domingo, 26 de fevereiro de 2012

Acabou o carnaval. E agora?

Conta a sabedoria popular que o ano no Brasil inicia após o Carnaval.

Pois bem, já passou Carnaval, quarta-feira de cinzas e a quinta e sexta pós carnaval, também conhecidas como ressaca.

Tudo já passou. A pergunta é: O que você vai fazer agora?

Não tem mais desculpas, do tipo, o mercado está esperando, o carnaval ainda não chegou, compras só depois do carnaval e por aí vai. Acabou. Acabaram-se as desculpas.

Sim, desculpas, pois na verdade muito antes do carnaval já estávamos acompanhando o mercado aquecido, a Europa e sua crise, os investidores no Brasil e por aí afora. Se você acha que o mundo pára por causa do carnaval, está enganado. Duas categorias de pessoas param no carnaval: Quem trabalha nele e quem quer se divertir. Outras pessoas descansam, buscam outros prazeres e aproveitam o feriado. Agora, antes do feriado e pós feriado a maioria busca soluções criativas de gerar negócios.

Sim, amigo leitor. O foco é este: negócios. Se você pensa que o foco é prazos judiciais, você está fora do mercado.

Prazos são a parte da advocacia que custa caro e o retorno é mínimo, exceto se você trabalha em áreas de expertise muito direcionadas. Trabalhando como a maioria dos advogados, você trabalha com massa, volume e principalmente na busca constante de novos processos e/ou áreas, nichos, possibilidades de ações para conquistar uma fatia maior de mercado.

Assim, você não pode se dar ao luxo de parar de pensar. De parar de buscar novas alternativas. De pensar diferente. De fazer diferente.

Você tem que buscar, planejar, executar, ir atrás.

Como o caminho será diferente se você não fizer diferente?

O ano iniciou há dois meses. Para alguns, iniciou na última quarta-feira. Para outros ainda, inicia hoje. Mas, de hoje não passa.

Então: Pare com desculpas e comece a correr atrás de oportunidades!

Exercite a sua mente com valores, ideias, conceitos novos e antes não aceitos. Quer algumas idéias? Veja:

* Não julgue o livro pela capa, mas pelo conteúdo.

* Escute seus funcionários.

* Pense em maneiras de economizar dinheiro no processo produtivo interno.

* Aceite que errar faz parte, e busque soluções, não culpados.

* Exerça a paciência.

* Perdoe as pessoas com o coração.

* Ame seus colegas e lhes dê o que você tem de melhor.

* Analise suas rotinas e veja onde estão os conflitos.

* Invista em tecnologia, deixe a tecnologia fazer tudo que for repetitivo e coloque pessoas em pontos estratégicos.

* Separe um tempo para pensar no negócio. Coloque isto na agenda e faça acontecer.

Enfim,

Acabou o carnaval. E agora?

Chega de desculpas! O ano iniciou ou inicia hoje, o que importa é que de hoje em diante tudo vai ser diferente... Permita-se e tudo e, 2012 será melhor que 2011...

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

ERP em Gotas: Gota 242: 24/02/2012

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Saber o que quer/precisa é de fundamental importância para implantar e manter um ERP, e é uma das competências mais difíceis de se encontrar hoje em dia! A maioria das pessoas sofrem de uma falta de capacidade de abstração em relação ao que quer. É muito comum durante os projetos de ERP ouvir a expressão: "Caramba, posso ter esse recurso com o ERP?!?!?! Nunca imaginei isso." DICA: faça com que todos saibam dos recursos que o ERP tem antes de definir os escopos de projeto, e renove essa informação constantemente na pósimplantação. Você verá sonhos em ação.
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

