quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Poupar? Eis a questão!

No dia 31 de Outubro temos o dia mundial da poupança. Uma data que pode passar desapercebida por muitos, mas é fundamental na essência da vida de cada um de nós.
Devemos poupar. Sempre.
Poupar apenas dinheiro? Claro que não.
Devemos poupar os outros de nossas melancolias e tristezas, pois primeiro devemos aprender a lidar com elas.
Devemos poupar os outros de nossa vontade de chutar o balde, pois a perda de paciência é nossa.
Devemos poupar os outros de nossos preconceitos, pois quem forma os nossos conceitos somos nós mesmos.
Justamente por nós mesmos formarmos nossos conceitos, deveríamos pensar mais no financeiro de nossas vidas e empresas.
Isto mesmo: De nossa vida também, afinal, somos carne, osso e espírito e nos dividimos entre amor, fé e trabalho e não apenas trabalho.
Você já parou para analisar qual é o seu perfil? Poupador, gastador, mão de vaca, sovina, esbanjador?
A qualquer momento – justamente por você ter o livre arbítrio e poder mudar a sua vida – você pode mudar de perfil, se assim desejar.
Então, vamos começar a pensar no porque razões poupar é um bom negócio.
Primeiro, poupar não dói. Isto mesmo, você só consegue poupar aquilo que já ganhou, então, poupar não é um problema, faz parte da solução.
Segundo, poupar não empobrece. É verdade, aquele que poupa, consegue adquirir mais.
Terceiro, poupar não faz mal. Bem pelo contrário, quem guarda o que tem, a pedir não vem. E, se não pedir para quem lhe cobra juros, melhor ainda, não é mesmo?
Algumas pessoas pensam que poupar somente deve acontecer quando temos muito dinheiro ou estamos cem por cento economicamente. Não funciona assim.
Poupar deve ser um hábito constante e efetivo. Ganhou R$ 10,00 (dez reais)? Que tal guardar R$ 1,00 (um real)?
Parece pouco, mas o hábito faz o monge e não a sua vestimenta. Vamos supor que você ganha R$ 1.000,00 (mil reais por mês) e você começa a guardar R$ 50,00 (cinquenta reais) – equivale a 5% do valor – todo mês. Em um ano, você terá guardado mais de R$ 600,00 (seiscentos reais). Com cinquenta reais você faz uma saída em restaurante com a patroa e olhe lá, daqueles baratinhos… Com seiscentos, a festa no final do ano fica mais farta, não é verdade?
Se guardando pouco já conseguimos juntar um bom valor, imagine você que tem 13 salário, férias e em algumas empresas, participações nos lucros?
Este é o momento certo para pensar no futuro e começar a guardar algo.
Pensa que isto vale apenas para funcionários? Ledo engano.
As empresas precisam fazer o mesmo raciocínio para se manterem lucrativas.
Se a empresa adotar um percentual (de no máximo 10%) para fundo de reserva e reinvestimento de cada mês sobre um determinado valor de faturamento ou sobre todo valor de faturamento (olha que esta é uma dica simples e prática, dá para pensar em muito mais detalhes), antes de definir o seu lucro líquido, a empresa vai formar um caixa necessário para qualquer eventualidade de mercado e mais, para investir em melhorias para ser um destaque de mercado.
Como funciona?
Sua empresa faturou bruto cem mil reais. Sua despesa é de sessenta mil reais. Ao invés de distribuir quarenta mil, coloque como despesa, ou seja, como saída o valor do reinvestimento, vamos supor neste caso de dez mil. Assim, faturou cem, tem despesa de setenta (e não sessenta) e distribui aos sócios trinta mil. E os dez mil de reserva? São reinvestidos durante o ano, guarda-se um pouco para o ano seguinte e no final do ano, tem bonus para todo mundo.
Não precisa fazer mágica ou planos mirabolantes. Comece a poupar hoje mesmo e daqui a um ano veja como você estará.
Simples assim. 
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Sócio da Consultoria GestaoAdvBr
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