Um interessante artigo de Willian Pfeifer nos remete a este questionamento: Seria a tendência da advocacia futura ser boutique, ou seja, uma advocacia mais personalizada do que advocacia de massa?
A pesquisa e dados são dos EUA, mas temos visto movimento similar no Brasil. Leia o artigo aqui.
A similaridade dos países é em relação a fusões, aquisições e separações.
Temos visto sistematicamente bancas sendo desfeitas e formadas outras. Sócios de muitos anos saindo com uma gama de clientes e associando-se a mais jovens ou a outros sêniors em busca de mercado.
Alguns questionamentos são pertinentes:
* Porque temos este movimento na advocacia?
* Seria isto um sinal de quebra de paradigma da advocacia tradicional para a moderna?
* Seria culpa da geração Y em conflito com demais gerações?
É amigo leitor... O tempo é o melhor senhor da sabedoria.
Dificil afirmar com certeza que apenas uma das alternativas é correta. Talvez todas. Talvez nenhuma. Agora, temos convicção de que esta tendência está no centro das atenções, inclusive das empresas. Todos sabemos que uma área em plena expansão na advocacia é a de fusões e aquisições (M&A - Merge & Acquisitions) em relação ao direito empresarial. A advocacia também participa desta tendência.
Temos na mídia inúmeros relatos de escritório toda semana em que há uma verdadeira dança dos famosos, quer dizer, dança dos sócios.
Uma reflexão: Será bom para o direito isto?
Na minha análise sim, será e, aliás, já está sendo.
As boutiques tem a característica de especialização, alto grau técnico e foco no cliente (Estes três elementos já são diferenciais para o seu escritório, sabia?).
Ao dividirmos escritórios de porte em escritórios menores temos mais possibilidade de crescimento do mercado, com a divisão natural da fatia do bolo, que antes era apenas de alguns, agora passam a ser de mais alguns.
Isto reflete noutra tendência: Empresas de porte contratam escritórios médios ao invés de grandes, porque primam pelo atendimento personalizado.
Você quer estar neste mercado? Então:
Tenha noção do todo, mas tenha foco específico (não apenas um foco, afinal temos que ser mais abrangentes).
Atenda o cliente, dê o seu celular ou divida o escritório em carteiras de atendimento a clientes e tenha gerentes/líderes de atendimento.
Dê treinamento de atendimento, técnico jurídico e de mercado/gestão a estes gerentes/líderes, eles precisam compreender as empresas de maneira mercadológica.
Não é somente isto, mas isto já é um começo.
Pense no seu escritório hoje. Trace estratégias de atuação hoje. Execute amanhã, no máximo. O mercado não espera ninguém...
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br
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