terça-feira, 28 de maio de 2013

ERP em Gotas: Gota 413: 28/05/2013

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Os relacionamentos entre as empresas e os seus fornecedores de ERP são de longo prazo, e muitas das vezes um dos lados não consegue enxergar as implicações desse fato. Apesar de um grande número de empresas terem vivenciado muitos momentos ruins com implantações de ERP e terem trocado de sistemas muito rapidamente (menos de 2 anos), quando as empresas acertam no relacionamento ficam juntas por décadas, uma influenciando a outra.  De um lado as empresas fornecem referências comerciais, oportunidades de crescimento profissional e dinheiro regular e empenhado em projetos que são valiosos para a sobrevivência da softhouse/integradora, por outro lado a softhouse/integradora participa diretamente na alavancagem e manutenção da competitividade da empresa, difunde conhecimentos acumulados e oferece oportunidades para atuação da empresa que somente ela poderia fazer de forma econômica e simplificada. Da mesma forma, como todos os relacionamentos de longo prazo, precisamos, de vez enquanto, sermos lembrados de valorizar e explorar os pontos positivos ao invés de somente criticar os pontos negativos.
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Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

CRM. Como assim?

Quando abordo a palavra CRM muitos pensam que estou falando do Conselho Regional de Medicina e outros sequer tem a ideia do que esta sigla significa.

Nada contra os médicos, mas não discorro sobre esta sigla. CRM é uma sigla em inglês que significa: Custumer Relationship Management, ou seja, gestão do relacionamento com o cliente.

O colega Fabiano Zanoni me escreveu solicitando a abordagem deste tema, justamente porque na advocacia ele é um tema quase esquecido e por demais controverso.

Esquecido, pois muitos nunca ouviram falar ou sequer sabem do básico do CRM. Controverso, pois alguns ligam CRM apenas a vendas de produtos e serviços e não ao trabalho do advogado em si.

Uma pena, pois a advocacia poderia melhorar muito com conceitos de CRM.

Como assim?

Primeiro, que gerir o relacionamento com os clientes é baseado e tem como basilar o registro das informações com este cliente.

Em bom português, saber tudo que se comunicou com o cliente faz a diferença. E também faz diferença com aquele com quem se deseja ser cliente (o famoso prospect ou possível cliente).

Exemplo com prospect: Você visita um cliente ou ele lhe procura. Você diz algumas orientações e ele vai embora. Se você tem isto registrado no seu sistema de gestão interno, quando ele retornar ou quando você agendar para verificar um possível retorno dele, você saberá o que foi dito, se a proposta foi enviada, se cada passo foi feito. Já imaginou a surpresa de uma pessoa ingressar no seu escritório e você saber do seu caso porque já foi registrado?

Quantos erros minimizados de informações ao cliente se cada atendente deste cliente registrar o que foi que conversou com ele?

Isto é o mínimo que podemos ter em um CRM jurídico. Divido com vocês algumas dicas práticas (conceitos) dentro de um software de CRM:

Sistemas de CRM que integram a gestão da comunicação, agregam valores e boas práticas. Podemos listar 5 dicas onde estes dois conceitos trabalham junto:

01. Identificar as partes Interessadas: Saber com quem se comunicar é fundamental para o sucesso deste processo! Sistemas como o CRM, como já citado, oferecem canais ágeis e práticos que auxiliam nessa identificação.

02. Planejar as comunicações: Identificar as necessidades dos envolvidos e definir os estilos e ferramentas de comunicação, bem como sua periodicidade. Assim, é preciso ter espaço onde será possível traçar perfis e estratégias a partir daí.

03. Distribuir as Informações: Seguir e executar o que foi planejando disponibilizando as informações para os interessados, assim tudo estará compartilhado e acessível a todos. Informação não pode faltar, muito menos se perder!

04. Gerenciar as expectativas das partes interessadas: Personalizar todo trabalho e agir ativamente nas exceções. Esta é uma das partes mais delicadas, pois a não execução ou execução ineficaz pode colocar a perder todo trabalho realizado em outro processo e a comunicação passa a ser um processo burocrático mal modelado que não funciona.

