quarta-feira, 28 de abril de 2010

ERP em Gotas: Gota 062: 27/04/2010

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Mesmo que o seu ERP não tenha Controle Estatístico de Processo (CEP) desenvolvido, você pode conseguir realizar tal tarefa colocando recursos de captação de dados nos pontos básicos de monitoramento dos processos e trabalhando com eles em planilhas eletrônicas com entradas vinculada ao banco de dados do ERP.
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Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

domingo, 25 de abril de 2010

ERP em Gotas: Gota 061: 26/04/2010

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Uma das competências a serem desenvolvidas durante a implantação do ERP é a capacidade das pessoas, em todos os níveis, em efetuarem tomadas de decisão suportadas por dados e informações agregadas. Isso é outra realidade e muitas pessoas precisam de apoio direcionado para conseguir usufluir desse novo contexto.
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ERP em Gotas: Gota 060: 23/04/2010

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Caso o ERP selecionado ou em uso tenha mais de uma opção de Servidor de Banco de Dados, dedique tempo e energia para selecionar o que melhor lhe convém. Cada ERP tem um desempenho diferente sobre um determinado banco, cada banco tem uma necessidade diferente de infraestrutura e cada banco tem facilidades e dificuldades diferentes de gestão e de desenvolvimento.
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ERP em Gotas: Gota 059: 22/04/2010

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Algumas empresas sofrem de síndrome da imobilidade pela busca da perfeição. Elas simplesmente não começam o projeto de ERP ou passam para outra etapa do projeto porque não atingiram, até o momento, um estágio ideal de preparação para isso... quebre esse ciclo promovendo ações com o resultado imediato mesmo que incompleto. Os cadastros podem ser um bom caminho para isso.
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ERP em Gotas: Gota 058: 21/04/2010

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Todos que lidam com estoques nas suas operações devem medir e administrar a acuracidade dos mesmos. O que é isso? É o indicador que trata as falhas físicas de gerenciamento dos estoques, tais como: estoques a menor ou a maior numa dada posição, descrição errada de ítem na posição ou se o estoque está ou não na posição adequada. Acuracidade % = (total de posições certas do estoque / total das posições inventariadas)/100
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ERP em Gotas: Gota 057: 20/04/2010

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Os recursos para gerar e tratar a contabilidade pelos ERP costumam ser mal explorados. A contabilidade lida com atos e fatos ocorridos, estruturados dentro de regras regulamentadas e obrigatórias, porém, pode (e deve) ser usado como ferramenta de análise e não somente como uma obrigação... pensando um pouco mais adiante, temos os recursos de contabilidade gerencial que permitem a realização de várias formas de análises sem o rigor legal, ou ainda, a possibilidade da geração de contabilidade por projeto em empresas fortemente estruturadas sob projetos de longo prazo.
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domingo, 18 de abril de 2010

ERP em Gotas: Gota 056: 19/04/2010

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Vejo no mercado muitas falhas na administração das versões do ERP. O fornecedor disponibiliza ou envia arquivos e informações sobre as novas versões... ok, as vezes não funcionam bem, as vezes a documentação das mudanças não são boas, concordo, mas os gestores de TI das empresas tem que pensar nos riscos de não publicar as novas versões e de não fazer isso num ambiente de teste apropriado... o processo é simple: chegou novas versões, publique num ambiente de teste, teste, analise a documentação, publique a nova versão no ambiente de produção e disponibilize a documentação para os usuários no formato apropriado.
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sábado, 17 de abril de 2010

Café com ERP Nº13: Escreva um livro, plante uma árvore, tenha um filho... e implante um ERP

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Qual é o sentido da vida? Essa pergunta sempre consumiu muito tempo e energia da maior parte das pessoas em todos os tempos da humanidade, e existe uma linha de pensamento que fala que a vida só passa a ter sentido se deixarmos mensagens significativas para as pessoas (escreva um livro), se retribuirmos ao mundo a permissão dada para passearmos por aqui (plante uma árvore) e se deixarmos uma continuidade da nossa existência (tenha um filho)... eu apenas quero complementar essa visão com a idéia de que devemos passar por momentos únicos de superação... podia ser qualquer coisa significativa para exemplificar isso, mas cá entre nós, implantar um ERP é um belo exemplo.

Momentos únicos de superação! Para quem já participou de um projeto de ERP tem uma idéia do que eu quero dizer, agora, quem participou de projetos de ERP bem sucedidos, mesmo com restrições extremas de recursos, com altos riscos e/ou com muita complexidade técnica-administrativa sabe muito bem o que estou dizendo.

Muitos projetos de implantação de ERP naufragam devido à falta de percepção das pessoas envolvidas (inclusive do fornecedor do ERP) de que todos vão precisar reinventar as operações e a gestão da empresa contratante, num trabalho colaborativo em equipes montadas em condições muitas das vezes longe da ideal e tendo que lidar com inúmeras restrições e necessidades combinadas... estamos falando aqui em dar ao projeto a atenção e o respeito apropriado.

Implantar um ERP é “trocar o motor do avião em pleno vôo”, aceite isso.  Excetuando raros casos, durante a implantação do sistema você vai precisar garantir os resultados do negócio, mesmo tendo pessoas se sentindo desconfortáveis com as mudanças geradas e sendo forçado a realizar todo o trabalho preferencialmente sem aumentar muito (sempre aumenta um pouco) os custos de pessoal, nesse caso, estou falando dos desejos do gestor da empresa e não o bom senso que as técnicas de gestão de projetos nos ensinam.

A SUPERAÇÃO está em:

·        Lidar com poucos recursos para atender as expectativas/necessidades de prazo: nos dias de hoje e em projetos de ERP em condições normais, as empresas têm a expectativa de realizar a implantação entre 3 e 12 meses... não dá para ser mais do que isso, mesmo numa média/grande empresa, mas os gestores das empresas atrasam a liberação de investimentos necessários de infraestrutura, não disponibiliza pessoal suficiente e nem coloca o projeto como a principal ação estratégica da empresa no momento. SOLUÇÃO: haja profissionalmente sobre as restrições deixando claro o que é possível ser feito.

