quarta-feira, 31 de março de 2010

ERP em Gotas: Gota 044: 01/04/2010

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As metas de vendas das empresas estão ficando cada vez mais complexas, pois estão tentando retratar exatamente o direcionamento tático/estratégico que a empresa quer dar.... um dos problemas é que as fornecedoras de ERP ainda não conseguiram colocar como padrão recursos mais amplos de composição que possa dar flexibilidade a isso. Não se limite por causa do ERP, você não precisa (e muitas das vezes, nem deve) seguir os padrões de mercado nesse ponto... se não tem o que precisa solicite ao fornecedor que faça.
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Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

ERP em Gotas: Gota 043: 31/03/2010

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Todos os dias, uma empresa pequena com 10 usuários do ERP e com operações medianas de complexidade gera milhares (e talvez dezenas de milhares) de registros. Alguns desses registros são feitos manualmente, outros tem a captura automatizada e ainda tem registros que são resultantes de processos... por que a maioria das empresas, indiferente do seu segmento e porte, dão ainda tão pouco valor a busca pela qualidade dos seus registros? O que a sua empresa tem feito nesse sentido?
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segunda-feira, 29 de março de 2010

ERP em Gotas: Gota 042: 30/03/2010

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Um dos aspectos mais interessante e relativamente pouco explorado nos projetos de ERP é a capacidade coletiva de criação e difusão de conhecimento entre as empresas clientes dos fornecedoras dos ERP... muito pode ser aprendido com empresas que já passaram pela implementação do software. É interessante conversar com empresas com vários graus de maturidade de uso do ERP para ter visões diferentes.
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ERP: os benefícios de reduzir o número de aplicativos

Mais do que facilitar o armazenamento de dados, a integração das funcionalidades pode ajudar as organizações a economizar recursos, evitar brechas de segurança e desrespeito a normas regulatórias, defende especialista da Forrester

CIO/EUA
Publicada em 24 de março de 2010 às 09h35

Atualmente, muitas empresas enfrentam o desafio de eliminar o peso sufocante das dezenas de aplicativos atrelados aos sistemas de gestão (ERPs). Isso porque, muitas dessas customizações implicam em ferramentas incompatíveis umas com as outras, funcionalidades obsoletas e a perda de controle no que diz respeito ao objetivo de cada uma delas, bem como dos usuários que as acessam.

Durante muitos anos, as organizações adotaram a filosofia de “quanto mais aplicações, melhor”. O resultado disso? Uma explosão de aplicativos ‘pendurados’ nos ERPs (sistema de gestão corporativa), o desperdício de verbas utilizadas para a criação de todos eles e a abertura de brechas de segurança e compliance na estrutura das companhias.

O diretor de análise da consultoria Forrester Research e autor de um estudo sobre a consolidação dos sistemas de gestão, Phil Murphy, defende que as empresas acabem com esse problema. Para tanto, ele conta a experiência desastrosa de uma empresa do setor energético (cujo nome não pode citar), a qual ignorou os riscos implícitos na falta de políticas e processos para gerenciar os aplicativos de ERP.

“O orçamento gasto para a manutenção dessas aplicações poderia ser direcionado a projetos voltados à inovação, por exemplo”, afirma ele, que complementa: “O exagero das aplicações consome montantes monetários enormes , os quais são multiplicados a cada atualização dos sistemas de gestão.”

Problemas reais

Segundo Murphy, a história da empresa do setor de energia começa com um diretor responsável pelos aplicativos sentado em frente ao CFO da companhia tentando explicar como os dados de dois anos de atuação da empresa foram perdidos.

Resumidamente, aconteceu o seguinte: alguns anos antes da cena descrita acima, um gestor de TI optou por tentar melhorar a atualização do sistema de gestão da empresa, deixando que a antiga versão do ERP continuasse funcionando em modo “somente leitura” durante o período de modernização da infraestrutura. Tudo isso para garantir que todos os funcionários pudessem continuar acessando dados financeiros e administrativos necessários à atuação durante o período.

O líder do projeto realmente conseguiu diminuir a duração do processo, mas falhou ao avaliar quais seriam os riscos de sua decisão no médio e longo prazos. A estratégia equivocada de TI gerou a multiplicação dos aplicativos, já que, depois disso, a cada atualização do ERP, uma nova versão com todas as aplicações em modo “somente leitura” era criada.

“Com o passar dos anos, o problema atingiu o ponto no qual a companhia possuía diversas versões do sistema de gestão, cada uma com a atualização de um fornecedor e mantida unicamente para a consulta ocasional a dados históricos da corporação”, lembra o especialista. “Além disso, a infraestrutura contava com muitas customizações feitas nos ERPs com o intuito de atender demandas pontuais das áreas de negócio”, complementa.

