sexta-feira, 31 de agosto de 2012

ERP em Gotas: Gota 292: 31/08/2012

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Um dos pontos que devemos tomar cuidado (principalmente as softhouses) é com a distribuição dos campos de entrada e de saída de dados nas telas.  Infelizmente tenho visto muitos ERP com uma disposição de campos que foge a lógica natural do processo em questão... cadastros com campos de logística junto com dados fiscais, mesmo tendo abas diferenciadas para isso; campos repetitivos onde nem sempre o processo para completá-los é automático; campos colocados em posições que fica difícil até mesmo identificar a sua real funcionalidade; entre outros.  Essa distribuição requer conhecimento sobre os processos e muito bom senso, sempre levando em conta a forma de navegar do sistema.
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ERP: Enterprise Resource Planning
ERP: Sistema Integrado Informatizado de Gestão Empresarial
ERP: Sistema que suporta as atividades de uma empresa
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Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

15 dicas para empreender


Muitos profissionais sonham em ter o negócio próprio. Quero ser dono do meu próprio nariz, afirmam. Dizem também que quem ganha dinheiro é o dono do atual negócio em que trabalham e querem trabalhar por conta para obterem lucro e terem a tão sonhada qualidade de vida.
Óbvio, quem é dono ganha mais do que quem é funcionário, mas as responsabilidades são completamente diferentes. O dono tem que se preocupar com o funcionário,  as vendas, os negócios, a entrega ao cliente, resultados, mercado, bolsa, finanças, entre outras coisas. Muitas vezes, o funcionário já acha muito se preocupar com a própria carreira.
Nem todos nasceram para empreender, mas há aqueles que realmente tem o tino para o negócio e devem pelo menos tentar.
O SESCON de SP divulgou 15 dicas básicas para quem pretende se aventurar em abrir o próprio negócio/escritório. Vale a pena:
Passo a passo para o sucesso
Pensando nisso, o sindicato elaborou 15 passos que podem levar sua empresa ao sucesso e ganhar o mercado, confira a lista:
1. Identifique o negócio: antes de abrir uma empresa é importante identificar o segmento e os objetivos para trabalhar com as metas e não se perder no meio do caminho. “Buscar uma área de sua afinidade é um bom começo”, aconselha Alcazar.
2. Conhecer a área de atuação: definido o rumo, é hora de obter o máximo de informações sobre o futuro investimento. Segundo o presidente da associação, observar o que a concorrência oferece, pesquisar se o segmento está saturado, se o local onde abrirá a empresa é compatível com seu público. “É importante também mapear oportunidades e dificuldades, participar de cursos, palestras e buscar capacitação sobre todas as questões que envolvem o nicho específico e o empreendedorismo em geral.”
3. Plano de negócios: com o conhecimento acumulado, é preciso elaborar um plano de negócios mais claro e detalhado possível. Documentar estratégias, objetivos, metas, planos financeiros, administrativos e marketing. Ele servirá como guia para qualquer problema ou dúvida posterior.
4. Apoio da contabilidade: uma assessoria contábil no momento de abertura poderá ajudar a apontar os meios para a formalização do negócio em âmbito municipal, estadual e federal. 
5. Formalização: Uma empresa informal fica de mãos atadas, sem oportunidade de crescer. Sendo assim, a formalização é mais que uma questão meramente legal, pois, a empresa poderá trabalhar sem a preocupação com fiscalização, ter acesso facilitado ao crédito e ganhar credibilidade no mercado.