05. Reportar o desempenho: Relatar o desempenho e andamento de todas as atividades desenvolvidas, medições e previsões. Este processo deve demonstrar a realidade do projeto e se estes estão cumprindo as metas e satisfazendo as partes interessadas, portanto o bom desempenho das outras áreas de conhecimento são fundamentais.Para isso, sistemas de CRM oferecem relatórios em tempo real, onde lá pode-se mensurar em estatísticas e assim mapear todo um cenário.

Fonte: http://blog.sthima.com.br/?p=25

Por óbvio, você não precisa sair hoje e comprar um software específico de CRM. Muitos softwares jurídicos já ofertam esta possibilidade em módulos específicos ou naqueles menores, podemos adequar esta realidade com filtros, tipos e subtipos e relatórios.

O importante é criar a cultura de cadastrar tudo que se refere a clientes. Com a cultura criada, temos que cadastrar com os filtros necessários para que possamos tirar relatórios depois.

Exemplo: Todos atendimento a cliente, cadastramos com o filtro atendimento. Toda ligação, cadastramos com filtro ligação, todo atendimento que gerar insatisfação, geramos um tipo de insatisfação.

Depois, com relatórios podemos identificar a quantidade de atendimentos por dia, semana e mês, quantos foram insatisfeitos, quantos foram pessoais e quanto foram por telefone, etc... Dados que podem fazer mudar a gestão interna, não é mesmo?

E o que você gerencia hoje no seu negócio? Quais dados você tem para tomar decisões?

CRM é mais do que gestão de relacionamento com clientes: É um passo para gerenciar o seu negócio de maneira mais adequada!

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br  |  gustavo@gestao.adv.br

segunda-feira, 27 de maio de 2013

ERP em Gotas: Gota 412: 27/05/2013

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Sua empresa já descobriu o poder das mídias sociais e já começou processos de posicionamento e de interação no Facebook, Twitter e no LinkedIn, já tem um portal de interação com os seus clientes, fornecedores e parceiros na web e possui um blog dinâmico, mas tudo isso funciona de forma independente entre si e nenhum desses recursos interagem com o seu ERP, que por sinal, é um sistema que funciona relativamente bem para você, mas que não foi construido para trabalhar diretamente na web e a sua softhouse mantenedora não mostrou nenhum sinal de interesse em mudar isso. O que fazer? Construa um sistema complementar que garanta a gestão desses processos e a devida interação automatizada com o seu ERP.  Essa solução pode ser muito mais barata do que você imagina, ainda mais se a softhouse que a fizer tiver interesse em comercializá-la no mercado. Você passa conhecimento, fornece um caso de referência e um pouco de dinheiro e a softhouse desenvolve o sistema com as técnicas apropriadas, garante a manutenção/suporte de baixo custo e garante a evolução do sistema. É um bom negócio para ambos... se for bem feito e bem negociado.
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sexta-feira, 24 de maio de 2013

ERP em Gotas: Gota 411: 24/05/2013

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Fico impressionado como vemos constantemente na mídia a publicação de casos de mudanças de versões de ERP onde tudo foi maravilhosamente bem.  Nos seus textos até mencionam que não é uma tarefa fácil mudar de versão, mas quem lê fica com a impressão de que a metodologia empregada consegue romper todas as barreiras dessa tarefa... ela ajuda, em muito, mas a realidade é bem diferente!!! Nas médias/grandes empresas, que têm uma cultura de realizar investimentos de forma consciente e que tem condições para isso, além de ter um bom prestador de serviços em ERP (softhouse ou integradora) esse processo pode ocorrer até com algum grau de facilidade, mas nos milhares (sim, são milhares) de processos de atualização de versão de ERP que ocorrem todos os meses a coisa funciona bem diferente.  As premissas de mudança de versão não são bem definidas, testadas e nem analisadas em relação as variações técnicas e operacionais, os usuários não são preparados para isso, muitas das vezes as responsabilidades dessa ação não ficam bem definidas e muita gente não consegue enxergar o grau de dificuldade envolvido na atividade, colocando todos os investimento necessários no segundo plano... é um projeto e deve ser encarado assim, e não como uma ação cotidiana simples e de baixo impacto.
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quinta-feira, 23 de maio de 2013