A complexidade do ambiente logo deu origem a buracos nos sistemas financeiros da organização, abrindo brechas para incidentes como a perda de dados. Em determinado momento, o departamento de TI eliminou um das versões do sistema de gestão que não havia sido acessada há meses. “A remoção passaria despercebida se o CFO não precisasse conferir alguns dados antigos - com o objetivo de analisar o comportamento de determinada taxa de juros - e tivesse notado que as informações financeiras de dois anos de história da empresa tinham sido perdidas”, lembra Murphy.

Além da eliminação indiscriminada, a remoção dos dados colocou a organização em uma posição contrária às normas regulatórias que deveria seguir – o que poderia ter sido um problema de consequencias inimagináveis.

De olho nessa situação, a companhia foi obrigada a criar um projeto de consolidação de aplicações, para eliminar os aplicativos redundantes e consolidar os dados financeiros em uma base confiável.

De acordo com Murphy, para tanto a empresa precisou investir mais de 2 milhões de dólares em pessoas, hardware, software e outros recursos necessários para remediar a situação gerada por uma decisão equivocada, tomada muitos anos antes.

Depois do investimento a companhia pode comemorar os seguintes retornos:

1. Eliminação de riscos para o negócio – no total, a empresa acabou com 30 aplicações obsoletas e redundantes.

2. Aumento da credibilidade do negócio – uma vez que os dados financeiros são armazenados de modo mais seguro, a empresa consegue reportá-los de forma transparente e alcançar maiores níveis de confiança no mercado.

3. Criação de políticas para arquivamento de dados – a organização agora trabalha com um único repositório de dados, o qual é integrado com a solução de BI (Business Intelligence) da companhia, para facilitar o acesso às informações.

4. Criação de programa de retenção de dados – “A empresa pode responder tranquilamente às solicitações de auditorias, provando que estão seguindo as normas do setor”, afirma Murphy.
(Thomas Wailgum)

Dez dicas para emissão da nota fiscal eletrônica

Em 2010, haverá três etapas de adoção ao novo modelo, com a entrada de um grupo de contribuintes em abril, junho e outubro.

Por Edileuza Soares, da Computerworld
25 de março de 2010 - 07h00

Cerca de 550 novos setores da economia brasileira terão de emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) em 2010, com a adoção do modelo em três datas 01/4, 01/6 e 01/10, acompanhadas pelas secretarias estaduais de Fazenda (Sefaz).

Desse volume, quase metade, ou 200 segmentos, são obrigados a atender à exigência do Fisco a partir de abril. Segundo a G2KA Sistemas, muitos contribuintes não estão prontos para se livrarem do antigo talonário em papel, motivo pelo qual a empresa especializada em NF-e criou em seu site uma seção para esclarecer dúvidas sobre o assunto.

A seção já conta com mais de 100 perguntas respondidas. Segundo o sócio da G2KA,  Maicon Klug, a área foi desenvolvida para auxiliar as empresas que necessitam se adequar por força da exigência do governo ou que desejam buscar uma solução para melhorar a gestão administrativa, esclarecendo dúvidas gerais sobre documentação eletrônica, sejam elas técnicas ou de negócio.
 
A implantação da NF-e é uma obrigatoriedade estabelecida pelo protocolo Imposto por Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) 10/07, alterado pelo Protocolo ICMS 87/08, e o Artigo 7º da Portaria da Coordenadoria de Administração Tributária (CAT)162/2008.

O sistema foi testado inicialmente, de forma voluntária, por um grupo de empresas e a partir de 1º de abril de 2008 tornou-se obrigatório, com o enquadramento dos primeiros setores da economia: indústria de cigarros, distribuidores e atacadistas dessa área; distribuidores de combustíveis, revendedores e transportadores de gasolina. Aos poucos outros segmentos foram incuídos, porém é em 2010 que entrará o maior número de contribuintes desde que regulamentação entrou em vigor.
Para orientar sua empresa nesse processo, a G2KA listou as dez principais dúvidas sobre a NF-e. Veja a seguir:

1- Como sei se minha empresa é obrigada a emitir a NF-e em 2010?O enquadramento das empresas que precisam emitir a NF-e é acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). O contribuinte deverá verificar se seu código aparece no Anexo Único do CAT de acordo com as três datas estabelecidas para adoção ao modelo em 2010. A Sefaz de seu Estado de competência tem essa relação, bem como seu contador.

2- Quais os benefícios da NF-e para o contribuinte? Além de o Fisco poder acompanhar, em tempo real, a atividade econômica e a integração de informações com as Secretarias de Fazenda dos estados com a Receita Federal, o contribuinte será beneficiado com redução de custos administrativos, tempo de impressão de documentos fiscais, gastos com armazenamento de arquivo em papel, além de diminuir despesas com a racionalização e a simplificação das obrigações acessórias, entre outros ganhos.