6. Ponto adequado: antes da compra ou locação do imóvel da futura empresa, verifique se não há desacordo com a legislação de zoneamento da cidade ou se o “habite-se” está alinhado à atividade. Caso contrário, a empresa terá problemas para obter a licença de funcionamento.
7. Regime de tributação adequado: ao optar pelos regimes de apuração de tributos (Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional) que sejam adequados para sua empresa, você conseguirá reduzir significativamente sua carga tributária. Para a escolha, deverá considerar o custo de todos os tributos incidentes sobre a atividade, mercadorias comercializadas e despesas com salários, por exemplo. Alcazar adverte que é importante lembrar que nem sempre a melhor opção é o sistema simplificado.
8. Controles internos de gestão: ao lado da escritura contábil, a adoção de controles internos de gestão é essencial para o negócio e necessária para a boa prestação de contas ao fisco. Controle de estoque, do quadro de colaboradores, de caixa e outros auxiliam as tomadas de decisão.
9. Controle do fluxo de caixa: o fluxo de caixa precisa de atenção. Cabe ao novo empresário contabilizar os recursos que serão destinados aos impostos, ao pagamento de funcionários, décimo terceito e reserva de emergências. É preciso entender a sistemática do mercado e do nicho de atuação nas compras a prazo, sempre trabalhando com prazos que permitam que o montante das vendas entre em caixa antes do vencimento das compras.
10. Boa qualidade: investir na qualidade dos serviços ou produtos oferecidos é essencial. Por isso, um bom atendimento ao cliente fará a diferença para o consumidor voltar à sua empresa ou procurar a concorrência.
11. Profissionalização: não importa o tamanho da empresa, a prioridade é a profissionalização do negócio. Além de criar condições para mostrar confiança e crescimento, a evolução da inteligência fiscal brasileira permite inúmeras possibilidades de cruzamento de dados e exige uma postura cada vez mais séria do novo empresário.
12. O que é lucro? Utilize comparativos: fazer um orçamento trimestral ou anual será uma ferramenta importante para o empreendedor, pois permite análises e comparações mês a mês, além da adoção de medidas para que o giro de produtos e serviços possa cobrir despesas como taxas, tributos, aluguel, assessorias, entre outros. Dessa forma, o lucro líquido fica disponível para novos investimentos na empresa ou para divisão entre os sócios.
13. Invista na equipe: um time de colaboradores pode fortalecer o negócio e alavancar o lucro ou afundar a empresa. “Contrate pessoas que querem crescer, motive e ofereça treinamento. Envolva a equipe em seus objetivos e metas”, acrescenta Alcazar.
14. Inquietação: um empreendedor estagnado é um tiro no pé para a empresa, pois a inquietação motiva o crescimento. “Estar atento às novidades, ao comportamento do mercado e às mudanças de hábitos dos consumidores é muito positivo”.
15. Aprimoramento: investir em cursos, especializações ou até mesmo em uma graduação é o caminho para o crescimento da empresa e sua profissionalização. “É importante entender seus pontos fracos e buscar aprendizado, além de investir em conhecimento, especialmente em gestão”, finaliza o presidente do sindicato. (leia na íntegra o artigo: http://www.infomoney.com.br/negocios/como-vender-mais/noticia/2530861/Veja-passos-que-levarao-sua-nova-empresa-sucesso)