·        Lidar com pessoas resistentes... e com toda a sua estrutura político-operativa erguida para continuarem a ser resistentes: os “intocáveis” sabem que são “intocáveis” e usam isso, outros fazem o que precisa ser feito mas num ritmo lento e outros plantam dificuldades para vender facilidades, desde que a “venda” lhes forneça reconhecimento e que ocorra quando eles acharem apropriados.  SOLUÇÃO: trazer as pessoas para o seu lado no projeto ou encontre uma força maior capaz de mudar isso... mas faça rápido.

·        Lidar com uma composição acentuada de complexidade e riscos (num ambiente nem sempre favorável): implantar uma ferramenta de MRPII numa produção complexa e que nunca teve algum recurso como esse; implantar o gerenciamento de custo pelo modelo ABC numa empresa sem a cultura de registrar as ações de forma apurada; implantar o SPED Contábil e o SPED Fiscal numa empresa cuja a história sempre foi calçada na desordem contábil e na sonegação fiscal... nenhum desses casos é fácil, mas acontecem o tempo todo.  SOLUÇÃO: Conhecimento Apropriado + Técnicas de Gestão de Projetos + Muita Energia!!

Sei que existem muitas pessoas traumatizadas com projetos fracassados de ERP, existe uma áurea de frustração no ar e muitos simplesmente acreditam que seja impossível conseguir ótimos resultados em projetos como esse e ficam felizes com resultados medianos.

Existem técnicas apropriadas para gerenciamento de projetos, existem competências que podem ser desenvolvidas para isso e existe sempre a possibilidade do bom-senso se unir com a vontade para movimentar tais projetos... É um DESAFIO que dá para ser vencido.

Até a próxima;

Abraços

Mauro Cesar

sexta-feira, 16 de abril de 2010

ERP em Gotas: Gota 055: 16/04/2010

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Ao definir os processos mais comuns das operações você deve se ater aos detalhes... Quais registros serão feitos? Precisamos deles? Como eles são feitos? Podemos automatizar a entrada desses registros? Quais são as potenciais falhas aqui? Tem como reduzir a quantidade de navegação efetuada? Um volume pequeno multiplicado por muito se torna muito. A grande maioria das empresas tem alguns processos de alta repetitividade que poderiam facilmente serem aprimorados... por que não fazer? Quem tiver uma resposta convincente para isso, por favor, me diga.
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quarta-feira, 14 de abril de 2010

ERP em Gotas: Gota 054: 15/04/2010

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Recursos de BPM (Business Process Management) são de extrema valia, ainda mais quando são vinculados ou interiorizados ao ERP. É uma ferramenta avançada que precisa ser operada por pessoas qualificadas, onde basicamente você reconstrói processos do dia-a-dia usando vários componentes, principalmente os do ERP.
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Mauro Cesar
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A importância do certificado digital na emissão da NF-e

sexta-feira, 9 de abril de 2010, 16h45 - TI Inside

Uma nota fiscal eletrônica (NF-e) só é válida juridicamente quando está garantida pela assinatura digital – processo que verifica a integridade e autoria de um arquivo eletrônico, comprovando a sua autenticidade. Somente por meio deste tipo de assinatura, é possível provar quem é o autor de um arquivo eletrônico e se o mesmo não foi modificado.

As assinaturas digitais devem constar em um certificado digital, uma credencial que identifica uma entidade, seja ela empresa, pessoa física ou um site na web, que permite aos seus usuários se comunicarem e efetuarem transações via internet, de forma rápida, sigilosa e com validade jurídica.

Por isso, é de extrema importância que as empresas obrigadas a emitir notas fiscais eletronicamente e outros documentos digitais saibam como manter o total controle deste certificado, garantindo, somente por meio de sua posse e guarda, que apenas os seus documentos serão assinados por meio dele e que as informações enviadas às Secretarias de Fazenda e outros órgãos do governo não sofram nenhuma adulteração, interceptação ou outros tipos de fraude, através do uso do seu certificado digital por terceiros ou fraudadores.

Para que o envio desses dados seja feito de forma segura, o certificado digital utilizado deverá ser adquirido junto a uma das Autoridades Certificadoras credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil). Só assim é possível transmitir o documento e recuperar a resposta com a autorização de uso, rejeição ou denegação da NF-e e outros documentos digitais.

O segundo passo, considerado fundamental para garantir a segurança do envio das notas fiscais eletrônicas, é verificar as opções oferecidas pelas fornecedoras de soluções de NF-e em relação à proteção das informações contidas no certificado digital do cliente.

A grande maioria delas não oferece modelos que mantenham o certificado digital internamente na empresa, seguindo apenas os padrões já existentes: Tipo A3, em que os dados são gerados, armazenados e processados em um cartão inteligente ou token, com senhas de acesso; e o Tipo A1, no qual as informações são geradas e armazenadas em um computador pessoal.

Quando a fornecedora propõe a possibilidade de o certificado digital ficar na posse do cliente é muito mais vantajoso e seguro. Neste caso, apenas pessoas autorizadas, de dentro da empresa do cliente, poderão ter acesso ao uso deste certificado digital. Para que isso seja viável, a empresa fornecedora da solução deve estar apta tecnologicamente com aplicativos executáveis, capazes de armazenar o certificado de forma segura, sem que ele saia da “casa” do cliente.

Acredito que o mercado de tecnologia e soluções para NF-e ainda tem muito a amadurecer neste sentido. Até pela obrigatoriedade de uso de NF-e ser um tema relativamente novo, muitas fornecedoras de soluções de nota fiscal eletrônica não chegaram a pensar neste nível de detalhe e não se prepararam para os problemas que poderiam surgir no pós-venda. Entre eles, o de manter o certificado digital na posse do cliente, manter os documentos eletrônicos armazenados em infraestrutura segura e durante período decadencial. Ou ainda, os mais básicos, como garantir que documentos emitidos no modelo de emissão em contingência sejam assinados eletronicamente antes da impressão dos DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) correspondentes e posterior envio à SEFAZ.

É preciso um investimento maciço em tecnologia e inovação para acompanhar o crescimento e as mudanças deste setor, impostas pelo mercado ou pelo governo.