ERP em Gotas: Gota 410: 23/05/2013

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As pessoas tem dificuldades em esquecer, e isso também serve para esquecer as dores nos projetos fracassados de ERP.  O que muita gente não consegue perceber é o quanto dessa carga emocional adquirida em situações tensas e frustrantes em diversos projetos conseguem impactar negativamente no projeto atual... "sei bem como é isso e sei que o sistema nunca funciona"; "você me fala que o sistema vai me ajudar, mas no fundo só serve para me dar mais trabalho"; "vamos ver quanto tempo os grandes chefes vão sobreviver a essa tormenta."... esses e outros comentários são ouvidos nas empresas em todas as fases do projeto de ERP, muitos mesmo antes do projeto começar... Por favor: APRENDAM A ESQUECER!!!
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terça-feira, 21 de maio de 2013

ERP em Gotas: Gota 409: 21/05/2013

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O mercado de ERP é muito vasto e tem grandes diferenciais entre as softhouses/integradoras participantes, mas um ponto em questão que me deixa perplexo é a grande variação de valores de mão de obra de implantação de sistemas, onde vemos empresas cobrando de R$28,00/hr até R$215,00/hr, e temos a média oscilando entre R$80,00/hr e R$100,00/hr. Sobre essa ecleticidade de valores certamente existem alguns padrões, onde, por exemplo, encontramos os valores mais baixos de mão de obra nas implantações nos pequenos varejos e os valores mis altos em operações de grande porte de atividades industriais e/ou logísticas complexas.  Indiferente de qualquer coisa, quero fazer dois comentários: não dá para ter um profissional de implantação de ERP bem qualificado e motivado pagando um valor tão baixo, como R$28,00/hr e as softhouses/integradoras precisam alinhar muito bem os seus preços e valores de pagamentos com a realidade do mercado... está tudo muito confuso atualmente.  Será que os clientes estão fazendo um bom negócio em pagar um valor muito baixo no valor da mão de obra? Será que você (softhouse/integradora) está pagando o valor adequado para a sua base de funcionários de implantação? Atingir um equilíbrio é muito mais difícil do que parece.
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terça-feira, 14 de maio de 2013

ERP em Gotas: Gota 408: 14/05/2013

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Quem tem um ERP lida constantemente com vários tipos diferentes de ameaças de segurança da informação, mas uma forma difícil de se lidar e que está começando a se popularizar são as ameaças de falsos e-mails de atualização de sistema do próprio ERP.  Diferente dos ataques que vemos em sistemas operacionais e de softwares de produtividade de alta popularidade, essa forma de ataque em ERP é muito centrada no fornecedor do sistema, com o foco real de causar danos a uma empresa ou a um conjunto específico de empresas clientes dessa softhouse. O uso de e-mails com arquivos de atualização em anexo e um conjunto de orientações de uso pode ser um dos processos mais simples de se fazer, mas hoje em dia não é um dos mais seguros. Um bom caminho é ter acesso a áreas seguras de download de pacotes de atualização da própria softhouse, onde os clientes recebem uma mensagem apenas dizendo que tem novas atualizações... ah, caso essa mensagem tenha algum link, verifica se ele é realmente o link do site seguro do fornecedor.
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domingo, 12 de maio de 2013

ERP em Gotas: Gota 407: 13/05/2013

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Análise Preditiva está saindo dos ambientes técnicos de Manutenção e de Estudo de Mercado e está passando para todas as operações das empresas... como predizer se teremos alguma falha ou defeito nas nossas operações financeiras, comerciais, de logística ou de qualidade? Com a capaciade de análise de dados estruturados e não estruturados dos ERP sendo facilitada pelos softwares/hardwares atuais teremos grandes movimentos nesse sentido, mas, ao mesmo tempo, ainda vivemos um dissincronismo muito grande entre o que os fornecedores de ERP podem entregar e a capacidade dos clientes em geral tem de conseguir usar os recursos que os sistemas tem.  Ainda vamos continuar vivendo esse dilema por muito tempo.
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sexta-feira, 10 de maio de 2013

[Semana de dicas] Software Jurídico

Nesta semana teremos dicas de diversos assuntos de gestão e tecnologia. Fique ligado!
Hoje o assunto é software. Como escolher o melhor? Qual o mais apropriado ao seu escritório?

