domingo, 28 de agosto de 2011

Sete Mandamentos da TAM

O comandante Rolim foi um revolucionário em seu tempo. A TAM cresceu muito com ideias simples e visionárias. Em 1997 ele criou os sete mandamentos da TAM.

Ao lê-los entendo que são perfeitamente aplicáveis a qualquer empresa/escritório/negócio. Vejamos:

1- Nada substitui o lucro.
2- Em busca do ótimo não se faz o bom.
3- Mais importante que o cliente é a segurança.
4- A maneira mais fácil de ganhar dinheiro é parar de perder.
5- Pense muito antes de agir.
6- A humildade é fundamental.
7- Quem não tem inteligência para criar tem que ter coragem para copiar.

Vamos pensá-los um a um:

1- Nada substitui o lucro.

Não se trata de pensar apenas no dinheiro, afinal, dinheiro é consequencia e não causa de qualquer trabalho, mas sim de pensar que devemos sempre ter relações ganha-ganha.

Como assim?

Você vai fazer uma parceria. O que pensa? Em quanto lucrativo ela pode ser! Ter parcerias apenas por ter, não faz sentido. Todavia, o lucro nem sempre necessita ser monetário. Muitas parcerias tem sentido também em crescimento de territorialidade, abertura de outros mercados, etc. O fato de não ter retorno financeiro imediato não significa que não dará lucro, contudo, ter o lucro como visão torna o negócio sempre atrativo.

2- Em busca do ótimo não se faz o bom.

A persecução deve ser sempre sobre o maior, sobre o melhor. Um exemplo com a TAM foi o tapete mágico vermelho. Quem não quer entrar e se sentir rei/rainha com um tapete vermelho? Se sente melhor, não?

E no seu negócio, como funciona? Como o cliente é tratado? Como se busca a excelência do trabalho? Aceitando o bom como razoável? É importante pensar nisto!

3- Mais importante que o cliente é a segurança.

Uma verdade importante no ar. Segurança é fundamental. E na sua empresa, o que é essencial? O resultado de um processo? Então, como deixar um cliente mandar no processo? Temos que buscar o resultado que o cliente deseja, mas com a estratégia de profissional. Quem estudou e trabalha anos a fio dentro do direito para dizer qual é o melhor caminho a ser seguido?

4- A maneira mais fácil de ganhar dinheiro é parar de perder.

Você analisa seus custos? Divide suas despesas por centros de custo? Nem sabe o que é isto? Cuidado! São nas despesas que as empresas se afundam. Não importa a margem de lucro, pois despesas simples podem acabar com elas!

Separe sempre uma reserva financeira do que você ganha, analise seus custos e corte naquilo que for superfulo. Tenha em mente que economizar não significa não investir ou não fazer. Significa economizar mesmo.

5- Pense muito antes de agir.

Atitudes impensadas levam a perda de negócios, perda de clientes.

Aja, mas pense antes. Aja, mas planeje antes. Aja, mas analise as consequencias antes.

Tenha atitude, mas que esta seja coerente.

6- A humildade é fundamental.

Ser arrogante não fará você superior. Estamos cada vez mais conectados a todos neste mundo. O estagiário de hoje pode ser o diretor da empresa que você trabalha amanhã. Ser humilde é um exercicio de paciência, treino e vida. Exercite-se!

7- Quem não tem inteligência para criar tem que ter coragem para copiar.

Nem todos sabem como ter ideias brilhantes e simples (sim, as mais simples são as mais difíceis e normalmente as melhores), mas podemos sempre analisar o que o outro fez de bom e fazer o mesmo.

Quer dizer, uma outra empresa fez uma festa de aniversário e deu descontos bons, e nós nunca fizemos isto... Sempre há uma primeira vez. Pegue ideias boas e coloque-as em prática!

Enfim,

Aproveite o sétimo mandamento e coloque em prática hoje mesmo estes mandamentos na sua empresa. Você pode não ter tido esta ideia antes do comandante Rolim, mas aprenda com ele que copiar o que é bom é saudável!

