por 1,5 anos para estruturar um template de implantação.  Implantação de ERP precisa de recursos adequados, vontade política e tempo necessário.
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terça-feira, 27 de novembro de 2012

ERP em Gotas: Gota 342: 27/11/2012

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Estamos vendo a popularização no mundo empresarial do BYOD (Bring Your Own Device - Traga o Seu Próprio Equipamento), e o que isso pode impactar na seleção e uso do seu ERP? Em muita coisa!!! Normalmente os equipamentos envolvidos nesse processo são notebooks, tablets e smartphones, onde, em via de regra, tem sistemas operacionais diferentes, com acessos a aplicações diferentes, com riscos de segurança diferentes e que, pelo método empregado, as empresas não vão nem conseguir uniformizar as diferenças... uma pessoa pode ter todos os seus equipamentos da Apple, outra vai ter um Smartphone/Tablet com Android e notebook com Linux e outra vai ter Smatphone com Windows Mobile (na versão antiga), Tablet Android e Notebook com WIndows XP, e você quer que todos trabalhem com o mesmo ERP, mantendo uma alta performance e com segurança.  Aos colegas que estão com esse desafio só tenho duas coisas a dizer: USEM O BOM SENSO e BOA SORTE!
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domingo, 25 de novembro de 2012

ERP em Gotas: Gota 341: 26/11/2012

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O que documentar num projeto de implantação de ERP? De acordo com o grau de complexidade, porte, riscos e cultura de cada empresa essa resposta é diferente, mas tem alguns pontos básicos que não podem faltar, que são: Termo de Abertura do Projeto; Escopo; Cronograma; Lista de Tarefas; Registros dos Treinamentos; Registros das Implantações; Atas de Reuniões e os Contratos dos Fornecedores Envolvidos no Projeto... você que já passou por uma ou mais implantações de ERP, nesses projetos os requisitos mínimos de registros foram efetuados? Em todas as ações? Quanto isso pesou no resultado final? Eu mesmo já sofri na pele por falhas nesse tipo de ação.
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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

ERP em Gotas: Gota 340: 23/11/2012

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Hoje eu só quero te convidar a fazer um exercício: como os SMS/MMS (torpedos de texto ou com foto/vídeo para celular) podem melhorar as operações da minha empresa e como o meu ERP pode me ajudar nisso? Essas possibilidades são enormes e quase ninguém está explorando a sua totalidade de opções... digo que muitos estão entre 20% a nada de uso.  Está na hora de você mudar isso!!! Fale um pouco sobre o que você faz ou quer fazer nesse sentido.
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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

ERP em Gotas: Gota 339: 22/11/2012

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Hoje estive lendo materiais sobre uma pesquisa dos usuários de armazenagem na nuvem, onde todos colocaram como um grande problema os riscos de segurança na informação.... algo em torno de 20 a 30% (dependendo do fornecedor) das pessoas pesquisadas colocaram que tem medo sobre esse tema.  Sei que os riscos existem, mas quero que você pare e pense com muito cuidado: será que os seus riscos atuais com segurança não são maiores do que os de prestadores desse tipo de serviço?  Eles sofrem mais ataques e tem volumes assustadores de dados para administrarem, mas também tem investimentos pesados nesse sentido, chegando a ter competências em segurança da informação que muitas empresas em geral nem sonham em chegar. Onde estão os verdadeiros riscos?
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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

ERP em Gotas: Gota 338: 21/11/2012

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Quando uma empresa sai de um modelo de negócio menos estruturado e com menos recursos do que deveria para um ERP apropriado ela tem dificuldades em incorporar dois conceitos vinculados que são de grande valia: Programar e Planejar... simplesmente elas precisam fazer com que a sua estrutura consiga lidar bem com isso.  Ações relacionadas com Compras, Contas à Pagar/Receber, Produção, Prestação de Serviços, Movimentação de Materiais, Auditorias, etc.  Tudo isso e muito mais, podem (e devem) ser utilizados via ERP nas suas operações e o que vemos são pessoas que sempre agiram reativamente ou ainda que não sabem diferenciar bem quais ações são de Planejamento e quais são de Programação... Ter um bom ERP é ótimo, ter pessoas com conhecimento básico e vontade de trabalhar é fundamental!!! 
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terça-feira, 20 de novembro de 2012

ERP em Gotas: Gota 337: 20/11/2012

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Para mim, todas as empresas deveriam ter implantadas alguma metodologia de Administração Por Objetivos.  Alguns falam que esse tema está ultrapassado, que existem metodologias melhores... sei que isso é verdade, mas quantas empresas estão preparadas para atuar com essas metodologias melhores?  Quase ninguém!!! Até a Administração Por Objetivos não é utilizada por muitas empresas. Complementando esse tema, tenho outro questionamento: quantos ERP tem condições de suportar uma Administração Por Objetivos? Quanto de valor agregado um ERP poderia trazer para as empresas caso tivesse os processos de Administração Por Objetivos nele? Será que o seu ERP não pode ser adaptado para isso? Movimento positivo é tudo... PENSEM!!!
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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

ERP em Gotas: Gota 336: 19/11/2012

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O que é Workflow e como esse recurso pode ajudar a sua empresa? Tenho certeza de que muita gente no meio empresarial não sabe o que é Workflow, mas instintivamente fala sobre ele e gostaria muito em ter flexibilidade nisso... Workflow é uma ferramenta de estruturação de fluxo de trabalho, onde você pode ditar como um processo deve ocorrer. Exemplo: durante o processo de compras de materiais de escritório, as pessoas autorizadas podem solicitar materiais e caso não tenha disponíveis no estoque, a solicitação vira uma necessidade de compras que é automaticamente transmitida por e-mail para a distribuidora que tem um contrato de fornecimento com a empresa e garante a entrega em até 24 horas, já as compras de passagens aérea... ou seja, você consegue formatar como um processo vai funcionar para cada situação.  Tem ERP que possui esse tipo de recurso (as vezes com facilidades de formatação) e tem casos de empresas que utilizam uma ferramenta externa de Workflow associada ao ERP. Isso dinamiza bastante os processos!!!
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Sonhar pra quê?