Veja as dicas:

Ao meu ver, algumas premissas são fundamentais antes de escolher o seu software jurídico:

1. Faça as perguntas: Onde, quando, o quê e quem?

2. Qual a gestão do escritório para o software?

3. Quem será responsável pelo software?

4. Qual a segurança do software?

5. O software está preparado para o processo virtual?

Vamos analisar um a um dos requisitos mínimos:

1. Faça as perguntas: Onde, quando, o quê e quem?

Onde: Instalado no servidor do seu escritório ou na internet? Aqui vale uma boa reflexão: No seu escritório, quem cuida de toda manutenção (ampliação do servidor, máquinas novas, etc) é o escritório. Na web, o sistema é instalado num data center, quem cuida de tudo, inclusive do backup é a empresa de software. Ao meu ver, melhor com eles que são especialistas, do que com o escritório que ora faz backup, ora não, etc.

Quando: Qual o aporte (valor) que o escritório está disposto a investir? O escritório quer o bom e do melhor com preços baixos, certo? Errado. O melhor é o investimento feito dentro da disposição financeira do escritório em consonancia com a gestão do mesmo (próximo tópico). As vezes é melhor iniciar com um produto que satisfaz as principais necessidades – mesmo sendo menor – do que investir pesado em um produto que pode não estar adequado a realidade do negócio. O melhor software é aquele que serve ao bolso e ao resultado diante dos clientes, lembre-se disto.

O quê: Ou melhor, qual a minha necessidade efetiva para o software? Alguns pensam que o software irá resolver todos os seus problemas. Não é assim que funciona. Primeiramente é fundamental que os requisitos de o quê o software irá abranger seja estabelecido. O software irá controlar processos apenas? Irá incluir o financeiro? Quiçá os documentos do escritório? Talvez tudo isto junto? E que tal outra proposta? Um destes itens de cada vez? Nem Deus-Pai criou o mundo em apenas um dia. É, amigo leitor, planejamento é antes de tudo fundamental para o sucesso.

Quem: Se os requisitos acima foram respondidos, você já está apto a primeira fase de procura do software ideal a sua realidade e poderá responder quem irá ser brindado pela sua aquisição.

2. Qual a gestão do escritório para o software?

Parece estranha a pergunta, não? Contudo, sua resposta é a base para qualquer implantação de software bem sucedida. Não é o software que determina a gestão do negócio, mas sim o escritório que dita como deverá ser controlado a si mesmo.

Não se iludam: Muitos vendedores dirão que o seu software resolve tudo. Falsa ilusão. Nenhum software consegue isto. Agora, se a gestão é iniciada no escritório, há determinações de funções e rotinas, bem como uma visão clara de como o software irá interagir com o escritório, o sucesso é garantido.

Faça primeiro a gestão do seu negócio. O software que se adaptar bem em cima disto, é o seu software ideal.

3. Quem será responsável pelo software?

Pode parecer estranho, mas é fundamental que uma pessoa do escritório (que conheça preferencialmente processo e goste de tecnologia) seja treinado adequadamente para gerenciar o software no escritório.

Por quê?

Porque precisar do suporte do software para resolver coisas simples do dia a dia pode ser um tormento. Normalmente na implantação do software uma pessoa ou algumas podem e devem receber treinamento mais específico de administração do software. Não adianta treinar uma secretária ou braço direito. Tem que ser alguém ligado ao direito e que goste efetivamente de tecnologia.

Planeje esta realidade dentro da gestão do seu negócio.

4. Qual a segurança do software?

Antes de contratar, questione alguns pontos básicos:

* Aonde está instalado o servidor do data center;

* Quais os requisitos de segurança que ele tem (backup espelhado, backup externo, etc);

* Quais os requisitos que o escritório precisa ter para acessar este data center;

* Em caso de rescisão do contrato, como serão devolvidos os dados do escritório?

Entre outras perguntas. Ter segurança no que se contrata é o mínimo.

Agora, não pense que isto somente vale para softwares data center. Se o seu software for instalado no escritório, as perguntas similares são válidas:

* Como será feito o backup? (onde, periodicidade, etc)

* Haverá backup externo?

* Quais requisitos (inclusive licenças de software) para instalação?

* Quanto deverá ser investido para ter tudo funcionando?

A questão fundamental é: Tanto em data center como em servidor interno, segurança é fundamental.

