Projeto de rastreamento de mercadorias começa a operar

quarta-feira, 30 de março de 2011, 15h28 - TI Inside

O grupo de entidades que compõe o Projeto Brasil ID anunciou nesta quarta-feira, 30, o início da implantação, em nível nacional, do Sistema de Identificação, Rastreamento e Autenticação de Mercadorias, após vários projetos piloto, que envolveram toda a cadeia da distribuição de mercadorias, e investimentos da ordem de R$ 20 milhões, obtidos por meio do Ministério de Ciência e Tecnologia e da Finep.

"Ele irá mudar a logística do país, ajudar a eliminar a injustiça fiscal e dotar o fisco de controles eficientes e eficazes", disse Dario Sassi Thober, diretor do Centro de Pesquisas Avançadas Wernher Von Braun, de Campinas, um dos integrantes do projeto. Ele acrescentou que o sistema também irá ajudar a diminuir o roubo de cargas, que ocasiona 25% de custo adicional na distribuição.

Thober disse ainda que o sistema vai favorecer o sistema fiscal brasileiro que precisa de aumento de 45% em investimentos para a melhorar a eficiência na movimentação de cargas. Segundo ele, o sistema está sendo integrado à nota fiscal eletrônica, para que, à medida que carga entrar no container, seja emitia a nota por meio do uso da tecnologia RFID (identificação por radiofrequência). Já foram realizados projetos piloto em estados como Goiás e Minas Gerais, com empresas como Panarello e Souza Cruz. No Rio de Janeiro, o piloto envolveu também a integração com monitoramento de veículo (chip de rastreamento que será obrigatório nos veículos), da Carteira Nacional de Habilitação, com a fiscalização feita pelos postos da Receita Federal instalados nas estradas, que deu mais rapidez a passagem de veículos no posto, com a carga permanecendo lacrada.

As identidades das mercadorias ficam gravadas e os históricos dos eventos de passagem ficam gravadas no próprio produto, de forma segura, a cada etapa da cadeia de suprimentos. Dessa forma, será possível saber as rotas, as possíveis tentativas de fraude, de roubos, tempo de trajeto, os custos associados, o monitoramento e as transações, em tempo real, por meio do sistema de gerenciamento central e também pela leitura do próprio produto, que terá registrado esses eventos.

Segurança na circulação de mercadorias

O projeto é coordenado tecnicamente pelas Secretarias de Fazenda dos Estados, através do Encontro Nacional dos Coordenadores e Administradores Tributários – ENCAT e do Centro de Pesquisas Avançadas Wernher von Braun. Além de estabelecer um padrão único para implementação de identificação por radiofrequência, a ser utilizada em qualquer tipo de produto em circulação no país, o projeto prevê a estruturação de serviços de rastreamento e verificação de autenticidade de todo tipo de mercadoria que poderá ser desenvolvido pelos setores público e privado em atendimento às necessidades do mercado.

À semelhança da nota fiscal eletrônica, o projeto tem o objetivo de promover a segurança e a agilidade no comércio e circulação de mercadorias no país através de tecnologia confiável e padronizada, que estará disponível ao contribuinte que livremente desejar adotá-la.

Portanto, além da fiscalização de trânsito de mercadorias mais ágil, o contribuinte poderá utilizar a tecnologia para seu próprio benefício logístico, com garantia de autenticidade e de proteção contra a circulação de bens roubados ou furtados.

Com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia o chip RFID, que poderá ser embarcado de forma indelével nos materiais constituintes dos produtos manufaturados no Brasil, em cartões, embalagens e em papel, está sendo desenvolvido pelo Centro de Pesquisas Avançadas Wernher von Braun e vários de seus subssistemas já estão em testes.

O chip também poderá ser utilizado para transporte de documentos fiscais. Um protocolo-padrão foi especialmente desenhado para essa aplicação e, por ser baseado em normas internacionais, possibilitará o uso universal da tecnologia, no Brasil e no mundo. Antenas instaladas nas principais vias e modais de circulação de mercadorias criarão significativo obstáculo à fraude, roubo e furto de mercadorias de todos os tipos, além de fornecer importantes dados logísticos para a indústria e toda a cadeia de distribuição, até o consumidor final.

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COMENTÁRIOS DO MAURO

Apesar do foco dessa coluna tenha sido as questões de facilitação para o fisco, ainda não conseguimos ter idéia de quanto o RFID irá mudar toda a nossa operação nos negócios... estamos falando de uma grande ruptura.