Muitos dizem que sonhar é para inocentes, para quem não tem metas na vida, para quem acha que a vida é um brinquedo.
Discordo.
Sonhar é para os fortes. Os fracos são aqueles que executam os sonhos daqueles que ousaram dormir, sonhar, planejar e executar.
Sonhar é para encontrar o alento para as dificuldades.
Não devemos fazer do sonho nossos senhores, mas sonhar faz parte da criação de novos produtos e negócios, sonhar recupera as energias para um novo dia produtivo de trabalho, sonhar é o alimento da alma e do coração.
Divido as palavras de Walt Disney sobre sonhar:

Durmo para…

“E assim, depois de muito esperar, num dia como outro qualquer, decidi triunfar…
Decidi não esperar as oportunidades e sim, eu mesmo buscá-las.
Decidi ver cada problema como uma oportunidade de encontrar uma solução.
Decidi ver cada deserto como uma possibilidade de encontrar um oásis.
Decidi ver cada noite como um mistério a resolver.
Decidi ver cada dia como uma nova oportunidade de ser feliz.
Naquele dia descobri que meu único rival não era mais que minhas próprias limitações e que enfrentá-las era a única e melhor forma de as superar.
Naquele dia, descobri que eu não era o melhor e que talvez eu nunca tivesse sido.
Deixei de me importar com quem ganha ou perde.
Agora me importa simplesmente saber melhor o que fazer.
Aprendi que o difícil não é chegar lá em cima, e sim deixar de subir.
Aprendi que o melhor triunfo é poder chamar alguém de”amigo”.
Descobri que o amor é mais que um simples estado de enamoramento, “o amor é uma filosofia de vida”.
Naquele dia, deixei de ser um reflexo dos meus escassos triunfos passados e passei a ser uma tênue luz no presente.
Aprendi que de nada serve ser luz se não iluminar o caminho dos demais.
Naquele dia, decidi trocar tantas coisas…
Naquele dia, aprendi que os sonhos existem para tornar-se realidade.
E desde aquele dia já não durmo para descansar… simplesmente durmo para sonhar.”
Walt Disney

Então, sonhar pra quê?
Para se tornar alguém melhor, mais produtivo, uma pessoa que busca os seus objetivos, sejam em sonhos de sono ou acordados, enfim, alguém que não tem medo de ser alguém melhor a cada dia que passa.
Quais são os seus sonhos?
Destes sonhos, quais você executou efetivamente?
Quais ainda planeja executar?
Algum você desistiu? Porque?
Algum sonho ficou pela metade me sua execução? Porque?
Parece simples, mas toda a sua vida cada nestas cinco perguntas, pense bem antes de responder….
Sonhar pra quê mesmo?
Você decide.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Proclamação do quê?

Dia 15 de Novembro é um feriado onde se comemora (?) a proclamação da república presidencialista do Brasil. Quer mais informações históricas? Acesse aqui.
Sabemos que temos no Brasil um misto de presidencialismo com parlamentarismo e isto atrapalha um bocado, mas não é neste foco que iremos abordar este artigo.
Quero provocar a seguinte reflexão: No seu negócio,  qual é a sua república, a sua forma de governo e partido de atuação?
Como assim?
Primeiro, como você governa o seu negócio? Com mãos de ferro como se fosse uma ditadura? Com lideranças como deveria ser um parlamentarismo? Com descentralização de poder e controle de chefe como no presidencialismo?
Isto faz toda diferença no momento de encontrar quem vai trabalhar com você.
As pessoas buscam aquilo que acreditam no trabalho. Podem até trabalhar pelo dinheiro por algum tempo, mas se não acreditam na filosofia da sua empresa, nem naquilo que a empresa faz, elas não irão ficar.
Além disto, a forma de governar implica em como as questões serão tratadas. Algumas empresas são controladas por mãos de ferro, e quando o ditador se vai, elas ficam a ver navios. Outras tem tanta liberdade que confunde o funcionário liberdade com libertinagem.
Existe um modelo ideal?
Penso que aquele que mais se adaptar a gestão do seu negócio é o ideal. Muitos dirão que o presidencialista é melhor que o parlamentarista e seriam ambos melhores que a monarquia. Será?
Nada é absoluto, isto eu posso afirmar.
Outra afirmação que posso ousar fazer: Somente com conhecimento e liberdade você vai conseguir manter a empresa ativa e funcionando.
Quer dizer, sem conhecer os funcionários, o que eles fazem, como são remunerados, como trabalham, seus desejos e aspirações e principalmente com padronização e gestão dos procedimentos, você não tem liberdade na empresa, a empresa é totalmente dependente…
Pense bem no que você está proclamando neste feriado.
Pode ser uma monarquia travestida de parlamentarismo com ares de presidencialismo ou algo parecido, mas para funcionar e dar certo, somente com independencia e controle.
Bom feriado!
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terça-feira, 13 de novembro de 2012

