Um interessante post de Fernando Mantovani na revista Exame On Line nos traz ideias entre o jogo que o Brasil perdeu para Venezuela. Ideias de crescimento, focadas em ninguém menos que Bernardinho.
Segue um trecho do post:
Várias situações ocorreram ao longo do jogo, mas para mim o que mais chamou atenção, apesar do já conhecido comportamento e reconhecendo sua capacidade e conquistas, é que o Bernardinho ao pedir tempo e nos intervalos dos sets focava muito em reclamar e esbravejar, criticar e não instruir.Depois desse jogo eu vi muita coisa mudar no comportamento de todos do time e o que mais me chamou atenção foi a capacidade desse time jogar em um dia em que nada dá certo e vencer mesmo assim; jogando sempre o próximo ponto.As duas lições que extrai da excepcionalmente vencedora seleção brasileira masculina de vôlei são:A) Quando as coisas vão mal a última coisa que o time precisa é que seu técnico deixe de exercer seu papel e mergulhe no meio do furacão com todos. São nas horas mais difíceis que o time precisa de apoio, suporte e instrução ao invés de críticas e desequilíbrio de seu líder.B) Não se pode negar a capacidade individual diferenciada dos jogadores desse time e quando tudo vai bem (dias bons), “não tem para ninguém”.O grande problema é que nem sempre tudo vai bem e existem dias em que tudo dá errado. É nessa hora que se vê um time campeão. Vencer em um dia em que as coisas só dão erradas – e esses dias são mais freqüentes do dia a dia de todos do que se imagina – é que faz a diferença.O time joga o ponto, não ganha, esquece a derrota e prepara-se para o próximo ponto, fazendo o jogo andar e esperando pelo momento em que as coisas vão começar a dar certo.Leia na íntegra o post: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/sua-carreira-sua-gestao/2012/07/23/o-dia-em-que-o-bernardinho-voltou-para-dentro-da-quadra/
As lições que o Fernando extraiu são essenciais, realmente.
Em um ambiente profissional não podemos ter o líder da equipe se misturando nos problemas da equipe. O lider deve ser a fonte de estratégia, a fonte de soluções, a salvação, por assim dizer, para a equipe.
Quando o próprio líder reconhece que tudo está perdido, para quem sobra a liderança de vencer?
Ademais, precisamos encarar a vida como ela é, ou seja, feita de momentos. Não podemos achar que tudo está perdido quando um ponto foi perdido.
Na vida, assim como no volei, um ponto é muito, mas ainda é um ponto. Ainda pode-se virar o jogo, desde que no próximo ponto sejamos nós os vencedores e merecedores dele.
Sim, digo merecedores, pois somente com batalha, luta e trabalho em equipe é que conquistamos pontos no jogo ou na vida.
Sozinho somos excelentes profissionais. Juntos, como equipe, somos um time campeão.
Entendendo que devemos evoluir constantemente a nós mesmos para sermos cada vez mais profissionais e devemos também estarmos abertos a trabalhos em equipe, com a devida divisão dos louros da conquista, seremos cada vez mais mestres de nosso ofício. Se assim não for, seremos apenas aprendizes da arte real, em um jogo que o que mais precisamos é de companheiros de equipe para sermos nós, plenos na nossa vida.
Desenhe o caminho que queres seguir na prancheta da vida: Seja você o melhor que puder para agir/interagir com os outros com excelência.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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