Todas as quintas-feiras publicamos no portal GestãoAdvBr um artigo inédito sobre departamentos jurídicos e seus relacionamentos internos, com escritórios terceirizados e muito mais. Nos acompanhe!
Um dos principais pontos que qualquer empresa sabe que precisa para crescer é o funcionário. Aquela peça chave que é fundamental para crescer ou afundar, para somar ou descambar de vez… Uma interessante reportagem da revista Exame on line aponta através de especialistas 7 pontos negativos em funcionários. Que sirvam para nossa reflexão, uma vez que os departamentos jurídicos normalmente tem suas pessoas contadas e com muito trabalho, não podendo desperdiçar mão de obra. Abaixo de cada item, um comentário pessoal e ao final a fonte do artigo completo.
1. Comprometimento zeroÉ a regra de ouro para quem se esforça para ser um péssimo funcionário, na opinião dos especialistas. Envolve uma série de práticas como: deixar de cumprir o que prometeu, não respeitar acordos com clientes, pactos e datas de entrega de projetos. Todos são pontos negativos que vão prejudicando a imagem da pessoa no ambiente de trabalho.
Este tipo de profissional além de não agregar a empresa, não agrega aos colegas, que acabam percebendo a atitude e não raras vezes tendo que fazer o trabalho do folgado e/ou sendo penalizado nos resultados pela ineficiência do mesmo. O líder deve perceber e eliminar sumariamente este tipo de profissional (se é que podemos chamar de profissional).
2. Apropriar-se das ideias dos outrosMuito comum no mundo dos negócios é uma prática que pode acontecer entre colegas e também na relação entre chefes e subordinados.
Quem age assim, faltou na infância os pais ensinarem que o que não é seu, não é seu, então não brinque, não mexa, não pegue. É apenas uma prova da falta de capacidade do profissional, posto que criar em cima de outras ideias (como este artigo) é uma maneira de aprender e desenvolver o intelecto. Criar as próprias e exclusivas ideias também. Agora, pegar algo alheio como se fosse seu é apropriação indébita e/ou estelionato.
3. Não aceitar feedbacksEsse é um calcanhar de Aquiles hoje em dia nas empresas, na opinião de Abrahms. “A resistência aos feedbacks é uma das doenças do mundo corporativo e um dos grandes problemas dos executivos”, diz o especialista.
Resistência… Como se ninguém pudesse errar ou se todos fossem perfeitos. Com certeza não precisamos disto. Nem pela resistência e muito menos ainda pela vaidade.
4. Falar mal de lugares e colegas com quem já trabalhouÉ uma conduta “fatal” e que muitas vezes impede até a pessoa de conseguir uma nova oportunidade profissional.
O que passou é como a água de um rio, não adianta, não irá mover o moinho. Passou, ótimo! Que sirva de experiência. Falar mal daquilo em nada irá mudar o que aconteceu, apenas remói sentimentos e demonstra o despreparo emocional.
5. Puxar o tapeteHá diversas maneiras de prejudicar os colegas de trabalho. Cavar demissões, espalhar boatos maldosos, sabotar projetos alheios são algumas formas.
Quem assim age é por falta de competência ou caráter. Não merece ficar na empresa, ao meu ver. Não precisamos de atitudes precipitadas, mas precisamos verificar condutas incompatíveis com a filosofia da equipe e da empresa.
6. Chegar sempre atrasadoÉ um clássico do manual de qualquer péssimo funcionário. Começar o expediente fora de hora e ainda escapar do escritório mais cedo, com frequência é um atitude que irrita qualquer gestor.
Regras foram feitas para serem cumpridas, não é mesmo? O objetivo de quem trabalha é produzir mais e melhor para ser melhor remunerado. Sem seguir regras e condutas, como produzir mais e melhor? Além disto, o exemplo para os demais colaboradores é fundamental. Um exemplo negativo é extremamente desmotivador.
7. Descontrole emocionalGritar, humilhar colegas ou subordinados é um comportamento antiprofissional por excelência. (acesse o artigo completo: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/as-7-maximas-do-pessimo-funcionario)
Talvez um dos piores problemas enfrentados hoje em dia. Pessoas que se dizem preparadas, mas sequer conseguem conversar consigo mesmas para enfrentar seus medos, imagine enfrentar os medos dos outros! Precisamos e muito desta inteligência para o bem de toda equipe da convivência mútua.
Enfim,
Problemas, defeitos e personalidades todos temos. Encontrar aquelas mais adequadas a nossa realidade de empresa e perfil de equipe é o desafio. Ninguém é perfeito por completo, mas pode ser muito adequado a determinadas necessidades.
Analise a sua equipe e selecione profissionais que realmente possam fazer a diferença no seu cotidiano.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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