ERP em Gotas: Gota 335: 12/11/2012

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No processo de seleção de ERP as negociações finais com os potenciais fornecedores costumam ser duras e os clientes tendem a nivelar todos os outros parâmetros e nivelam por preço... como já falei em Gotas anteriores, isso é um grande erro, porque a softhouse/integradora vai querer deiaxr propositalmente brechas no contrato e no atendimento para conseguir ter o lucro perdido nesse momento.  Ao invés disso pense no modelo ganha-ganha. Um exemplo disso é a compra antecipada dos serviços de manutenção/suporte em taxas menores e/ou com acordos de não ter aumento por um período de tempo  O seu fornecedor vai ficar feliz com a garantia de receita e você não terá todo o trâmite interno para aprovar a compra esse serviço. Todo mundo sai bem com esse tipo de acordo!
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Seu negócio é perene?

Aquele que é empreendedor sabe o quanto custa abrir um negócio e mante-lo ativo. Não é simples lidar com falta de clientes, organizações internas, impostos e mais impostos, fornecedores, conhecimento, enfim, o emaranhado de situações que lidam aqueles que ousam serem donos do próprio nariz.
Tarefa que não é para qualquer um, posto que ser um bom funcionário é bem mais simples, pois deve cumprir aquilo que outros pensaram antes. Por óbvio, não estou afirmando da falta de criatividade de funcionários, estou enaltecendo aqueles que correm o risco do negócio para que outros recebam seus salários, faça chuva, faça sol todos os meses.
Você, isto, você mesmo, aquele serzinho que apesar de toda maré contrária rema todos os dias para cativar e conquistar novos clientes, você que tenta diariamente com seu suor empregar pessoas nem sempre motivadas ou conhecedoras dos seus ideais, você que está sempre com uma resposta na ponta da língua, afinal se você não souber, quem saberá? Isto… Você, amigo empreendedor e dono do seu nariz… Você já se perguntou: Até quando vai o seu negócio?
Nem sempre queremos fazer esta pergunta, pois parece que o negócio é eterno, assim como muitas vezes achamos que nós somos eternos… MAS, SINTO INFORMAR, NAO SOMOS. Nem o seu negócio será se você não pensar nele agora mesmo!
Como assim?
Para iniciar uma transição e continuidade do negócio, é fundamental que a empresa tenha no mínimo gestão e tecnologia.
Gestão para ter seus processos identificados, organizados, pensados, criticados e divulgados, ou seja, as pessoas sabem o que fazem, e qualquer um que chegue novo na empresa também saberá o que deve fazer na função que foi contratado.
A Gestão deve ser integrada totalmente a tecnologia, não tem sentido ter planilhas de excel, word, etc para controles.
A Gestão tem que ser útil ao negócio, racionalizando o trabalho, gerando mais tempo para que os funcionários estratégicos possam estar conectados a sua atividade fim e não a burocracia.
A Tecnologia deve ser de ponta, sem ser a última lançada, quero dizer, deve ser aquela que é útil a empresa efetivamente. Tipo, ter windows XP hoje é um risco… O Windows 8 também, muito novo, sem demonstrar ainda para o que veio. Quer estar bem? Tenha windows 7, hoje é o que mais vale a pena.
A Tecnologia tem que ser prática, existem muitas ferramentas gratuitas ou baratas que resolvem as questões diárias e fazem o que a Tecnologia deve fazer: a parte burocrática e burra do trabalho. O pensante, inteligente e estratégico é elaborado pelos humanos (alguns deles pelo menos).
Você quer manter o seu negócio perene após o término da sua saída? (não necessariamente morte, certo?)
Aplique a solução GTS no seu negócio: Gestão, Tecnologia Sempre!
Se você está atento, verá que em todo texto a palavra Gestão e Tecnologia estão com as iniciais em maiúsculo, sabe porque?
Porque ao aplicar Gestão e Tecnologia com princípio, com início de tudo, como base do seu negócio você estará eternizando ele nas pessoas. Não existe nada a ser eternizado em máquinas. Devemos eternizar em gestos, atitudes e pessoas.
Serão as pessoas que levarão as ideias avante ou deixarão o negócio acabar. Aplique GTS no seu negócio e mantenha a sua marca mesmo após a sua saída.
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segunda-feira, 12 de novembro de 2012