3- É preciso trocar o sistema de gestão empresarial (ERP) para emitir o documento eletrônico?
Não. Porém, sua empresa precisa solicitar ao fornecedor a integração para que haja compatibilidade com o sistema de gestão da NF-e. Empresas como SAP, Totvs, Oracle e Microsoft e outras já ajustaram seus pacotes para atender a exigência do governo brasileiro.

4- Quem não tem ERP precisa comprar um para atender a lei brasileira?Não necessariamente, embora o sistema de gestão seja recomendado pelos especialistas para melhorar a eficiência de seu negócio.

5- Eu preciso comprar um software especifico para emitir a NF-e?Sua empresa pode recorrer a uma solução do mercado ou usar aplicativos gratuítos. Um deles é o fornecido pela Sefaz do Estado de São Paulo. Porém, ele tem funcionalidades limitadas e é necessário se preocupar com questões de suporte. Outra alternativa é solução sem custo oferecida pela Dzyon pelo modelo de cloud computing.

6- É possível alterar uma NF-e após sua emissão?
Após sua emissão ter sido autorizada pela Sefaz estadual, uma NF-e não poderá sofrer qualquer alteração, pois a modificação no conteúdo invalida a assinatura digital.

7- Dá para pedir o cancelamento de uma NF-e?Sim. O pedido tem de ser feito num prazo de até sete dias por meio da geração de um arquivo XML específico para isso. Da mesma forma que ocorre com a solicitação de emissão de uma NF-e de circulação de mercadorias, o pedido de cancelamento deverá ser autorizado pela Sefaz. O contribuinte terá de enviar uma solicitação ao órgão com seu código de protocolo autorizado para emissão do documento, informando o motivo da suspensão.

8- Como proceder quando não for possível transmitir a NF-e por causa de problemas técnicos?Uma saída é emitir o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) em papel de segurança (papel moeda). Quando a comunicação com a Sefaz for reestabelecida a empresa pode enviar o registro dos documentos gerados. Já se o serviço da Sefaz estiver em contingência programada, a transmissão poderá ser feita pelo sistema de Contingência do Ambiente Nacional (SCAN) do órgão.

9- Qual a diferença entre ambiente de homologação e produção? Cada Sefaz estadual montou dois ambientes para o recebimento de NF-e. Um é de  testes para que os contribuintes possam realizar as adaptações de seus aplicativos. Nesse local, os documentos emitidos não têm valor fiscal, pois estão no chamado ambiente de homologação. O outro, onde as NF-es têm valor fiscal, é chamado de produção.

Normalmente as empresas começam no ambiente de homologação. Após aprenderem o processo da NF-e e adequarem seus aplicativos, elas passam para a produção e deixam de emitir documentos nos modelos 1 e 1A.

10 - Tenho várias empresas. É necessário de ter um certificado digital para cada estabelecimento? O certificado ICP-Brasil nos modelos A1 ou A3 levará o CNPJ da matriz se o processamento da NF-e for centralizado. Diferentes locais de processamento necessitam de um certificado para cada CNPJ.

ERP em Gotas: Gota 041: 29/03/2010

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Ter flexibilidade na geração de regras de negócio ou até mesmo somente a criação de campos com a possibilidade de flexibilizar a pesquisa e a montagem de relatórios e consultas no ERP, sendo isso feito diretamente pelo cliente/usuário, pode ser um recurso fantástico ou o início de um grande caos... quem estiver fazendo essas ações deve ter bons métodos, e os mesmos serem bem estabelecidos. O ERP que fornecer esse recurso precisa estar com uma engenharia muito bem montada.... muito mesmo, para que não gere um nível alto de falhas/defeitos.
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sexta-feira, 26 de março de 2010

ERP em Gotas: Gota 040: 26/03/2010

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O ritmo frenético de mudanças tributárias e legais (algumas por dia) associadas as necessidade constantes das softhouses em promover melhorias e realizar correções nos produtos, promove uma onda constante de atualização do ERP, onde essas mudanças chegam a até ser de 15 em 15 dias. Os gestores dos ERP nas empresas têm que tomar cuidado com a administração disso... usem ambiente de teste para verificar se vai haver impactos negativos com as atualizações e garantam que o que foi alterado seja comunicado para os usuários do sistema que foram afetados.
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quinta-feira, 25 de março de 2010

ERP em Gotas: Gota 039: 25/03/2010

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Ter um ERP implantado significa ter um conjunto de regras de negócio disponibilizado para trabalhar de acordo com as suas necessidades e dentro das melhores práticas possíveis, mas como fazer isso se as pessoas não sabem os conceitos envolvidos? Seu gestor de Custos sabe realmente o que é Custo? Seu Planejador de Produção conhece MRPII? Seu gestor de Estoques conhece os conceitos de Gerenciamento de Estoques? Quero te passar um pouco da minha experiência sobre isso.... a maioria das pessoas não conhece o suficiente para chegar a excelência dos seus serviços e muitos tem vergonha em afirmar isso perante aos colegas da empresa.
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quarta-feira, 24 de março de 2010