Com estas dicas, um bom plano de ação e gestão na hora de executar as tarefas, o sucesso será conseqüência!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

ERP em Gotas: Gota 291: 30/08/2012

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Passei os últimos 10 dias num treinamento de um produto (ERP) que fiquei bastante entusiasmado com uma evolução tecnológica que ví.... ferramentas integradas muito amigáveis de construção de relatórios e de adquação e remodelagem de telas e processos (criar/modificar campos, mudar títulos, criar/modificar regras, etc.), aparentemente com execelnte estabilidade e coerência, e o melhor de tudo que é com preço de venda muito baixo (para os padrões de ERP)... estamos vivenciando uma nova era do mercado de ERP, onde todos vão sair ganhando com isso!!!
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Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

[Departamento as quintas] As 7 máximas do péssimo funcionário


Todas as quintas-feiras publicamos no portal GestãoAdvBr um artigo inédito sobre departamentos jurídicos e seus relacionamentos internos, com escritórios terceirizados e muito mais. Nos acompanhe!
Um dos principais pontos que qualquer empresa sabe que precisa para crescer é o funcionário. Aquela peça chave que é fundamental para crescer ou afundar, para somar ou descambar de vez… Uma interessante reportagem da revista Exame on line aponta através de especialistas 7 pontos negativos em funcionários. Que sirvam para nossa reflexão, uma vez que os departamentos jurídicos normalmente tem suas pessoas contadas e com muito trabalho, não podendo desperdiçar mão de obra. Abaixo de cada item, um comentário pessoal e ao final a fonte do artigo completo.
1. Comprometimento zero
É a regra de ouro para quem se esforça para ser um péssimo funcionário, na opinião dos especialistas. Envolve uma série de práticas como: deixar de cumprir o que prometeu, não respeitar acordos com clientes, pactos e datas de entrega de projetos. Todos são pontos negativos que vão prejudicando a imagem da pessoa no ambiente de trabalho.
Este tipo de profissional além de não agregar a empresa, não agrega aos colegas, que acabam percebendo a atitude e não raras vezes tendo que fazer o trabalho do folgado e/ou sendo penalizado nos resultados pela ineficiência do mesmo. O líder deve perceber e eliminar sumariamente este tipo de profissional (se é que podemos chamar de profissional).
2. Apropriar-se das ideias dos outros
Muito comum no mundo dos negócios é uma prática que pode acontecer entre colegas e também na relação entre chefes e subordinados.
Quem age assim, faltou na infância os pais ensinarem que o que não é seu, não é seu, então não brinque, não mexa, não pegue. É apenas uma prova da falta de capacidade do profissional, posto que criar em cima de outras ideias (como este artigo) é uma maneira de aprender e desenvolver o intelecto. Criar as próprias e exclusivas ideias também. Agora, pegar algo alheio como se fosse seu é apropriação indébita e/ou estelionato.
3. Não aceitar feedbacks
Esse é um calcanhar de Aquiles hoje em dia nas empresas, na opinião de Abrahms. “A resistência aos feedbacks é uma das doenças do mundo corporativo e um dos grandes problemas dos executivos”, diz o especialista. 
Resistência… Como se ninguém pudesse errar ou se todos fossem perfeitos. Com certeza não precisamos disto. Nem pela resistência e muito menos ainda pela vaidade.
4. Falar mal de lugares e colegas com quem já trabalhou
É uma conduta “fatal” e que muitas vezes impede até a pessoa de conseguir uma nova oportunidade profissional.
O que passou é como a água de um rio, não adianta, não irá mover o moinho. Passou, ótimo! Que sirva de experiência. Falar mal daquilo em nada irá mudar o que aconteceu, apenas remói sentimentos e demonstra o despreparo emocional.
5. Puxar o tapete
Há diversas maneiras de prejudicar os colegas de trabalho. Cavar demissões, espalhar boatos maldosos, sabotar projetos alheios são algumas formas.
Quem assim age é por falta de competência ou caráter. Não merece ficar na empresa, ao meu ver. Não precisamos de atitudes precipitadas, mas precisamos verificar condutas incompatíveis com a filosofia da equipe e da empresa.
6. Chegar sempre atrasado
É um clássico do manual de qualquer péssimo funcionário. Começar o expediente fora de hora e ainda escapar do escritório mais cedo, com frequência é um atitude que irrita qualquer gestor.
Regras foram feitas para serem cumpridas, não é mesmo? O objetivo de quem trabalha é produzir mais e melhor para ser melhor remunerado. Sem seguir regras e condutas, como produzir mais e melhor? Além disto, o exemplo para os demais colaboradores é fundamental. Um exemplo negativo é extremamente desmotivador.
7. Descontrole emocional
Gritar, humilhar colegas ou subordinados é um comportamento antiprofissional por excelência. (acesse o artigo completo: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/as-7-maximas-do-pessimo-funcionario)
Talvez um dos piores problemas enfrentados hoje em dia. Pessoas que se dizem preparadas, mas sequer conseguem conversar consigo mesmas para enfrentar seus medos, imagine enfrentar os medos dos outros! Precisamos e muito desta inteligência para o bem de toda equipe da convivência mútua.
Enfim,
Problemas, defeitos e personalidades todos temos. Encontrar aquelas mais adequadas a nossa realidade de empresa e perfil de equipe é o desafio. Ninguém é perfeito por completo, mas pode ser muito adequado a determinadas necessidades.
Analise a sua equipe e selecione profissionais que realmente possam fazer a diferença no seu cotidiano.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A Colméia e o conhecimento