12 questionamentos para líderes

Ser líder não é simples e mais ainda quando temos um mercado competitivo, inovador e sempre em constante mudança.
Temos a necesidade ser inovadores, com riscos programados e principalmente mutantes, sem nenhuma aceitação do comodismo. Não é simples! E, lógico, não é para qualquer um.
Para Jim Collins, esta realidade é tão importante quanto necessária a sobrevivência no mercado das empresas.
Divido um trecho de uma reportagem extraída da Exame.com:
(…)
“Não ganha mercado quem inova, inova e apenas inova. Ganha quem sabe integrar criatividade e disciplina a um produto ou serviço inovador e, claro, que tenha escalabilidade para chegar ao cliente”, afirmou ele.
As empresas mais consistentes são as que, segundo ele, têm seus negócios baseados em paixão, construídos por meio de uma disciplina árdua e criatividade empírica. “Só com elas você tem disposição para fazer o que for preciso e para decidir de forma eficiente sobre como fazer”, disse ele.
Collins também defende que certa “paranoia produtiva” também é necessária aos líderes. “Você só aprende com os erros que te exigem sobrevivência. Não adianta ficar com receio por não conseguir prever de onde e quando virão os próximos obstáculos, mas é preciso que você esteja preparado para quando eles acontecerem”, disse o guru.
(…)
Nesta reportagem, Collins lança 12 questionamentos aos líderes, dando alguns pitacos de resposta, vejamos:
(…)
1-Queremos criar uma grande empresa e estamos dispostos a nos esforçar para isso?
2-Temos as pessoas corretas nos cargos principais? “Colocar as pessoas no lugar certo é a decisão mais difícil que um líder pode tomar e é preciso ser feita para que o negócio prospere”, afirmou Collins.
3-Quais são os fatos brutais? “Ou seja, onde e em que você ainda precisa melhorar”, disse ele.
4-Se nossa empresa desaparecer, quem sentirá nossa falta? “Também nesse sentido, é preciso que o líder se pergunte quais pessoas de sua equipe tem a capacidade de se reerguer se necessário”, afirma Jim.
5-Qual é a sua marcha de 20 milhas? Qual sua motivação pessoal? Como vc sabe se está dentro dela ou não?
6-Onde vamos apostar com base na criatividade empírica?
7-Quais são os valores essenciais que vamos sempre seguir?
8-Qual é a meta ousada, grande e cabeluda que vamos definir para os próximos 15 ou 25 anos?
9-O que pode nos matar e como vamos nos proteger?
10-O que você precisa parar de fazer para dar espaço a esse novo foco?
11-Como você pode aumentar seu retorno sobre a sorte? “Bill Gates não teve sorte, mas ousadia, criatividade, ambição, uma grande ideia. E um pouco de sorte”, disse Collins.
12-Somos uma equipe de gestão de nível cinco e estamos criando uma cultura de nível cinco?
(…)
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/gestao/noticias/13-questoes-de-jim-collins-que-os-lideres-deveriam-responde?page=1

E você? Como responde estes questionamentos?
Parecem simples, mas são basilares em sua essência, o que provoca nas respostas um conhecimento mais aprofundado da empresa, seus objetivos e planos de futuro.
Não deixe para amanhã. Responda hoje. Pense e planeje hoje. Amanhã, deixe para executar o que planejou hoje.
Somente assim sairás do papel ou da mesa para a vida real/prática.
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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

ERP em Gotas: Gota 334: 09/11/2012

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Hoje eu quero propor que você faça uma pequena experiência: selecione uma atividade repetitiva (fazer lançamento de contas a pagar, emissão de ordem de produção, validação de qualidade em processo, etc.) e peça que o usuário somente utilize teclas de atalho padrões e/ou personalizadas, ou seja, não use o mouse. Peça que ele repita isso umas 30 vezes e depois pergunte qual o método de trabalho que ele acha melhor.  Para operações repetitivas tenho certeza que uma quantidade expressiva de usuários do sistema vai preferir o uso do teclado ao invés do mouse... por que não mudar quando isso trás benefícios? Um pequeno teste e você já poderá confirmar se isso é válido ou não no seu caso, e depois me conta como foi.
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Mauro Cesar
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Você é o que fala?