ERP em Gotas: Gota 241: 23/02/2012

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Existem vários pontos importantes de negociação entre a softhouse/integradora e os seus clientes que são pouco explorados e um deles é a inclusão dos serviços de administração ou suporte do servidor de banco de dados, ação essa que tem especial importância para as micro e pequenas empresas. O servidor de banco de dados tem necessidades pontuais como instalação e atualização que são bem claras, mas podem solicitar algumas ações de administração que precisam ser monitoradas. Na maioria das empresas pequenas, isso fica a cargo de um técnico em informática, que muita das vezes não tem a menor idéia de como funciona um servidor de banco de dados ou pior, fica sem nenhuma supervisão. Ao incluir os serviços com servidores de banco de dados as softhouses/integradoras estão aumentando ainda mais os custos de uma eventual saída do cliente, estão estabelecendo mais vínculo com eles e ainda podem justificar valores mais altos de manutenção/suporte, ao mesmo tempo, os clientes não vão enfrentar um eventual jogo sobre as responsabilidades em problemas, pois terão somente um fornecedor para cobrar resultados e ainda vão ter isso num custo menor do que se tivessem dois prestadores de serviços para isso... todo mundo ganha com isso... mas por que ainda vemos um volume expressivo de softhouses/integradoras que não oferecem esse tipo de serviço? Por que esse ponto muitas das vezes não entra na pauta das negociações de aquisição de ERP? Resposta: DESCONHECIMENTO!!!
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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

ERP em Gotas: Gota 240: 22/02/2012

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Controlar o que entra e o que sai no caixa das empresas é uma tarefa vital e, com os recursos atuais, é uma tarefa simples. Por que tem tanta gente que ainda se enrola com isso, mesmo tendo um ERP plenamente implementado suportando essa atividade? Tudo começa com as ações indevidas, seja a inclusão de contas bancárias e operações financeiras pessoais dentro das atividades da empresa e vice e versa, depois vem as questões relacionadas em usar uma forma "mais fácil" de trabalhar, não adotando os controles e documentos que precisam ser feitos, tem ações feitas de registro e de controle dissíncronas (registros feitos 2 meses ou mais depois do ocorrido) e ainda as falhas humanas sem atividades de controle em tempo real. Os ERP de mercado são muito bons nessa atividade, mas não fazem milagres.
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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Atitude é tudo!




Atitude é tudo!

Dia desses, me peguei revisando a minha caixa de e-mails, relendo tudo o que
um dia foi novidade, e mereceu ser guardado numa pastinha em reservado para
reflexões futuras.

Reler um texto em especial, me fez relembrar os tempos de faculdade de direito,
quando o professor de direito civil I dizia: “não sejamos polianas”, fazendo
referência à personagem principal dos livros de Eleanor H. Porter, Pollyanna, a
menina que jogava o “jogo do contente”, de forma a perceber sempre o lado bom
das coisas.

Sempre procurei um motivo para discordar desse professor, que usava o
termo “não sejamos polianas” com o significado “não sejamos ingênuos”. Mas
primeiro, divido com vocês o texto a que me refiro:

“Luis é o tipo de cara que você gostaria de conhecer".

"Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer". Se
alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:

"Ah... Se melhorar vira festa”!

Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de
restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes. Ele era um motivador nato.
Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis estava sempre dizendo como
ver o lado positivo da situação.

Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:
"Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo. Como faz isso"?

Ele me respondeu: "A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo":

"Luis, você tem duas escolhas hoje: Pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu
escolho ficar de bom humor".

Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender
alguma coisa com o ocorrido. Eu escolho aprender algo.

Toda vez que alguém reclamar, eu posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar
o lado positivo da vida. Certo, mas não é fácil - argumentei.
É fácil sim, disse-me Luis. A vida é feita de escolhas. Quando você examina a
fundo, toda situação sempre oferece escolha.

Você escolhe como reagir às situações.

Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor. É sua a escolha de como
viver sua vida.

Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava dele quando fazia uma
escolha.

Anos mais tarde, soube que Luis um dia cometera um erro, deixando a porta de
serviço aberta pela manhã.

Foi rendido por assaltantes.

Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo,
desfez a combinação do segredo.

Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.

Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital...

Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda
com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.

Encontrei Luis mais ou menos por acaso.

Quando lhe perguntei como estava, respondeu: "Se melhorar, vira festa”!

Contou-me o que havia acontecido perguntando: "Quer ver minhas cicatrizes"?

Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua
mente na ocasião do assalto. A primeira coisa que pensei foi que deveria ter
trancado a porta de trás, respondeu. Então, deitado no chão, ensanguentado,
lembrei que tinha duas escolhas: "Poderia viver ou morrer". "Escolhi viver"!

Você não estava com medo? Perguntei.

"Os paramédicos foram ótimos, eles me diziam que tudo ia dar certo e que eu ia
ficar bom, mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos
e enfermeiras fiquei apavorado".

Em seus lábios eu lia: "Esse aí já era". Decidi então que tinha que fazer algo.

O que fez? Perguntei.

Bem... Havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu
era alérgico a alguma coisa.