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ERP em Gotas: Gota 187: 26/08/2011

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Cada vez mais atuamos e lidamos com a gestão de projetos nas empresas, mesmo em operações em que essas atividades não estão diretamente ligadas a esse tipo de gestão. Por isso, as empresas ao selecionar o seu ERP precisam levar em consideração às regras de negócio voltadas a projetos, mesmo que não seja baseado em frameworks de mercado, e os fornecedores de ERP precisam desenvolver e solidificar essas regras de negócio com ampla visão de mercado. Um grande desafio, a meu ver, é garantir que os ERP consigam gerenciar portfólios de projetos, compostos de projetos de vários portes e de várias complexidades.

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Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ERP em Gotas: Gota 186: 25/08/2011

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Mesmo com a evolução drástica que passamos na área de desenvolvimento de softwares nas últimas décadas ainda é relativamente alto o volume de bugs encontrados nos ERP de mercado. Muitas softhouses ainda não utilizam as melhores práticas de desenvolvimento/teste e os usuários melhoraram as suas percepções sobre como o sistema deveria se comportar, facilitando a detecção de tais bugs... apesar de ter muito a evoluir nesse sentido... Grande Regra Para Isso: não confiar cegamente nos sistemas!!! Teste, verifique, valide. Suas operações são importantes demais para deixar sem controle.

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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

ERP em Gotas: Gota 185: 24/08/2011

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Ontem, estava vendo o programa A Colheita de Jimmy na ManagemenTV e me soou muito familiar o que foi apontado. Esse programa comentou sobre a plantação de milho no Quênia, onde quase a totalidade dos agricultores repetidas vezes estavam perdendo as suas safras para as pragas locais, enquanto outros estavam tendo ótimos resultados sem o uso de pesticidas e com boa produtividade. O "segredo" era o cultivo conjunto com uma planta cuja suas propriedades minimizam ou acabam com os impactos das pragas. Isso há mais de uma década já não é "segredo" e a informação de como fazer isso sempre teve disponível, mas mesmo assim tem muitos agricultores que continuam se afundando por não usar esse método... infelizmente isso se repete em vários lugares, inclusive em projetos de ERP. As técnicas estão acessíveis para todos, temos muitos casos de insucessos nos ensinando sobre o caminho errado, mas mesmo assim, muitos ainda vão neles. É um prejuízo incalculável!!!!
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terça-feira, 23 de agosto de 2011

ERP em Gotas: Gota 184: 23/08/2011

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Ontem eu realizei um diagnóstico do ERP de uma pequena empresa de cosmético que está em processo de implementação há quase dois anos e não conseguiu evoluir a contento. Averiguei alguns pontos importantes, que são: 1) A empresa está motivada para trabalhar, 2) o ERP colocado é plenamente aderente as necessidades dela, 3) A empresa está buscando ter as melhores práticas do mercado (para o seu porte/complexidade), 4) A empresa investe o suficiente quando tem uma necessidade... então, porque o projeto não evoluiu adequadamente? Falta de uma gerencia de projeto pelo cliente com expertisse no assunto. Só isso. Acho que as softhouses deveriam colocar nos seus processos comerciais uma ou mais formas de orientar o cliente que está iniciando uma implantação, sobre quais são as competências que ele tem que ter e ajudá-los a enxergar se tem ou não, principalmente para os clientes de menor porte.
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domingo, 21 de agosto de 2011

Competências

Peter Druker afirmava que existiam 4 competências inerentes a líderes. Um interessante artigo de José Luiz Tejon elencou as 4 competências e acresceu uma. Leia na íntegra o artigo aqui.