Acredito que os medos envolvidos com o uso do RFID é que toliram a sua adoção em massa no mundo. Tudo que você produz/movimenta pode ser rastreado. Imagine isso no transporte de cargas, nas áreas produtivas, nos estoques, no varejo, nos serviços urbanos, nos hospitais, nas escolas... em qualquer lugar e em qualquer coisa.

O mercado de ERP ainda não conseguiu perceber que esse movimento está chegando. COmo sempre vão deixar as empresas se adequarem para depois os sistemas evoluirem.

Vamos ficar alertas com isso!!!

Mãos e Mentes a Obra!!!

Abraços;

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

ERP em Gotas: Gota 105: 31/03/2011

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A codificação de itens, produtos e serviços sempre foi um bom desafio para um número expressivos de casos de implantação de ERP. Na década de 80, quando os ERP tinham poucos recursos para fazer filtragens, a codificação precisava ter um volume extremo de inteligência, ainda nos dias de hoje encontramos um percentual ainda expressivo de ERP com recursos pequenos de filtragem que não sejam pela codificação. Analise a sua situação sob a ótica dos recursos que o ERP que você tem e as complexidades das suas operações para definir o quanto de inteligência você vai colocar nos seus códigos. Uma falha nessa decisão pode levar a riscos e a custos desnecessários.

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Quase metade das empresas usa dado errado para tomar decisão

Estudo com 543 companhias de 17 países contratado pela Avanade revelou que 46% se apóiam em informações imprecisas ou desatualizadas.

Por Edileuza Soares, da Computerworld
28 de março de 2011 - 18h30

As empresas estão viciadas em dados. Um em cada três executivos diz que precisa ter acesso a mais fontes de dados para realizar suas tarefas. Porém, quase metade deles, ou seja, 46%, toma decisão errada porque se apoia em informações imprecisas ou desatualizadas. A revelação vem do estudo global “The Business Impact of Big Data”, realizado pela Kelton Research a pedido da Avanade, joint venture entre a Microsoft e Accenture.

O relatório envolveu 543 empresas de grande porte localizadas em 17 países na América do Norte, Europa e Ásia Pacífico. Os resultados foram apresentados no Brasil na manhã desta segunda-feira, 28/3, pela Avanade.

O objetivo do estudo da Avanade foi avaliar como os executivos estão lidando com o crescimento exponencial das informações corporativas. De acordo com a IDC, o volume de informações nas companhias dobra a cada 18 meses e projeções do Gartner sinalizam que as bases de dados corporativos vão aumentar 650% nos próximos cinco anos.

Na avaliação do vice-presidente e Chief Technology Officer (CTO) da Avanade, Tyson Hartman, as companhias não estão conseguindo gerenciar seus dados corretamente. Segundo ele, a quantidade de informações não estruturadas está aumentando e a falta de controles pode impactar os negócios.

Demonstração disso é que 56% dos executivos entrevistados revelaram que estão sobrecarregados pela quantidade de informações que precisam gerenciar no dia-a-dia. Outros 61% disseram que gostariam de acessá-las mais rapidamente, pois entendem que os dados são importantes para traçarem melhores previsões empresariais e reduzir as incertezas dos negócios.

Embora o estudo da Avanade não tenha abordado empresas da América Latina, Hartman acredita que a situação no Brasil e em outros países da região não é muito diferente.

Ele observa que as companhias da AL estão adotando soluções de TI mais rapidamente que os países desenvolvidos, o que contribui para ampliar as bases de dados. O CTO da Avanade diz que a popularização das redes sociais e dos dispositivos móveis também estão desafiando as empresas, pois contribuem para ampliar o volume de dados corporativos.

Tecnologia adequada

O diretor da divisão de negócios e parceiros para grandes empresas da Microsoft Brasil, acha que está mais difícil para as empresas preverem a quantidade de dados corporativos, principalmente por causa das redes sociais. Ele dá o exemplo de uma campanha lançada no Twitter, que pode trazer um volume de informações cinco vezes mais que o estimado.

Para o gerente geral da Avanade no Brasil, Jun Endo, uma das formas de as empresas melhorarem seus dados é com a adoção de tecnologias adequadas, como Business Intelligence (BI) analítico, filtros de conteúdo e uso de portais corporativos. A computação na nuvem também pode ser uma aliada nesse processo.