Eu respondi: "sim". Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e
gritei; "Sou alérgico a balas"!

Entre risadas lhes disse:

"Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como um
morto".

Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas sua atitude é que os fez
agir dessa maneira.

E com isso, aprendi que todos os dias, não importa como eles sejam, temos sempre
a opção de viver plenamente, afinal de contas, "ATITUDE É TUDO"”.

O meu “discordar” com o professor vinha do fato de que acredito que temos,
assim como o Luis do texto acima, a oportunidade de escolher como encararemos
a vida, inclusive a vida profissional: temos a oportunidade de nos negarmos a ser “polianas” e enxergar a realidade nua e crua, exatamente como se descortina diante dos nossos olhos, ou vislumbrarmos no “polianismo” uma forma de buscar
uma motivação interior, que como o próprio termo já diz, se trata de descobrir um
motivo interno para se tornar um agente transformador da sua realidade.

Observo que, muitas vezes, temos muita facilidade em falar: ah, estou
desmotivado (a), há muito tempo não ganho um aumento, não me sinto parte da
empresa onde trabalho, meu superior não valoriza o meu trabalho e “blá-blá-blá
whiskas sachê”.

Esse tipo de atitude tem “efeito avalanche”: tu acabas te sentindo mal,
profissionalmente, e acaba contagiando quem está perto de ti, além de gerar nas
pessoas à tua volta uma imagem negativa a teu respeito.

Obviamente nem todos os dias são perfeitos, nem sempre o trabalho é bom, ou o
chefe está com ótimo humor e a empresa, andando a passos largos. Mas perceber
tudo a sua volta com um olhar pessimista também não fará a diferença.

Permita-se viver o “Dia P” (ser “Pollyanna”, a do livro, por um dia), como uma
experiência para sentir o alcance de suas atitudes positivas. Mas não se esforce
muito: alguns “bom dia” aos colegas de trabalho e mais uns “muito obrigada” aos
encarregados da limpeza, office-boys, secretárias, colegas e superiores, seguidos
de um sorriso sincero serão o suficiente para te fazer sentir melhor com relação
ao trabalho e também farão bem aos que te rodeiam. O ambiente de trabalho
será transformado: pronto, você passou de agente passivo (e chato, diga-se de
passagem) para agente transformador do seu meio.

Muitas vezes um bom ambiente de trabalho, provocado por um dos membros
da equipe (nesses, incluo também os gestores), é o suficiente para despertar a
motivação nos colaboradores como um todo.

E se, mesmo assim, isso não for suficiente para te enxergar a tua vida profissional
com outros olhos, busque outro emprego, afinal de contas, todo mundo merece ser
feliz!






sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

ERP em Gotas: Gota 239: 17/02/2012

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As definições de níveis de acesso e de autorizações de processos são ações que devem ser refinadas constantemente. É uma prática muito comum durante a implantação do ERP fornecer baixo nível de acesso e de autorização de processos e ir aumentando a medida que as necessidades forem surgindo, e pósimplantação, essas ações devem continuar de acordo com as mudanças de processos, evolução das pessoas nos cargos/funções e ainda de acordo com as mudanças realizadas no ERP pelas softhouses... ou seja, isso nunca para e necessidade de cuidado.
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

ERP em Gotas: Gota 238: 16/02/2012

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Um dos pontos que podemos avançar bastante é a qualidade das informações dentro dos ERP. No quesito dado, encontramos uma quantidade enorme de ERP de mercado que ainda não conseguem pegar endereço com base no CEP (e vice e versa), não validam CPF/CNPJ, não veem a integridade ou não colocam padrões em números de telefone, não conseguem validar regras de codificação de produtos e serviços, entre outros. No quesito informação, mesmo existindo inúmeros recursos técnicos para analisar tendências, não vemos nos ERP de mercado recursos para controlar entradas de dados erroneas de grandezas e de volumes, que são as mais comuns de ocorrer. Acredito que muito em breve os fornecedores de ERP vão investir mais nesse tema.
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