O que uma colméia de abelhas tem a ver com a gestão do conhecimento? Tudo? Nada? O empresário Carlos Legal fez um interessante comparativo publicado no blog HSM que transcrevo parte abaixo para deleite de todos nós.
Sobre a função do conhecimento
Na colmeia, as abelhas interagem por meio de uma complexa comunicação e a ação de cada abelha serve a um propósito comum que é buscar, criar, disseminar, utilizar e transformar matéria-prima (néctar, pólen, própolis, água) em produtos úteis para comunidade, garantindo a sua manutenção e sobrevivência. Na empresa, os talentos buscam, criam, disseminam, utilizam e transformam informações em conhecimentos uteis para a empresa para garantir sua sustentabilidade e capacidade de inovação. Isso só é possível se os talentos tiverem um forte senso de identidade com a organização a que servem, com orgulho de pertencer a ela.
Sobre o conhecimento em si
Na colmeia, as abelhas jovens produzem a geleia real por uma glândula localizada em sua cabeça, alimento nobre, que nutre a rainha por todo seu ciclo de vida. Na empresa, os talentos disponibilizam seus conhecimentos tácitos (que estão em suas cabeças) para nutrir o grupo, o líder e a organização em seu intento estratégico.
Sobre a liderança
A única função da rainha é produzir filhos (germinar, fecundar, fertilizar). Quando uma rainha não cumpre seu papel ela é substituída pelas operárias (é a comunidade quem comanda e não a rainha). Nas empresas, a função do líder é nutrir e fertilizar os talentos e os acionistas. O líder que não desenvolve, não germina, não cumpre sua função essencial, perde legitimidade e credibilidade, sendo substituído cedo ou tarde. A liderança que fomenta e estimula o processo de aprendizagem organizacional é um líder polinizador da criatividade e da inovação.
Sobre a utilização do conhecimento
Cada produto colhido ou produzido tem uma função para a colmeia. Nada é desperdiçado. As abelhas armazenam seus produtos em formas hexagonais para otimizar ao máximo o espaço na colmeia. Cada conhecimento tem uma relevância e função estratégica para a organização, devendo ser armazenado apropriadamente (sistemas de informação, banco de dados, processos internos, manuais, etc.) e com livre acesso pelos talentos, para ser usado quando oportuno.
Sobre o contexto capacitante
Há uma interação muito estreita entre a colmeia e o ambiente. Para que a vida da colmeia seja garantida é preciso um contexto que capacite a vida, assim como uma atuação sábia do apicultor para perceber e respeitar os ritmos, as necessidades, o clima e os ciclos das colmeia e assim conseguir alta produtividade. A ganância do apicultor pode destruir a colmeia. A empresa deve garantir um contexto capacitante para que o conhecimento possa fluir. Um bom clima organizacional, onde as pessoas se sintam seguras, encorajadas, reconhecidas e amparadas e donas do processo. Isso é viabilizado por um estilo de gestão que possibilita o desenvolvimento do potencial criativo de todos os talentos, num ambiente de confiança mútua, autonomia e políticas coerentes.
Sobre estratégia
O intento de cada abelha, assim como o da colmeia, é prosperar a vida. O foco central não está num ganho imediato, ou individual, utilizando os recursos naturais, sem destruir a natureza, pois instintivamente sabe que “está nela”, que precisa dela para continuar produzindo e vivendo. Sustentabilidade faz parte de sua estratégia, pois retira da flor só o que precisa e quanto mais trabalha, mais contribui para a polinização, garantindo recursos no futuro. Na empresa, o foco central deve estar na estratégia e no valor de seu capital intelectual e não na perspectiva de um lucro imediato. A sustentabilidade deve ser incorporada nas estratégias empresariais, não como retórica, mas como um compromisso genuíno com a vida, com as gerações futuras e com a felicidade no presente. O conhecimento, quanto mais circular, mas se multiplica. (Leia o artigo completo: http://br.hsmglobal.com/editoriais/gestao-e-lideranca/o-que-uma-colmeia-tem-ver-com-gestao-do-conhecimento)
A gestão do conhecimento é algo que cada vez mais os escritórios e empresas devem se atentar. Não podemos perder tempo em procurar algo que a gestão e o conhecimento da empresa já passaram por isto. Ao perder tempo com isto, estamos deixando de produzir e buscar novas soluções.
Vamos investir nosso tempo em documentar os processos, criar regras e opor gestão nestes processos internos, de modo a que nosso tempo seja resultado de somas constantes evolutivas e não de retrabalho constante.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Quem olha para dentro, acorda