Destaco um trecho do artigo sobre as competências e faço meus comentários:

"As quatro competências básicas do bom líder, segundo Drucker são : 1 ) Disposição, capacidade e autodisciplina para ouvir. Ele afirmava : ” Todos podem fazer isso, só precisam ficar de boca fechada. Exemplificava que Jack Welch era possuidor dessa vital competência para comandar nas boas e nas más circunstâncias. 2) Disposição para se comunicar, para se fazer compreender. O líder precisa desenvolver um talento pedagógico, didático. Drucker afirmava que ele precisava ter uma paciência infinita. ” voce precisa repetir a mesma coisa várias vezes; e demonstrar o que quer dizer. 3) Não procurar desculpas é a terceira competência. Para Drucker os líderes que comandam bem em circunstâncias adversas assumem responsabilidades pelos fracassos e insistem em padrões de excelência. ” Ou fazemos as coisas com perfeição ou não fazemos “, salientava. 4) esta competência é ” a capacidade de compreender que as tarefas são muito mais importantes do que os líderes próprios, em si mesmos “."

Ou seja, a primeira competência é ouvir. Como temos falta disto no mundo moderno. Todos querem falar, todos querem dizer, explanar, agora ouvir, deixar o outro se manifestar parece uma ofensa. Devemos pensar muito nisto. Temos dois ouvidos e uma boca. Devemos usar nesta proporção.

A segunda competência é se comunicar. Paradoxalmente oposto a primeira competência, mas igualmente importante, o líder precisa ouvir e se comunicar com destreza, perspicácia e muita inteligência emocional. Isto faz a diferença.

Entendo que a terceira competência não seja propriamente não pedir desculpas, mas sim assumir o que faz, ou seja, não dar desculpas. Penso que pedir desculpas em um erro não se traduz em fraqueza. Agora, criar desculpas para os erros é mais do que uma fraqueza, é odioso.

A quarta competência talvez seja a mais difícil: O lider deve compreender que o universo não gira envolta do seu umbigo. A maioria dos líderes deixa o pseudo poder lhe subir a cabeça. Isto é um absurdo, mas acontece muito. Pense bem, você cresceu com a sua equipe ou apesar da sua equipe. Se foi com a sua equipe, você é lider. Se foi apesar da sua equipe você é um péssimo administrador, pois se a equipe é inadequada, troque.

A quinta competência descrita por Tejon é a confiança. Concordo com ele. Sem confiança não temos como juntar pessoas em prol de algum projeto ou objetivo.

Quais destas competências você vê nos líderes da sua empresa?

Você cultiva estas competências?

Você acredita nestas competências?

Não deixe este artigo com perguntas sem respostas. Responda e mude a sua empresa. Somente assim as palavras viram verbos de ação e podem realmente viver no mundo real.

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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domingo, 14 de agosto de 2011

Tomar decisões?

Você toma decisões diariamente?

Claro que sim, não é? Pergunta boba... Vamos pensar diferente: Como você toma decisões?

Como assim?

Pense em quais os elementos que formam a sua tomada de decisão:

* Pessoal;

* Números;

* Visão estratégica;

* Solução imediata;

* Todas as opções acima;

Na maioria das vezes, temos uma ou duas das variáveis acima como balizadores da nossa tomada de decisão. Ao meu ver, a resposta mais verdadeira e correta deveria ser a última, ou seja, usarmos todas as opções acima e quiça mais algumas para que a decisão seja o mais justa possível.

Como reflexão, deixo três frases:

As frases abaixo foram tiradas do livro Adapte-se ou Morra, cujo post na íntegra você pode ler aqui.

Regra 12: “Não” é a segunda melhor resposta que você pode obter para qualquer pergunta que fizer.

Regra 13: Não decidir já é uma decisão. Esse é o problema da procrastinação.

Regra 14: É extremamente difícil fazer uma lista de todas as coisas que você pensou. Isso explica por que é importante estender o processo de tomada de decisões ao máximo de pessoas possível.

Vamos analisar cada regra isoladamente:

Regra 12: “Não” é a segunda melhor resposta que você pode obter para qualquer pergunta que fizer.

Muitas pessoas tem medo do não, querem apenas o sim. Aliás, penso que uma geração inteira de pessoas estão sendo geradas desta forma (com as devidas exceções, lógico), onde serão muito frustados posteriormente. O não ensina a crescer, amadurecer e pensar. O não nunca é uma negativa, mas sim uma forma de poder analisar o que está acontecendo diferente. O não jamais diminui a pessoa, mas sim a forma que ela agiu, portanto, algo que pode mudar.