ERP em Gotas: Gota 237: 15/02/2012

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Ao meu ver, nenhum projeto de ERP deveria ser conduzido sem um investimento em tempo e energia no gerenciamento do conhecimento gerado/trafegado por ele. As softhouses ganhariam muito com isso, fazendo com que cada projeto trouxesse mais recursos para o aprimoramento contínuo do ERP, processos e equipe, e o cliente do ERP teria mais recursos para tomar decisões de investimentos e melhorias, bem como preparar a equipe para futuros projetos e ações operativas. Investir em Gestão do Conhecimento de Projetos de ERP trás benefícios fantásticos. Por que então que quase ninguém faz isso de uma forma pelo menos satisfatória? Resposta: porque estão vinculados a uma cultura de imediatismo.
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

ERP em Gotas: Gota 236: 14/02/2012

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Até quanto devo investir na compra de um projeto de ERP? Essa é uma pergunta que muitos gestores fazem e tem muitas variáveis envolvidas para responder cada caso... Qual a complexidade e a criticidade das minhas operações? Qual a importância do ERP para a minha competitividade? Como estão as opções de mercado (opções aderentes a minha realidade) em termos de valores? Qual a minha capacidade financeira de investimento (por favor, seja honesto)?... essas e muitas outras perguntas precisam ser feitas para responder o budget desse projeto. Mas antes de qualquer coisa posso afirmar que será mais do que você gostaria e menos do que muitas pessoas acreditam que seja necessário.
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

ERP em Gotas: Gota 235: 13/02/2012

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Quero que você pare e reflita sobre as seguintes questões: se uma determinada pessoa da sua empresa faltasse o trabalho hoje, como as atividades dela seriam feitas? Se em vez de um dia essa pessoa faltasse por um mês, como seria feito o trabalho dela? A solução alternativa seria de qualidade? A substituição seria relativamente fácil? O contingenciamento de pessoal é uma atividade básica de gestão empresarial, e dentro dessa atividade existe a necessidade de ter facilmente acesso as informações, parâmetros de trabalho e níveis de acesso a processos das pessoas que vão ser utilizadas para cobrir lacunas e ainda a forma como o conhecimento de uso do ERP vai ser passado para essas pessoas. Sua empresa está preparada para contigenciar pessoas?
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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Derrubando Golias

Recentemente terminei de ler o livro "Derrubando Golias" do autor Max Lucado. O autor tem um estilo próprio e muito gostoso de ler, recomendo.

O título e o contexto do livro em si são Bíblicos, conta a história completa de Davi, inclusive a sua vitória sobre Golias, o gigante.

Todos conhecemos esta parte, ele Davi, um raquítico ser humano, desafia Golias, um gigante de 3 metros de altura apenas com uma funda e uma pedra nas mãos, porque Golias estava maldizendo o nome de Deus. Com apenas uma pedrada ele derruba Golias e depois lhe corta a garganta.

Agora, o enfoque que o próprio Max Lucado começa a desenvolver e quero dar a este post é sobre a atitude de Davi.

Davi, mesmo sendo uma pessoa sem condições físicas para derrotar um gigante, não desistiu, foi lá e fez.

Davi, mesmo sendo ridicularizado, não ouviu, foi lá e fez.

Davi, não pensou no problema e no tamanho do problema: Pensou em como soluciona-lo.

Ou seja, Davi é um exemplo claro de FOCO. De foco não no problema, mas na solução.

E a falta disto, é uma realidade clara em diversas organizações.

Cada vez mais as pessoas ao receberem tarefas parecem pensar apenas na tarefa e o que ela vai dar de dor de cabeça para ser elaborada, ou seja, estão enxergando Golias, enquanto, deveriam ver o porque desta tarefa, os reais benefícios que ela trará ao contexto de trabalho, ou seja, enxergando a solução, como na visão de Davi.

Diz um brocardo que se você não faz parte da solução, você faz parte do problema. Nossa mente é desenvolvida para resolver tudo aquilo que nós dermos para ela desenvolver, ou seja, se dermos o problema, ela criará mais problema. Se dermos soluções, ela nos dará mais soluções.

Agora como dar soluções a um problema? Algumas dicas:

Mantendo o foco que o problema é um problema no real tamanho que ele tem. Não adianta supervalorizar um problema e depois querer que ele seja pequeno na hora de enfrentá-lo. Davi já tinha um problema de 3 metros de altura. Se achasse que tinha 10 metros, seria mais difícil ainda de acertar a testa dele, não?

Tirando todos os sentimentos do problema. Um problema normalmente se torna muito maior porque existe uma carga de sentimentos enorme por trás dele. Tire os sentimentos. Normalmente sobra uma decisão com um sim ou um não. Este é o real problema. Os sentimentos são consequencias.