Claro que não é apenas isto, você é o que fala e principalmente o que age no seu dia a dia.
Contudo, aquilo que falamos tem um impacto direto social e principalmente no trabalho que exercemos. Nossa postura ao falar e frases ditas como “prontas” muitas vezes são bordões que atrapalham nosso desenvolvimento e carreira.
A revista on line Forbes Brasil trouxe uma lista de 10 destes bordões que NÃO DEVEM SER USADOS no dia a dia.
Vamos a eles:
1) “Não é o meu trabalho”
“Essa frase diferencia o que você não pode fazer do que você pode, mas não quer fazer, e implica que você não sabe trabalhar em equipe”, afirma Karen. Além disso, ela também atrapalha a sua avaliação, pois mostra que você não tem flexibilidade ou vontade de aprender novas tarefas. Troque-a por “essa não é a minha área, vamos ver quem pode ajudá-lo melhor”.
2) “Eu acho…”
Lorrie Thomas Ross, chefe executivo da consultoria Web Marketing Therapy, chama essa e outras frases, como “Eu imagino…” e “Eu acredito…”, de frases de desconto. Elas fazem parecer menos competente e reduzem o poder da mensagem. A declaração “Eu acho que essa é a melhor estratégia” é muito mais fraca do que “Essa é a melhor estratégia”. Elimine também “Eu quero…” e “Eu gostaria…”. Em vez de falar “Eu gostaria de agradecê-lo”, diga “Obrigado”.
3) “Eu não sei”
“Você acha que está sendo sincero, mas na verdade está dando um fora”, afirmou Henry Devries, pró-reitor de educação continuada da Universidade da Califórnia, em San Diego, e coautor do livro “Closing America’s Job Gap” (“Fechando a Lacuna de Trabalho nos EUA”, em tradução livre). “Isso pode parecer preguiça e falta de iniciativa para dar o próximo passo”, completa. Em vez disso, diga “Deixe-me procurar a resposta”.
4) “Não posso”
Essa frase também sugere inflexibilidade e falta de vontade para resolver problemas. “Você deve mostrar para o chefe que está pronto para aprender e superar qualquer obstáculo”, afirma Josh Tolan, chefe executivo da Spark Hire, empresa de entrevista por vídeo. Procure apontar o problema e sugerir soluções.
5) “Mas…”
“Usar a palavra ‘mas’ nega tudo o que você disse antes dela”, analisa Devries. Estamos condicionados a sempre ouvir a informação negativa. Uma solução pode ser falar algo positivo, algo negativo e depois algo positivo de novo. Isso faz com que a frase negativa fique espremida entre as duas positivas. Outra opção para suavizar a frase é usar o “e” em vez do “mas”.
6) “Isso não é uma boa ideia”
Segundo Nancy Mobley, fundador e chefe executivo da consultoria Insight Performance, recusar ideias de funcionários ou colegas muito rapidamente faz com que eles não queiram compartilhar pensamentos futuros. Em vez de dispensar, pergunte “Como isso funcionaria?”.
7) “Vou tentar”
“O verbo ‘tentar’ abre a possibilidade de que o trabalho possa não ser concluído”, aponta Darlene Price, especialista em comunicação e autora do livro “Well Said” (“Bem Dito”, em tradução livre). Se o seu chefe pede algo no começo da manhã e você responde que tentará acabar, pode deixá-lo em dúvida sobre a sua eficiência. Melhor falar “Estará na sua mesa às 21h”.
8) “Não foi culpa minha”
Se alguém pergunta o que saiu errado, não quer dizer necessariamente que esteja atrás dos culpados, por isso, negar que foi você trará atenção desnecessária. Vá além e tente resolver o problema. Diga “Vamos ver como podemos impedir que isso aconteça de novo”.
9) “Acho que sim”
Esse é um qualificador que as pessoas usam como lugar-comum para não dizer algo errado. Tire isso do seu vocabulário. “Evite palavras que não passam confiança”, aconselha Dale Austin, diretor do Hope College, centro de desenvolvimento de carreiras.
10) “Isso é impossível”
É uma frase extremamente negativa, como falar “não pode ser feito”. “Significa que você não tem vontade nem de tentar, e essa negatividade é infecciosa como um vírus”, diz Friedman. Melhor falar “Vamos procurar outros meios para resolver isso”.
Fonte: http://forbesbrasil.br.msn.com/carreira/voc%C3%AA-%C3%A9-o-que-voc%C3%AA-fala-uma-lista-de-dez-frases-que-podem-atrapalhar-a-sua-carreira

Percebo no dia a dia muitas pessoas usando estas frases… Como você se vê neste contexto?
Usa alguma delas?
Analisar a si mesmo é o primeiro passo para a mudança rumo ao sucesso.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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quinta-feira, 8 de novembro de 2012

ERP em Gotas: Gota 333: 08/11/2012

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Ontem a noite eu segui a minha rotina e montei a minha agenda do dia de hoje, programei uma série de atividades importantes e todo o planejamento foi alinhado com as minhas necessidades e objetivos.  Hoje de manha soube que teria que ficar o dia inteiro como babá da minha filha (que hoje tem 8 meses de vida), e certamente não iria conseguir realizar nem 10% da minha agenda original.  Agora imagina um projeto de ERP, onde os participantes já tem que fazer com que uma série de atividades distintas (inclusive o projeto) encaixem nas suas agendas e ainda precisam lidar com imprevistos de todos tipos. Projetos de ERP duram, em média, de 6 a 9 meses, lidam com equipes de dezenas de pessoas, e naturalmente, já tem uma dose de incertezas... o gerente de projeto de ERP precisa ser um grande gestor e negociador!!!
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ERP: Enterprise Resource Planning
ERP: Sistema Integrado Informatizado de Gestão Empresarial
ERP: Sistema que suporta as atividades de uma empresa
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Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

[Departamento as quintas] Você sabe com quem está falando?

Todas as quintas-feiras publicamos no portal GestãoAdvBr um artigo inédito sobre departamentos jurídicos e seus relacionamentos internos, com escritórios terceirizados e muito mais. Nos acompanhe!
No universo corporativo esta frase do título ou até mesmo o induzir que esta frase leva é deveras utilizado, infelizmente. Pessoas que ascendem profissionalmente, contudo esquecem de amadurecer, esquecem de perceber que os contatos somente existem se forem bilaterais e não apenas contatos porque uma das partes é mais importante do que a outra, subjulgam pessoas por terem cargos, destratam porque outras pessoas atuam em serviços tidos como menores.
Nesta linha, o texto de Mario Sergio Cortella é uma resposta a altura. Vejamos:

E tem gente que se acha… (Texto de Mario Sergio Cortella)
Quando se pensa e se faz o trabalho como obra poética em vez de sofrimento costumaz, sempre vem à mente a questão do “trabalho digno”, isto é, aqueles ou aquelas que se consideram superiores como seres humanos apenas porque têm um emprego socialmente mais valorizado.
Aliás, é sempre nesses casos que entra em cena o famoso “sabe com quem você está falando?”
Um dia procurei representar uma possível resposta científica a essa arrogante pergunta, e, de forma sintética, registrei essa representação em um livro meu chamado A escola e o conhecimento (Cortez); agora, de forma mais extensa e coloquial, aqui vai este relato, partindo do nosso lugar maior, o universo, até chegar a nós.
Hoje, em física quântica, não se fala mais um universo, mas em multiverso. A suposição de que exista um único universo não tem mais lugar na Física. A ciência fala em multiverso e que estamos em um dos universos possíveis. Este tem provavelmente o formato cilíndrico, em função da curvatura do espaço, portanto, ele é finito e tem porta de saída, que são os buracos negros, por onde ele vai minando e se esvaziando. Até 2002, era quase certo que o nosso universo fosse cilíndrico, hoje já há alguma suspeita de que talvez não. Mas a teoria ainda não foi derrubada em sua totalidade. Supõe-se que este universo possível em que estamos apareceu há 15 bilhões de anos. Alguns falam em 13 bilhões, outros em 18, mas a hipótese menos implausível no momento é que estamos num universo que apareceu há 15 bilhões de anos, resultante de uma grande explosão, que o cientista inglês Fred Hoyle apelidou de gozação de big-bang, e esse nome pegou.
Qual é a lógica? Há 15 bilhões de anos, é como se se pegasse uma mola e fosse apertando, apertando, apertando até o limite, e se amarrasse com uma cordinha. Imagine o que tem ali de matéria concentrada e energia retida! Supostamente, nesse período, todo o universo estava num único ponto adensado, como uma mola apertada e, então, alguém, alguma força – Deus, não sei, aqui a discussão é de outra natureza – cortou a cordinha. E aí, essa mola, o nosso universo está em expansão até hoje. E haverá um momento em que ele chegará ao máximo de elasticidade e irá encolher outra vez. A ciência já calculou que o encolhimento acontecerá em 12 bilhões de anos. Fique tranqüilo, até lá você já estará aposentado pelas novas regras.
Você pode cogitar algo que a Física tem como teoria: ele vai encolher e se expandir outra vez. Talvez haja uma lei do universo em que o movimento da vida é expansão e encolhimento. Como é o nosso pulmão, como bate o nosso coração, com sístole e diástole. Como é o movimento do nosso sexo, que expande e encolhe, seja o masculino, seja o feminino. Parece que existe uma lógica nisso, que os orientais, especialmente os chineses e indianos, capturaram em suas religiões, aquela coisa do inspirar e expirar. Parece haver uma lógica nisso, a ciência tem isso como hipótese.
Assim, há 15 bilhões de anos, houve uma grande explosão atômica, que gerou uma aceleração inacreditável de matéria e liberação de energia. Essa matéria se agregou formando o que nós, humanos, chamamos de estrelas e elas se juntaram, formando o que chamamos de galáxias (do grego galaktos, leite). A ciência calcula que existam em nosso universo aproximadamente 200 bilhões de galáxias. Uma delas é a nossa, a Via Láctea, que é “leite”, em latim. Aliás, nem é uma galáxia tão grande; calcula-se que ela tenha cerca de 100 bilhões de estrelas. Portanto, estamos em uma galáxia, que é uma entre 200 bilhões de galáxias, num dos universos possíveis e que vai desaparecer.
Nessa nossa galáxia, repleta de estrelas, uma delas é o que agora chamam de estrela-anã, o Sol. Em volta dessa estrelinha giram algumas massas planetárias sem luz própria, nove ao todo, talvez oito (pela polêmica classificação em debate). A terceira delas, a partir do Sol, é a Terra. O que é a Terra?
A Terra é um planetinha que gira em torno de uma estrelinha, que é uma entre 100 bilhões de estrelas que compõem uma galáxia, que é uma entre outras 200 bilhões de galáxias num dos universos possíveis e que vai desaparecer. Veja como nós somos importantes….
Aliás, veja como nós temos razão de nos termos considerado na história o centro do universo. Tem gente que é tão humilde que acha que Deus fez tudo isso só para nós existirmos aqui. Isso é que é um Deus que entende da relação custo-benefício. Tem indivíduo que acha coisa pior, que Deus fez tudo isso só para esta pessoa existir. Com o dinheiro que carrega, com a cor da pele que tem, com a escola que freqüentou, com o sotaque que usa, com a religião que pratica.
Nesse lugarzinho tem uma coisa chamada vida. A ciência calcula que em nosso planeta haja mais de trinta milhões de espécies de vida, mas até agora só classificou por volta de três milhões de espécies. Uma delas é a nossa: homo sapiens. Que é uma entre três milhões de espécies já classificadas, que vive num planetinha que gira em torno de uma estrelinha, que é uma entre 100 bilhões de estrelas que compõem uma galáxia, que é uma entre outras 200 bilhões de galáxias num dos universos possíveis e que vai desaparecer.
Essa espécie tem, em 2007, aproximadamente 6,4 bilhões de indivíduos. Um deles é você.
Você é um entre 6,4 bilhões de indivíduos, pertencente a uma única espécie, entre outras três milhões de espécies classificadas, que vive num planetinha, que gira em torno de uma estrelinha, que é uma entre 100 bilhões de estrelas que compõem uma galáxia, que é uma entre outras 200 bilhões de galáxias num dos universos possíveis e que vai desaparecer.
É por isso que todas as vezes na vida que alguém me pergunta: “Você sabe com quem está falando?”, eu respondo: “Você tem tempo?”
Fonte: http://flaviobotana.wordpress.com/2010/01/27/e-tem-gente-que-se-acha-texto-de-mario-sergio-cortella/

Nosso crescimento está intimamente ligado a nós mesmos e não apenas as oportunidades profissionais. Podemos evoluir na carreira, mas sem evoluir dentro de nós, somos amplamente limitados.
Pense, repense, critique.
A resposta, o crescimento, a evolução está dentro de você. Tudo inicia e termina dentro de você no final das contas, independente de todo o universo.
Agora, sempre que alguém vier com esta de você sabe com quem está falando, lembre-se do texto acima e responda:
Você tem um tempo?
Quero provar que somos um universo infinito dentro de nós e tão ínfimo quando comparados ao próprio universo em si…
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O que significa implantar um software?