SPED Fiscal Bloco G: momento de atenção e definições do patrimônio

quinta-feira, 18 de março de 2010, 14h56 - TI Inside

O ano de 2010 marca uma nova etapa na corrida do projeto SPED Fiscal, agora visando o CIAP (Controle do Crédito do ICMS do Ativo Permanente), criado para que os contribuintes do ICMS possam obter os créditos nas aquisições de bens para o ativo permanente, envolvendo todas as operações desses bens de maneira diferenciada.
O projeto SPED mobiliza toda empresa e o momento é de mapeamento funcional, das definições e correções, afetando profundamente processos e controles. Vale lembrar que os prazos são curtos e há muito trabalho a ser realizado nas empresas.
Neste cenário, os bancos de dados precisam ser saneados para que possam atender plenamente as exigências estabelecidas pela legislação. As aplicações de software que auxiliam os usuários a gerenciar as informações também necessitam de adequações para contemplar o conjunto de regras estabelecidas pela Receita Federal.
O projeto do SPED teve alterações no ano passado, com a criação de seis blocos, com validades a partir de janeiro de 2010. Um dos blocos, o G, incluindo os registros relativos ao Livro de Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente, passa a valer a partir de 1º de julho deste ano. Então, os profissionais administrativos, controllers e contabilistas devem estar atentos a este prazo. A apresentação do Bloco G do SPED Fiscal passa a ser obrigatória para os contribuintes do regime não cumulativo (lucro real) que possuem créditos de ICMS.
Salientamos a importância da complementação da base de dados do controle patrimonial, pois novas informações passam a ser exigidas para o atendimento do SPED Fiscal. No Bloco G o contribuinte deve apresentar uma série de informações e, até agora, as empresas não tinham o hábito de armazená-las. Exemplo disto é a correspondência entre o ativo (bem patrimonial) e o item da nota fiscal, que deverá ser informada no registro G140 (identificação do item do documento fiscal).
Também é extremamente importante sanear as informações já existentes, certificando-se de que a tomada de créditos de ICMS é realizada exatamente de acordo com a forma prevista na legislação.
Outro ponto a ser destacado no Bloco G diz respeito às construções em andamento, quando os bens resultantes, depois de imobilizados na conta definitiva e colocados em uso, poderão ser computados para apropriação de créditos de ICMS. Apesar de não poder se apropriar dos créditos enquanto o bem estiver sendo construído, a empresa deverá informar a imobilização em andamento no Bloco G. No momento que a construção for concluída e o bem for colocado em uso, passando a apropriar créditos de ICMS, a empresa deverá apresentar uma movimentação específica para este bem, informando a conclusão para imobilização através do registro G125 (movimentação de bem ou componente do ativo imobilizado). Desta forma, a Receita Federal terá acesso às informações sobre as movimentações dos bens e às devidas apropriações do ICMS.
Durante as visitas que fizemos a várias empresas temos ouvido o seguinte questionamento:
“Qual a penalidade se eu, hoje, abrir mão de efetuar o crédito de ICMS para os bens antigos e passar a me creditar apenas dos novos bens ou até mesmo deixar de me creditar do benefício?”
Sobre isto temos alertado que, atualmente, a conduta de se apropriar de créditos de ICMS para bens que estão em construção e, a partir da obrigatoriedade de apresentação da EFD deixar de utilizar este critério, trará questionamentos do Fisco, ou seja, chamará a atenção da fiscalização. Orientamos que o ideal é consultar a área fiscal da empresa e efetuar o saneamento dos dados visando o pleno atendimento da legislação que trata sobre o ICMS e sobre SPED, adotando as seguintes etapas:
- Levantamento da base de créditos de ICMS: o intuito é verificar quais os bens que possuem direito ao crédito de ICMS, quais os bens que estão com a apropriação de crédito em andamento e quais os parâmetros para a identificação dos mesmos;
- Análise dos dados levantados: nesta etapa o objetivo é analisar os parâmetros de identificação dos créditos e a metodologia de cálculo dos mesmos, verificando se cada bem realmente gera direito ao crédito, se este crédito já pode ser apropriado e se a apropriação está sendo realizada de forma correta (na forma prevista pela legislação);
- Identificação de controles paralelos: é muito comum as empresas possuírem controles em paralelo ao controle de ativos. Estes controles devem ser identificados no levantamento, visando estabelecer uma forma única de controle.
Os créditos acumulados de ICMS também serão demonstrados no Bloco G do SPED Fiscal, além dos créditos de cada período de escrituração.
Por fim, resta alertar que as empresas que têm usufruído dos créditos de ICMS sobre o ativo imobilizado, e que não apresentarem o Bloco G, não poderão utilizar tal benefício.
O tempo é curto e é preciso correr para adequar o controle patrimonial às exigências do SPED.