Liberando a mente a possibilidades absurdas. A criatividade pode ser um grande auxílio na hora de resolver problemas. Não mine sua mente com racionalidade. Deixe a criatividade ver as brechas de onde a solução do problema pode estar.

Persistindo diante das adversidades existentes. Não desista porque tem uma pedra no caminho. Esta pedra poderá ser o alicerce da sua vitória.

Analisando os riscos e resultados. Muitas vezes a resposta a um problema trará outro problema e nenhuma solução. Neste caso, use a administração de resultados, ou seja, o que será mais benéfico e causará menos impacto negativo? Esta é a melhor resposta.

Em suma,

Para derrotar Golias, Davi teve foco naquilo que queria, com visão única ao sucesso. Golias, por sua vez caiu por subestimar o oponente e achar que tudo estava ganho. Quer dizer, um tinha foco o outro soberba.

Como está você neste contexto?

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

ERP em Gotas: Gota 234: 10/02/2012

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De uma maneira em geral, existem pontos pouco explorados dos ERP nas empresas, e um deles é a capacidade de gerar interações entre sistemas de empresas clientes e fornecedoras. Muitas empresas sonham em ter as tabelas de preço dos fornecedores atualizadas constantemente sem digitação, ter as Ordens de Compras com o seu status atualizado pelo forneceor, conseguir fazer com seus clientes a mesma coisa que os seus fornecedores fazem contigo (descrito anteriormente), interagir com campanhas comerciais associadas a ciclos de logística e muito mais. Isso exige disciplina e maturidade do seu ERP, mas é possível e já está tomando forma em algumas empresas... e o melhor de tudo é que não precisa de investimentos pesados para que ocorra. Por que as empresas no geral ainda não fazem isso? Resposta: porque não sabem que podem.
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ERP em Gotas: Gota 233: 09/02/2012

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Mesmo com contratos de serviços de suporte e manutenção já efetuados você pode negociar situações que te beneficiem e ainda possam ser bem vistas pelas softhouses/integradoras. Você pode conseguir descontos negociando contratos com prazos maiores ou pagamentos antecipados. Pode conseguir formatar um pacote que inclua um volume de horas de adapatações com valores menores ou ainda negociar benefícios como serviços gratuitos, taxas menores de compras de licenças extras ou ainda descontos em módulos novos no sistema com esse tipo de ação. O relacionamento com as softhouses/integradores na pósimplantação é algo dinâmico e você tem meios de conseguir mais com negociações ganha-ganha. Pense nisso!!!
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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

ERP em Gotas: Gota 232: 08/02/2012

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O modelo de gestão muda ao implantar um ERP. Isso parece lógico para a maioria das pessoas, entretanto encontramos muitos casos durante a implantação onde os responsáveis por áreas específicas e/ou até mesmo o gestor da empresa insiste que se mantenha os processos atuais, sendo apenas suportado pelo ERP... o pagamento das contas tem que continuar com cheque e com uma folha de rosto para autorização, o relatório de vendas tem que continuar sendo impresso e distribuído nas mesas, e assim vai. Ao contratar o projeto de ERP da softhouse/integradora você precisa contratar um serviço de assessoria para mudar a sua gestão ou promover essa mudança internamente. Sem isso você não vai estar absorvendo nem 15% dos benefícios do ERP.
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

PROJETO: ERP na Lupa

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OBJETIVO
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Fornecer um serviço gratuito de análise e validação dos ERP de mercado
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MODELO PROPOSTO
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01) O Mauro Cesar vai estar a frente do processo
02) Mensalmente um fornecedor de ERP será escolhido para que possamos realizar uma análise de um dos produtos dele.
03) Junto com a análise o fornecedor terá direito a uma postagem detalhando a empresas, seus produtos e serviços.
04) Vamos ofertar também um serviço plus de anãlise apurada e ainda a possibilidade de contratação da análise fora do processo com restrição mensal
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METAS
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01) Colocar o serviço operante até o final de 06/2012
02) Realizar 6 análises em 2012

