Há mais de um ano atrás, escrevi um artigo chamado Indicadores para que te quero? e hoje compartilho este artigo com vocês e faço novas reflexões a respeito.
O artigo na íntegra:
Muito se escuta falar sobre os indicadores, mas sendo bem objetivo, pouco li sobre as aplicabilidades práticas do mesmo.
Então, resolvi escrever sobre o assunto para demonstrar que realmente os indicadores podem e são um diferencial interessante, tanto em escritórios como em departamentos jurídicos.
Em primeiro lugar, o que são indicadores?
De maneira simples, sem ser simplista, indicadores são dados que estão estrategicamente posicionados em um sistema (seja de gestão, seja um excel) de forma a gerar destes dados, informação.
Como assim?
Se você quer saber quantas ações foram distribuídas em 2011, como você faz hoje? Tendo um sistema, você faz através de relatórios. Agora, se você quer saber quantas ações você distribuiu em 2011, de um determinado cliente, que pertence a um grupo economico maior, você terá que ter cadastrado este cliente com algum indicador que ele pertence a este ou aquele grupo economico, senão não conseguirá tirar esta informação em um simples relatório.
Em bom português: Os indicadores são essenciais para que a informação de gestão/informação decisória, esteja disponível aos sócios/gestores.
Como definir indicadores?
Simples: Sabendo qual a informação que você quer obter. Isto mesmo, indicadores não pertencem unicamente a tecnologia, em fato, pertencem muito mais a gestão.
Somente podemos montar uma relação de indicadores adequada quando sabemos que tipo de informação precisamos extrair depois. Nenhum software, por melhor e mais completo que seja, poderá lhe dar indicadores que você não pensou/planejou antes.
O que é importante?
Alguns dirão que tudo é importante. Não é verdade. Importante é aquilo que é útil. Uma informação contida em relatório apenas para dar linhas a mais ou folhas a mais de nada serve. Ter informações e não apenas dados, este é o objetivo.
Pergunte-se:
1. Para que quero saber esta informação?
2. Com esta informação posso alterar minha gestão?
3. Esta informação serve sozinha ou precisa ser combinada com outras informações?
É amigo leitor… Desenvolver indicadores para fluxos internos não é uma tarefa simples, mas também não é impossível. Basta dedicação, foco e principalmente conhecer dois pontos: O core business do seu negócio e a tecnologia que ele tem.
Sem conhecer o negócio profundamente e o que aquela tecnologia pode extrair, indicadores não serão úteis, serão apenas relatórios.
Enfim,
Indicadores, pra quê? Para dar informações úteis e necessárias aos gestores, para terem elementos de tomadas de decisão baseadas em objetividade de fatos e não na subjetividade única das pessoas.
Como é complexo propor indicadores, não é mesmo?
Muitas vezes vislumbramos o básico daquilo que queremos, mas quando precisamos de mais dados é que vamos descobrir que os indicadores ainda podem não ser suficientes para termos a informação.
Portanto, pense bem no que você quer. Saber as necessidades é o primeiro passo. Após, verifique a tecnologia que tem e como obter o resultado desejado. De nada adianta ter dados se não puder extrair informação disto.
Somente assim, indicadores podem ser realmente úteis e necessários ao departamento jurídico e a empresa.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br
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