Alberto Freitas é diretor geral da Signature South Consulting no Brasil

TAM adota metodologia Auditor Fiscal em projeto SPED

terça-feira, 13 de abril de 2010, 14h32 - TI Inside

A TAM, que terminou o exercício 2009 com uma participação de 45,6% no mercado doméstico de aviação comercial, implantou a Escrituração Contábil Digital (ECD) com o apoio da Aliz, especializada em inteligência fiscal.

O projeto, que tinha prazo inicial de duas semanas, foi concluído em apenas três dias -- um grande feito levando-se em conta o volume de 14 milhões de lançamentos contábeis da companhia aérea, referentes ao ano de 2008.


Às vésperas do prazo final para entrega do SPED Contábil, em junho do ano passado, a TAM já estava com o arquivo de escrituração gerado pelo sistema da Mastersaf.


No desenvolvimento do projeto a TAM alocou uma equipe de 12 profissionais, entre auditores, consultores técnicos e analistas. Pela Aliz participaram oito profissionais. “A TAM buscava uma forma de validar o formato e a integridade das informações contidas no arquivo de escrituração digital”, conta Camila Monico, gerente de controladoria fiscal da companhia aérea.
A companhia adotou a metodologia Auditoria Fiscal, da Aliz, que faz o cruzamento do arquivo SPED Contábil com as declarações e obrigações acessórias.


Isso permitiu à TAM identificar novas possibilidades de aprimoramento de processos internos que acabavam provocando inconsistências na geração do SPED Contábil. Assim, a companhia aérea passou a estudar novos métodos de trabalho para alinhar os processos das áreas fiscal, contábil e de Recursos Humanos. A expectativa é aprimorar a governança corporativa da empresa, colaborando para eliminar quais riscos fiscais. 


De acordo com Camila, o projeto teve início com uma análise do arquivo SPED Contábil para validar se o conteúdo e o layout eram apropriados. “Na etapa seguinte, foram feitos três análises de consistências, comparando os dados com a movimentação contábil da TAM e os lançamentos de encerramento com os saldos das contas”, revela.


Na última fase do projeto, foram realizados os cruzamentos entre as declarações acessórias. “Em cada uma dessas etapas, as inconsistências encontradas eram reportadas à TAM, que rapidamente as corrigia para iniciar um novo ciclo”, explica Camila.


Segundo ela, nos próximos meses a companhia aérea pretende implantar uma solução definitiva de pré-auditoria fiscal de seus arquivos SPED Fiscal, que se tornará uma rotina para os seus funcionários.

terça-feira, 13 de abril de 2010

ERP em Gotas: Gota 053: 14/04/2010

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Nos processos cobertos pelo ERP que tem grande turnover de pessoal e naqueles que possam ter muitos usuários temporários pense em investir na geração de vídeos de treinamento deles... o retorno certamente vai superar o investimento feito.
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Mauro Cesar
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SAP: quais são os benefícios da atualização?

A estratégia atual da fornecedora de distribuição de atualizações por meio de pacotes de melhorias está ganhando espaço no mercado, mas há alternativas.

Por IDG News Service
13 de abril de 2010 - 07h05

A palavra “atualização” tem sido um bicho-papão virtual para os clientes da SAP, considerando o histórico de dores, tempo e custo de migrar para um novo ERP da companhia. Por algum tempo, a SAP vem tentando integrar seus usuários ao ECC 6.0 por meio de seu programa de “pacote de melhorias” que promete novos recursos sem o transtorno de uma atualização técnica completa. Os usuários não podem tirar vantagem dos pacotes antes de adotar a versão 6.0.

Enquanto isso, uma boa porcentagem de clientes da SAP precisa enfrentar decisões de atualização neste ano, pois estão utilizando plataformas como a R/3 4.6, cujo suporte será encerrado em dezembro, e a 4.7, que teve suporte encerrado em março de 2009.

Usuários que não querem atualizar seus sistemas terão três alternativas: arcar com aumento no custo de suporte da fabricante; mudar para uma provedora terceirizada de suporte ou optar por não ter suporte pago.

A estratégia dos pacotes é, por outro lado, crucial para a SAP, que precisa manter sua receita com suporte lucrativa enquanto facilita a vida de seus usuários, particularmente em casos de aplicações de software como serviço (SaaS, em inglês), nas quais as atualizações são feitas pela própria fabricante. Alguns usuários que estão usando os pacotes de melhorias dizem que seus sistemas funcionam bem como o prometido, e suas posições estão se elevando rapidamente.

Cerca de metade dos 13 mil clientes da SAP no ECC 6.0 já baixaram os pacotes de melhorias, segundo um assessor da empresa. Esse número representa o dobro do verificado no final de 2009, quando havia pouco mais de 3 mil usuários, segundo uma entrevista daquela época do atual co-CEO da empresa, Jim Hagemann. A SAP não forneceu o número de consumidores que ainda utilizam o R/3.

A estratégia da SAP com os pacotes “faz muito sentido”, segundo o CIO da Northern Kentucky University (NKU), Tim Ferguson. “Relativamente falando, se comparados aos métodos anteriores da empresa para atualizações, os pacotes são bem fáceis de instalar”.

A NKU participou do programa de testes do pacote e sua ação influenciou a SAP a adicionar algumas ferramentas-chave de que precisava, segundo Ferguson.

Enquanto as funções centrais da SAP utilizadas pela NKU (faturamento e folha de pagamentos) são estáveis, os sistemas que entram em contato com os estudantes devem evoluir regularmente, afirmou Ferguson.  Um dos pacotes conta um novo serviço web que permite aos usuários se registrarem em aulas por meio de seus iPhones, por exemplo. “Os estudantes que estão surgindo nesta geração esperam novos tipos de serviços. Temos que mudar para atender essas necessidades”, constata Ferguson.

A estratégia de pacotes da SAP é aparentemente satisfatória para alguns consumidores, mas ainda envolve algum tipo de trabalho para eles. “Tenho escutado boas coisas”, avalia o analista independente que acompanha a SAP, Jon Reed. “Mas elas não são tão boas quanto o marketing da SAP as apresenta às vezes”, ressalta.