Uma das maiores dificuldades que as pessoas enfrentam é chegar a conclusão que o melhor caminho para o sucesso é descobrir a si mesmo. É sempre mais fácil observar o erro dos outros, ver desculpas para fugir da realidade existente.
Carl Jung tem uma bela frase para este assunto:
Your vision will become clear only when you can look into your own heart. Who looks outside, dreams; who looks inside, awakes. Carl Gustav Jung
 Sua visão somente pode ser clara se você olhar dentro do seu coração. Quem olha para fora, sonha. Quem olha para dentro, acorda. (tradução livre Gustavo Rocha)
Como anda sua visão? Para onde você anda olhando?
Você faz este exercício de conversar consigo? Você busca conhecer e enfrentar suas verdades?
Aliás, quais as suas verdades?
Se você não pensou sobre isto, cuidado. Nada muda, se você não mudar primeiro. Sua vida profissional, inclusive.
Vislumbro muitas pessoas sonhando, vivendo como como se a realidade não existisse. Vivem no deveria, poderia, seria. Deveria ganhar um aumento, poderia ser reconhecido, seria melhor em outro emprego…
Quando conhecemos nossas verdades descobrimos um universo tão grande ou maior que o próprio universo de estrelas, sóis ou luas. Aliás, Einstein disse que este universo está em constante evolução. Eu afirmo, o que está em constante evolução, mutação e desenvolvimento é o seu eu interior, o universo exterior ainda estamos em estudo.
Quem já mergulhou na viagem de descobrir a si mesmo sabe o que estou dizendo. Quem nunca fez esta aventura, pensa que não vale a pena, que irá sofrer, que não adiantará para nada…
Será mesmo?
Claro que sim. Sofrer faz parte do amadurecimento. Agora, vale muito a pena.
Porque?
Porque ser o melhor de si é o melhor que podemos fazer a nós e ao mundo.
E então?
E agora? Você vai iniciar o processo de mudança em si mesmo para fazer acontecer na sua vida ou deixar o embalo do mercado levar a sua carreira?
Você pensa e repensa a sua vida? Sua carreira? Seus objetivos? E principalmente: Seus sonhos?
O que você está fazendo da sua vida? Olhando tudo ao seu redor ou cuidando do seu jardim para florir a sua vida?
A decisão é sua. As conseqüências também.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

8 conselhos de mafiosos para gerir o seu negócio


O artigo abaixo foi publicado na revista on line Exame em 2011, mas muito atual as suas dicas. Repasso as 8 dicas (apenas os títulos, no final tem o link para reportagem completa) com comentários próprios.

1. Guarde sua arma e ajude a velhinha a atravessar a rua

Quer dizer, todos querem uma empresa voltada ao bem, com um nome no mercado que seja ao mesmo tempo imponente mas que jamais lembre algo de ruim. Por isto, mantenha sempre a sua marca (principalmente jurídica que é o próprio nome ou sobrenome) intacta. Melhor perder dinheiro do que perder aquilo que poderá te trazer mais dinheiro, que é a própria marca.

2. Por que só há velhos na Máfia? Porque eles amam o que fazem

Não é fácil fazer o que deve ser feito o tempo todo. Amar o que se faz é fundamental para prosseguir na carreira e manter-se conectado as novidades.

3. Mafiosos não tomam notas – exercite sua memória

Exercitar a memória é fundamental. O que não quer dizer que você não deve ter gestão no seu negócio e manter tudo organizado e centralizado em termos de informação. Você deve buscar ter uma mente sempre em evolução e constantemente utilizada para ser sempre mais e mais capacitado.

4. Três pessoas com um segredo? Só se duas morrerem

Segredos são um problema em alguns casos, noutros necessários, mas ouvir mais que falar é uma boa alternativa profissional. Dizer tudo que se pensa leva a ouvir tudo que nem sempre quer-se ouvir.

5. Transforme o lixo em ouro

Procure estar atento aos negócios, busque oportunidades em tudo que faz, não aceite que as coisas são como são. Elas podem ser como você vê que elas são e não como a maioria acha que ela é.

6. Respeite a cadeia de comando

Fundamental. Cada um no seu papel. Quer comandar, primeiro chegue ao posto e mostre o seu trabalho. Caso contrário, fica-se criando grupos entre os colaboradores o que não evolui nem a empresa nem o funcionário.

7. Seja persuasivo, mesmo quando não estiver armado

Exerça a sua liderança, busque motivar a equipe tanto financeira como produtivamente. Somente liderando é que os colaboradores farão mais dentro do mesmo tempo e investimento.

8. Mantenha as portas do seu clube abertas

Tentar liderar equipes com a porta fechada não é a melhor alternativa. Para realmente saber de tudo que acontece, você precisa ouvir a todos, selecionar aquilo que realmente importa e tomar decisões. Assim se cresce como empresa. (fonte de todos conselhos: http://exame.abril.com.br/negocios/gestao/noticias/8-conselhos-de-mafiosos-para-gerir-o-seu-negocio-dentro-da-lei?p=1#link)
Enfim,
Não precisa sair matando ninguém, muito menos se vestindo como mafioso para se ter sucesso, contudo, precisa sim, estar conectado a equipe e pensar que somente em prol da empresa é que o crescimento é saudável e produtivo.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Confucio e a sua carreira