Você sempre diz não? Cuidado, toda unanimidade é burra. Pense, critique, analise o momento e defina se o não é necessário. O sim é muito mais aprazível e ensina tanto quanto o não, dependendo do momento.

Regra 13: Não decidir já é uma decisão. Esse é o problema da procrastinação.

Não deixe uma decisão para depois, exceto se for uma decisão para ser tomada em um momento de raiva. Com raiva, nunca tomamos decisões acertadas. Tome decisões com elementos factíveis e sem sentimentos que atrapalhem o raciocínio do momento.

Regra 14: É extremamente difícil fazer uma lista de todas as coisas que você pensou. Isso explica por que é importante estender o processo de tomada de decisões ao máximo de pessoas possível.

Divida o conhecimento e compartilhe as decisões. Isto formará uma corrente de decisões e produtividade enorme dentro do negócio. Ao centralizar isto em você, você não está garantindo seu emprego, como muitos pensam: estará matando a empresa que te dá o emprego hoje.

Enfim,

Tomar decisões não é um processo simples, nem tanto simplista, mas extremamente necessário.

Pense nisto e tire suas conclusões!

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Falha em software da SAP possibilita ao invasor ter acesso a dados

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COMENTÁRIOS DO MAURO

Certamente estamos vivenciando uma época complexa no que tange as questões de segurança, entretanto, quando um ícone do mercado de ERP comete deslizes como esse fico imaginando como estão os demais participantes desse mercado... quantos riscos nem sabemos que estamos correndo, ainda mais que praticamente todo negócio tem ou terá um ERP um dia.

Fique alerta!!!

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br
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sexta-feira, 5 de agosto de 2011, 13h07 - TI Inside

O software SAP NetWeaver possui uma “vulnerabilidade crítica” que permite a um invasor mal intencionado acessar dados sigilosos do sistema apenas por um computador conectado à internet. Foi o que revelou a empresa de segurança ERPScan durante uma conferência sobre segurança em Las Vegas nesta quinta-feira, 4.

O especialista em segurança e CTO da ERPScan, Alexander Polyakov, demonstrou que é possível contornar as checagens de autorização do sistema da SAP ao criar um usuário no grupo de administradores por meio de duas solicitações ao sistema sem a necessidade de senhas.

Para comprovar a falha de segurança, os pesquisadores criaram um programa que detecta os servidores da SAP na internet com ajuda de palavras-chaves do Google, que procuram servidores com riscos de segurança. Mais da metade dos servidores disponíveis demonstrou a vulnerabilidade.

Em comunicado enviado à TI Inside, a SAP informou que está trabalhando em conjunto com Alexander Polyakov para solucionar o problema. Segundo a empresa, em breve será disponibilizada uma correção do software para os clientes.

Os sistemas da SAP são usados em mais de 100 mil empresas, estando presentes em boa parte as empresas listadas no ranking 500 da Forbes.

SP tem rede de diagnóstico de infartos com testes enviados por celular

quinta-feira, 4 de agosto de 2011, 22h24 - TI Inside

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo implantou, em junho deste ano, uma rede para identificar, à distância, pacientes com síndrome coronária aguda que dão entrada em hospitais e prontos-socorros do Estado. Conhecido como Point of Care Test, o sistema não é novidade fora do Brasil, mas é o mais moderno teste para verificar os níveis de troponina, importante marcador de necroses; diagnosticar angina instável ou mesmo infarto do miocárdio, segundo a Secretaria.

O Point of Care Test (POCT) ou, em tradução livre, “teste laboratorial à beira do leito” funciona como um teste portátil de laboratório e tem o tamanho de uma máquina de cartão de crédito. No aparelho há um cartucho descartável no qual é inserida a amostra de sangue, que é testada na hora, e o resultado enviado para uma central especializada em doenças do coração.