5. O software está preparado para o processo virtual?

Cumpre esclarecer que atualmente nenhum software está totalmente preparado para o processo virtual. Principalmente porque as notas de expediente no processo eletronico não são publicadas no diário oficial, haja vista que o advogado é que se dá por intimado.

Agora, o mínimo que o software deve ofertar ao seu escritório é um controle completo dos documentos anexados ao software.

Como assim?

A Gestão Eletronica de Documentos – GED é um módulo ou acesso do software que permite que o advogado anexe documentos do processo ou não (petições, sentenças, jurisprudências, etc) e depois possa localizar de maneira fácil e simples estes documentos anexados. Alguns softwares inclusive fazem upload direto do word ou outlook o envio para o sistema.


Deixo 19 dicas que servem para qualquer tipo de software, dicas estas de utilização adequada do mesmo:



1. Sempre antes de cadastrar um cliente no sistema, pesquisar se ele já não foi cadastrado.
2. Não usar tudo maiúsculo, optar por maiúsculo e minúsculo.
3. Tentar o máximo de informações para o cadastro. Quanto mais dados e informações melhor.
4. Não usar acentos.
5. Cuidar sempre o português do cadastro e frases de concordância.
6. Peças a serem anexadas no sistema serão em formato word ou pdf?
7. Deve haver um prazo para troca da senha do sistema.
8. Sugestão de login: email do escritório
9. Sugestão de senha: Pelo menos 6 caracteres, entre letras e números e um carcter especial tipo *&#@}\
10. Tudo que for relativo a prazo, compromisso, etc deve estar na agenda. Devemos separar a agenda por tipos (compromisso, prazo, diligência, pendencia, audiência, particular, etc) visando termos filtros fáceis e diretos.
11. Sistemas web somente salvam se clicar no item salvar. Não existe salvamento automático!
12. Tudo que for lançado no sistema deve ter um propósito para fins de relatório futuro. Lançar apenas por lançar é perder a informação.
13. Cuidado a selecionar algo, sempre selecione na caixa de seleção e depois clique fora da caixa, senão ao rolar o mouse ou teclado poderá mudar o que está na caixa de seleção do sistema.
14. Internet é fundamental em termos de sistemas jurídicos e processo eletronico. Sem uma segunda internet no escritório (contingência), seja ela adsl ou pen modem, você está em risco.
15. Normalmente há diversas formas de salvar documentos em cada software. Use a especificada pelo desenvolvedor. Salvar petições no financeiro, por exemplo, de nada resolverá ao propósito. Salve no local adequado.
16. Muitos softwares hoje geram documentos automaticamente. Aprenda a usar este recurso e confira os dados após a elaboração do documento antes de imprimir.
17. Use o software diariamente. Esteja com ele sempre aberto e lance o máximo possível de informação.
18. Cada usuário possui uma permissão de acesso no sistema. Se não abrir algo, não se desespere, primeiro verifique com o administrador do software interno (pessoa do escritório mais preparada/treinada no software) se não é um requisito de licença de uso apenas.
19. O suporte do software deve ser eficiente. Algumas empresas cobram por isto. Bom ficar atento a esta realidade.


Quer um software? Procure aquele que mais se amolda a sua realidade e não o contrário.

A máquina tem que fazer o que queremos e não nós moldarmos a nossa gestão conforme o software acha que deve ser.

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
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terça-feira, 7 de maio de 2013

ERP em Gotas: Gota 406: 07/05/2013

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Estou desenvolvendo nesse momento um projeto de formatação de parcerias de um webservice de salas virtuais com fornecedores de ERP.  Esse tipo de serviço pode ser utilizado para alavancar com os clientes de ERP ações de trabalho colaborativo, como treinamentos online (síncronos e assíncronos) para funcionários, clientes, parceiros e prospects; eventos comerciais e reuniões de trabalho com pessoas distribuidos em vários cantos da Terra, etc..  Esse serviço tem recursos de transferências de arquivos entre os participantes, gravação de eventos, quadro branco, entre outros. Agora coloque esse serviço vinculado ao ERP e mantendo todos os registros gravados dentro do sistema... estamos falando da modalidade de ERP componentizado, onde as possibilidades são enormes. Você e a sua empresa tem pensado nisso?
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segunda-feira, 6 de maio de 2013