Confúcio afirmou: “É preciso comprar arroz e flores. Arroz para viver e flores para ter pelo que viver”.
A compreensão exata desta frase passa pelos sonhos daqueles que já desbravaram parte da vida. Aqueles que sonharam em chegar em determinados lugares e chegaram. Aqueles que batalharam no caminho e colheram os frutos desta luta.
A pergunta é: Qual é o seu arroz e quais são as suas flores hoje?
Pelo que você luta todos os dias e o que faz você sobreviver todos os dias?
Precisamos de sonhos. Precisamos igualmente de um trabalho que nos dê sustentabilidade. Precisamos alcançar vôos mais altos dia após dia… afinal, o próprio Confúcio já disse: “Transportai um punhado de terra todos os dias e fareis uma montanha”. 
Ora, se queremos a mudança, devemos ser o próprio exemplo da mudança.  Noutra frase de Confucio: “Não são as ervas más que afogam a boa semente, e sim a negligência do lavrador”.
A mudança, o caminho, o sucesso depende integralmente de nós mesmos. Podemos ter maus exemplos, podemos ter pessoas que até nos façam mal na vida, mas o nosso resultado provém da nossa luta.
Por isto, se a vida apresentar algo negativo, lembre-se de Confucio: “Quando vires um homem bom, tenta imitá-lo; quando vires um homem mau, examina-te a ti mesmo”.
A resposta está em nós mesmos. Aliás, sempre esteve. Não está apenas nos estudos, educação ou benemerência. Está sim, no desenvolvimento interno que temos que ter para sermos cada vez melhores.
Por isto, nesta sexta-feira, deixo um pensamento de Confucio para finalizar: “A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda”.
Vai a luta e não se acanhe das batalhas perdidas. Elas são o alicerce da vitória!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

[Departamento as quintas] Indicadores

Todas as quintas-feiras publicamos no portal GestãoAdvBr um artigo inédito sobre departamentos jurídicos e seus relacionamentos internos, com escritórios terceirizados e muito mais. Nos acompanhe!
Há mais de um ano atrás, escrevi um artigo chamado Indicadores para que te quero? e hoje compartilho este artigo com vocês e faço novas reflexões a respeito.
O artigo na íntegra:
Muito se escuta falar sobre os indicadores, mas sendo bem objetivo, pouco li sobre as aplicabilidades práticas do mesmo.
Então, resolvi escrever sobre o assunto para demonstrar que realmente os indicadores podem e são um diferencial interessante, tanto em escritórios como em departamentos jurídicos.
Em primeiro lugar, o que são indicadores?
De maneira simples, sem ser simplista, indicadores são dados que estão estrategicamente posicionados em um sistema (seja de gestão, seja um excel) de forma a gerar destes dados, informação.
Como assim?
Se você quer saber quantas ações foram distribuídas em 2011, como você faz hoje? Tendo um sistema, você faz através de relatórios. Agora, se você quer saber quantas ações você distribuiu em 2011, de um determinado cliente, que pertence a um grupo economico maior, você terá que ter cadastrado este cliente com algum indicador que ele pertence a este ou aquele grupo economico, senão não conseguirá tirar esta informação em um simples relatório.
Em bom português: Os indicadores são essenciais para que a informação de gestão/informação decisória, esteja disponível aos sócios/gestores.
Como definir indicadores?
Simples: Sabendo qual a informação que você quer obter. Isto mesmo, indicadores não pertencem unicamente a tecnologia, em fato, pertencem muito mais a gestão.
Somente podemos montar uma relação de indicadores adequada quando sabemos que tipo de informação precisamos extrair depois. Nenhum software, por melhor e mais completo que seja, poderá lhe dar indicadores que você não pensou/planejou antes.
O que é importante?
Alguns dirão que tudo é importante. Não é verdade. Importante é aquilo que é útil. Uma informação contida em relatório apenas para dar linhas a mais ou folhas a mais de nada serve. Ter informações e não apenas dados, este é o objetivo.
Pergunte-se:
1. Para que quero saber esta informação?
2. Com  esta informação posso alterar minha gestão?
3. Esta informação serve sozinha ou precisa ser combinada com outras informações?
É amigo leitor… Desenvolver indicadores para fluxos internos não é uma tarefa simples, mas também não é impossível. Basta dedicação, foco e principalmente conhecer dois pontos: O core business do seu negócio e a tecnologia que ele tem.
Sem conhecer o negócio profundamente e o que aquela tecnologia pode extrair, indicadores não serão úteis, serão apenas relatórios.
Enfim,
Indicadores, pra quê? Para dar informações úteis e necessárias aos gestores, para terem elementos de tomadas de decisão baseadas em objetividade de fatos e não na subjetividade única das pessoas.