Os testes de sistemas continuam sendo um fator crucial, observa Reed. “Coisas quebram durante a integração e há um método para lidar com isso, incluindo processos de teste e sandboxing para que não haja problemas quando a migração ocorra. Os usuários precisam se antecipar a problemas em seus sistemas”, acrescenta.

Mas a SourceGas, uma fábrica norte-americana de gás, teve apenas um problema ao instalar os pacotes de melhorias com a funcionalidade “propriedade real flexível” no SAP, conta o diretor de soluções corporativas Michael Catterall. A companhia utiliza esse módulo para administrar informações relativas aos vários servidores que mantém em sua infraestrutura em todo o país. “Quando trouxemos o pacote de melhorias 4, meio que o quebramos um pouco devido ao modo como qual o configuramos”, diz Catterall.

A SourceGas planeja “continuar de olho nos pacotes de melhorias conforme eles são lançados”, orienta Catterall. “Primeiro, vamos olhar onde podemos melhorar e aproveitar mais dos módulos que integramos”.

Enquanto isso há uma tarefa substancial em alcançar o ECC 6.0. Os gastos com atualizações podem somar de 50% a 85% dos custos de integração originais, que variam de acordo com fatores como o número de pontos de integrações e personalizações, segundo o analista parceiro do Altimeter Group, Ray Wang.

O negócio de alguns fabricantes é simplificar as atualizações da SAP. A Newell Rubbermaid realizou uma atualização recentemente da versão 5.0 para a 6.0 sob um deadline apertado. Para ajudar, a companhia utilizou uma ferramenta da Panaya, de acordo com o diretor de desenvolvimento de aplicações da empresa, Glenn Griffin.

O software da Panaya é capaz de analisar o sistema SAP de um cliente e determinar quais mudanças precisam ser tomadas para evitar problemas depois da atualização. A ferramenta não detectou todos os problemas, mas, depois da atualização, Rubbermaid teve menos registros de problemas do que em uma atualização anterior, afirmou Griffin.

Além disso, a atualização faz sentido para consumidores R/3 que ainda estão comprometidos com a SAP e querem novas atualizações entregues em pacotes, segundo Wang. Mas esses clientes têm outras opções em potencial hoje em dia, como manutenção terceirizada e aplicações SaaS.

ERP em Gotas: Gota 052: 13/04/2010

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Posso garantir para você que pelo menos metade do seu pessoal que utiliza o ERP da sua empresa não conhece a totalidade dos recursos inerentes as suas atividades diárias que poderiam ser-lhes extremamente úteis. DESAFIO: Implemente a Semana do ERP na sua empresa onde todos devam pesquisar o help e os manuais do sistema e reavaliar o que fazem e como fazem dentro dele.
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segunda-feira, 12 de abril de 2010

ERP em Gotas: Gota 051: 12/04/2010

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Em operações com estoques, os ERP têm muito a agregar. Eles podem gerenciar políticas de estoques com base nas estatísticas de movimentação, podem sugerir estoques de segurança, podem gerenciar reservas e estoques virtuais e ainda facilitar as análises de resuprimentos... mas nada disso importa se as pessoas que o utiliza não souber da existência desses recursos e nem as técnicas vinculadas a essa operação.
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ERP em Gotas: Gota 050: 09/04/2010

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Todos devem ter cuidado na definição das Trilhas de Auditorias dos ERP. Se pecar por excesso vai onerar a performance do servidor, se pecar pela falta, poderá não conseguir a segurança que precisa. Onde colocar o registro das Trilhas? Para responder a isso você vai precisar fazer uma análise de risco das operações e fazer ajustes constantes.
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quinta-feira, 8 de abril de 2010

ERP em Gotas: Gota 049: 08/04/2010

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O ambiente de teste de um ERP é um local de ampla utilização dos administradores do sistema. Lá pode-se analisar atualizações, testar customizações, fazer simulações de processos e treinar colaboradores... É um verdadeiro mistério entender o motivo de um grupo expressivo de empresas não usar esse recurso, que, a princípio, não tem custo adicional e gera tantos benefícios.
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terça-feira, 6 de abril de 2010

CIOs dão dicas de como fazer a gestão de mudança

por Ana Lúcia Moura Fé | especial para InformationWeek Brasil
05/04/2010

O clima é de adrenalina na área de TI do Carrefour. Está a pleno vapor o roll out do ERP comercial, com término previsto para abril de 2010. Os desafios são enormes. Para começar, envolve os processos de operação, logística e comercial, que representam o core business de toda empresa de varejo. Além disso, trata-se de ERP multiformato, uma vez que cobre todos os diferentes negócios do grupo, cada um com a sua lógica e os seus processos, desde a venda de alimentos perecíveis e lojas de conveniência até postos de gasolina e produtos eletrônicos. "É o primeiro ERP multiformato no Brasil", explica o diretor de TI da empresa, Ney Santos.

Não haver casos similares representa uma dificuldade a mais no esforço técnico empreendido no Carrefour. Mas essa não é a maior preocupação do CIO. Ele fixou em sua mente a tese defendida por especialistas - e amplamente confirmada em sua vida profissional - segundo a qual são as pessoas, e não a tecnologia, os maiores responsáveis pelo sucesso ou pelo fracasso de um empreendimento de TI. "Focar nas pessoas é o que há de mais crucial e intenso neste momento."

Santos refere-se principalmente aos cerca de 7,5 mil usuários do sistema. Todo este contingente é objeto de um amplo leque de ações de change management, uma disciplina que vem conquistando mais espaço na pauta dos CIOs, levando-os a se inteirar mais sobre o assunto e a refletir sobre o seu papel nas iniciativas que tratam do impacto das mudanças. "Antes de iniciar ou mesmo se decidir sobre um projeto, é preciso convencer, conquistar e engajar os públicos envolvidos, levá-los a ‘comprar" a ideia, porque sãos eles que fazem as transformações acontecerem. É o que estamos fazendo, em processo colaborativo com diversas áreas na empresa", diz Santos.