Uma das vantagens deste teste é a quantidade da amostra: com apenas uma picada no dedo, já é possível obter a quantidade de sangue suficiente para verificar o nível de troponina. Outro benefício é a agilidade no resultado por meio destes testes, o que equivale a 10 minutos para o valor da troponina, por exemplo.

O procedimento é o seguinte: o paciente é submetido a um exame de eletrocardiograma que, aliado a informações clínicas, indicam um possível quadro de infarto. O Point of Care Test (POCT) é transmitido, junto com o eletrocardiograma, por sinal de telefonia celular ao hospital estadual Dante Pazzanese, onde cardiologistas de plantão fazem o diagnóstico.

Três hospitais da rede estadual (o Conjunto Hospitalar do Mandaqui, Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos e o Instituto Dante Pazzanese) participaram do projeto-piloto, e a agora o sistema está se expandindo para todas as unidades com atendimento de urgência, com o objetivo de diminuir a mortalidade por infartos. Segundo a Secretaria, o objetivo é que todos os grandes hospitais da rede pública de São Paulo já estejam integrados a rede.

No projeto piloto, que teve início em 2010, foram realizados mais de 170 mil exames com a tecnologia. Em 2009, sem a rede, eram feitos cerca de 60 mil exames cardíacos no estado de São Paulo.

“Queremos que todos os hospitais da rede pública paulista alcancem os índices de padrões mundiais de detecção de infartos alcançados pelo Dante Pazzanese hoje”, explica Ricardo Tardelli, coordenador estadual de Saúde.

No Instituto Dante Pazzanese, a central é coordenada pela divisão de Bioengenharia e, sob o comando do engenheiro Dr. Cantídio de Moura Campos Neto, o serviço utiliza sinal de celular para encaminhar o exame à Central de Laudos e enviar o laudo à unidade solicitante, em um período médio de 20 minutos.

O serviço de teleeletrocardiograma conta com uma equipe especializada de 14 cardiologistas e mantém em pleno funcionamento 24 horas por dia, no ano inteiro, o que elimina distâncias e permite um diagnóstico mais rápido e preciso, com laudos emitidos por especialistas.

Hoje já são 75 hospitais, ambulatórios e postos de saúde integrados à Central de Laudos do Instituto Dante Pazzanese. Segundo informações da direção do Instituto, nada mudou em relação à TI, ou seja, todo o parque de informática foi mantido, sendo feita apenas uma adaptação para que os computadores recebessem os dados enviados.

“Com a expansão do serviço, percebeu-se que houve uma redução significativa dos pacientes externos que vinham realizar o exame de eletrocardiograma diretamente no ambulatório do Dante”, afirma o Dr. Cantídio Moura Campos Neto, que completa dizendo que não há um retorno financeiro imediato para o instituto e que o maior benefício é para os pacientes, já que agora os resultados são recebidos pelos hospitais em menos de uma hora. Antes dessa tecnologia, demorava-se até duas semanas para que o resultado ficasse pronto.

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COMENTÁRIOS DO MAURO

Esse é um excelente exemplo de como as tecnologias mobile estão fazendo a diferença na gestão e nas operações das empresas... que nesse caso estamos falando de uma atividade realmente crítica que é a da Saúde.

Vamos aprender com ela!!!

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

domingo, 7 de agosto de 2011

ERP em Gotas: Gota 183: 08/08/2011

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Vulnerabilidade dos ERP.  Esse ponto precisa ser discutido constantemente. Recentemente tivemos notícias de um produto da SAP que está permitindo acesso de usuários sem senhas, vi no meu caminhar situações onde pessoas mal intencionadas acessaram os bancos de dados de ERP e fizeram estragos enormes, constantemente sabemos de pessoas que tem as suas senhas clonadas com programas que foram instalados nas suas máquinas com esse fim... em suma, existem infindáveis pontos de segurança (na realidade de "insegurança") que precisam ser monitados por todos os envolvidos, e não fiquem pensando que esse problema só ocorre com o vizinho, porque a qualquer momento a sua empresa passa a ser a bola da vez..
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Mauro Cesar
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Você se contrataria?