Não basta ter apenas tecnologia. É preciso saber como extrair informações e também treinar as pessoas”, alerta o líder de área de Tecnologia da Accenture Brasil, Ricardo Chisman. “Tem muita companhia gastando verba apenas para manter o parque de TI, como se estivesse só colocando óleo na máquina. Elas investem pouco em inovação”, constata. A recomendação do executivo da Accenture é que as empresas tentem encontrar equilíbrio para trazer mais valor aos seus negócios.

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COMENTÁRIOS DO MAURO

Já senti, e ainda sinto, na pele muitos dos problemas assinalados pela pesquisa e posso afirmar que de acordo com o volume e a complexidade das informações envolvidas nas análises, associadas ao tempo necessário para o seu desenvolvimento e o grau de maturidade organizacional do sistema de informações de uma determinada empresa, os tomadores de decisões de qualquer nível terão um bom desafio pela frente.

Qual foi a produção de hoje? Para responder essa pergunta precisamos saber: estamos falando somente sobre produtos acabados ou os intermediários contam? Produtos ainda esperando análise do controle de qualidade contam? Se foi produzido mas ainda não foi movimentado para o estoque conta? Produtos que estão sendo reembalados para nova aplicação vamos considerar na contagem ou é um retrabalho? Essas e outras possibildiades podem surgir em todas as fontes de informações da empresa e muitas delas não estão respondendo-as, e muitas das vezes nem estão fazendo tais perguntas.

Tomada de decisões é de fundamental importância para a sobrevivência dos negócios, os ERP são cruciais para fornecer dados/informações e ainda facilitar análises, mas são as pessoas... sempre as pessoas... que precisam desenvolver e estruturar os seus sistemas de informações com bases sólidas de padrões.

Mãos e Mentes a Obra!!!

Abraços

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

ERP em Gotas: Gota 104: 30/03/2011

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Em negócios cujos desenhos técnicos são importantes os ERP tem que ter a capacidade de administrar uma série de informações e ter funcionalidades específicas... num projeto recente, eu especifiquei uma rotina para integrar numerações de posições em desenho dentro da estrutura de produto, onde a vinculação de imagens em CAD/JPG eram realizadas de forma integrada entre o CAD e ERP, bem como atualizava um portal de negócios voltado para vendas e assistência técnica.  Quem não tem um ERP implantado de forma adequada pode imaginar que isso é algo fora do alcance da maioria das empresas, mas está muito enganado!!! Se você tiver o assessoramento apropriado dos seus fornecedores e bom conhecimento sobre como aplicar a tecnologia da informação dos negócios você vai conseguir realizar ações que poucos somente sonham.

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Hospital Santa Paula investe no iPad como ferramenta estratégica

segunda-feira, 21 de março de 2011, 22h28 - TI Inside

Para se adaptar rapidamente às tecnologias de ponta, a partir deste mês o Hospital Santa Paula possibilitará que seus clientes médicos possam consultar não só as cirurgias agendadas, como saber em tempo real quais cirurgias estão sendo realizadas em todas as oito salas do complexo cirúrgico, com detalhamento administrativo do seu andamento através do iPad, o tablet da Apple.
Depois do aplicativo para iPad será a vez do iPhone, que oferecerá recursos semelhantes para os médicos a partir de abril. De acordo com Roberto Schahin, diretor administrativo do Santa Paula, localizado na Zona Sul de São Paulo, novas aplicações já estão sendo desenvolvidas no sentido de aprimorar ainda mais a gestão e integrar o corpo clínico. “Entre as novidades, em breve também poderemos acessar via iPad/iPhone a situação dos leitos do hospital, ter acesso às informações referentes aos pacientes internados, como consultar dados relativos à performance do hospital, como faturamento, por exemplo. Tudo em tempo real”.
Ainda este ano, a nova tecnologia será estendida para a área clínica e assistencial. “Tudo o que hoje é descrito no prontuário eletrônico localizado nos balcões de enfermagem, logo mais poderá ser feito ao lado do paciente, em seu leito. Assim conseguiremos aumentar a transparência de nossas ações e nos aproximar mais das pessoas que precisam de toda a nossa atenção”, diz o executivo. Com investimentos de cerca de R$ 200 mil, 120 tablets serão distribuídos entre profissionais-chave da instituição nos próximos meses.