ERP em Gotas: Gota 405: 06/05/2013

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Nesse momento, estou lidando com um processo judicial de um cliente de ERP que entrou na justiça contra o seu fornecedor de ERP para reparação financeira do cancelamento do contrato e por danos morais.  Esse projeto eu gerencie como consultor contratado e teve grandes problemas envolvidos, principalmente relacionados com o atendimento da softhouse e intransigências de ambos os lados.  O ponto de ruptura do projeto foi o fato da softhouse não ter aceitado realizar uma determinada customização de uma certa forma, alegando que não era viável (mas para mim ainda mantenho a convicção de que era viável) e ofertar outra customização que ainda geraria um volume mediano de trabalho ao cliente. Mesmo com todos os problemas de atendimento a softhouse pode anular o processo judicial devido a uma falha da empresa contratante numa cláusula contratual. Esse caso enfatizou dois pontos importantes para mim: analisar detalhamente o contrato colocando mecanismos de segurança mais explícitos e eficazes para todos os envolvidos e fazer cumprir os mecanismos de segurança do contrato durante o projeto.
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sexta-feira, 3 de maio de 2013

ERP em Gotas: Gota 404: 03/05/2013

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Não sou um especialista em programação de sistemas, mas tenho algumas boas noções, e recentemente fiquei bastante entusiasmado ao ver as diversas opções de recursos que as diversas linguagens e ferrmentas de programação podem trazer.  Estamos vivenciando um ambiente extremamente rico de oportunidades para as softhouses adicionarem recursos aos seus sistemas e com metodologias muito práticas e intuitivas... meu conselho para vocês (desenvolvedores) é: pesquisem as opções de ferramentas e de linguagens que vocês tem para os seus ambientes de trabalho e utilizem as que melhor se enquadrem na sua situação (viabilidade econômica, foco de desenvolvimento, nível de conhecimento, etc.), depois refaça os seus planos de desenvolvimento, porque certamente você terá boas surpresas e tudo vai mudar.
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quinta-feira, 2 de maio de 2013

[Departamento as quintas] Inimigo está na trincheira!

Todas as quintas-feiras publicamos no portal www.gestao.adv.br um artigo inédito sobre departamentos jurídicos e seus relacionamentos internos, com escritórios terceirizados e muito mais. Nos acompanhe!

Diariamente observamos as empresas investirem pesado em segurança das informações, em bloqueio de servidores, de acesso restrito a sites e muito mais.

Em prol desta segurança muitas vezes a própria empresa precisa negociar com o TI interno, visando otimizar o trabalho com ferramentas mais novas, nem sempre aceitas em nome da manutenção dos dados.

Afirmo desde já que concordo com tal segurança, contudo, muitas vezes o inimigo está na trincheira, ou seja, o inimigo é o próprio funcionário.

Como assim?

O funcionário pega informações da empresa e leva pra casa para trabalhar. Leva emails, leva pastas, leva processos internos e acha isto tudo normal, afinal está trabalhando na empresa.

Com o tempo, ele sai da empresa. E continua com estas informações consigo.

Parece que isto não ocorre muito, mas a Symantec fez uma pesquisa no início de 2013 e os dados são surpreendentes:

“Mais da metade dos funcionários de empresas brasileiras (62 por cento) que deixaram ou perderam seus empregos nos últimos 12 meses mantêm dados corporativos confidenciais, de acordo com uma Pesquisa Global da Symantec (Nasdaq: SYMC). Além disso, 56 por cento no Brasil planejam usá-los em seus novos empregos. O número é maior que o resultado global, de 40 por cento. Os resultados mostram que as atitudes cotidianas e crenças dos funcionários sobre o roubo de Propriedade Intelectual (PI) estão em desacordo com a maioria das políticas nas empresas.”