Uma pergunta povoa os profissionais liberais: O que precisamos fazer para termos mais clientes?

Parece uma resposta difícil de ser respondida...

Vamos pensar nela com outra pergunta: Você se contrataria?

A resposta parece óbvia, não? Claro que sim, sou um excelente profissional, estou atualizado, faço o melhor pelo meu cliente...

Será mesmo?

Não estou duvidando de você. Apenas quero que pense com a razão, sem a emoção.

Atualizar-se, ser ético, honesto, verdadeiro, ter o conhecimento profundo daquilo que você presta serviço são obrigações da sua profissão. Isto não é um diferencial.

Se você tem um concorrente que faz o mesmo que você, porque o seu cliente escolheu o teu escritório e não o dele? E quais os motivos que outros escolheram o dele e não o teu?

Nem ideia?

Algumas dicas:

Como você informa o seu cliente do processo?

Como você atende o seu cliente?

Como você se veste no dia a dia?

Como você se relaciona com o mercado?

Como você vê o mundo?

Parece que as dicas não ajudaram? Vejamos:

Talvez a maior reclamação (se não for a maior, fica em segundo lugar) é de que os advogados não informam seus clientes dos andamentos dos processos. Hoje, alguns softwares fazem isto automaticamente, inclusive, então não há porque de não ser feito.

Você não tem software? Ligue para o seu cliente. Acha caro ligar para ele? Cuidado, cortar custos no relacionamento com o cliente é perder o cliente...

Atender o cliente é fundamental... Um sorriso, cordialidade, interesse. Isto é o básico. O que faz um verdadeiro diferencial de atendimento é resolver a questão do cliente. Isto faz a diferença.

O cliente precisa sentir-se importante, então cuidado com o que você veste. Estar impecável para ele é essencial. Ele quer referenciar você como o melhor advogado do mundo. Como fazê-lo a alguém com barba por fazer, calça jeans e sapatenis?

Entender o mercado é intrínseco da carreira jurídica. Como defender seu cliente se os interesses dele podem ser contrários aos julgamentos e ao próprio mercado em si? Sua visã0 de mercado pode fazer muita diferença. Principalmente se estiver alinhada com o mercado que o cliente convive.

Você cultiva relacionamentos no seu dia a dia? Inclusive de porteiros, domésticas, etc? Menosprezar pessoas é absurdo. Tenha profícuos relacionamentos. A sua vida social pode ser uma grande impulsionadora da sua carreira.

Depois de todas estas dicas, você se contrataria?

Caso positivo, ótimo, você está fazendo um bom e diferencial trabalho.

Se ficou em dúvida, reavalie seu posicionamento. Sua marca pessoal é intransferível.

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr

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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

ERP em Gotas: Gota 182: 05/08/2011

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Um recurso simple e pouco explorado pelas empresas, e que tem bom impacto nos processos é de introduzir uma ação de impressão ou envio de um documento ou formulário (impresso ou eletrônico) automaticamente quando se executa uma determinada ação no ERP. Por exemplo: Ao chegar um material na recepção e for dado a entrada, o sistema deve imprimir um checklist específico. Toda vez que abrir uma Ordem de Produção, as etiquetas de conferência são impressas na quantidade adequada e direto na equipe de verificação. O seu ERP pode não ter uma ou mais funcionalidades como essa mas no Banco de Dados muita coisa pode ser feita. Pense nisso!!!
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Mauro Cesar
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Personalizar o ERP ou adaptar-se a ele? Qual é sua estratégia?

Muitas customizações na solução de gestão empresarial podem ser um tiro no pé quando a empresa decide atualizar a tecnologia

Por TODD R. WEISS, DA CIO.COM
21 de julho de 2011 - 07h30

Se sua empresa optou por customizar o sistema de gestão empresarial (ERP) nos últimos anos, as futuras atualizações da tecnologia provavelmente vão ser mais difíceis. Isso porque, as mudanças geradas podem entrar em conflito com os patches do sistema. Mas, por outro lado, se a companhia estiver utilizando um ERP sob demanda com poucas personalizações, talvez não esteja usando todos os requisitos importantes para os negócios.