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COMENTÁRIOS DO MAURO

Estamos vivenciando o início da verdadeira era da mobilidade das informações nas empresas e no caso do segmento hospitalar, essa mobilidade trará uma revolução para a captação/tratamento dos registros e os processos de tomada de decisões.

Viva a nova era!!!

Mãos e Mentes a Obra!!!

Mauro Cesar
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ERP em Gotas: Gota 103: 29/03/2011

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Um Shampoo pode ter: frasco, tampa, rótulo, caixa, fita de caixa, impressão de inkjet, água, +/- 10 matérias-prima diferentes, +/- 4000 registros no processo produtivo, +/- 3000 registros no processo logístico, +/- 5000 registros no processo de desenvolvimento (dividido com todos os produtos produzidos), +/- 2500 registros no processo administrativo/financeiro, uso de tempo de processamento de hardwares, uso de 5 sistemas/softwares diferentes e uso de equipamentos eletrônicos de coletagem de dados. As coisas não são tão simples como antigamente, e os ERP estão aqui para ajudá-lo.

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Simpress lança GED para otimizar processos contratuais

segunda-feira, 21 de março de 2011, 21h57 - TI Inside

Após um mapeamento completo das necessidades do mercado, a Simpress, anunciou nesta segunda-feira, 21/3, um pacote de soluções de Gestão Eletrônica de Documentos (GED), especificamente voltado para atender às necessidades das áreas de contratos nas empresas.

Paulo Theophilo, diretor de marketing e negócios da Simpress, explica que a experiência da empresa permitiu sintetizar uma solução que atende às principais necessidades da área de gestão de contratos, como controle na troca de emails e outras informações com o cliente, centralização de dados e gerenciamento da vigência do contrato e de seus aditivos. “A solução permite maior agilidade nos processos internos, já que padroniza as operações e facilita a consulta ao sistema de forma organizada e totalmente digital, além de diminuir o custo das atividades e o espaço com papéis, atendendo às demandas mais críticas da área de impressão”, destaca.

De acordo com a experiência da empresa, foram desenvolvidas algumas aplicações no modelo “cross industry”, com o objetivo de atender demandas recorrentes em todas as empresas. Para isso, a Simpress oferece serviços de digitalização e de gestão de arquivos via web, permitindo o armazenamento e a padronização de dados para facilitar a localização de contratos e outros documentos, aumentando a capacidade de gestão, como controle de minutas, aviso a todos os envolvidos sobre os vencimentos, datas e outras aplicações de forma totalmente automatizada.

Além disso, os emails relevantes para negociação podem ser armazenados junto com o contrato para facilitar o entendimento do processo. Também é possível ter uma visão geral do contrato em uma única busca, documentação segura de todo o processo de negociação, garantia de atualização dos termos dos contratos, os documentos podem ser indexados e organizados por datas de alteração e a solução pode ser completamente integrada ao sistema de cada empresa, com a aderência necessária às normas que regem o negócio.

Esta é uma forma inteligente de reduzir custos e aumentar a produtividade das empresas, pois o estudo da Simpress permitiu uma abordagem mais simplificada, já que apresentamos todas as soluções voltadas para gerenciamento de dados de forma proativa para atender às necessidades das empresas e otimizar os negócios de nossos clientes. Porém, apesar do estudo permitir um mapeamento geral e facilitar as aplicações de forma mais simples e rápida, os projetos podem ser customizados e adaptados às necessidades específicas de cada empresa, integrando outros serviços e equipamentos de acordo com cada demanda”, finaliza Theophilo.

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COMENTÁRIOS DO MAURO

Certamente as áreas de gerenciamento de contratode uma empresa precisam de uma ferramenta versátil de GED para operar, mas, a princípio, a maioria das empresas precisam gerenciar os seus documentos eletrônicos de forma prática e ágil, e alguns ERP de mercado já estão com alguns recursos de GED, que pode ser desde um simples direcionamento de arquivo na rede com um metadado até uma estrutura bem avançada de gerenciamento com controle completo da digitalização e de envio de documentos.

Indiferente do tamanho da sua empresa, existem soluções bem viáveis de GED (dentro ou fora do seu ERP) que podem te ajudar em muito... pode ser até que isso seja o pequeno diferencial que vai modificar a dinâmica dos seus negócios.


Mãos e Mentes a Obra!!!