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PROJETO: Mundo do ERP

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OBJETIVO
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Fornecer um serviço online gratuito as softhouses e integradoras para que elas tenham a oportunidade de apresentar os seus produtos e serviços
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MODELO PROPOSTO
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01) O Mauro Cesar vai estar a frentedo processo
02) Anualmente as empresas terão direito a uma apresentação online dos seus produtos e serviços pelo Espaço ERP, sendo que vão ter que focar num tema principal.
03) Nós vamos fazer a promoção do evento dentro das bases de dados que temos e as softhouses/integradoras também podem divulgar
04) Vamos fornecer uma série de serviços adicionais ao processo, tais como: apoio na apresentação, tempo extra, eventos extra, etc.
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METAS
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01) Colocar o serviço operante até o final de 04/2012
02) Realizar 30 apresentações em 2012

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PROJETO: Serviço Online de Assessoria na Seleção do ERP (SOLASERP)

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OBJETIVO
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Fornecer um serviço online gratuito e alta qualidade para que as micro, pequenas e médias empresas possam selecionar o seu ERP.
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MODELO PROPOSTO
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01) O Mauro Cesar vai estar a frentedo processo
02) De tempos em tempos um grupo de empresas é formado com o intuito de receber um serviço online de alta qualidade de assessoria na seleção do seu ERP. Para isso vão pagar somente uma taxa variando de R$100,00 a R$200,00, onde no final serão restituídos.
03) No pacote do serviço está contido um Curso Básico de Seleção de ERP, planilha eletrônica de apoio ao processo de seleção de ERP, fórum fechado para retirada de dúvidas e troca de idéiase uma série de ações online individualizadas de acompanhamento do processo de seleção.
04) O serviço vai ser sustentado por uma taxa as softhouses/integradores que forem participar do processo de seleção.
05) O serviço termina quando o cliente contrata o seu fornecedor de ERP ou termina o prazo de atendimento (3 meses).
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METAS
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01) Colocar o serviço operante até o final de 06/2012
02) Realizar 2 pacotes de serviços em 2012

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PROJETO: Treinamentos Sobre ERP

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OBJETIVO
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Desenvolver e difundir uma série de treinamentos sobre ERP para todos os níveis de profissionais, sendo realizados presencialmente e online em todo o Brasil
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MODELO PROPOSTO
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01) O Mauro Cesar vai estar a frente, mas poderá ter uma série de instrutores completando o quadro de opções da Unidade.
02) Inicialmente os treinamentos virtuais serão a prioridade, mas, logo em seguida, os treinamentos presenciais vão tomar corpo
03) Além das vendas pelo Espaço Empresarial e pelos outros canais da própria Unidade, iremos procurar parcerias para vender os treinamentos.
04) Teremos treinamentos de grade normal e outros desenvolvidos sob encomenda.
05) o foco está tanto para treinamento em grade aberta quanto para treinamentos in company.
06) Os treinamentos atualmente em desenvolvimento são:
a) PNERP: Palestra de Noções de ERP
b) PPDTERP: Palestra de Processo de Decisão de Troca de ERP
c) CSERP: Curso de Seleção de ERP: 8hrs
d) WAMSERP: Workshop de Aproveitamento Máximo do Seu ERP
e) WPGEPERP: Workshop de Preparação dos Gestores de Empresas Para Projetos de ERP
f) PPCNAERP: Palestra Sobre os Pontos Chave de Negociação na Aquisição de ERP
g) PPCIERP: Palestra Sobre os Pontos Chave da Implantação do ERP
h) PCPERP: Palestra Sobre a Comunicação em Projetos de ERP
i) PFHPERP: Palestra Sobre o Fator Humano em Projetos de ERP
j) PGRPERP: Palestra Sobre Gestão de Riscos em Projetos de ERP
k) WOPERP: Workshop de Orçamentação de Projetos de ERP: 8hrs
l) PQPERP: Palestra Sobre Qualidade em Projetos de ERP
m) PPIERP: Palestra Sobre Pós Implantação do ERP
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METAS
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01) Desenvolver/reformatar 8 treinamentos em 2012
02) Ministrar para 24 turmas em 2012

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PROJETO: Clube do ERP

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OBJETIVO
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Formar uma comunidade próativa em ERP onde as pessoas serão "atores e platéia".

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MODELO PROPOSTO
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01) O Mauro Cesar vai ficar a frente, como gestor do Clube
02) O Clube será montado dentro de uma rede social (a ser definida)
03) A principal regra do Clube é que todos devem fazer uma colaboração mensal com debates, análises, distribuição de informações comentadas, etc.
04) Teremos beneficios diversos, tais como: treinamentos gratuitos, descontos nos serviços do Espaço ERP, brindes, acervo de documentos focados em ERP, etc.
05) O Clube irá evoluir de acordo com a vontade e a participação de todos.

