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Os paradigmas são forças avassaladoras e que dificilmente conseguimos quebrá-los quando precisamos. Ontem fui recordado disso ao conversar com um amigo que tenho e que gerencia uma softhouse. Nós conversamos bastante sobre precificação de serviços com base no custo da mão de obra, principalmente as taxas de multiplicação a serem aplicadas. Apesar dele ser um grande profissional, com muitos anos de experiência, inteligente e com boa capacidade de visão, eu não consegui mostrar para ele que existem várias formas de enxergar a taxa de multiplicação do custo da mão de obra, não só pela forma de trabalho, segmento e porte da empresa, como também pelas oportunidades e condições envolvidas em cada caso. Ele se prendeu bastante as experiências anteriores e a verdades que ele aprendeu em algum momento da vida... não estou falando se essas verdades estão certas ou erradas, e sim a ficar preso a essa experiência. Todos nós temos os nossos paradigmas e nos projetos de ERP precisamos exercitar bastante o desprendimento a eles. Como fazer isso com um grupo de pessoas heterogêneas, com interesses diversos e com graus diferentes de vinculação aos seus paradigmas, tudo isso num curto espaço de tempo e num clima que costuma ser relativamente tenso? Essa a grande magia da gestão de mudanças em projetos.
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ERP: Enterprise Resource Planning
ERP: Sistema Integrado Informatizado de Gestão Empresarial
ERP: Sistema que suporta as atividades de uma empresa
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Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br
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