Sidinei Neri é coordenador de produto Sispro Patrimônio, da Sispro.

ERP: Vivo ou morto

O ERP morreu e renasceu várias vezes. Afinal, o que este acrônimo tem de especial?

COmputerword - 16 de março de 2010 - 10h03

Em julho de 1999, meu primeiro artigo como colunista do Computerword foi sobre ERP. O título bastante sugestivo era: "O ERP morreu, viva o ERP". Mais de uma década depois, pude constatar que ele morreu e renasceu várias vezes. Afinal, o que este acrônimo tem de especial?

Para começar, ERP não é uma coisa só. São duas. Tão ligadas, que é difícil separá-las. A primeira é um modelo de negócios, um conjunto de práticas que engloba as atividades de uma empresa, desde o planejamento à execução. A segunda é a solução informatizada que suporta esse modelo. De fato, nos dias de hoje, elas são tão inseparáveis que seria inconcebível um ERP na base do lápis e papel. A primeira parte é a alma, a segunda é o corpo.

O ERP como modelo de processos, a alma, não costuma morrer. Apesar de toda a revolução da tecnologia da informação, a maior parte da economia baseia-se em processos de negócios clássicos que foram melhorados pela TI, mas são fundamentalmente os mesmos de décadas atrás. O núcleo funcional do ERP permanece intacto para muitos.

Nem por isso ele está parado. Tem sido engordado sob vários aspectos: 1) Incorporação de soluções mais completas em áreas como CRM, governança corporativa, planejamento operacional, integração com chão de fábrica, entre outras. 2) Adoção de soluções verticais, especializadas e adaptadas a determinados segmentos de mercado. 3) Ampla integração com parceiros de negócio para transações comerciais, gestão de projetos e desenvolvimento de novos produtos. 4) Maior foco na análise dos dados; na forma de melhor compartilhá-los e visualizá-los pelos diferentes tipos de usuários existentes numa organização.

A adição de tanta riqueza funcional levou nosso outrora monolítico e enxuto pacote integrado a uma complexidade sem igual, cada vez mais difícil de manter e incompatível com a realidade empresarial, que exige flexibilidade e velocidade. Daí, uma série de insatisfações com o ERP.

No lado tecnológico do ERP, o corpo, encontramos um mundo ainda mais vibrante. Com o anseio de atender às nossas expectativas e movidos pela força inovadora da informática, os criadores de ERP descartam e reconstroem seus produtos ao sabor das ondas da tecnologia. A Internet, o software livre, a arquitetura orientada a serviços e a "cloud computing" deixaram a sua marca. Este último é um dos principais eixos de evolução do conceito nos próximos anos.

SAP e Oracle, os grandes fornecedores de soluções ERP, ainda possuem grande parte da sua base de clientes na dita velha economia, muito menos dinâmica que o mundo da TI. Desta forma, muitos deles acabam sofrendo uma dupla pressão: a insatisfação dos seus clientes internos e o trator da renovação dos fornecedores. Em tempos de vacas gordas, as diferenças são facilmente resolvidas. Com as vacas magras, os problemas vêm à tona e tudo é questionado: custos, serviços, aspectos técnicos e funcionais.

Não posso recriminar aqueles que preferem esquecer o acrônimo. O ERP compreende um espectro de soluções bastante diversificado e complexo. As palavras pacote ou sistema mal podem retratar o que está por trás do dia-a-dia das transações eletrônicas de uma grande corporação atual.

O ERP não está morto, sofre de obesidade mórbida. Os assassinatos recorrentes do ERP são um mal necessário. Resta-nos acreditar e trabalhar para que as novidades tecnológicas venham para nos trazer as promessas de organizações cada vez mais ágeis e rentáveis.

Fernando Birman é Diretor de Estratégia e Arquitetura de TI do Grupo Rhodia e trabalha em Lyon (França).

terça-feira, 23 de março de 2010

ERP em Gotas: Gota 038: 24/03/2010

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Uma das coisas mais difíceis para uma empresa que implanta um ERP é fazer com que as pessoas olhem para fora das suas salas. Estamos falando na utilização de um sistema integrado de gestão onde o trabalho de um impacta e é impactado pelo trabalho do outro... em essência sempre foi assim, mas com um sistema isso fica nítido e acontece numa velocidade muito maior, e as pessoas precisam se adequar a essa nova realidade.
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Mauro Cesar
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ERP em Gotas: Gota 037: 23/03/2010

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Muito se evoluiu em termos de ERP... tecnologias, métodos de implementação, gerenciamento de projetos... mas posso afirmar que um dos pontos mais importantes para o sucesso na implementação de um ERP está na composição Vontade Política – Emprego Apropriado de Recursos. Em 1989/90, participei de um projeto de ERP feito sob encomenda (comum naquela época) numa empresa de eletro-eletrônica que mesmo nos padrões de hoje pode-se dizer que atingiu grande sucesso, e foi lá que percebi a importância dessa composição.
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segunda-feira, 22 de março de 2010