Abraços;

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

ERP em Gotas: Gota 102: 28/03/2011

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Hoje estou um pouco nostálgico. Posso afirmar que um dos meus melhores projetos de implantação de ERP foi justamente o primeiro. Ele ocorreu num grupo de empresas em 1989, feito sob encomenda em Mumps num supermicro Edisa... quem é de informática sabe o que estou dizendo... as pessoas envolvidas tinham grande conhecimento técnico e de gestão, além de muita vontade de dar tudo certo. O grupo tinha 7 empresas e 4 linhas diferentes de negócios. O projeto foi feito em 2 anos (um recorde naquela época e ainda um grande desafio nos dias de hoje) e a qualidade da implantação foi excepcional. Fico muito feliz em ter tido essa experiência.

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SWOT e o Marketing Jurídico

"Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças " (SUN TZU, 500 a.C.)
A frase de Sun Tzu em 500 antes de Cristo nos remonta a uma técnica amplamente utilizada na administração moderna: SWOT.

Swot é uma sigla em inglês que diz:
Strengths - Força
Weaknesses - Fraqueza
Opportunities - Oportunidade
Threats - Ameaça

Dentro destes 4 conceitos, temos que analisar dois deles no ambiente interno (Força e Fraqueza) e dois no ambiente externo (Oportunidades e Ameaça), como mostra este diagrama ao lado.
Na advocacia necessitamos desta análise para começarmos um trabalho sério de marketing jurídico.
Como assim?
O ambiente interno é o local onde podemos definir o que vai acontecer. Assim, analisar nossos pontos fortes, nossas potencialidades é fundamental para sabermos o que fazemos melhor do que o resto do mercado. Igualmente, precisamos analisar no que estamos fracos para melhorarmos nossos controles e padronização de gestão para o crescimento.
Já o ambiente externo está totalmente fora do controle do escritório. Mas, apesar de não poder controlá-lo, o escritório deve conhecê-lo e monitorá-lo com freqüência de forma a aproveitar as oportunidades e evitar as ameaças. Oportunidades de negócio surgem diariamente. Sempre temos novos mercados, novos fatos ocorrendo na economia, administração pública, consumidor, etc. As ameaças são concorrentes que estão crescendo dentro da sua área de atuação que podem ter o mesmo foco que o seu, por exemplo.
Ideias básicas, portanto:

Forças e Oportunidades - Salientar/desenvolver os pontos fortes para aproveitar ao máximo as oportunidades encontradas.
Forças e Ameaças - Salientar/desenvolver os pontos fortes para minimizar os efeitos das ameaças existentes.
Fraquezas e Oportunidades - Buscar estratégias que possam minimizar os pontos fracos e alcançar as oportunidades que existem.
Fraquezas e Ameaças - Da mesma forma, as estratégias que possam minimizar os pontos fracos e barrar eventuais ameaças.

Utilizando esta ideia de SWOT, podemos começar um bom e eficiente planejamento de marketing jurídico.
Em bom português, se você tem um escritório forte em direito tributário como montar sua matriz de SWOT:
Pontos fortes: Conhecimento específico em direito tributário, produtos a, b, c, etc desenvolvidos.
Pontos fracos: Não agrega outra área de atuação (a exemplo do trabalhista, que é sempre buscado em conjunto pelas empresas)
Oportunidades: Mercado terceiriza principalmente tributário e o trabalhista das empresas.
Ameaças: Escritórios já consolidados em ambas as áreas.
Como resolver: Estratégia de uma nova área ou de produtos diferenciados dentro do direito tributário, demonstrando que a especificação nesta área é sua expertise de excelência.
Esta é a dica para início desta ideia. Você, que conhece o seu escritório, o seu negócio, o seu mercado é que tem total condição de montar esta estratégia de maneira adequada e eficiente.
Invista tempo na sua estratégia. Utilize o SWOT e todas as ideias que puder para o crescimento do seu negócio. Pensar no seu escritório não é perda de tempo, é investimento com ampla possibilidade de retorno.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br | blog.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br

ERP em Gotas: Gota 101: 25/03/2011

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Uns dos grandes benefícios dos ERP são os seus recursos para apoiar processos de decisão. Os dados/informações são organizados, testados e disponibilizados de forma a ajudar nas decisões em todos os níveis... quanto tenho que comprar de material de limpeza? Qual o melhor fornecedor nesse processo de compras? Qual o melhor sequenciamento de produção para atender as minhas necessidades e tendo o menor custo? Mas, à medida que os ERP estão evoluindo, eles não só fornecem dados/informações para isso como estão processando as variáveis de decisão... fiquem de olho nos recursos de Pesquisa Operacional e de Teoria da Complexidade nos ERP, muito em breve eles serão popularizados.