Então, o que o CIO deve fazer? E como descobrir o que fazer se upgrades ou substituições terão de ser realizadas?

Essas são dúvidas enfrentadas regularmente por empresas de todos os tamanhos quando o assunto é o futuro das implementações de ERP na organização, diz Rebecca Wettemann, analista de ERP do Nucleus Research Inc.

"Nós vemos mais e mais CIOs optando pela mínima customização”, afirma. "Na última rodada de implementações de ERP que as empresas realizaram, talvez há dez anos, elas optaram por efetuar diversas customizações. Mas eu diria que a maioria, cerca de 90%, está hoje fazendo o inverso. O que resulta em uma adoção mais barata. Essa movimentação torna os upgrades menos perturbadores e menos custosos”, avalia.

Parte da razão que gerou essa tendência é que os fornecedores de ERP estão agora reconhecendo que, se construir aplicações que incluem verticalização, será mais fácil para as empresas adotar a tecnologia com menos problemas e menos customizações, pontua.

"As aplicações verticalizadas" são desenhadas para indústrias específicas. Por isso, são projetadas para se encaixar em diferentes tipos de empresas. Para ajudar as aplicações se ajustarem à companhia, os fornecedores incluem componentes que os usuários podem configurar de acordo com as demandas dos negócios, sem a necessidade de escrever códigos ou efetuar uma personalização profunda.

Isso significa que as aplicações verticalizadas podem ser atualizadas mais facilmente e gerar menos problemas depois da atualização do código do sistema.

Um fornecedor que executa bem essa tarefa é a NetSuite, empresa que oferece ERP na nuvem e que permite muitas customizações nos produtos, diz a analista da Nucleus Research. Mesmo alguns dos grandes fornecedores no mercado de ERP tendem hoje a não indicar grandes personalizações.

"Se você for à Oracle, eles vão dizer para não customizar o produto", diz Rebecca. "Eles vão orientá-lo a usar um aplicativo verticalizado”, afirma. Segundo a analista, esse virou um mantra no mercado de ERP.

"O que estamos vendo são empresas dizendo ‘vamos adotar essa estratégia agora porque sempre poderemos ajustar ou alterar a plataforma mais tarde’", diz. A ideia de que o ERP é um grande curativo e que nada pode mudar depois de implementá-lo está acabando.

"Os clientes veem isso como uma jogada menos arriscada, uma maneira mais previsível para implementar um ERP e uma forma de minimizar as interrupções e os custos ao longo do tempo", avalia.

Há outros quesitos que devem ser levados em consideração, como a certeza de que encontrará um parceiro de confiança para trabalhar com você durante a atualização do ERP, aconselha.

"Eu escuto isso de muitos clientes", pontua. "No ERP, o sucesso não depende apenas do software, mas do parceiro também. E a escolha de um integrador significa encontrar aquele que tenha experiência suficiente para guiá-lo quando você quiser migrar para o modelo em nuvem ou realizar alguma personalização” afirma. “A companhia vai em busca de alguém que já tenha realizado essas atividades antes para poder ajudá-lo no sucesso da ação”, completa.

Ao decidir a estratégia de ERP, é importante ainda trabalhar com os usuários da tecnologia e ouvir opiniões.

"As pessoas estão-se tornando os proprietários das unidades de negócios e agora os usuários finais são envolvidos no processo muito mais cedo", diz ela. "Isso significa que a equipe está mais envolvida e efetuando testes de usabilidade. Isso não era tão comum há alguns anos."

Então, o que mudou?

"Hoje, os CIOs perceberam que o usuário é realmente crítico para o sucesso de uma implementação de ERP", diz Wettemann. "Se os usuários atuarem no projeto desde o início, poderão dar um feedback muito bom para que a empresa possa resolver problemas antes que eles se tornem realidade”, assinala.