De acordo com o executivo, ninguém mais duvida que a maior parcela de insucessos de investimentos em TI decorre da resistência das pessoas às mudanças ou falhas no seu engajamento. Mesmo assim, Santos acredita que o foco na tecnologia, em detrimento das pessoas, ainda prevalece em muitas empresas.

A boa notícia é que erros históricos colocaram o tema definitivamente no radar dos CIOs. De acordo com Elizabeth Borges, gerente e especialista em change management da consultoria CSC, interesse das empresas e o escopo deste tipo de gestão cresceram muito nos últimos três anos. O que era adotado apenas em mudanças drásticas de sistema, hoje, é entendido como componente de qualquer projeto, mesmo os menores. "A entrega de uma mudança tecnológica já vem acompanhada do tratamento do impacto da mesma sobre o negócio e os usuários."

A visão mais matricial e colaborativa atingida pelas empresas tem facilitado a implementação de ações de gerenciamento de mudança. Dependendo da complexidade e da abrangência da transformação, mais ou menos áreas são chamadas a contribuir com o seu conhecimento específico e com recursos humanos, tendo à frente, em geral, o patrocinador do projeto (sponsor). É assim no Carrefour. Além das áreas de RH e de comunicação, o roll out do ERP comercial conta com uma equipe de cinco profissionais dedicada tempo integral à gestão da mudança. "Se o objeto de mudança for um sistema de e-mail, por exemplo, é natural que o sponsor seja o diretor de TI. Mas quem lidera um projeto de ERP e seu gerenciamento de mudanças é o diretor-executivo comercial e logístico", diz Santos.

Independentemente de quem esteja na liderança da transformação, ter a visão do negócio como um todo e ser capaz de enxergar o fator "gente" é crucial, assim como o software, o hardware e os demais aspectos. A dica do CIO é definir e divulgar claramente e com antecedência riscos, benefícios, impactos e o tamanho do esforço que a mudança irá requerer. "Isso resulta em transparência, o que leva as pessoas a ‘comprarem" a ideia mais facilmente, além de evitar um erro muito comum que é o subdimensionamento do esforço, ou seja, a transformação corre risco de não acontecer, porque o projeto não conta com pessoas suficientes para implementá-la."

Ele tem feito bom uso de todos os erros e acertos acumulados até agora. "Na operação de e-commerce que estamos fazendo, contamos desde a largada com uma comunicação executiva muito mais robusta do que a que foi empregada neste ERP. Como consequência, o executivo-chefe da organização está muito mais engajado. É um aprendizado natural e contínuo", diz.

Suporte global

Na Roche, a exemplo do que ocorre no Carrefour, a premissa é de que nenhum projeto, independentemente do tamanho, prescinde de gerenciamento de mudanças. "Não há sucesso sem isto", acredita Vera Marques, diretora-regional de informática para América Latina. Não há estrutura fixa de gestão de mudança: as estratégias são montadas de projeto a projeto, de acordo com a abrangência. "Quando se trata de transformação em todas as operações ao redor do mundo, entra em cena um suporte global que inclui área específica de comunicação voltada para informática. É ela que orquestra toda a comunicação necessária."

A executiva ressalta a importância do apoio de departamentos como o RH, que atua como "adviser" em questões relacionadas com pessoal. "Em projetos que preveem desligamentos ou transferências de funcionários entre países, por exemplo, é do RH que vem todo o suporte para questões legais de cada país e riscos relacionados a esses movimentos, diz a executiva, citando como exemplo o IT Transformation, um dos mais recentes projetos que exigiu grande esforço de change management.

O IT Transformation consistiu na reorganização global da TI da Roche, que é composta de uma área conhecida como "frente para o negócio" e outra relacionada com a entrega que cobre as verticais com departamentos de operação e centros de soluções (estes divididos por tema, como CRM, BI e marketing, e espalhados por diversos continentes). O projeto também padronizou a estrutura de front end, agora formada por uma pessoa responsável pelo site do país e um gerente de informática, além de suporte local.

Com a reorganização, o Brasil se tornou centro estratégico para a Roche mundial, dispondo de solution centers e de áreas de operação e de suporte para ERP, reports e CRM. A estrutura foi montada para atender a toda América Latina, com tendência de atendimento global. "Isto levou à transferência para cá de muitos profissionais de outros países", diz Vera. Entre 25 e 30 pessoas se mudaram para o Brasil, exigindo cuidados redobrados em termos de gerenciamento de mudança. "Nessas ocasiões, pesa muito a transparência, a não omissão de informações e todo o suporte possível dos advisers", diz a diretora.

Pesa também a estratégia de comunicação, uma das tarefas mais difíceis, na avaliação da diretora. "Fizemos um trabalho enorme de comunicação junto às pessoas, muito antes da transferência de suas posições para o Brasil", relata. Depois disto, foram feitas pesquisas periódicas para captar e entender percepções e dificuldades enfrentadas pela equipe de TI. "Trata-se de um pulse check, um monitoramento de clima e de adaptação."

A diretora da Roche avalia como totalmente positivos os resultados desta transformação, apesar do grande desafio humano, burocrático e financeiro que representa "importar" pessoas de outros países e integrá-las. "O Brasil não está preparado para receber estrangeiros. É um processo supercomplicado. Mas valeu a pena. Pessoas que trabalhavam separadas, hoje, veem benefício de trabalharem juntas."

Time dedicado

Na empresa de contact center TMKT, o conceito de change management ganhou relevância nos últimos cinco anos, período em que a expansão planejada do negócio exigiu muitos investimentos em tecnologia. "Crescemos três vezes neste prazo, o que aumentou a necessidade de gerenciamento efetivo das constantes mudanças", justifica o diretor de tecnologia, Carlos César Camargo. O primeiro passo foi a criação, há cerca de três anos, de uma área específica para a função. "Temos hoje um gerente de planejamento e processo de implantação e mudança e um time de seis profissionais dedicados ao tema." Dependendo do projeto, a equipe é reforçada com mais pessoas de TI (a área conta com 120 profissionais) e de outras unidades.

