sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Dia da essência, quer dizer, dia do cliente


Dia 15 de Setembro se comemora o dia do cliente e o dia nacional do consumidor.
Digo comemora porque é uma data comemorativa, contudo, em relação ao cliente, algumas empresas não tem o que comemorar.
Muitas empresas parece que não entendem ou não acreditam que é o cliente que as mantém ativas. Algo que sequer parece ser bem treinado entre a equipe também.
Há certas lojas de departamentos, por exemplo, que eu me nego a pôr os pés. Podem fazer promoções, preços, etc, pois as inúmeras vezes que tive a coragem de entrar em certas lojas fui tratado como um qualquer, como se os vendedores fizessem um favor ao me atender. Daí, se é para ser tratado assim, prefiro comprar pela internet (de outras lojas, óbvio) e deixar os vendedores com salários pífios sem comissões. Não sou cruel, sou realista. Se todos os clientes assim fizessem, teríamos lojas mais pensantes em como satisfazer os clientes e não apenas com foco no dinheiro deles.
Divido com vocês um texto interessante sobre o tema com o fundador do Wallmart (embora o Wallmart e algumas de suas marcas tenham problemas similares):

SABEDORIA WAL MART
Palavras de Walton,  fazendo a abertura de um programa de
treinamento para seus funcionários:
Eu sou o homem que vai a um restaurante, senta-se à mesa e pacientemente espera, enquanto o garçom faz tudo, menos anotar o meu pedido.
Eu sou o homem que vai a uma loja e espera calado, enquanto OS vendedores
Terminam suas conversas particulares.
Eu sou o homem que entra num posto de gasolina e nunca toca a buzina, mas
Espera pacientemente que o empregado termine a leitura do seu jornal.
Eu sou o homem que explica sua desesperada e imediata necessidade de uma peça,
Mas não reclama quando a recebe após três semanas somente.
Eu sou o homem que, quando entra num estabelecimento comercial, parece estar
Pedindo um favor, ansiando por um sorriso ou esperando apenas ser notado.
Eu sou o homem que entra num banco e aguarda tranqüilamente que as recepcionistas e os caixas terminem de conversar com seus amigos, e espera pacientemente. Enquanto os funcionários trocam idéias entre si ou, simplesmente abaixam a cabeça e fingem não me ver. 
Você deve estar pensando que sou uma pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria problemas. Engana-se.
Sabe quem eu sou?
“Eu sou o cliente que nunca mais volta!”
Divirto-me vendo milhões sendo gastos todos os anos em anúncios de toda ordem, para levar-me de novo à sua firma.
Quando fui lá, pela primeira vez, tudo o que deviam ter feito era apenas a pequena gentileza, tão barata, que é um pouco mais de “CORTESIA”.
“CLIENTES PODEM DEMITIR TODOS DE UMA EMPRESA, SIMPLESMENTE
GASTANDO SEU DINHEIRO EM ALGUM OUTRO LUGAR”
Samuel Moore Walton (Kingfisher, 29 de março de 1918 – 5 de abril de 1992) foi o fundador da maior rede de varejo do mundo, a Wal-Mart, e de outra também entre as maiores, o Sam’s Club.

Simples não é mesmo?
Pensando nesta linha de raciocínio, o que a sua empresa/negócio/escritório tem feito pelo cliente? Como você monitora o que é feito pelo seu colaborador? Como garantir que o seu colaborador trate o cliente como você trataria?
Não permita que o crescimento deixe a sua empresa sem identidade.
A sua identidade, sua essência, que foi o que levou você até onde você está, não pode ser relativizada. Pense com carinho em como você hoje atende o seu maior bem: O cliente.
Se você não sabe como os funcionários estão reagindo, ligue para aqueles clientes mais próximos e pergunte pessoalmente como foi o atendimento, vá ao local de atendimento de surpresa e acompanhe o funcionário atender. Fique perto do telefone e escute como o funcionário está dando ou não atenção ao cliente.
Seja uma empresa de vendas ou prestação de serviço, é o cliente que põe a empresa no sucesso ou no fracasso.
Portanto,
Trate-o como quer que a sua empresa seja: Um sucesso ou um fracasso.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr

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