Para muitos, implantar um software significa dor de cabeça. Para outros uma experiência traumática. Para outros, ainda, parece algo sem fim, que nunca termina.
Há muitos anos lido com softwares jurídicos e suas implantações, treinamentos e necessidades e realmente pode até parecer simples, mas não é simples implantar um software.
Há necessidade de planejamento. Treinamentos. Quebra de cultura da equipe. Criação de manuais. Definição de necessidades e pessoas focadas nestas necessidades. Tempo para que tudo isto se solidifique internamente.
Isto tudo sem contar com as exceções e contratempos, que podem acontecer. E acontecem.
Claro, não é uma tarefa impossível. É uma tarefa que precisa ser planejada e cuidada com carinho para ser o menos traumática possível.
Uma interessante abordagem foi trazida pelo colega de LinkedIn Gilberto Seródio Silva, num debate nosso em um grupo sobre processo eletrônico, onde ele dividiu um site que tem 12 principais erros no momento de implantação do software. Divido para deleite de vocês:

01 – Falha na designação do Gestor do Projeto: Muitos gestores de Projetos são alocados pela disponibilidade e não pela habilidade e competência exigidas pelo projeto. Também há falhas nos programas de capacitação dos profissionais.
Busque Gestores com Competências alinhadas às necessidades reais dos projetos e invista em capacitação.
02 – Falha na alocação da equipe: Muitos projetos também são prejudicados pela falta de definição de papeis e responsabilidades; falha na geração do senso de urgência; falha na definição do sucesso do trabalho; etc. Esse ponto está muito relacionado à estratégia e comunicação.
Busque a comunicação efetiva, clara, objetiva ao efetuar a designação de papéis e responsabilidades.
03 – Falha no no suporte executive:  Muitos projetos são deixados ao relento pelos executivos, ao passo que eles deveriam comprar a idéia do projeto. Essa falha é uma via de 2 mãos.
Busque patrocínio efetivo na hierarquia e/ou de profissionais com influência na organização.
04 – Muitos projetos sendo conduzidos ao mesmo tempo: A estratégia de condução de muitos projetos ao mesmo tempo é contraproducente e faz com que a produtividade (e qualidade) caia. Até o exemplo do motorista fazendo múltiplas coisas ao dirigir cabe aqui.
Busque a redução dos projetos concorrentes de 25% a 50%. A qualidade e a produtividade será melhorada.
05 – Comunicação (regular) ineficiente: Muitos especialistas consideram a comunicação como o principal fator de auxílio no sucesso. De fato, tente levantar as necessidades com uma comunicação falha.
Busque a comunicação constante sobre a evolução, necessidades e situações do projeto em geral.
06 – Falha na gestão de Escopo: O escopo precisa ser específico; a frequência na alteração de escopo irá prejudicar como uma bola de neve.
Busque auxilio em Analistas de Negócio ao definir o escopo. Busque uma maneira de acompanhar constantemente e trate as mudanças como um mini-projeto a ser conduzido em momento oportuno. Foco!
07 – Estimativa agressiva e/ou otimista: Muita pressão e a política da “boa vizinhança” conduzem a estimativas pobres.
Avalie bem para que as estimativas sejam as mais realistas possíveis.
08 – Falta de Flexibilidade: Foco excessivo no plano efetuado sem o olhar para novas informações e/ou novas sugestões.
Busque a reavaliação de seu projetos frente às novas sugestões e informações que estejam disponíveis. Aliás, esse processo de reavaliação do projeto precisa ser planejado e conduzido e todos os projetos.
09 – Falta de um Sistema de Acompanhamento de Mudanças: Projetos avaliados sem uma boa consideração das alterações efetuadas.
Busque a criação de um processo claro a ser seguido para registro e acompanhamento de mudanças.
10 – Microgestão: Muitos gestores gostam de acompanhar o projeto nos mínimos detalhes. Aqui cabe bem o exemplo: Um foco excessivo no rato, enquanto o elefante passando pela lateral não é visto.
Não seja uma babá para a equipe do projeto. Encoraje, mantenha a informação e tenha foco no que realmente importa.
11 – Crença de que software pode resolver tudo: Muitas ferramentas são utilizadas apenas como um checklist e muitos problemas são colocados sob o software em utilização, perdendo-se o foco nos processos e no projeto em si.
Busque a ferramenta que melhor se encaixe a sua organização e efetue treinamento na mesma.
12 – Falha na Definição de Métricas de Sucesso (e ou fracasso): É de fundamental importância deixar claro, logo de início, o que será considerado ao avaliar o sucesso do projeto. Conheça as expectativas de cada stakeholder (lembrou-se da comunicação aqui?)
Fonte: http://athem.net.br/blog/2012/09/as-12-principais-falhas-na-conducao-de-projetos/

Você se identificou com alguns dos itens? Todos? Cuidado…
Lembre-se que você investiu muito dinheiro no software, mas nem se compara ao dinheiro que pode perder se deixar esta implantação perdurar sem rumo, sem equipe e sem foco.

Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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terça-feira, 6 de novembro de 2012

ERP em Gotas: Gota 332: 07/11/2012

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Quando falamos de Riscos em projetos de ERP muitas das vezes deixamos de levar em conta os potenciais impactos de situações que podem gerar pequenos danos, mas, em alguns casos, os mesmos riscos podem gerar danos muito grandes.  Se falarmos de riscos nas falhas de parâmetros, por exemplo, pensamos em erros no recebimento de materiais, falhas nas datas certas das compras, erros nas alocações contábeis, etc.... erros cujos os impactos são relativamente pequenos e ajustáveis, mas esse mesmo tipo de erro pode gerar: custos e problemas enormes de relacionamentos com os clientes ao colocar automaticamente em protesto títulos em atraso; importações de ítens caros e/ou volumosos numa quantidade muito maior que o necessário; falhas de registros passíveis de multas pesadas na Receita Federal. Em essência são os mesmos tipos de erros, onde as empresas simplesmente costumam pensar nos problemas de menor impacto, mas os impactos maiores acontecem e podem ter danos pesados na sua saúde financeira. Gestão de Riscos precisa de análise apurada e ações adequadas... não pode ser colocada como atividade secundária num projeto de ERP!!!
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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ERP em Gotas: Gota 331: 06/11/2012

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Hoje eu tive uma conversa com o dono de uma softhouse de ERP sobre as suas principais necessidades e discutimos bastante sobre a grande dificuldade em conseguir contratar um bom gerente de projetos de implantação de ERP.  Durante essa conversa, o fator ter conhecimento em negócios foi enfatizado como altamente necessário, mas em seguida, substituímos o contexto para a capacidade de entender as necessidades de todos os envolvidos no projeto e ser capaz de buscar o conhecimento faltante durante o projeto, de maneira muito focada e rápida e ainda tendo "jogo de cintura" para lidar com clientes em crise.  Esse meu colega tem razão, como encontrar rapidamente um bom gestor de projetos de ERP? Como saber se ele é bom? Eis um bom desafio!!!
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Mauro Cesar
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4 atitudes que mudam o clima da empresa

Uma pesquisa do grupo Hay ouviu cerca de 620.000 pessoas, de 135 companhias que operam no Brasil, e constatou 4 atitudes importantes que podem mudar o clima de uma empresa.
Atualmente, numa busca cada vez maior de profissionais competentes e necessários as empresas, ter um clima correto na empresa faz toda a diferença em mantê-los ou não.
Não basta salários altos ou vantagens, ou ainda plano de carreira, apenas. É necessário valorizar os profissionais de uma maneira completa.
A pesquisa demonstra isto de maneira clara. Vejamos:
Recompensar
A prática pode ser mais antiga que andar para trás, mas a meritocracia, ou seja, o reconhecimento por meio de recompensas, como promoções e bonificações, não é comum em muitas companhias brasileiras.
De acordo com a pesquisa do Hay Group, apenas 42% dos funcionários acreditam que, quanto melhor for seu desempenho, melhor serão suas oportunidades.  O número muda bastante de patamar, no entanto, nas companhias de melhores práticas, onde quase 75% das pessoas acreditam que a premissa seja verdadeira.
Aconselhar
Ainda segundo o estudo, metade das pessoas afirmou ser aconselhada por seus gestores. Já nas empresas com perfil de melhores práticas cerca de 70% disseram que recebem conselho de seus chefes referente ao seu desempenho profissional.
Saber ouvir
Saber ouvir o empregado, dar espaço para que ele exponha suas ideias é outro quesito importante e bem mais comum nas companhias de melhores práticas, constatou o levantamento do Hay Group.
Enquanto apenas 49% das pessoas afirmaram ter suas ideias ouvidas por seus chefes e principalmente colocadas em ação. Quase 80% dos funcionários das companhias com melhores práticas afirmaram que seus chefes ouvem suas ideias.
Dar feedbacks
Cada vez mais os trabalhadores querem saber como estão indo em sua função, se estão evoluindo, se estão na direção correta  e o que precisam fazer para melhorar.  O famoso feedback também é postura mais comum nas companhias de melhores práticas.
De acordo com o estudo, no mercado geral apenas 42% das pessoas concordam receber um feedback sobre o seu trabalho. Esse mesmo número salta para 72% quando se trata de funcionários que trabalham para as empresas com melhores práticas.
“Independente das ferramentas das empresas, o feedback precisa ser uma prática constante, pois se o empregado não sabe o que se espera dele, com certeza a companhia estará perdendo a oportunidade dele contribuir com todo o seu potencial, se ele não está 100% engajado, a companhia está deixando dinheiro na mesa”, afirmou o consultor.
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/gestao/noticias/4-atitudes-que-mudam-o-clima-da-empresa-segundo-o-hay-group

A sua empresa faz estas questões sempre, as vezes ou quase nunca?
Fazendo ou não, como busca reter talentos?
Salário não é tudo, afinal dinheiro não é causa, é conseqüência, não é mesmo?
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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