Foi o que ocorreu na unificação de redes da empresa, quando todos os analistas de suporte de rede foram envolvidos no plano de gerenciamento de mudanças, além do gestor de mudança e sua equipe. O projeto consistiu juntar os quatro sites interligados em um único domínio, um processo que levou 90 dias para ser concluído. "O objetivo maior foi reduzir riscos por meio da informação, do suporte e do engajamento dos cerca de 8 mil usuários, mostrando a importância e os benefícios do projeto e, desta forma, garantindo o seu apoio à TI no caso de problemas eventuais", conta Camargo. Facilitou muito o baixo nível de resistência dos usuários. "Mudar um domínio de rede é irrelevante para o usuário, então, a resistência não era o maior problema, e sim o risco de as pessoas não enxergarem mais o que viam na rede."

Nessa empreitada, a diretoria de TI trabalhou em conjunto com diversas unidades, em especial com a área de normas e procedimentos, que cuidou da divulgação e do engajamento de toda a empresa na iniciativa. A gerente de normas e processos da TMKT, Roane Laranja, diz que as principais ações de comunicação incluíram reuniões com gestores e e-mails direcionados a todos os usuários informando sobre a mudança, além da divulgação na intranet do cronograma estabelecido pela área de TI. Mas a principal estratégia para garantir engajamento máximo e impacto mínimo foi a realização da migração individual. "Agendamos com cada colaborador a visita de um analista de TI, que treinou e esclareceu dúvidas pontualmente. Com isso, garantimos que todos estivessem informados, capacitados e envolvidos no processo de mudança."

É uma posição compartilhada com a gerente de relações humanas da TMKT, Cida Carvalho. A executiva acredita que o principal papel de sua área é dar apoio aos profissionais para receber estas mudanças e conscientizá-los sobre os benefícios que a nova tecnologia ou processo irá trazer. "Ao mesmo tempo devemos mostrar o impacto na rotina profissional, o que será exigido dele (novas competências) em relação à utilização correta da ferramenta ou processo."

A criação de uma gerência ou coordenação específica para planejar e acompanhar a execução de mudanças em TI é a principal dica oferecida por Camargo aos CIOs. A TMKT possui em sua estrutura profissionais de diferentes áreas que se inter-relacionam sempre que há implementações. Ele também sugere que os gestores não se prendam a metodologias pragmáticas, mas que mesclem e adaptem diferentes métodos e ferramentas de controle de mudanças para obter um modelo talhado para cada negócio e cada projeto.

Para o CEO da Gauss Consulting, Orlando Pavani Junior, o CIO deve ter sempre em mente que tecnologia não promove as transformações em uma empresa, apenas as consolida. "É comum CIOs decidirem pela compra equivocada de ERP, por exemplo, sem o prévio mapeamento e organização dos processos, acreditando que o software em si é um meio de mudança, o que nem sempre funciona", aponta o especialista. "Antes de comprar o sistema, a empresa também deveria investir em change management, sob pena de amargar prejuízo financeiro e, no fim das contas, ainda concluir que o software não atendeu às suas necessidades", diz.

A visão de muitos especialistas é que engajar os usuários no processo antes mesmo da decisão pelo investimento permite ajustes que aumentariam a probabilidade de acerto. Eles alertam para erros de nível estratégico anteriores ao processo de mudança, como a decisão por uma inovação para qual a base operacional da empresa não está preparada. "A existência de um descompasso muito grande entre a transformação requerida e a maturidade da base vai tornar a gestão da mudança muito mais complexa e desafiante do que o habitual, pondo em risco sua eficácia", pontua Elizabeth, da CSC.

ERP em Gotas: Gota 048: 07/04/2010

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Ao realizar a análise de ROI (Retorno Sobre o Investimento) de um projeto de ERP nos deparamos com todos os tipos de dificuldade possíveis: não sabemos as previsões de investimentos necessárias, principalmente porque tem muitas variáveis difíceis de serem estimadas; durante o projeto não mensuramos detalhadamente os gastos e os resultados intangíveis e os tangíveis de difícil mensuração são muitas das vezes menosprezados... temos muito a evoluir nesse campo.
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ERP: Enterprise Resource Planning
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Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

segunda-feira, 5 de abril de 2010

ERP em Gotas: Gota 047: 06/04/2010

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Arquivos com extensão .XML, .CSV e .TXT são bons para realizarmos migrações e interiorizações de dados nos ERP. Além de serem facilmente tratáveis em formatação, são universalmente aceitos pelas ferramentas. Com esse recurso, por exemplo, podemos interiorizar conteúdos de e-mails de clientes nas suas fichas de relacionamentos, interiorizar conteúdos de formulários eletrônicos e ainda efetuar a troca constante de dados entre sistemas diferentes.
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ERP em Gotas: Gota 046: 05/04/2010

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Com a popularização das ferramentas de ETL (Extração, Transformação e Leitura) seja pelos servidores de bancos de dados ou através de aplicações específicas, as integrações de ERP com ferramentas e sistemas externos ganhou outro patamar... integração com lojas virtuais, ferramentas de automação de força de vendas, sistemas especialistas, sites de informações eaté outros ERP ficou facilitado e mais estável.
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Mauro Cesar
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domingo, 4 de abril de 2010

ERP em Gotas: Gota 045: 02/04/2010

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CUSTOMIZAÇÃO... essa palavra sempre gerou calafrios nos gestores de negócio e de TI, pois era sempre um mistério prever se uma determinada ação iria ficar num valor confortável de investimento, se a mesma viria como era desejado, se iria chegar no prazo que você precisava e, acima de tudo, se iria ou não funcionar... ainda existem problemas nesse sentido mas eles estão acabando. As técnicas de desenvolvimento e de teste de softwares evoluíram bastante e com a ajuda de bons métodos de levantamento de requisitos estamos vendo esse “castelo de desespero” cair.. já era hora disso!!!!
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Mauro Cesar
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Café com ERP: Quanto de ERP tem num Shampoo?

Quando você pagou um pouco menos (às vezes muito menos) que R$10,00 no shampoo que está no seu banheiro tenho certeza que você nunca parou para pensar no quanto os ERP das empresas envolvidas na criação, fabricação, distribuição e venda estão embutidos nele... mas vamos fazer isso agora.