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METAS
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01) Conseguir 100 filiados em 2012
02) Fazer com que os filiados tenham um grau de pelo menos 80% de satisfação em 2012

Comentários, sugestões opiniões, críticas e participações, deixe a sua mensagem em Comentários dessa postagem e/ou envie um e-mail para mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

ERP em Gotas: Gota 231: 07/02/2012

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Hoje em dia a taxa de entrada em um negócio de ERP está cada vez menor. As softhouses tem melhores recursos de produtividade de desenvolvimento e de teste de sistemas, tem amplo acesso as informações de melhorias, adequações e correções necessárias, estão ofertando muitas linhas de desenvolvimento de canais comerciais, de serviços e de alianças com produtos complementares, além do advento de ERP com versões gratuítas e open source fazendo com que qualquer um empenhado consiga participar desse mercado. Realmente está mais fácil abrir um negócio na área de ERP. O que está mais difícil é garantir a entrega de serviços de bom nível devido a complexidade e a grande abrangência dos ERP de mercado, além do aumento das exigências de qualidade e produtividade dos clientes, exigindo um grau de competência muito elevado dos prestadores de serviço, e que infelizmente ainda não temos em grande escala.
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ERP: Enterprise Resource Planning
ERP: Sistema Integrado Informatizado de Gestão Empresarial
ERP: Sistema que suporta as atividades de uma empresa
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Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

ERP em Gotas: Gota 230: 06/02/2012

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A história é mais ou menos igual em vários lugares: a empresa implanta um ERP fazendo o melhor que pode e sem o apoio necessário para fazer um projeto adequado, as pessoas começam a trabalhar com o sistema e se sentem felizes porque conseguiram evoluir um pouco em relação ao que tinha anteriormente, com o tempo as pessoas começam a notar que uma série de atividades não estão sendo feitas no sistema e começam a improvisar com planilhas, depois de mais um tempo dizem que o sistema deveria ser muito melhor e já pensam em trocar o que tem e vivem falando mal dele... só que tem um ponto nessa história, que também é muito comum de acontecer e que quase ninguém comenta abertamente: é o fato de que na implantação muitos dos recursos que os usuários gostariam de ter não foram abordados e estão disponíveis e/ou ainda, as empresas não conseguiram administrar as evoluções pósimplantação que as softhouses fizeram.... pagaram por isso, precisam disso, tem acesso ao que precisam e não usam. Tem alguma coisa muito errada nessa história que tantas empresas vivenciam.
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Mauro Cesar
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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Mercado de ações judiciais. Marketing jurídico?

Reportagem da semana passada do Conjur trouxe uma realidade dos EUA e Europa que aqui no Brasil penso que seria vetada pela OAB, mas penso ser importante pensarmos a respeito: Empresas estão investindo em resultados de ações judiciais.

Quer dizer: Se a causa tem valor economico grande, uma empresa poderia patrocinar o advogado e/ou autor da demanda por somas em dinheiro de maneira imediata ou periodica com vistas a um resultado futuro. Uma espécie de bolsa de ações, haja vista que uma ação judicial, cabeça de juiz e outras coisas ninguém sabe o que vai sair.

Destaco parte da reportagem. Leia na íntegra aqui.


A firma inglesa Burford Group Limited, que opera na Bolsa de Valores de Londres e se anuncia como a maior provedora de investimentos do mundo em sua área, já tem uma subsidiária atuante em Nova York, a Burford Group LLC, e se prepara agora para entrar no Canadá. A Burford Group se dedica exclusivamente a fazer investimentos de risco em um novo filão do mercado: ações judiciais com uma boa chance de obter uma alta compensação financeira, seja por decisão judicial ou por acordo. (...)

(...)

Os investimentos também são negociáveis. Segundo a Businessweek, a Burford investiu US$ 4 milhões na contratação da firma de advocacia Patton Boggs, para representar as comunidades indígenas do Equador no processo contra a Chevron, pelo desastre ecológico e sanitário que a empresa causou no leste do país. A Burford vendeu rapidamente a outra empresa do ramo sua participação financeira no caso, eliminando possíveis riscos do investimento, em caso de derrota nos tribunais, mas assegurando o direito a uma percentagem menor, em caso de vitória. Recentemente, um tribunal de recursos do Equador manteve decisão de primeira instância, que condenou a Chevron a pagar indenização de US$ 18 bilhões às comunidades indígenas.