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ERP em Gotas: Gota 100: 24/03/2011

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Você sabe orçar um projeto de ERP para a sua empresa? Muitos gestores de negócio acham que pela experiência que eles tem em desenvolver orçamentos dos mais variados tipos para os seus negócios que estão qualificados para orçar um projeto de ERP, mas como todo projeto complexo, orçar um projeto de ERP exige visão e conhecimentos específicos... adaptações de infraestrutura de TIC, redução de deficiências de competências, volume de alocação de recursos internos, serviços adicionais, impactos nos custos operativos durante o projeto, entre outros. Entender, mensurar e adaptar as variáveis orçamentárias que se apresentam num processo de seleção de ERP é bastante difícil... orçar um projeto de ERP exige competências bem específicas.

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ERP em Gotas: Gota 099: 23/03/2011

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As pessoas ainda me assustam! Apesar de ter participado direta ou indiretamente de dezenas de implantações de ERP ainda encontro pessoas cuja as ações durante o projeto tem requinte de perversidade em lidar com os demais. Estou vendo muita gente habilidosa em potencializar de forma direcionada problemas para afetar outras pessoas. Recentemente conversei com uma pessoa que confessou que conduziu um problema no projeto de ERP para que não houvesse solução somente para afetar outro colega na empresa, “foi uma boa chance para promover a demisão dele”, ele me disse. Os gerentes de projetos de ERP devem ficar atentos aos relacionamentos interpessoais, eles são mais importantes que muitos imaginam ser.

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NOTÍCIA: Espaço ERP coordena a formação de parceria entre a Bytec e a WRC para a área de Serviços

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Hoje o Espaço ERP iniciou um processo de formação de aliança entre a Bytec (softhouse da área de ERP) com a WRC Engenharia (especializada em soluções na área de Serviços).

A idéia é de desenvolver pacotes de serviços e produtos combinando a expertisse e os sistemas das duas empresas.

A Bytec, atuante há 24 anos no mercado, tem o ERP/cs, que atende a empresas complexas e de pequeno/médio porte nas áreas de comércio e de serviço e a WRC Engenharia, atuante há 19 anos no mercado, tem um sistema leve de Gestão Operativa de Serviços que vai ser fornecido integrado com o ERP/f (gestão administrativa/financeira da Bytec) às empresas de baixa e média complexidade de pequeno porte. Todo esse processo será "costurado" pelo Espaço ERP.

O nosso objetivo é ter novos pacotes e novos serviços direcionados já para o mês de maio/2011.

Você que atua na área de Serviços fique atento as novidades e mantenha contato conosco.

Abraços;

Mauro Cesar
mauro.oliveira@vilelaleite.com.br

ERP em Gotas: Gota 098: 22/03/2011

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Qual é o perfil de compra dos meus clientes? Quais pontos da qualidade tem maior representatividade no meu processo produtivo? Quais são os pontos de improdutividade de processo que estão impactando no meu negócio? Qual o perfil das minhas compras? Qual o nível de serviço da minha logística de entrega? Nos dias de hoje não precisamos de ferramentas adicionais como Data Mining ou Data Mart para fazer estudos estatísticos como esses. Os ERP atuais tem inúmeros recursos de análises, além de facilitar integrações com ferramentas simples de cálculo, como planilhas eletrônicas... Por que então muitas empresas ainda estão engatinhando nesse tipo de análise? Resposta: porque pouquíssimas pessoas conhecem estatística básica e poucos gestores sabem explorar a estatística nos negócios.

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Mauro Cesar

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ERP em Gotas: Gota 097: 21/03/2011

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Os Servidores Gerenciamento de Bancos de Dados (SGBD) são os grandes irmãos dos ERP, numa visão simplória, eles são um repositório seguro e prático dos dados manipulados pelos ERP. Selecionar, instalar, administrar, manter, atualizar e compor componentes complementares, são necessidades constantes dessa ferramenta, que estão passando por verdadeiras revoluções. Se a sua empresa tem poucas necessidades adicionais ao ERP, você vai encontrar nas versões gratuitas de SGBD uma boa solução... os grandes fornecedores do mercado mantém disponíveis produtos básicos, com alguma limitação de volume, que podem atender pequenas empresas por anos e sem qualquer custo de produto.

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