Muito se discute sobre a utilização das redes sociais no ambiente de trabalho, se pode, não pode, se é bom ou não. Para alguns devemos banir, para outros permitir vigiando, outros sequer cuidam disto.
Agora, vamos pensar em como as redes sociais mudaram o trabalho em si.
Hoje, para trabalharmos em algum lugar, já temos empregadores utilizando as redes sociais para buscar nossos perfis e saber da nossa vida.
Duas reportagens americanas demonstram números impressionantes: Cerca de 55% dos empresários ouvidos (foram 800) disseram que pesquisam os candidatos no Facebook antes de contratar. Leia aqui a notícia.
Na outra reportagem, já temos uma empresa especializada em buscar perfis sociais na rede e trazer dossiês aos empregadores.
Destaco parte da reportagem:
As empresas costumavam usar antecedentes criminais, relatórios de crédito e até mesmo pesquisas no Google e no LinkedIn para sondar as vidas de potenciais funcionários. Agora, algumas empresas estão exigindo que os candidatos ao emprego também passem por uma verificação nas redes sociais.
A empresa Social Inteligence (Inteligência Social, em tradução literal) varre a internet em busca de tudo que os futuros funcionários possam ter dito ou feito online nos últimos sete anos. Em seguida, monta um dossiê com exemplos de honra profissional e trabalho de caridade, juntamente com informações negativas que atendam a critérios específicos: comentários racistas, referências a drogas, fotos, mensagens de texto ou vídeos sexualmente explícitos, uso de armas ou bombas e qualquer atividade violenta claramente identificável.
"Não somos detetives", disse Max Drucker, executivo-chefe da empresa, que tem sede em Santa Barbara, na Califórnia. "Tudo o que reunimos é o que está disponível publicamente na Internet”.
Em bom português: O que está público na internet pertence a qualquer pessoa e não somente a você e seus amigos.
Interessante perceber que isto está mudando o que muitos pensavam: A internet e redes sociais são para jovens que não tem o que fazer.
Coitado do jovem que pensar assim (terá um perfil ruim) e do adulto que assim se portar (posto que as redes sociais são mais que tendências, são a realidade), pois as redes sociais estão mudando o jeito que encaramos o mundo, e estamos apenas no início...
O Google + que nos diga como ficaremos daqui a 6 meses...
A reflexão!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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