ERP em Gotas: Gota 036: 22/03/2010

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Nunca negligencie o poder da adaptação e da criação de processos complementares no Servidor de Gerenciamento de Banco de Dados (SGBD)... abertura/criação de arquivos vinculados a um processo, geração de bases de dados de transferência com base em período de tempo e desenvolvimento de regras específicas de comissionamento, são alguns exemplos da utilização dos SGBDs vinculados aos ERP.
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domingo, 21 de março de 2010

Caso de ERP da Rede de Farmácias CVS

Fonte: Artigo Invista na TI que faça a diferença competitiva
Revista: HBR 07/2008
Autore: Andrew McAfee e Erik Brynjolfsson
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Não falta gente com a receita de um remédio em mãos - e tampouco farmácias prontas para vender o medicamento. Logo, a CVS se esforça para manter um alto nível de atendimento ao cliente. Imagine, então, a preocupação da diretoria quando sondagens feitas em 2002 mostraram que a satisfação do cliente vinha caindo. Análises posteriores revelaram um problema crucial: em cerca de 17% dos casos, o medicamento receitado demorava a sair devido à verificação do plano de seguro, que era feita depois que o consumidor deixava a loja. A equipe resolveu adiantar a consulta à seguradora no processo de aviamento da receita. Agora isso é feito antes do exame de segurança do medicamento, para que a pessoa ainda esteja na loja para responder as perguntas comuns (se mudou de emprego, por exemplo).

Essa mudança nas etapas do processo foi integrada aos sistemas de informação que sustentam as operações da farmácia, garantindo 100% de conformidade. Agora, a tela correspondente ao exame da segurnaça do medicamento só apareceria nos monitores dos farmacêuticos depois que todos os campos da tela de consulta ao plano de saúde tivessem sido preenchidos; simplesmente não havia como fazer o exame de segurança antes. O protocolo reformulado ajudou a aumentar os índices de satisfação do cliente sem comprometer a segurança - e não em uma única farmácia da rede, mas em todas. A CVS usou a TI empresarial para reproduzir o novo processo em todos os mais de 4 mil estabelecimentos da rede no país num prazo de um ano. O desempenho melhorou muito e a satisfação geral do cliente subiu de 86% para 91% - diferença traumática no agressivo mercado de farmácias dos EUA.

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COMENTÁRIOS DO MAURO

O que vimos nesse caso foi um exemplo típico de reformulação de processos suportado e unificado pelo ERP. Apesar de todas as softhouses estarem buscando o uso das melhores práticas refletidas nso seus sistemas, é somente no dia-a-dia das empresas que vamos conseguir capturar melhorias significativas para isso.

Muitas das vezes são medidas simples como essa aqui apontadas que realmente fazem a diferença nos resultados.... viva o simples!!!!

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

sábado, 20 de março de 2010

Café com ERP: Os meus, os seus e os nossos

Da mesma forma que um casamento de um homem e uma mulher, ambos com o signo de Áries e ascendente em Capricórnio, as Fusões e Aquisições de empresas geram diversas zonas de atritos entre as empresas envolvidas... e o ERP certamente é um assunto que o "casal" tem que discutir.

Vamos manter ERP diferentes nas empresas? Vamos manter o ERP melhor e ampliar o seu uso? Qual é o ERP melhor nesse caso? Vamos trocar por outro ERP completamente diferente?

Nenhuma decisão relacionada ao ERP é tranquila e quando você junta o fato de serem empresas diferentes, com culturas diferentes e num clima de grandes atritos isso potencializa ainda mais o "frio na espinha" da equipe de decisão.

Vamos falar um pouco sobre as possibilidades:

01) Empresa média/grande com um bom ERP implantado compra empresa menor com um ERP mediano.

Esse é o melhor dos mundos, porque a ordem natural é a substituição do ERP da empresa que foi comprada, pouca ou nenhuma discusão iria ocorrer, entretanto, alguns pontos precisam ser vistos:
=> Quem vai pagar a conta?
=> O investimento pode ser absorvido pelas operações?
=> A empresa está em condições humanas e operativas para enfrentar um projeto de ERP agora?

02) Empresas de porte e segmentos iguais se fundem e os seus ERP são adequados e estão bem implantados

Nesse caso vivenciamos uma crise de poder na administração resultante e as vezes a definição de qual ERP utilizar passa a ser moeda de troca na mesa de negociações... depois dessa "decisão" é que os aspectos técnicos e financeiros são realmente vistos.