O Marketing, analisando as tendências de mercado e/ou fazendo pesquisas de mercado descobriu uma oportunidade para colocar um shampoo... isso foi possível devido a milhares de registros de mercados, captados de várias fontes e tratados de várias formas foram disponibilizados no ERP, bem como as análises e dados das pesquisas feitas em campo.

O Desenvolvimento Galênico (que faz o shampoo) e o Desenvolvimento de Embalagem, associados ao setor de Assuntos Regulatórios fazem um conjunto de testes em lotes-piloto, mockups (modelos) de produtos acabados, desenhos e especificações de materiais e processos e uma validação apurada com base nas regras da ANVISA com o objetivo de atender as especificações/desejos do Marketing no tempo hábil... milhões de dados são gerados, colocados e consultados, bem como várias ações de alertas e vinculações de documentos são postos no ERP.

Marketing/Vendas definem metas e planos, a Gestão Industrial, Qualidade e Logística providenciam todos os recursos e as transformações necessárias, dezenas de fornecedores são acionados e a Gestão Financeira viabiliza os processos... outras dezenas de milhões de registros são trabalhadas numa harmonia e velocidade assustadora dentro do ERP da fabricante, sem contar com outras dezenas de milhares de registros que foram gerados e tratados nos ERP dos fornecedores.

A Venda ocorre em diversos canais e o Marketing fica de olho em tudo e faz os seus ajustes de comunicação com o mercado. Muitos processamentos em tempo real são realizados junto com as tomadas de decisões de todas as empresas envolvidas... e claro, muitos ERP participando disso.

Nas lojas todas as análises de melhores combinações de disposição de produtos com base nos tickets foram feitas, bem como os preços de venda, as formas de desconto, comissionamentos e tudo relacionado com a logística estão plenamente atentos aos movimentos dos consumidores... e mais outros milhões de dados, processamentos, alertas e processos de decisão foram feitos.

Associando a tudo isso, temos as ações indiretas de gerenciamento de pessoal, segurança física e patrimonial, TI, contabilidade, tributos e tudo que for necessário para suportar as operações da empresa estão dentro dos ERP.

Para ter o seu shampoo na prateleira do seu banheiro dezenas de ERP foram utilizados, bem como centenas de milhões de dados, alertas e processos decisórios... fazer e vender shampoo não é tão fácil quanto muitos pensam.

Na próxima vez que usar o seu shampoo lembre-se disso que falamos aqui e tente vê-lo como um produto da Era da Informação e não mais como algo básico que os seus avós usavam.

Abraços;

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

quinta-feira, 1 de abril de 2010

ENQUETE: Qual a importância que a sua empresa dá ao seu ERP?

RESULTADO:

01) Muito Alta: 3 Votos
02) Alta: 1 Voto
03) Considerável: 2 Votos
04) Baixa: 1 Voto
05) Muito Baixa: 0 Votos

COMENTÁRIOS:

Apesar do baixo volume de participantes, temos a impressão do mercado que existe um desnível enorme de análise de valor do ERP nas empresas.

SP ganha megastore para emissão de certificação digital

Unidade com capacidade para emitir 40 mil certificações por mês atenderá demanda por essa tecnologia, principalmente por empresas que precisam emitir a NF-e.

Por Edileuza Soares, da Computerworld
31 de março de 2010 - 14h48

Foi inaugurada nesta quarta-feira, 31/03, em São Paulo, a primeira megastore para emissão de certificação digital da América Latina. A unidade foi implantada pela Serasa Experian para atender à demanda por esse mecanismo de segurança, que deu um verdadeiro salto com o aumento das exigências do Fisco para na entrega de documentos eletrônicos em substituição do papel, como é o caso da emissão Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e dos livros fiscais.

O novo espaço, instalado numa área de 700 metros quadrados se soma aos cerca de 100 pontos da Serasa Experian espalhados pelo Brasil para emissão da certificação. O investimento na megastore não foi revelado. A nova unidade tem capacidade para emitir 40 mil certificados digitais por mês e está preparada para gerar o documento dentro de aproximadamente 20 minutos para os que já tiverem feito o pedido pela internet, efetuado o pagamento e agendado horário num posto físico.

Segundo o presidente de negócios de Identidade Digital da Serasa Experian, Igor Ramos Rocha, o estímulo para a inauguração de uma megastore vem do aumento da procura por esse mecanismo de segurança, que cresceu 430% no primeiro trimestre de 2010, comparado os volumes registrados no mesmo período no ano passado.

Um dos principais fatores que estão puxando esse mercado é a exigência da emissão NF-e, que enquadrou este ano mais 600 mil empresas de diversos segmentos da economia. Elas precisam aderir ao modelo em três datas, sendo que a primeira é amanhã, 1º de abril. Nessa primeira etapa, cerca de 240 mil sociedades jurídicas terão de emitir a versão digital do documento.

Entretanto, segundo Rocha, apenas 25% das companhias que precisarão atender a primeira data do calendário da NF-e de 2010 buscaram a certificação digital. Esse termômetro, de acordo com o executivo, demonstra que muitas não estão prontas ainda para atender a obrigatoriedade do governo.
“Temos percebido que entre 30% e 40% das empresas que precisam emitir a NF-e não aderem à medida dentro do prazo”, conta o executivo da Serasa Experian, que é uma das nove Autoridades Certificadora (AC) da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) e considerada a maior do País.

Mas além da NF-e, há outros fatores que obrigam as empresas e buscarem a certificação digital. Um deles é a normativa da Receita Federal que determinou que todas as companhias que recolhem impostos pelo lucro presumido usem essa tecnologia na entrega de suas declarações a partir deste ano. Foram enquadradas nessa medida cerca de 1,4 milhão de sociedades.

A megastore para emissão da certificação digital funciona na avenida Faria Lima, 1.461/1.485, na Torre Norte, em Pinheiros, no Centro Empresarial Mário Garnero.

Certificação digital para NF-e tem baixa procura

Fornecedores do recurso de segurança para validar transações eletrônicas estimam que mais da metade das empresas não estão prontas para o processamento online do documento fiscal.

