terça-feira, 16 de outubro de 2012

Mario Quintana, a poesia da gestão corporativa


Mário Quintana, um poeta gaúcho, que com versos retratava muito da vida e do cotidiano, nos ensinando não apenas sobre a vida em si, mas igualmente sobre o comportamento em vida corporativa.
Vejamos algumas de suas célebres frases e algumas conclusões que podemos abstrair delas…
A arte de viver é simplesmente a arte de conviver … simplesmente, disse eu? Mas como é difícil! (Mário Quintana)
Pessoas… Nunca é fácil, nunca é simples conviver. Muitas vezes reclamamos que conviver a dois é difícil, mas passamos com esta pessoa menos tempo do que com os colegas de trabalho. Os colegas de trabalho, que nos aturam por 8 ou mais horas diariamente, estes sim, sabem o quanto é difícil conviver conosco. Todos temos nossos dias bons e ruins. Todos sabemos que o calo aperta aqui ou ali. A boa convivência no universo corporativo é fundamental para a sobrevivência!
AS INDAGAÇÕES (Mário Quintana)
A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas.
Concordo. Não fique preocupado em saber responder tudo. Se preocupe em perguntar, em tentar saber como as coisas funcionam, como o colega do lado faz o seu trabalho, como podemos ajudar a todos para que todos possamos crescer. Ninguém vive isolado e ninguém nasceu sabendo, então, seja colaborativo e questionativo: Pergunte!
Não me ajeito com os padres, os críticos e os canudinhos de refresco: não há nada que substitua o sabor da comunicação direta. Mário Quintana
Com certeza! Se você, gestor, precisa dar um recado, dê pessoalmente. Chame a equipe e diga. Não mande interlocutores. Dar poder a qualquer um cria apenas a ilusão de que não foi o gestor que mandou, quando na verdade apenas desistimula e desacredita a figura do líder.
POEMINHA DO CONTRA (Mário Quintana)
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!
Foque em você, nas suas escolhas, no seu caminho. Eles passarão e você passarinho.
Na mesma pedra se encontram,
Conforme o povo traduz,
Quando se nasce – uma estrela,
Quando se morre – uma cruz.
Mas quantos que aqui repousam
Hão de emendar-nos assim:
“Ponham-me a cruz no princípio…
E a luz da estrela no fim!” (Mário Quintana)
Que seja assim então, primeiro vamos aprender com nossos erros, enfrentar a nossa cruz, para depois o brilho do sucesso iluminar com sua luz a vida de cada um que fez do caminho uma cruz.
Enfim, para finalizar o artigo, mas nunca a obra infinita de Mário Quintana:
DAS UTOPIAS (Mário Quintana)
Se as coisas são inatingíveis… ora!
Não é motivo para não querê-las…
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
Continue, não é porque está nublado que podemos afirmar que não existem estrelas. Aposente as dificuldades e busque no seu pensar, inteligência e principalmente inovação soluções criativas para os problemas cotidianos. Tenha foco. Assim como o foco de Mário Quintana era as estrelas, seja o seu o sucesso!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr

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