03) Empresa bem capitalizada, mas com um ERP ruim compra empresa do mesmo segmento e do mesmo porte com um bom ERP

Se não houver humildade e compreensão nesse momento a equipe gestora não vai ver de forma apropriada a potencialidade do ERP da empresas comprada... o ERP é também um ativo dentro do conjunto comprado... e pode associar a baixa performace financeira da empresa com a qualidade do ERP, mesmo estando visível que não tem ligação entre os casos.

04) Empresa de um determinado segmento com um bom ERP compra outra empresa de outro semento com um bom ERP verticalizado

É natural que a empresa compradora queira, de dentro do seu ERP, saber e controlar tudo que acontece com a empresa comprada, mas, neste caso, isso deve ocorrer mantendo, pelo menos, as regras de negócio principais da empresa comprada e dentro do ERP dela.

Sem sombras de dúvida, indiferente dos portes dos segmentos das empresas envolvidas nem processo de fusão e aquisição, esse projeto sempre é um bom desafio e deve ser visto dessa forma... não é um jogo para amadores.

Mãos e Mentes a Obra!!!

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

ERP em Gotas: Gota 035: 19/03/2010

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A aplicação de APS (Advanced Planning Scheduling) pode ou não já vir incorporada ao ERP e tem como objetivo gerar planejamentos de produção e de serviços utilizando modelagens de Pesquisa Operacional e da Teoria das Restrições... em operações complexas essa ferramenta é fundamental.
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Mauro Cesar
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ERP em Gotas: Gota 034: 18/03/2010

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Tenho visto muitos processos sofisticados implementados de Fluxo de Caixa em empresas com e sem ERP, que passaram a ser o alicerce de muitas tomadas de decisão rotineiras importantes... em alguns casos a base conceitual estava inadequada para as necessidades e em muitos casos as informações não eram confiáveis e/ou muito onerosas na sua obtenção. Solução: atenha-se ao simples!!!
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ERP em Gotas: Gota 033: 17/03/2010

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A indústria, ao utilizar a ferramenta de MRPII, normalmente se depara com limitações de conhecimento conceitual e de parametrizações das opções... é uma mudança importante de processo que precisa ser muito bem monitorada.
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ERP em Gotas: Gota 032: 16/03/2010

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Faça de tempos em tempos um diagnóstico das potencialidades de aproveitamento do ERP pela sua equipe e determine um plano de melhorias... tenho certeza de que será um ótimo investimento.
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segunda-feira, 15 de março de 2010

ERP em Gotas: Gota 031: 15/03/2010

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Nesse momento estou sentado ao lado de uma pessoa que está reclamando sobre uma implantação de ERP numa seguradora, que o sistema novo não funciona, que teve um impacto de perda de 50% das vendas no mês... esse é o custo de não fazer simulações e testes de forma apropriada... o custo do não investimento.
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Schincariol aumenta visibilidade de sua cadeia com integração

Grupo cervejeiro automatizou a gestão de pedidos para entregar produtos certos, na hora certa e com preço correto ao consumidor.

Por Edileuza Soares, da Computerworld
15 de março de 2010 - 07h00

A disputa acirrada entre os produtores de cerveja no Brasil fez a o grupo Schincariol, a segunda maior do setor no País, atrás da Companhia de Bebidas das Américas (AmBev), com faturamento de 4,5 bilhões de reais (em 2008), a investir em novas tecnologias para atender o consumidor mais rapidamente. A empresa implantou a solução da SAP de Supply Chain Management (SCM) para integrar toda a sua cadeia de valor e planejar vendas de acordo a demanda dos pedidos de vendas.  

A Schincariol já era usuário do sistema de gestão empresarial (ERP) da produtora alemã de software e em abril de 2008 começou a redesenhar seus processos para implantar a ferramenta Advanced Planning Optimizer (APO) ou planejador avançado e otimizado. O projeto faz parte da estratégia da companhia que destinou um investimento de R$ 1 bilhão de reais para expandir sua operação no mercado local e externo.

Para suportar seu crescimento, a empresa aproveitou a conclusão da migração do ERP SAP, para uma versão mais nova, para reestruturar a rede de fornecimento e os processos logísticos. “Queremos ter visibilidade de toda nossa cadeia”, destacou o diretor de operações industriais da Schincariol, Gino Berninzon Domenico, que apresentou o projeto de SCM da empresa, no SAP Fórum 2010, realizado em São Paulo, na semana passada.

Desafio logístico

Segundo o executivo, o papel da nova tecnologia é ajudar a indústria a integrar as áreas de vendas, marketing, produção e inteligência de negócios para gerenciar e produção e planejar as entregas aos cerca de 700 estabelecimentos que a companhia abastece em todo o Brasil entre bares, restaurantes e supermercados. “Queremos entregar o produto correto, no lugar correto e com preço correto”, destaca Domenico.

Atualmente a Schincariol fabrica aproximadamente 200 produtos, entre os quais estão as cervejas Nova Schin, Eisenbahn e Devassa. A companhia também produz sucos, refrigerantes e engarrafa água. Aproximadamente 60% dos seus negócios vêm da venda de cerveja e os 40% restante dos demais produtos.

Para crescer no mercado, a empresa vem desde 2008 fazendo aquisições, tendo comprado fabricantes como Nobel no Nordeste, a Baden de Campos de Jordão (SP) e a Eisenbahn, de Santa Catarina.

Ao todo a companhia conta 14 fábricas espalhadas pelo Brasil, que juntas têm uma capacidade de produção anual de 4,5 bilhões de litros bebidas entre cervejas, refrigerantes, água e sucos. Os centros de distribuição próprios somam 11 unidades.

A expansão da indústria trouxe, segundo Domenico, muitos desafios. “Saímos do alto giro para um mundo mais aberto com mais canais de vendas. Precisamos nos reestruturar para melhor os serviços ao cliente”, argumenta. Atualmente a Schincariol conta com aproximadamente 200 revendedores em todo Brasil.

A empresa necessita também aprimorar o uso de sua capacidade produtiva e otimizar a alocação dos ativos para gerenciar seu estoque com mais eficiência.

O projeto

O projeto de SCM foi implantado na Schincariol em duas fases e o trabalho contou com apoio da consultoria Axis, especializada nessa área. Na primeira etapa, envolveu o planejamento integrado da gestão de atendimento, que foi de março de 2008 a abril de 2009.

A empresa queria planejar a demanda dos pedidos com mais eficiência para ter informações precisas sobre o que iria produzir, vender e que produtos têm maior giro por região entre outras informações.

De posse desses dados, a indústria sabe em qual das fábricas o pedido será produzido, já que a empresa conta com plantas espalhadas pelo Brasil. Outra vantagem é que a companhia
se organiza melhor para comprar matéria-prima, uma vez que alguns itens são importados.

Domenico dá o exemplo do malte para produção das cervejas que é comprado de fornecedores da Europa e os pedidos dessess insumos precisam ser planejados com quatro meses de antecedência.

Segundo o diretor de operações da Shincariol, a empresa planeja sua demanda de vendas por um período de quatro meses. A expectativa com o novo projeto é que essa janela se amplie para seis meses ou até um ano.

Com um horizonte maior, ele afirma que acabam os ruídos entre as várias áreas envolvidas no processo. “Não adianta querer vender mais se eu não tenho o produto”, diz.

Após planejar as vendas, a indústria iniciou a segunda fase do projeto que foi a gestão do atendimento de pedidos, que possibilita a empresa priorizar as entregas para ter mais rentabilidade porque, segundo Domenico, “não dá para ser igual para todos”.

Próxima etapa

Para 2010, entrará a fase de planejamento do transporte de forma mais efetiva em que as entregas serão roteirizadas. O objetivo é otimizar a distribuição e reduzir custos com o transporte.

A Schincariol programou também para este ano a implantação da ferramenta de Business Intelligente (BI) da SAP para gerar indicadores de sua operação em toda a cadeia de valor, levantando informações como nível de serviço, tempo de atendimento, acerto da previsão de vendas e produção, entre outros dados para tomada de decisão.

quinta-feira, 11 de março de 2010

ERP em Gotas: Gota 030: 12/03/2010

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Com níveis de importância e de complexidades diferentes, todas as empresas precisam administrar projetos... e o ERP tem que estar pronto para isso. Projetos de/como produto, projetos de gestão, projetos estruturais, projetos financeiros, projetos comerciais... na essência, precisam do mesmo tipo de gerenciamento.
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quarta-feira, 10 de março de 2010

ERP em Gotas: Gota 029: 11/03/2010

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Um dos grandes benefícios dos ERP é o apoio que ele nos trás nos processos de tomada de decisão de todos os gestores em todos os níveis da empresa. Como aproveitar esse recurso quando os gestores não estão acostumados a decidir com base nos dados? Aprender, aprender, aprender.
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terça-feira, 9 de março de 2010

ERP em Gotas: Gota 028: 10/03/2010

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O que precisa ficar sob controle? A resposta a essa pergunta defini uma parte do quanto e de aonde a sua empresa vai investir no ERP. Até mesmo em projetos realizados com boa qualidade vemos dificuldades nessa definição.
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segunda-feira, 8 de março de 2010

ERP em Gotas: Gota 027: 09/03/2010

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A maturidade do ERP implantado leva as operações das empresas para uma zona de conforto, e esse conforto viabiliza a busca pela evolução, que gera uma zona de desconforto. Garanta que a sua empresa tenha a competência adequada para buscar as melhorias contínuas e disruptivas e saiba lidar com as pessoas nas zonas de desconforto... no final das contas, o diferencial está em saber lidar com as pessoas e as situações nos momentos de “dor”.
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