Outro benefício do envolvimento dos usuários no processo é que esse sistema permite mostrar aos usuários como um aplicativo pode facilitar suas vidas, diz Rebecca. "Essa abordagem geralmente parte de CIOs que provavelmente testemunharam grandes falhas em ERPs que ocorreram devido a problemas de adoção do usuário."

É importante também, diz ela, não subestimar a capacidade tecnológica dos usuários corporativos, mesmo quando você está mostrando novas funcionalidades. "Eles estão ficando cada vez mais experientes em todos os lugares”, diz.

Conforme a organização explora suas estratégias de ERP, é uma boa ideia ainda envolver os usuários em discussões sobre os produtos e os fornecedores que a TI está considerando, afirma a analista. “Eles podem dar uma avaliação honesta com base em suas próprias experiências."

Não importa o caminho que você tome, há várias questões-chave para pensar antes de continuar, afirma Rebecca.

1. A aplicação que você está revendo já tem funcionalidades verticais e é configurável da forma que você precisa para os seus processos de negócio? Será que a tecnologia é capaz de fazer o que você deseja? Será que vai funcionar para os seus usuários?

2. O fornecedor e os parceiros têm referências de empresas e indústrias como a sua? Será que eles têm de fazer customizações em vez de simplesmente configurar? Quantas personalizações esse processo envolve?

3. Essa é uma iniciativa liderada pelo CIO ou pela área de negócios? Se você tiver um apoio empresarial forte, pode efetuar uma mudança maior no sistema de gestão, o que significa menos customização do código.

Se você optar por atualizar, personalizar, ou substituir, o ERP tem de se adequar à empresa, aos negócios e às necessidades para ser, de fato, um sucesso.

Um ponto importante para se lembrar é que você e sua empresa não estão sozinhos em suas decisões sobre o caminho que o ERP tem de tomar. Muitas organizações de grande ou pequeno porte estão passando por problemas semelhantes.

"Muitas empresas de médio porte estão optando por implementar um ERP pela primeira vez, enquanto as grandes organizações estão avaliando mudanças e atualizações", diz a analista. "No mundo Oracle, por exemplo, a maioria está em busca de upgrades nesse momento e esperando para ver o que acontece com o Fusion, geração avançada de ERP da fornecedora. No mundo SAP, não vemos novas implementações agora", finaliza.
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COMENTÁRIOS DO MAURO

Excelente artigo sobre o assunto.  Ele tem boa visão do contexto envolvido no tema Customização e traz vários pontos para debate.

Somente quero acrescentar que os pontos relacionados com a maturidade dos sistemas é fundamental nesse caso.  Muito em breve teremos realmente muito pouca necessidade de realizarmos customizações.

O posicionamento de mercado de fornecedores de ERP de grande porte, em direcionar os seus clientes para a compra de sistemas especialistas não vejo como sendo o melhor caminho no longo prazo... pode ser uma solução imediata, mas essas softhouses, que já passam por uma constante atividade de compra/fusão de empresas pode muito bem integrar aplicações, de forma nativa, aos seus sistemas.

Realmente é um excelente artigo.

Abraços;

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

ERP em Gotas: Gota 181: 04/08/2011

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Modelos de negócio bem traçados nos sistemas, bons frameworks de implantação, tecnologia de ponta disponível e adequada, boa capacidade de investimento da empresa... e um projeto fracassado de ERP. Onde falhamos? Essa é a pergunta que muitos gestores de empresas se fazem quando o projeto de ERP vai para o "esgoto". Muitos ainda não perceberam que o fator tecnologia e metodologia de implantação são importantes, mas a gestão de mudança, conhecimento conceitual e liderança são fundamentais nesse tipo de projeto. E todas essas competências são necessárias para quem compra o projeto de ERP e não para quem vende... nunca se esqueça disso!!!

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ERP: Enterprise Resource Planning
ERP: Sistema Integrado Informatizado de Gestão Empresarial
ERP: Sistema que suporta as atividades de uma empresa
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Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br