Por Edileuza Soares, da Computerworld
01 de abril de 2010 - 07h10

A partir desta quinta-feira, 1/04, cerca de 240 mil empresas brasileiras de diversos segmentos da economia serão obrigadas a emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) nacional, em substituição dos documentos em papel modelo 1/1A1. Porém, mais da metade delas não está pronta para aderir ao novo modelo, estimam fornecedores da certificação digital. Eles se baseiam na baixa procura pelo mecanismo de segurança que é obrigatório para validação do documento durante o envio dos arquivos para Secretaria Estadual de Fazenda (Sefaz) da área de competência.

O calendário da NF-e estabeleceu três datas para novos grupos de empresas iniciarem o processamento eletrônico do documento fiscal em 2010: 1/04, 1/07 e 1/10. Ao todo, aproximadamente 600 mil contribuintes de pessoa jurídica terão de aderir ao modelo ao longo deste ano. Estão na obrigatoriedade, companhias enquadradas em 240 códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). São CNAE relativas, em grande parte, a setores econômicos que já estão obrigados à NF-e por conta das atividades efetivamente exercidas.

Para essas empresas emitirem o documento fiscal eletrônico de mercadorias e serviços para outras empresas (B2B) elas precisam tanto de um sistema emissor de NF-e quanto de um certificado digital baseado nos padrões da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) para assinar as notas.

“Apenas aproximadamente 25% das 240 mil empresas que precisam emitir a NF-e a partir de 1/04 providenciaram o certificado até agora”, afirma o presidente de negócios de Identidade Digital da Serasa Experian, Igor Ramos Rocha, uma das nove Autoridades Certificadora (AC) da ICP-Brasil e considerada a maior do País.

Para a Certisign, outra AC que gera grandes volumes de certificações, muitas empresas deixaram para buscar o mecanismo de segurança para última hora. O vice-presidente de relações institucionais da empresa, Julio Cosentino, calcula que das 240 mil empresas enquadradas na primeira etapa cerca de 50% a 60% estavam preparadas no começo desta semana para aderir ao novo modelo.

Cosentino afirma uma parte das empresas correu para atender à medida e que outra se atrasou. Não há penalidade para os que não cumprirem a determinação no prazo. Mas técnicos da Secretaria de Fazenda do Estado de São (Sefaz-SP), alertam que os contribuintes que estão na obrigatoriedade da NF-e não cumprirem ficam irregular, uma vez que a nota em papel emitida por elas deixa de ser considerado documento hábil para validar a transação comercial. "Assim, conforme o RICMS/00,  artigo 184, a mercadoria estará desacompanhada de documentação fiscal", afirma a Sefaz.

Rocha, da Serasa Experian, constata que entre 30% e 40% das empresas não têm iniciado o processamento da NF-e dentro do prazo. A entrada acaba acontecendo de forma gradativa. Nessa prirmeira etapa, ele estima que esse índice poderá ser maior em razão de o número de empresas que estão na obrigatoriedade ser dez vezes mais que o do ano passado.

O executivo da Serasa Experian não acredita que a baixa procura pela certificação seja o custo do dispositivo, oferecido ao mercado em duas versões: A1 e A3. A primeira na versão espefícia para NF-e, com validade de um ano gravada em CD e que pode ser armazenada no PC,  sai na Serasa Experian por 250 reais. Já a segunda, válida por três anos que é guardada em token ou smart card, é vendida pela empresa por 450 reais, juntamente com o kit que inclui leitora e cartão.

As versões simples custam 110 reais (A1) e 380 reais (A3), mas segundo Rocha, são mais direcionadas para outras aplicações como a entrega da declaração do imposto de renda.
No Estado de São Paulo, o índice de adesão à NF-e nessa primeira etapa de 2010 quase chegou a 70%. Das 240 mil que estão primeira data, 92 mil são do Estado paulista. Entre estas, 62.327 estavam credenciadas ontem à tarde para emitir o documento eletrônico a partir desta sexta-feira, o equivalente a 68% da totalidade.

Estrutura de atendimento
De acordo com dados da ICP-Brasil, o País conta com uma grande infraestrutura de mais de 1,3 mil pontos de atendimento espalhados para emitir a certificação digital. Por dia, o Brasil emite mais de 50 mil certificados, mas se houver uma corrida das empresas por esse dispositivo, haverá filas nas unidades físicas, informa a certificadora raiz.

O pedido do certificado pode ser feito pela internet, mas os solicitantes precisam comparecer a um posto físico para verificação presencial e conferência dos dados pessoais. “Esse processo é necessário e é o que leva mais tempo”, diz Cosentino. A Certisign leva, em média, 20 minutos para gerar o e-CNPJ e 10 minutos para emitir o e-CPF, em caso de sócio que assina pela companhia.

Projeto da NF-e
A NF-e é um projeto de âmbito nacional do qual  participam  todos os Estados, Distrito Federal e Receita Federal. Seu objetivo é reduzir custos, simplificar obrigações acessórias dos contribuintes e, ao mesmo tempo, possibilitar um controle em tempo real das operações pelo Fisco. Até o momento foram emitidas no País mais de 848 milhões de Notas Fiscais Eletrônicas.

A obrigatoriedade da NF-e teve início no Brasil em abril de 2008 com cinco setores, ligados à indústria e comércio de cigarros e combustíveis. Em dezembro do mesmo ano, outros nove setores entraram na sistemática (fabricantes de automóveis, de cimento, de bebidas alcoólicas e refrigerante, entre outros).

Em abril de 2009 mais 25 setores foram obrigados a emitir a NF-e, entre eles produtores, importadores e distribuidores de gás e produtos siderúrgicos. Em setembro de 2009, outros 54 novos setores, entre fabricantes de papel, de alimentos para animais, de farmoquímicos e de laticínios, passaram a utilizar a nota eletrônica.

A NF-e é um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com a finalidade de documentar, para fins fiscais, uma operação de circulação de mercadorias ou uma prestação de serviços ocorrida entre as partes. Sua validade jurídica é garantida pela assinatura digital do remetente e pela recepção, pelo Fisco, do documento eletrônico, antes das saídas de mercadorias.