Alguns destaques da pesquisa:



Funcionários levam PI para fora da empresa e nunca a apagam. Enquanto 62 dois por cento dos entrevistados globalmente dizem que é aceitável transferir documentos de trabalho para dispositivos pessoais – computadores, tablets, smartphones ou aplicativos de compartilhamento on-line de arquivos – 76 por cento dos executivos brasileiros que pensam da mesma maneira. E apenas seis por cento destes apagam os dados transferidos porque não veem nenhum mal em mantê-los;
A maioria dos funcionários não acredita que seja errado usar dados sobre competitividade de um empregador prévio.Quarenta e quatro por cento dos entrevistados brasileiros (56 por cento no resultado global) não acreditam que seja crime usar informações de sigilo comercial de um concorrente. Essa crença equivocada coloca seus empregadores atuais em risco por serem receptadores involuntários de PI roubada;
Os funcionários atribuem a posse da PI à pessoa que a criou.Quarenta e quatro por cento dos entrevistados no mundo (61 por cento, no caso brasileiro) acreditam que um desenvolvedor de software que cria código-fonte para uma companhia tem alguma propriedade sobre seu trabalho e invenções; enquanto isso, 42 por cento dos entrevistados (55 por cento entre os brasileiros) não acreditam ser crime reutilizar o código-fonte de sua autoria sem autorização em projetos de outras empresas;
As organizações falham em criar uma cultura de segurança.Apenas 23 por cento dos entrevistados no Brasil dizem que seus gerentes veem a proteção dos dados como uma prioridade para os negócios. No cenário global esse número é de 38 por cento. Outros 51 por cento no globo acham que é aceitável levar dados corporativos porque suas empresas não cumprem rigorosamente suas políticas.


Recomendações importantes:



Orientar funcionários: As organizações precisam informar seus funcionários de que se apropriar de informações confidenciais é errado. A conscientização sobre o roubo de PI deve ser parte integrante do treinamento de segurança;
Usar Acordos de Confidencialidade: Em quase metade dos casos de roubo de informação corporativa, a organização tinha acordos de PI com o funcionário, o que indica que apenas a existência de uma política, sem aplicação rigorosa e a compreensão do funcionário, é ineficaz . É necessário utilizar uma linguagem mais forte e específica em acordos de trabalho e se certificar de que as entrevistas de demissão incluam conversas sobre a contínua responsabilidade dos funcionários em proteger as informações confidenciais e devolver todas as informações e elementos de propriedade da empresa (quando estiverem armazenadas). Os funcionários devem estar cientes sobre as violações de políticas e que o roubo de informações da empresa terá consequências negativas para eles e para seu futuro empregador;
Implementar tecnologias de monitoramento: Adote uma política de proteção de dados que monitore o acesso e o uso inadequados de PI e notifique automaticamente os funcionários sobre violações. Essas medidas vão aumentar a conscientização sobre segurança e impedir roubos.


Leia na íntegra a pesquisa: http://www.sbgc.org.br/sbgc/blog/estudo-symantec-mostra-que-funcionarios-roubam-dados-corporativos

Além das recomendações, inicie conhecendo os hábitos que seus funcionários possuem. Muitos assinam acordos, sabem da política da empresa, mas mesmo assim, agem conforme a pesquisa.

Neste mesmo sentido, tenha regras claras com a TI sobre a gestão da informação.

Como, quem, quando, porque algo foi copiado ou está sendo acessado? Fora do horário de trabalho? Só com autorização da gerência.

Regras importantes, pois informação não é segredo. Pode ser a estratégia inteira de uma empresa, de um governo, de um país, já diria o Julian Assange do WikiLeaks.

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestãoAdvBr
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quarta-feira, 1 de maio de 2013

ERP em Gotas: Gota 403: 02/05/2013

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Existem muitas ilusões dentro do mercado de ERP, e uma delas é imaginar que ao comprar um ERP de uma softhouse de grande porte você terá um atendimento padronizado e de alto nível, indiferente de quem vai atendê-lo. Grande erro!!! A maioria (se não for todas) as grandes softhouses trabalham com atendimento ao cliente pelo modelo de canais e cada um desses canais tem expertisses diferentes e capacidades diferentes de atendimento.  Alguns canais se destacam no atendimento de um determinado segmento de negócio, outros buscam a excelência no atendimento as empresas de um determinado porte e ainda tem outros canais que conseguem lidar muito bem com projetos complexos... segredo: analise o perfil do canal da softhouse que está te atendendo e solicite a troca caso veja que existem incompatibilidades significativas com as suas necessidades/desejos. Isso pode fazer toda a diferença.
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