Como é complexo propor indicadores, não é mesmo?
Muitas vezes vislumbramos o básico daquilo que queremos, mas quando precisamos de mais dados é que vamos descobrir que os indicadores ainda podem não ser suficientes para termos a informação.
Portanto, pense bem no que você quer. Saber as necessidades é o primeiro passo. Após, verifique a tecnologia que tem e como obter o resultado desejado. De nada adianta ter dados se não puder extrair informação disto.
Somente assim, indicadores podem ser realmente úteis e necessários ao departamento jurídico e a empresa.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br  |  gustavo@gestao.adv.br

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

5 erros das pessoas superprodutivas


O artigo foi originalmente escrito por Amanda Previdelli consultando Fernando Serra, extraí da revista Exame On Line.
São cinco questões que realmente passamos no dia a dia e nem sempre agimos da forma adequada.
Abaixo de cada item, alguns comentários pessoais.
1. Achar que a internet só ajuda
Por mais que mobilidade seja importante, muitas vezes os gadgets atrapalham sua produção no trabalho. “A tecnologia era um meio que acabou, em muitos casos, se tornando um fim”, diz Serra. As interrupções que as notificações do seu celular causam acabam fazendo com que as pessoas percam a concentração – e percam tempo.
E não só tempo no trabalho é desperdiçado, a tecnologia acaba se infiltrando até nos momentos de lazer. “Tecnologia é um instrumento, mas é preciso tomar cuidado”, fala o especialista.
Sempre afirmei e afirmo: A tecnologia somente pode ser boa se for útil. Ter tecnologia pra bonito ou simplesmente porque outros têm, não compensa, somente atrapalha.
2. Esticar o tempo no trabalho
Esse é um dos maiores mitos na produtividade: o de que muitas horas trabalhadas equivalem a muito trabalho feito. Não é bem assim. “Primeiro a pessoa tem de dormir. Cada um tem seu horário, mas ao menos umas seis horas por dia. É importante”, determina Serra.
O raciocínio do especialista é bem lógico: quem dorme pouco durante a semana, acaba ficando extremamente improdutivo na sexta-feira. Aí de que adianta passar 12 horas por dia no escritório se, em um ou dois dias na semana, você está tão distraído e cansado que mal consegue trabalhar?
E não é só o sono que é importante: todo mundo precisa de um tempo de reflexão e descanso – independente da atividade (não-profissional) que escolher.
Com absoluta certeza: Se você fica focado no seu trabalho não há necessidade de ficar todos os dias fazendo serão. Caso aconteça isto todos os dias, com o tempo, você vai perdendo produtividade, pois vai considerar que o seu horário de trabalho vai até mais tarde, ou incluindo finais de semana. Cada coisa tem seu tempo, tempo para trabalho, tempo para lazer.
3. Abusar do multitasking
É bem verdade que não é fácil se concentrar em uma única tarefa. A maioria das pessoas faz ao menos duas coisas ao mesmo tempo (escuta música enquanto trabalha, toca dois projetos ao mesmo tempo ou almoça enquanto lê o jornal, por exemplo). Isso é fato, é comum e não é problemático.
“O problema existe quando a pessoa não percebe que nem toda a tarefa pode ser feita em concomitância com outra, ou não impõe limites para quantas atividades vão ser feitas ao mesmo tempo”, diz Serra. Para ele, quem não tem foco acaba não concluindo (ou concluindo mal) as tarefas que começa.
Como diria a música da Legião Urbana: Sempre faço mil coisas ao mesmo tempo… (já escrevi sobre isto: http://gestao.adv.br/index.php/sempre-faco-mil-coisas-ao-mesmo-tempo/ ) O importante é não perder o foco dos prazos e importâncias de cada coisa a ser feita.
4. Não saber delegar
Pessoas superprodutivas têm problemas com isso. Muitos problemas. Quem gosta de trabalhar, assumir responsabilidades e produzir o máximo não raro prefere fazer tudo sozinho, sem delegar tarefas a ninguém. Isso é um problema por vários motivos.
Primeiro é que a maior parte das pessoas depende das tarefas e decisões que você vai tomar e cumprir de maneira solitária. Em segundo lugar, trabalho em grupo faz parte de um escritório e não saber se relacionar é um ponto negativo no seu currículo.
Fernando Serra ainda completa: “As pessoas precisam conhecer suas limitações e perceber que tem coisas que outros colegas poderiam fazer melhor”.
Concordo integralmente com ele. Cada um deve fazer o que faz de melhor, assim a empresa ganha com a totalidade dos bons trabalhos desenvolvidos.
5. Acreditar que tudo tem de ser começado e terminado rapidamente
“Sem dúvida procrastinar é ruim, mas algumas tarefas não podem ser iniciadas de pronto”, conta Serra. Para ele, as pessoas superprodutivas precisam aprender a priorizar projetos. Além disso, precisam se organizar para as tarefas que, de acordo com o especialista, “têm um timing”.
“Não adianta forçar, alguns projetos têm calendários diferentes e não podem ser iniciados nem terminados de imediato”, diz Serra. (Fonte geral dos erros: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/5-erros-das-pessoas-superprodutivas?page=1)
Outra situação comum: Produtividade não se mede apenas pelo tempo. Um recurso especial demora mais que uma réplica, isto é natural. Fazer 30 contestações padronizadas em um dia é produtividade, mas também o é produzir apenas uma contestação numa ação rural, por exemplo, com muitas matérias fáticas.
Enfim,
São cinco erros que podem ser cinco acertos se bem aplicados, certo?
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Volei e a sua empresa