Há outros grandes investidores no mercado "financeiro" jurídico. O Washington Post e a Private Wealth destacam a Juridica Investments e a Black Robe Capital, com sede no Reino Unidos e nos EUA, a IMF Austrália e o Credit Suisse. A Private Wealth diz que há cerca de 20 fundos privados operando nos Estados Unidos e cerca de 40, globalmente — a maior parte com sede em Londres e investimentos no Reino Unido. O negócio pode ser bem maior, de acordo com o site Lawyerist.com. "Basta fazer uma pesquisa no Google com as palavras lawsuit fund (financiamento de ação judicial), para ver como isso se transformou em um grande negócio."

(...)

O financiamento de ações judiciais não é um fenômeno novo, diz a Private Wealth. A novidade é o interesse de grandes empresas financeiras, que buscam diversificação para seus investimentos. A ideia foi emprestada da prática de advogados especializados em mover ações por danos ou por indenização por acidentes, que aceitam casos em troca de uma percentagem do que for obtido por acordo ou por decisão judicial. E foi adaptada para disputas empresariais, especialmente nas áreas de propriedade intelectual, contrato, antitruste, falência e seguros. Muitas vezes, uma empresa de pequeno porte tem um caso valioso — cuja tese é bem fundamentada — contra uma grande corporação, mas não tem dinheiro para contratar uma banca à altura do processo. Esse foi o filão descoberto pelas grandes empresas financeiras.

Mas muitos advogados, liderados por algumas das grandes bancas americanas (como a Skadden), se opõem à essa prática. Há questões de ética a serem discutidas. Uma dúvida é sobre a necessidade dos julgadores (juízes e jurados) saberem que há interesses financeiros por trás de um caso. Além disso, os advogados podem, por exemplo, ficar sob pressão dos investidores — ou ser influenciados por eles — para tomar alguma decisão. Os investidores não estão preocupados com as regras que regem o exercício da profissão ou com a lisura dos procedimentos processuais. A eles interessam o retorno de seus investimentos.

Há ainda o receio de que o mercado financeiro traga para o meio jurídico alguns de seus próprios problemas. Por exemplo, muitas vezes operações financeiras são associadas a apostas. A revistaLaw Society Gazette, do Reino Unido, ilustrou uma reportagem sobre o assunto com uma imagem de cartas de baralho e fichas de pôquer.


Realmente, este assunto não é novo. Nos anos 90 já conheci advogados que faziam algo similar a isto (sem envolver empresas e financeiras), mas envolvia patrocinio em prol de resultados. Hoje igualmente temos isto no Brasil, embora não de forma aberta como proposto na notícia, envolvendo financeiras e tudo mais.

A pergunta é: Estamos diante de um novo mercado? Será que no Brasil daria/dará certo?

Questiono, pois aqui temos um judiciário que limita em muito as demandas ditas "milionárias", dando cada vez menores honorários aos advogados e principalmente deixando as ações em um patamar numérico pequeno, muitas vezes.

E mais: O marketing jurídico deste tipo de demanda seria como? Como demonstrar que uma ação vai atrair resultados deste ou daquele vulto?

Fica a reflexão...

O que você acha? Este tipo de mercado é viável ou é muito mercantilista?

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br


quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

ERP em Gotas: Gota 229: 31/01/2012

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Como falamos anteriormente, definir o ROI (Retorno Sobre o Investimento) de projetos de ERP é uma tarefa bastante complicada, principalmente pelo fato de ter muitos parâmetros relevantes intangíveis e cuja a base de cálculo tem muitas possibildiades de variação. Indiferente de qualquer coisa, em todos os projetos de ERP que já ví funcionando adequadamente fatores como estabilidade na operação, padronização de processos, linguagem única e confiabilidade nas informações sempre pesaram muito, mesmo sem ter meios de quantificar de forma racional e científica o quanto isso impactou ou pode impactar no resultado das empresas. Se você não tem meios de avaliar de forma coerente o ROI de um projeto de ERP, se guie nessa afirmação: implantar o ERP adequado, de forma adequada e no momento oportuno é bom e supera os custos envolvidos.
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Mauro Cesar
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