Um interessante post de Fernando Mantovani na revista Exame On Line nos traz ideias entre o jogo que o Brasil perdeu para Venezuela. Ideias de crescimento, focadas em ninguém menos que Bernardinho.
Segue um trecho do post:
Várias situações ocorreram ao longo do jogo, mas para mim o que mais chamou atenção, apesar do já conhecido comportamento e reconhecendo sua capacidade e conquistas, é que o Bernardinho ao pedir tempo e nos intervalos dos sets focava muito em reclamar e esbravejar, criticar e não instruir.
Depois desse jogo eu vi muita coisa mudar no comportamento de todos do time e o que mais me chamou atenção foi a capacidade desse time jogar em um dia em que nada dá certo e vencer mesmo assim; jogando sempre o próximo ponto.
As duas lições que extrai da excepcionalmente vencedora seleção brasileira masculina de vôlei são:
A) Quando as coisas vão mal a última coisa que o time precisa é que seu técnico deixe de exercer seu papel e mergulhe no meio do furacão com todos. São nas horas mais difíceis que o time precisa de apoio, suporte e instrução ao invés de críticas e desequilíbrio de seu líder.
B) Não se pode negar a capacidade individual diferenciada dos jogadores desse time e quando tudo vai bem (dias bons), “não tem para ninguém”.
O grande problema é que nem sempre tudo vai bem e existem dias em que tudo dá errado. É nessa hora que se vê um time campeão. Vencer em um dia em que as coisas só dão erradas – e esses dias são mais freqüentes do dia a dia de todos do que se imagina – é que faz a diferença.
O time joga o ponto, não ganha, esquece a derrota e prepara-se para o próximo ponto, fazendo o jogo andar e esperando pelo momento em que as coisas vão começar a dar certo.
Leia na íntegra o post: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sua-carreira-sua-gestao/2012/07/23/o-dia-em-que-o-bernardinho-voltou-para-dentro-da-quadra/
As lições que o Fernando extraiu são essenciais, realmente.
Em um ambiente profissional não podemos ter o líder da equipe se misturando nos problemas da equipe. O lider deve ser a fonte de estratégia, a fonte de soluções, a salvação, por assim dizer, para a equipe.
Quando o próprio líder reconhece que tudo está perdido, para quem sobra a liderança de vencer?
Ademais, precisamos encarar a vida como ela é, ou seja, feita de momentos. Não podemos achar que tudo está perdido quando um ponto foi perdido.
Na vida, assim como no volei, um ponto é muito, mas ainda é um ponto. Ainda pode-se virar o jogo, desde que no próximo ponto sejamos nós os vencedores e merecedores dele.
Sim, digo merecedores, pois somente com batalha, luta e trabalho em equipe é que conquistamos pontos no jogo ou na vida.
Sozinho somos excelentes profissionais. Juntos, como equipe, somos um time campeão.
Entendendo que devemos evoluir constantemente a nós mesmos para sermos cada vez mais profissionais e devemos também estarmos abertos a trabalhos em equipe, com a devida divisão dos louros da conquista, seremos cada vez mais mestres de nosso ofício. Se assim não for, seremos apenas aprendizes da arte real, em um jogo que o que mais precisamos é de companheiros de equipe para sermos nós, plenos na nossa vida.
Desenhe o caminho que queres seguir na prancheta da vida: Seja você o melhor que puder para agir/interagir com os outros com excelência.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr